To Kill a Mockingbird

To Kill a Mockingbird Harper Lee




Resenhas - To Kill a Mockingbird


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Vits 14/07/2022

Entendendo o racismo na sociedade pelos olhos de uma criança
Sempre gostei do conceito de ver o mundo pelo olhar inocente de uma criança, "A garota que roubava livros" tem o mesmo tipo de narrador e gostei muito. E "To Kill a Mockinbird" tambem não decepcionou.

Amei a forma como foi construido e apresentado os temas de forma bem suave e gradual, exatamente como uma criança realmente veria, entendo que para muitos isso pode ser meio cansativo, ja que a primeira parte do livro é basicamente "uma introducao" e o enredo só acelera com a mudança de eventos por volta das ultimas 150 paginas. Mas o que pra muitos aparenta um desenvolvimento lento, pra mim demonstra o olhar infantil percebendo aos poucos o que acontece a sua volta.

Foi o primeiro livro que li no idioma este ano original e não me arrependo da escolha.

Recomendo a abra se você gosta só de ler os acontecimentos narrados e sim a forma com que os fatos são entregues, nesse caso, mostrando o desenvolvimento de uma menina de 8 anos em uma sociedade racista.
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Fabi_Colaco 19/06/2022

TO KILL A MOCKINGBIRD
?Os senhores sabem a verdade: alguns negros mentem, alguns negros são imorais, alguns negros não merecem a confiança de ficar perto das mulheres, sejam elas brancas ou negras. Mas essa verdade se aplica à raça humana, sem distinção. " p. 254


Você já leu um livro, ouviu ou viu uma história que tocou tanto sua mente e seus sentimentos, que te fez reconsiderar seu ponto de vista em muitas coisas? Pois é, é isso que esse livro fez comigo! Os personagens não saem da minha cabeça, queria muito ouvir mais coisas deles, aprender mais com eles, saber o que eles estão fazendo da vida, convidá-los para vir aqui em casa, enfim, esse livro me deixou com saudades e me surpreendeu profundamente não penas pela personalidade dos personagens, mas especialmente pelo fato de eu ter suposto que ele não me surpreenderia e simplesmente me deixaria triste, pois eu já sabia que se tratava de uma história clássica de racismo no início do século passado, numa cidade pequeno no Alabama, sul dos Estados Unidos, um região extremante racista. Na verdade, me deparei com uma história que apesar de tratar de algo triste, me fez sentir esperançosa na humanidade, porque é assim que uma criança enxerga vida, devíamos aprender mais com elas!

O livro conta a história de duas crianças no início dos anos 1930. Jem e Scout Fincher que testemunham a ignorância e o preconceito em sua cidade, empobrecidos pela crise econômica pela qual os Estados Unidos estavam passando, o que tornava o problema social ainda mais intenso. Scout, uma menina muito esperta e sensível de apenas 6 anos, conta toda a trama, e Jem, seu irmão mais velho, são filhos do advogado Atticus Finch, encarregado de defender Tom Robinson, um homem negro acusado de estuprar uma jovem branca. Mas não é só nessa acusação e no julgamento de Robinson que os irmãos percebem o racismo do pequeno município do Alabama onde moram, eles presenciam com diversas situações em que negros e brancos se confrontam. Ao longo do livro, os dois irmãos e seu amigo Dill, passam por tensas aventuras, grandes surpresas e importantes descobertas. Tudo isso, acompanhados personagens cativantes, como Calpúrnia, Boo Radley e Dolphus Raymond, os quais ensinam de forma simples, mas muito profunda sobre a empatia, a tolerância, o respeito ao próximo e a necessidade de se estar sempre aberto a novas ideias e perspectivas mesmo quando elas estão muito longe da nossa realidade ou o que acreditamos ser o certo.

Mais uns trechos para te deixar curioso sobre esses personagens...


"O que eu quis dizer foi que, mesmo se Atticus Finch bebesse até cair, não seria tão cruel quanto alguns homens mesmo quando estão completamente sóbrios. Tem gente que... se preocupa tanto com o outro mundo que não sabe viver nesse aqui, basta olhar na rua e ver o resultado." p. 62

"Scout, por causa da natureza da função que exerce, todo advogado assume pelo menos um caso que o afeta pessoalmente. Tenho a impressão de que esse é o meu. Você provavelmente vai ouvir coisas horríveis sobre isso na escola, então me faça um favor: levante a cabeça e abaixe os punhos. Não importa o que digam, não deixe que eles a façam perder o controle. Tente lutar com as ideias, para variar... mesmo que seja difícil." p. 101
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BennysAdventureTeam 15/06/2022

Not exactly what I usually read, but it is quite interesting. Although I?m not really sure if I like it or not, it?s a good book and I?d recommend it.
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argni 18/04/2022

Foi interessante ouvir a história contada por uma criança, porque temos que entender as coisas pelo ponto de vista dela. Desde a relação com o pai, passando pelas percepções dela sobre as outras pessoas, até as mudanças no comportamento do irmão adolescente, a gente acompanha as observações da Scout sobre tudo. Muitas vezes é engraçado, e muitas vezes é até didático.
O livro fala sobre uma época nos EUA em que o racismo estava muito presente e influenciava muito o pensamento da sociedade (não que hoje não influencie), e como isso afetou a vida da Scout e da família dela, além de trazer pra ela muitas discussões e aprendizados sobre a realidade dos negros.
Apesar disso, a maior parte do livro é sobre a própria infância da Scout, a relação com os vizinhos, com o pai, o irmão, brincadeiras de criança, medos, dúvidas. Ela é uma menina muito esperta, e isso deixa divertida a história.
Não é um livro cheio de reviravoltas ou surpresas, é a vida normal de uma família e as coisas normais que acontecem nela, incluindo briga de parente.
Recomendo a leitura!
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Paty 12/04/2022

Mockingbirds don?t do one thing but make music for us.
To Kill a Mockingbird é um livro clássico que tá bem longe de ser do meu estilo. Apesar de ser meio bobinho, principalmente no início, ele é extremamente necessário.

A primeira parte do livro é bem lenta. Nada muito importante acontece além de nos dar uma ideia de como é a vida da família Finch. Na segunda parte do livro, as coisas começam a ficar mais interessantes. As crianças crescem um pouco e os tópicos começam a ser menos infantis.

O final compensa total pelo livro inteiro, mesmo não sendo exatamente como eu queria que fosse. A partir da segunda parte, o livro é uma montanha russa de emoções.

Dei 3 estrelas e meia porque realmente não foi um livro que eu fiquei muito empolgada pra ler e só fui terminar de ler depois de um tempão. Mas não me arrependi de ter insistido nele porque realmente é muito necessário. Consegui até usar ele em uma redação estilo ENEM e foi uma das melhores notas que eu consegui hahaha

Todo mundo, de todos os gostos e de todas as idades deveria ler. É uma lição pra vida e, apesar de se passar em 1935, ainda se encaixa muito com a nossa realidade atual.
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g4b5 18/02/2022

eu tinha muito medo de ler esse livro e nao ser tudo o que sempre dizem ser, e sinceramente, nao sei dizer se é mesmo tudo isso, mas que é bom, é.
gostei bastante da escrita e da linguagem, a historia é bem construida (apesar de algumas vezes ficar me perguntando sobre quando iria começar o "plot" da historia. enquanto lia, senti que poderia ler mais 300 narradas por Jean Louise e sua infancia em Maycomb. ver como ela e seu irmao foram criados de uma forma tao diferente de outras crianças e a diferença e atitudes de seu pai e o que sofrem com isso, é até incrivel no contexto do livro.
apesar de ser quase cliche dizer isso, acho que ainda é certo falar sobre o quanto a historia e as atitudes dos personagens, suas opinioes e as consequencias que sofrem são ainda muito atuais.
enfim, gostei bastante do livro e da mensagem/lição que a historia passa, porém ainda nao entendi o que é essa coisa do "kill a mocking bird" lkkkkkkkkkkk
Isabel.Hygino 08/11/2022minha estante
É imperdoável matar um mockingbird porque ele não faz mal a ninguém, apenas canta. No livro, ela faz uma relação entre o pássaro e o acusado, que era inocente e, portanto, seria pecado matá-lo.


g4b5 09/11/2022minha estante
aahhh faz sentido, eu não tinha pensado nisso, não tinha entendido ainda a questão do mockingbird. muito obg!!!




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Laura2547 15/11/2021

Analisar o racismo na perspectiva de uma criança, mulher, branca, do sul dos estados unidos é de fato algo inusitado. O livro é lindo desde a narrativa às falas em si. Simplesmente genial
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Eliana 15/10/2021

Ótimo para entendermos o contexto da época - EUA em 1930
A autora foi bastante crítica da hipocrisia da sociedade branca da época pelos olhos de duas crianças em relação ao tratamento dispensado aos negros naquela época.

Livro interessante, fofo e cheio de incentivo à reflexão.
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Bianca.Seminotti 15/09/2021

Tema de discussão ainda necessário
O livro é ótimo, e recomendo muito a leitura. Apesar de ter sido publicado em 1960, a discussão sobre o tema que o livro aborda ainda é muito atual, e mais que necessária. O que entristece, por pensar que muitas coisas (e pessoas) não mudaram nas últimas décadas. A autenticidade, e em muitas vezes inocência, das crianças do livro (principalmente a narradora), transmitem a realidade de uma forma única e brilhante.
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Vitema 22/06/2021

Inocente e caceteiro
Sem spoilers, só posso dizer que grandes questões são tiradas com tanta leveza com uma perspectiva de uma criança que te faz pensar se realmente é tudo tão complexo ou somos nós que fazemos ser complexo.
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Ncohen0111 (Taylor's version) 21/05/2021

Não tenho muito que falar sobre esse livro. Eh muito bom, eu fiquei muito triste e eu acho muito ruim ver como eram esses tempo mas eu acho que eh necessário. Eu recomendo
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Lia 19/05/2021

Eu deveria analizar antes de fazer uma resenha
É muito difícil pra mim entender por que os clássicos são clássicos. Este livro, por exemplo, foi indicado por tantas pessoas, e mais uma vez me sinto mal por não gostar tanto quanto acho que deveria. É um livro bom, traz assuntos importantes, gostei do uso da linguagem. Não acho que recomendaria, mas se você quer passar o tempo lendo algo que a maioria identifica como UAU esse livro é bom
Torugho 25/11/2023minha estante
concordo muito, não entendi o que tinha de mais aqui




Maria 22/04/2021

Quando a inocência se depara com a injustiça
A obra da estadunidense, ganhadora do Prémio Pulitzer de Ficção, Harper Lee é ambientada em 1930 na cidade fictícia de Maycomb, localizada no Alabama, num contexto pós-escravagista que ainda carrega fortes heranças desse período.

A história torna-se ainda mais singela por ser narrada por Scout, uma menininha de 6 anos de idade que mistura um tom de inocência natural da infância com a descoberta de temas extremamente densos como abuso sexual, racismo e injustiça.

Nesse contexto, é relevante salientar que “To Kill a Mockinbird”, o título original, tem um significado de destruição da inocência e, ao longo da narrativa, personagens que rodeiam Scout são identificados como “mockingbirds” inocentes que foram machucados ou destruídos pelo contato com o mal.

Por sua vez, Atticus, o pai de Scout, é um personagem que chama a atenção desde as primeiras aparições pela sua forma de encarar a vida, de criar os filhos e de tratar todos com gentileza.

Características que ganham ainda mais notoriedade do meio para o final da história, quando Atticus advoga em prol da inocência de Tom Robinson, um homem negro acusado de estuprar uma mulher branca.

Inclusive, a relação de Atticus com sua família é tão bonita que com o tempo passamos a entender o porquê de Scout ser uma criança tão inteligente, atenta e questionadora.

O livro traz ainda outros mistérios, tende a deixar o leitor com algumas interrogações na cabeça, deixando até mesmo o futuro de alguns personagens em aberto.

Entretanto, ao final da leitura, as questões mais preponderantes na minha mente e na de boa parte das pessoas que participaram da discussão foram: por que até hoje temos uma “justiça” tão desigual? O que mudou de lá pra cá?

E acredito que esse fato é o que torna essa obra tão indispensável e relevante até os tempos atuais.

“Só existe um tipo de gente: gente.”

E você, já leu ou tem vontade de ler O Sol é Para Todos? O que achou?

Bookstagram: @clube.vento
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