Meditações - Marco Aurélio

Meditações - Marco Aurélio Marco Aurélio




Resenhas - Meditações


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Fernando.Lovato 02/11/2022

Leitura leve comparado à filosofia tradicional, leitura densa comparado com outros estoicos.
--> Pontos positivos:
. Linguagem bem amistosa.
. Foca em questões práticas. Exemplo: humanos inevitavelmente morrem, então não gaste seu tempo com futilidades.
. A obra é um diário o que torna a leitura um pouco menos "chata".
. Embora escrito há quase 2000 anos, ainda é aplicável com facilidade nos dias atuais.


--> Pontos negativos:
. Pelo fato de ser um diário, o autor se repete muito.
. Embora seja um livro de "ética", ele é voltado para uma busca de uma felicidade individual, ou seja, não debate "ética" numa esfera social mais ampla. O que seria interessante para complementar a obra.
. Algumas justificativas para as ações "boas" são frágeis, pois usam termos genéricos que carecem de explicações sólidas. Exemplo: "aja conforme sua natureza". Blz! Mais qual é a natureza humana? E a minha natureza individual qual é?
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Ney Santos 25/10/2022

Meditações, é um livro para se amar ou odiar. Trás os pensamentos pessoais de Marco Aurélio, o que ele pensava acerca dos acontecimentos e da própria vida.

Uma obra de aforismos, já que eram anotações de seu diário, com conteúdo riquissimo, mostrando a sabedoria estoica e suas variações de pensamentos pessoais.
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Leomar.Schwartzhau 18/10/2022

Livro para fazer a gente pensar
Apesar de já ter sido escrito a quase dois milênios, suas reflexões são valiosíssimas nos dias atuais. Super recomendo.
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Thay 07/10/2022

Foi incrível poder ter conhecido um pouco da mente de uma figura histórica tão interessante e inteligente. Apesar da linguagem mais culta, a leitura foi muito prazerosa e pude aprender bastante.
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Pedro 07/10/2022

Amor Fati
  Em meu antebraço direito está tatuado em minha pele: Amor Fati. E, se antes essa frase permanecia presa a minha pele, hoje é, a minha mente. Tendo em vista, sua profundidade filosófica cunhada nesse livro.
  Na leitura desse clássico estoico, deparei-me de  início com um livro filosófico que foge à regra. Quer isso dizer, a obra, como o nome revela, é uma série de ponderações do imperador romano para consigo mesmo. Nesse sentido,  abarca série de reflexões fundamentais ao quotidiano, e sempre paltada pelos princípios estoicos de resignação e dever ético-moral.
  Ao debruçar-me diante do prazer de ler essa obra, de imediato percebi o seu caráter didático; em que somos ensinados a viver uma vida plena, aproveitando cada instante ante a iminência da morte e aprendemos a mantermos-nos dispostos ante toda a realidade e ou adversidade. De tal forma, a se amar a vida plenamente e tudo que ocorre nela.
  As inúmeras reflexões feitas por Marco Aurélio são essenciais para a nossa atualidade, não apenas por apresentar o caminho para a paz imterior, mas, porque nos demonstram que iguais problemas psiquicos enfrentados pelo nosso mundo são recorrentes a existência humana. E, a muito tempp tenta-se resolvê-los
  Portanto, recomento a leitura com algumas ressalvas, e essas são: acredito que se deve ter um conhecimento prévio sobre os fundamentos estoicos, bem como a base da filosofia ocidental; a fim que se posso de fato apreender toda mensagem do livro. Além disso, ser simpático à cultura oriental e seus ensinamos é, também, importante;pois poder-se-á analisar as similaridades entre o estoicismo e o budismo por exemplo.
  Logo, espero que aqueles que pretenderem lerem o livro o leiam, uma vez que seus princípios para uma vida tranquila, ao meu ver, são primordiais a todos que se valerem deles e pô-los em prática.
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Ivy Dos Reis 22/09/2022

Autorreflexões do último bom Imperador romano
Marco Aurélio nasceu em 121 d.C numa família nobre aristocrata e foi preparado desde a juventude para assumir o posto de Imperador romano. Entre guerras, fome e epidemias, seu governo foi marcado também pela benevolência e sensibilidade para com os problemas da plebe, o homem ocidental mais poderoso daquela época, ao contrário do que poderia ser suposto, não sobrepôs a glória ao bem da comunidade. Nesse diário, que escreveu sem intenção de publicar, são reveladas as reflexões que guiaram a conduta de Marco Aurélio tendo por base a filosofia estóica.

"Pois não é lícito que qualquer coisa de outra espécie, por exemplo, o louvor da multidão, ou o poder, ou a riqueza, ou o gozo de prazeres, oponha-se àquilo que é racional e socialmente bom."

"Em teus acessos de cólera tem em mente de imediato que não há virilidade em encolerizar-te, mas que a brandura e a amabilidade, na medida em que são mais humanas, são também mais viris; tem em mente, ademais, que o indivíduo brando e amável tem mais força, fibra e coragem do que aquele que se deixa irritar e encolerizar-se com os outros em um descontrole emocional."

A obra é marcante e com certeza ninguém que tenha feito uma leitura atenta a termina sem passar por mudanças internas positivas. Sinto que foram poucos os destaques que fiz (que são muitos em relação a outros livros) e isso implica a riqueza que as ideias trazem.

Para os estóicos existe o lógos - conjunto de relações cósmicas necessárias que regem todo o universo, tendo por fim a harmonia, isto é, a Natureza ou Divindade. A partir disso, cabe ao ser humano identificar o que está em seu controle e ater-se a isso por meio da razão e prática de virtudes como a sabedoria, temperança, justiça e coragem com a meta de atingir em si mesmo a harmonia com a natureza, mesmo diante dos considerados males por ela atribuídos, os quais são imutáves.

"Começa por fazer tuas preces nesse sentido e verás o resultado. Aquele indivíduo ora expressando um anseio: “Pudesse eu dormir com aquela pessoa!”. E tu: “Pudesse eu não desejar dormir com aquela pessoa!”. Outro indivíduo:“Pudesse eu livrar-me daquela pessoa!”. Tu: “Pudesse eu não precisar me livrar daquela pessoa!”. Outro: “Pudesse eu não perder meu filho!”. Tu: “Pudesse eu não temer perder meu filho!”. Para resumir: age desse modo, reorientando tuas orações, e observa o que acontece."

Fato é que não temos o controle senão de nós mesmos e cuidar desse jardim interior para não sermos engolidos pelos acontecimentos externos é fundamental para a plenitude da vida. Nos aproveitando de que, diferente dos demais animais, podemos usufruir da racionalidade no enfrentamento da realidade.

"Imagina todo aquele que, ante os acontecimentos que o atingem, se angustia ou se revolta à semelhança de um leitão a espernear e berrar ao ser abatido. O mesmo vale para aquele que, deitado em um pequeno leito, no que toca a nossas diculdades ou obstáculos, os lamenta sozinho e silenciosamente. Convém pensares também que foi concedido com exclusividade ao ser vivo racional a liberdade de se submeter voluntariamente aos acontecimentos, ao passo que para todos [os demais] submeter-se a eles constitui pura e simplesmente uma necessidade inescapável."

É leitura obrigatória para quem busca desenvolvimento visto que são inúmeros os preciosos conselhos sobre a vida, emoções, metas, ética, moral, conduta e morte. Apenas aconselho que, para iniciantes no estoicismo, sejam vistos os principais conceitos, como de providência, natureza, deuses, divindade interior e deus.
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Queila.Assis 19/09/2022

Cabe para os atuais dias.
Farei uma resenha breve sobre a obra, de fácil entendimento, porém cabe perfeitamente para uma reflexão nos dias atuais. O imperador era tão imponente e ao mesmo tempo simples. Li na força do ódio mesmo, achei cansativa por não ser linear. Curtir o jeito Marco Aurélio de ser, enfim é isso.
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Rubiane 18/09/2022

Meditações
É um livro interessante, com muitas aprendizagens, mas quando escrito por outros autores que comentam suas escritas (ex. Diário Estóico) fica mais fácil de assimilar.
O imperador Marco Aurélio (filósofo estóico) escreveu este livro para auto aconselhar-se, como uma forma de sempre se lembrar dos seus princípios e dos conceitos filosóficos que o norteavam.
Se lembrarmos do seu poder e do que ele representava para a nação romana, com certeza dá para imaginar que, manter-se nos seus princípios, não deve ter sido nada fácil.
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Jorge 18/09/2022

MEDITAÇÕES
Essa resenha será curta, vou propor uma pequena reflexão:

Imagine se você fosse:

01- O homem ou a mulher mais poderoso ou poderosa do seu tempo, sendo dono(a) de riquezas incalculáveis

02- Em consequência disso, ter que passar grande parte da sua vida em campos de batalhas, vivendo em tendas, tendo que lidar com inimigos externos e traições internas, que poderiam custar a sua vida

03- perder 06 de 13 filhos

Diante disso, encontrar tempo para se recolher e meditar sobre as grandes questões da vida, sem nunca se revoltar ou reclamar de nada, escrevendo em um diário usado para o autoaprimoramento pessoal e guia para suas atitudes

este foi o Imperador Romano Marco Aurélio

Depois da leitura dessa obra, e de saber o contexto em que foi escrita, tive uma certa vergonha das desculpas que dei ( nao dou mais) para achar tempo de cultivar a minha espiritualidade, Marco Aurélio demonstra uma profunda preocupação com seu próprio progresso como ser humano, e pelo fato de sempre estar em guerras e ver a morte por todos os lados , sempre ressalta que a vida é breve e que o mais importante é ser um homem virtuoso e contribuir com o bem comum , sua obra traz ensinamentos sobre a filosofia estóica , da qual ele foi um dos principais adeptos e mesmo sendo um homem tão poderoso, tinha consciência de que ser um homem bom era o objetivo da natureza humana, garanto que depois de ler Marco Aurélio, algo mudou dentro de mim, senti umas serenidade e um senso de pertencimento e objetivo de vida que fazia tempo nao sentia, o livro é uma bússuola, um norte sobre como lidar com conflitos internos e dramas psicológico que todos nós temos.

Sugiro aos interessados que assistam a leitura comentada da Obra feita pela Professora Lúcia Helena da escola Nova Acrópole , para um aproveitamento melhor o ideal é ler os capítulos na ordem , e depois assistir ao vídeo relendo os trechos destacados pela professora, será uma experiência magnífica, segue o link

https://shre.ink/mieN
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Edicom.Candido 14/09/2022

Incrível
Meu primeiro livro sobre estoicismo, me identifiquei muito com essa filosofia e trouxe muito ensinamentos para minha vida.
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ciliane.ogg 12/09/2022

Meditações de Março Aurélio
A impressão que dá ao ler o livro é que Marco Aurélio escrevia para recordar, deixar avisos para si mesmo.
"É necessário ser correto, mas não ser corrigido".
Essa frase e muitas que compõe o livro deixam claro a praticidade de suas atitudes. O que não posso controlar, nem gastarei energia com isso.
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Marcos 11/09/2022

Você já entrou na cabeça de um filósofo?
Quando o imperador resolveu escrever essas meditações, o fez não para que fossem lidas por outros, mas para que ele as registrasse e elas o ajudassem a guiar sua vida. As reflexões as vezes se repetem, a ideia de morte, da brevidade da vida e de aproveitar o agora estão presentes por todo o livro. Isso torna difícil manter o foco na leitura, por isso recomendo deixar o livro na cabeceira da cama e ler algumas reflexões todo dia. Isso aumenta o aproveitamento.

Agora, sobre o estoicismo do filósofo, suas reflexões são ótimas para a psicologia humana e para quem busca se proteger do mundo. Mas, a falta de incomodo com o mundo também pode vir a ser um problema. Se abster de ser incomodado também significa ficar em certo ponto de anestesia. Como uma boa parte das pessoas que busca a vertente estóica segue a premissa de que "se não posso fazer nada, não vou me incomodar com isso", essas pessoas se abstém de qualquer incomodo político. Não porque não podem fazer nada, mas porque é mais fácil. O filósofo sempre tentou fazer o melhor que pode como imperador e não se absteve de suas responsabilidades políticas, mas o estoicismo tem sido vendido como uma vertente da negação política.

E quando Marco se pergunta qual o melhor refúgio para os problemas? Uma cachoeira? A bebida? Uma montanha? A natureza? Ele trás a reflexão que é sua mente, ou seja, a paz está em você mesmo. Um lugar ou alguma coisa é o que normalmente se buscava e ainda se busca, mas os lugares mudam e as coisas de desintegram ou acabam (também lhe fazem mal no caso de drogas ou bebida). E pessoas são complicadas, elas podem ser refúgios, mas também podem mudar ou não ser dignas de sua confiança.

Para mim, talvez seja necessário ter mais de um refúgio. Por mais que reflita e treine para tornar sua mente forte e não sofrer facilmente com o mundo, nem sempre vai conseguir fugir do incomodo. Por mais que tenha uma boa relação com alguém, nem sempre essa pessoa vai estar disponível para escutar seus problemas ou até mesmo querer isso. Por mais que tenha uma cachoeira no quintal da sua casa, nem sempre seus problemas vão lhe dar tempo para se refugiar nesse local ou esse local vai lhe ajudar a se reencontrar para resolver seus problemas.
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Tim John 08/09/2022

Meditação pesada
Nessas meditações que Marco Aurélio escrevia para si mesmo, pode-se encontrar muitos das bases estóicas seguidas por ele. Ignorando o teor misógino que ele emprega poucas vezes no livro, é possível tirar muitas lições de vida empregáveis até os dias atuais.

Mesmo sendo um livro incrível para entender uma parte da mentalidade do Imperador, depois da metade de suas anotações os aforismos começam a se repetir, deixando a leitura chata quando se lê, pela 7 vez, o mesmo pensamento sobre a natureza escrito com palavras diferentes.
Jorge 18/09/2022minha estante
Perdão, mas fiquei curioso: em que trecho do livro vc notou teor misógino ? eu li eu nao notei isso




Paulo 02/09/2022

Segunda leitura do box com três livros sobre o estoicismo da Edipro.

Quanto à edição:

Não foi explicado o que exatamente são os livros em que os aforismos estão divididos, quero dizer, Marco Aurélio escreveu as meditações em cadernos (ou o que fossem) distintos? Ou ele próprio separou os textos em livros mesmo que os escrevendo nos mesmos materiais?

A primeira nota de rodapé diz que não há enumeração dos primeiros parágrafos na versão do texto no qual a edição se baseia, mas não especificou se isso é em relação ao primeiro livro ou a todos. Claro que isso faz pouca diferença na leitura, mas pergunto como pessoa detalhista.

Achei graça das notas de rodapé 36 e 38, essa última diz sobre o filho de M. Aurélio: "(...) de certo um péssimo filho."

Quanto ao conteúdo:

No livro II é onde achei, à princípio, que está mais explícita a filosofia estóica de Epiteto, quase sendo ele citado.

No aforismo 11 do Livro II, Marco Aurélio demonstra que a resignação estóica se deve também ao "fato" de que os deuses cuidam de nós e que impedem males maiores e reais, e que os infortúnios (palavra minha) acontecem indistintamente a todos, e que não são coisas boas nem ruins. Achei isso conveniente como qualquer crença. A diferença hoje está no monoteísmo e que coisas ruins são coisas ruins, mas, ainda assim, por qualquer motivo, desígnios de deus. Ironicamente, nessa passagem, Marco Aurélio parece quase perpassar pelo Paradoxo de Epicuro.

Na perspectiva de Marco Aurélio dessa corrente, há, para o leitor, uma menor aparência tanto de egoísmo como de uma total resignação passiva em relação a tudo, pois são muitas as passagens em que ele apregoa a instrução dos ditos ignorantes, bem como compaixão para com eles, e um onipresente senso comunitário, em que todas (?) as ações devem ter um propósito benéfico a toda a comunidade. Há certo trecho em que se entende que apenas devemos nos preocupar com ações etc. alheias quando elas afetam a comunidade. No aforismo 7 do Livro III ele não se refere ao ser humano (na obra e na época ainda há uma perspectiva misógina mesmo quando não se diz "homem") apenas como racional, como faz durante toda a obra, mas acrescenta a palavra "social", "(...) ser vivo racional e social."

É irônico quando ele fala que algo não é melhor nem pior por ser louvado e dos nomes que serão esquecidos, apesar de que essa segunda observação está relacionada à primeira, mas irônico porque não seriam obras como essa importantes e boas para os seres humanos e as sociedades?

No aforismo 17 do livro IV, quando ele opina sobre viver a vida, que você não vai "viver 10 mil anos", que é curta, cuja "fatalidade está no seu encalço ", juntando isso a toda sua perspectiva, é como uma espécie de carpe diem estóico, uma espécie de carpe diem moderado, racional, sem extremos, sem se entregar às emoções positivas ou negativas, incluindo os prazeres.

Por fim, e pessoalmente, acho o estoicismo, no geral, uma transformadora perspectiva de vida e, portanto, grande inspiração para se viver melhor.
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