To Kill a Mockingbird

To Kill a Mockingbird Harper Lee




Resenhas - To Kill a Mockingbird


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anna v. 13/07/2023

Uma história sensível sobre uma sociedade estruturada na violência
Eu confesso que não me lembro se li esse livro na adolescência, ou se apenas vi o filme com Gregory Peck (que agora já quero rever). Eu sabia qual era a história, mas resolvi revisitar a obra, e tive a feliz ideia de optar pelo audiolivro, em inglês, narrado pela atriz Sissy Spacek. Pelo que pesquisei, ela é texana, mas para meus ouvidos não especialistas ela arrasou no sotaque do Alabama. Recomendo muito, para quem puder experimentar esse formato.
Tenho cá pra mim que a história é conhecida por quase todo mundo: pelos olhos da narradora, a curiosa e astuta Jean Louise, mais conhecida como Scout, de 8 anos, acompanhamos a vida numa pequena cidade do Alabama nos anos 1930, ainda muito machucada pela Depressão, e marcada por uma segregação racial violenta, que parece normal aos habitantes da cidade.
A vida de Scout gira em torno de sua família e da escola. Ela é órfã de mãe e mora com o irmão mais velho, Jem, o pai, Atticus Finch, e a empregada, Calpurnia. Mais tarde junta-se a eles a tia Alexandra, irmã de Atticus.
Durante as férias, Scout e Jem passam os dias de maneira quase idílica: brincando no mato, nadando no rio, aprontando com o amigo Dill (que mora em outra cidade mas sempre passa os verões com os amigos), convivendo com outros vizinhos, fazendo planos para ver o que tem dentro da casa da estranha família Radley, que tem um integrante, Boo, que não sai de casa e as crianças nunca viram e morrem de curiosidade.
Quando começam as aulas, Scout experimenta o ambiente escolar, onde tem que se haver com a professora e com os colegas de classe, que são todos conhecidos, seus amigos e vizinhos. Já ali entendemos bastante da estratificação social da cidade, eminentemente rural.
Atticus é advogado, e é um grande herói do livro. O mocinho perfeito: justo, íntegro, respeita todo mundo, até (choque!) as crianças. Ele é um poço de sabedoria e exemplo para os filhos. Por tabela, Scout e Jem desfrutam de um status herdado, são parte da elite de Maycombe. Desde cedo entendem que existem pessoas como eles (os brancos ricos), depois vêm os brancos pobres (agricultores, em geral), e finalmente os negros no fim da escala. Simplesmente assim, com muito pouca contestação. Ao mesmo tempo, convivem com Calpurnia, que é negra e cuida deles com amor e autoridade, como uma mãe.
Até que Atticus (que, num toque verdadeiramente feliz, é chamado de "Aticcus" pelos filhos, e nunca de "pai" ou "papai") assume a defesa de Tom Robinson, homem negro acusado de agredir e violentar uma mulher branca, da camada mais pobre do estrato social da cidade.
A partir daí fica mais dura a vida dos irmãos, uma vez que quase todo mundo na cidade fica ofendido com a atitude de Atticus - ao mesmo tempo em que todos sabem que é óbvio que Tom é inocente, mas conceder esse fato seria desastroso para o estrato social da comunidade. O julgamento é um momento alto no livro, com atuação fenomenal de Atticus e participação maravilhosa das crianças e vários coadjuvantes.
O livro é cheio de ação e reviravolta, excelentes diálogos e observações memoráveis de Scout, uma personagem inesquecível.
Mas o que me chamou atenção, nessa leitura, é como todo aquele universo está calcado na violência, como ela é tão estruturante naquela sociedade.
Desde o cachorro louco que precisa ser abatido a tiros no meio da rua (outra cena marcante) até a fúria com que Jem arranca as flores do jardim de uma vizinha especialmente cruel, passando pela professora de alfabetização querendo impor um novo método, ou pelo ato violento contra o próprio pai que faz parte da lenda de Boo Radley, ou pela cena em que os homens brancos da cidade vão até a cadeia dispostos a acabar com Tom Robinson antes mesmo do julgamento, as ameaças veladas e depois levadas a cabo contra Atticus e sua família, ou contra a viúva de Tom Robinson, ou mesmo o assédio verbal que Calpurnia sofre ao levar Scout e Jem, que são brancos, a uma missa na sua igreja, que é para negros.
Absolutamente tudo é marcado pela violência iminente, à flor da pele.
Então, se não fico surpresa com o fato de esse romance ser super popular nos EUA (ele é realmente excelente), fico sim surpreendida com o fato de ser considerado "o" livro fundamental da literatura americana, "o" livro que, acima de todos os outros, todos os americanos precisam ler, e que praticamente todos eles amam de paixão.
É um livro de uma brutalidade enorme, e uma imensa crítica ao estilo de vida americano, a meu ver. Mas camuflado pelo ponto de vista de uma criança que é uma figura.
Enfim, achei esse aspecto curioso, e deve haver muita discussão a respeito por aí.
De toda forma, vale muito a leitura.
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Mega.Master 05/07/2023

Matar um tordo-imitador é pecado, porque eles não fazem nada além de música para a gente apreciar.
Eu comecei esse livro sem saber nada além de que ele é um clássico da literatura norte-americana. Então eu não fazia a mínima ideia de pra onde ele ia ou sobre o que ele ia falar, e cada página conseguiu me surpreender mais e mais.
Ele é sobre uma criança vivendo em 1930 e aprendendo sobre o mundo, aprendendo sobre diferenças, sobre respeito, sobre racismo, e tentando descobrir se no final das contas se todas as pessoas são boas, porque elas tomam atitudes ruins?
O livro inteiro é narrado por uma garota que vive numa família diferente, em uma casa que entende um pouco mais sobre preconceito e sobre respeito do que seria permitido naquela cidadezinha no sul dos estados unidos na década de 30. A verdade é que o livro é muito bom mesmo, e eu amei ele de todo o coração.
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Camilla.Steban 29/05/2023

Um romance Bildungsroman inspirador e atemporal
"Eu queria que você visse o que é coragem de verdade, em vez de ter a ideia de que coragem é um homem com uma arma na mão. É quando você sabe que está derrotado antes mesmo de começar, mas mesmo assim começa e enfrenta tudo. Raramente se vence, mas às vezes se consegue." - Harper Lee, 'O Sol é Para Todos'

"O Sol é Para Todos" é um romance escrito pela autora americana Harper Lee, ambientado em uma pequena cidade do Alabama durante a década de 1930, época em que os Estados Unidos sofriam os efeitos da Grande Depressão e das leis de segregação racial conhecidas como Leis Jim Crow. Através da perspectiva infantil e travessa de Scout Finch, Harper Lee nos convida a refletir sobre a injustiça racial, a coragem moral, a empatia, os papéis de gênero e o processo de amadurecimento.

O romance conta a história da família Finch e da cidade em que vivem, Maycomb, e como foram profundamente impactados pelo julgamento de Tom Robinson, um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca. O livro está dividido em duas partes: a primeira retrata o cotidiano na cidade alguns anos antes do julgamento, e a segunda apresenta o próprio julgamento e os desdobramentos subsequentes. Embora o conteúdo das duas partes possa parecer muito diferente à primeira vista, à medida que a leitura avança, é possível perceber como a autora costurou cuidadosamente essas partes, sendo cada uma essencial na construção de uma análise profunda de Maycomb County e das pessoas que lá vivem.

"Os passarinhos só servem para uma coisa: fazer música para nós desfrutarmos. Eles não destroem jardins, não constroem ninhos em celeiros de milho, eles só fazem uma coisa: cantar com todo o coração para nós. Por isso é pecado matar um passarinho." - Harper Lee, 'O Sol é Para Todos'

Antes mesmo de começar a leitura, apenas pelo título, alguém já poderia ter uma ideia da combinação de simplicidade e riqueza que é a escrita de Harper Lee. A autora utiliza o simbolismo do passarinho para expressar algo que é inocente e bom. Matar um passarinho seria destruir essa inocência, e por isso, cometer tal ato horrível seria um pecado. Ao longo do livro, é possível ver o assassinato de vários passarinhos, como Tom Robinson e Arthur Radley, ou até mesmo Scout.

Assim como "O Apanhador no Campo de Centeio" ou "A Amiga Genial", "O Sol é Para Todos" se enquadra na categoria de livros de Bildungsroman, um termo em alemão que significa "romance de formação". Esse gênero explora as experiências de crescimento e como elas nos transformam. Scout começa o livro como uma menina inocente e travessa, sem consciência dos problemas que a cercam. No entanto, com o julgamento de Tom Robinson, ela é obrigada a testemunhar a injustiça do mundo. De certa forma, ela também é um passarinho sendo morto. Ela não é mais uma criança inocente, agora consegue enxergar as imperfeições do mundo, mas, com a ajuda das pessoas boas ao seu redor, como Atticus, ela se mantém forte diante disso.

"Há algo em nosso mundo que faz os homens perderem a cabeça - eles não conseguiriam ser justos mesmo se tentassem. Nos tribunais, quando é a palavra de um homem branco contra a palavra de um homem negro, o homem branco sempre vence. É feio, mas esses são os fatos da vida."

Uma das coisas que afeta profundamente Scout e a faz enxergar o mundo feio ao seu redor é a presença do julgamento de Tom Robinson. Nesse ponto, é interessante analisar por que Harper Lee escolheu o personagem Scout para narrar essa história. Ela poderia ter escolhido Atticus, que certamente teria sido muito mais sábio e consciente da situação, ou até mesmo Tom Robinson, o principal sujeito do julgamento. No entanto, dizem que nos primeiros anos de nossa infância, somos como esponjas, absorvendo tudo o que recebemos e nos tornando produtos de nosso ambiente. De certa forma, Scout é Maycomb. Ela começa a história conhecendo todas as maneiras e preconceitos da cidade, mas, à medida que presencia o julgamento e vê o racismo em primeira mão, começa a repensar seus próprios conceitos preconcebidos. De forma paralela, a mesma transformação ocorre na cidade, após o julgamento eles não veem mais a comunidade negra da mesma maneira.

"Se você conseguir aprender um truque simples, Scout, se dará melhor com todos os tipos de pessoas. Você nunca realmente entende uma pessoa até considerar as coisas do ponto de vista dela - ' 'Senhor?' 'Até entrar em sua pele e caminhar com ela.'" - Harper Lee, 'O Sol é Para Todos'

Uma das principais lições do livro é essa sobre empatia que Atticus ensina a Scout. Sem ela, ela não seria capaz de entender completamente Tom Robinson, Boo Radley, a Sra. Dubose. Embora simples, o ensinamento é essencial naquele momento e ainda é atual. Barack Obama certa vez disse: "Vamos rejeitar o impulso de nos fecharmos para o sofrimento dos outros e, em vez disso, criar o hábito da empatia - de reconhecermos a nós mesmos nos outros e estendermos nossa compaixão aos necessitados." Atticus não é negro, ele não vive com a sombra do racismo sobre ele, mas é capaz de enxergar as coisas sob diferentes perspectivas, é capaz de se relacionar com elas e sentir compaixão, e, por fim, ele faz o melhor que pode para melhorar o que pode e ensinar aos outros a fazerem o mesmo que ele.

"Agora sei o que ele estava tentando fazer, mas Atticus era apenas um homem. É preciso uma mulher para fazer esse tipo de trabalho." - Harper Lee, 'O Sol é Para Todos'

Outro assunto que afeta profundamente o crescimento de Scout e sobre o qual somos constantemente convidados a refletir ao longo do livro é o papel das mulheres na sociedade. Scout é frequentemente descrita como uma garota que prefere atividades consideradas masculinas, ela quer usar macacões e brincar ao ar livre com seu irmão e amigo. Ela rejeita as ideias de feminilidade e, com o incentivo de suas duas modelos femininas, Calpúrnia e Sra. Maudie, ela busca um papel mais independente. Em contraste com Scout, temos Mayella Ewell, que não teve nenhum modelo feminino incentivando-a a buscar mais e acabou presa cuidando de uma família numerosa com pouco dinheiro e um pai alcoólatra que a agride. Mesmo com tudo isso, ela ainda cultiva flores no jardim, um sinal de que ela ainda tem alguma resiliência dentro de si.

"Eu queria que você visse o que é coragem de verdade, em vez de ter a ideia de que coragem é um homem com uma arma na mão. É quando você sabe que está derrotado antes mesmo de começar, mas mesmo assim começa e enfrenta tudo. Raramente se vence, mas às vezes se consegue." - Harper Lee, 'O Sol é Para Todos'

Por último, mas não menos importante, "O Sol é Para Todos" explora a essência da coragem moral, exemplificada no personagem de Atticus Finch. Ele defende Tom Robinson, não apenas como um amicus curiae, mas realmente o defende com toda a sua alma. Mesmo consciente do racismo em Maycomb e de que as chances de vitória são quase nulas, ele ainda enfrenta a situação de frente. A mensagem é extremamente poderosa e inspira aqueles que a leem a levantarem-se pelo que é certo, mesmo diante da adversidade.

No geral, "O Sol é Para Todos" é um livro que discute, através dos olhos inocentes de Scout, a essência do que era o Sul dos Estados Unidos durante a década de 1930. É uma análise profunda do racismo, dos papéis de gênero, da empatia e da coragem moral, que irá inspirá-lo a buscar justiça e defender o que é correto. E é isso que torna o livro tão essencial e atemporal.



site: https://sites.google.com/view/porquinha-rosa/revista-porquinha-rosa
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jubs 13/05/2023

To kill a mockingbird//o sol nasce para todos
Esse livro tava na minha lista muito tempo antes de pedirem para que eu lesse para a escola.

é um livro q me fez pensar muito, sobre racismo, preconceito em geral, mas também sobre a visão de uma criança do mundo.

eu amei a scout, o dill e o jem, amei acompanhar as aventuras deles e me emocionei com os discursos e sermões do atticus.

esse é literalmente um livro para a vida, mas não é facil de entender. mesmo com as explicações nas aulas, provavelmente ainda vou reler para (tentar) entender tudo

enfim LEIAM
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romancejunkie 12/05/2023

Um dos livros mais tristemente lindos da história
Esse livro é a coisa mais linda, triste, dolorosa e fofa que eu leio em muito tempo. É muito triste e atual o que acontece com o Tom por ter um bom coração, e a dor dele e da família é muito palpável. Ao mesmo tempo a história ser contada pela Scout junto do seu irmãozinho Jem e seu "noivo" Dill faz com que o livro seja cercado de momentos muito fofos e engraçado. É uma leitura essencial pra pessoas de qualquer idade, e vai deixar seu coração quentinho e dolorido ao mesmo tempo.
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Esther190 07/05/2023

To kill a mockingbird
O livro se passa nos anos 30 quando tinha ainda uma grande divisão entre os pretos e os brancos nos Estados Unidos. O livro conta a história de uma menina branca e o seu irmão e suas perspectivas das coisas. A história é muito boa e superou as minhas expectativas, além de ser uma leitura clássica da cultura norte-americana.
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Loly Camilo 19/02/2023

Esse livro sempre vai ser um dos meus favoritos da vida, quando descobri que tem uma continuação, fiquei maravilhada! Nunca vai entrar na minha cabeça, que o livro é narrado por uma criança...
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Carol.Hamano 19/01/2023

Favorito
Absolutamente surtada por conta deste livro desde o momento em que eu vi que ele tinha acabado. Primeira vez que eu sinto algo do tipo com um livro, acho que finalmente encontrei o favorito da vida.
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lunaa.claraa 19/01/2023

To Kill a Mockingbird ( O Sol é para Todos)
To Kill a Mockingbird é uma história sobre a segregação racial pelos olhos de uma criança.

Durante o livro Scout vive com seu pai Atticus, um advogado, seu irmão Jem e Dill, seu amigo. Enquanto fazem coisas de criança, como ir na escola e brincar durante as férias, eles aprendem lições sobre altruísmo, injustiça e violência em um tempo e lugar onde a cor da pele podia decidir se uma pessoa iria para cadeia ou não.

Esse livro é maravilhoso, e é possível que se tornou o meu favorito ?? !
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Patricia 16/01/2023

Leitura gostosa e impactante
Esse livro foi realmente muito gostoso de ler.

A simplicidade que a narradora (que é uma criança) traz para o livro é incrível.

Ao narrar acontecimentos importantes da sua vida, Jean Louise nos leva a perceber como o mundo é repleto de preconceito e maldade, mas como também existem muitas pessoas boas lutando todos os dias para criar um mundo melhor para todos.

Os personagens são bem construídos e eu me apaixonei pelo Atticus, o pai da narradora, pois é um homem incorruptível.

Gostei muito de ler este livro e indico para todos. Vale a pena!
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manuela 08/01/2023

.
simplesmente perfeito e infelizmente muito atual. amo o tópico da infância e adoro o jeito que a autora aborda ! todos deviam ler e a maior conclusão que eu tirei desse livro é que eu quero que o pai dos meus filhos seja que nem o atticus ????
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gustavo 04/01/2023

excelente
foi o primeiro livro em língua inglesa que eu li. um clássico norte-americano, a historia de "To kill a mockingbird" ou " O sol é para todos" é contada do ponto de vista de uma menina de 9 anos, em que o pai, um advogado, está responsável por defender um homem negro de ser acusado injustamente por estupro

retrata o racismo nos anos 60 de forma nua e crua. definitivamente uma obra indispensável para se entender o contexto social da época
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Faffys 25/12/2022

Um clássico
Vi vários comentários positivos sobre esse clássico americano.
A história se passa nos anos 30 e descreve a sociedade da época, uma separação entre brancos e negros e Scout narra um dos eventos mais críticos da cidade.

"Equal rights for all, special privileges for none."
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Lia 13/11/2022

É incrível como uma autora consegue ao mesmo tempo retratar a inocência e a felicidade da infância, e o racismo com as injustiças do sistema penal. Conseguiu de maneira simples e fácil de ser lida explorar temas tão importantes para a formação de caráter. Leia!
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Isabel.Hygino 08/11/2022

Já é a segunda vez que leio esse livro e a impressão que tive foi completamente diferente.
Da primeira vez eu era uma criança e amei história, justamente por se tratar da perspectiva de uma criança sobre assuntos complexos.
Hoje eu já consigo observar o complexo de ?white saviour?, que simplifica e desumaniza os personagens pretos. Nesse sentido, recomendo o TED Talk da Chimamanda Ngozi Adichie : The Danger of a Single Story.
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