Resenhas - A Sociedade do Anel

Federal 18/08/2023

Acerca da Magia e da Contemplação
                                    I.
    Além do âmago bucólico e das idiossincrasias fantásticas, porquanto discreto, embora imponente e de magnífica essência.  Assim o é, a contrassenso da cultura popular moderna. Tem-se pois a arte, por si só, como expressão do fundamentalmente extraordinário. À verossimilhança interna, o enigmático tange o bizarro no âmbito do ofício e da apreciação. À maneira élfica, por exemplo, desde Valfenda a Lothlórien, ou, até mesmo, no ermo ou sobre Trevamata. Vosso capricho e ternura, graciosidade e força, austeridade e paixão. Mas, sobretudo, vossa beleza. Atributo cuja manifestação dá-se como flerte ao sobrenatural. Magia, por assim dizer. O cerne de toda mitologia da Terra-Média e, por conseguinte, do próprio Legendário.
    Tolkien faz-se Mago à feitura da palavra e, por intermédio de baladas, poemas e descrições minuciosas acerca do puramente belo e singelo. Entre assonâncias ou aliterações, filologia ou harmonia, cria, à maneira de Ilúvatar, seu próprio Ainunlindalë. Tão sabidamente engenhoso e sublime a pôr à prova as concepções de seus personagens, bem como as do leitor, acerca do eterno conflito entre encanto e acaso. Vozes que acalentam a alma, comandos à natureza - deveras vívida - e luz que intimida o maligno.

II.

Ainda, de certa maneira, vê-se Arda como o protagonista, cuja personificação por intermédio da animosidade de montanhas e colinas, árvores e riachos, floresce o encantamento que rege toda a narrativa. A paixão de Tolkien pela natureza, bem como seu âmago árcade, mostram-se determinantes para a elaboração de um universo intangível e extraordinário que por si só sugere, amedronta, contagia, e portanto faz-se mágico. Ora evidentemente, ora de maneira poética e sublime. A Terra-Média é, claramente, o cenário-personagem detentor de todo o poder e admiração que se expressa em catarse à linguagem artística e singular Do Professor. Imladris, Caradhras, Emyin Muil. Todos atuando, a sua maneira, em relação à Demanda, seja como um impeditivo a essa ou um aliado contra as pretensões do maligno. Com narrativa deveras descritiva e rica em conhecimentos geográficos e botânicos, a imersão torna-se progressiva até que finalmente se possa crer que tudo que há, assim o é por influência de um poder oculto e esplêndido, exposto por meio de recursos literários que apenas o autor poderia possuir

Jefte.Arcanjo 25/10/2023

O ÉPICO
Após 13 anos, voltei a ler a Sociedade do Anel.
É o meu livro favorito da vida por diversos motivos: é aventuresco, fantasioso, imersivo e bem ambientado. Foi através desse livro e dos dois que se seguem, que comecei a entrar no universo fantástico da leitura.

Obrigado, Tolkien. ??

Stephanys27 22/06/2023

Fiz a leitura acompanhada do audiobook e me senti dentro da história com todos os personagens, infelizmente duas coisas me incomodaram muito nesse livro (e no Hobbit) esse livro demora muito pra acontecer alguma coisa, eles andam, andam, andam e quando acontece alguma coisa eu já perdi o foco. Outra coisa que me incomodou pra caramba foi as músicas, em todo capítulo alguém começa a cantar, parece filme da Disney.
Vou ler os outros por pura curiosidade e pq eu amo os filmes.

Ju Castanheiro 29/12/2023

Nem acredito que terminei
Foi difícil terminar O senhor dos anéis, mas não significa que seja um livro ruim. É uma obra com muitos detalhes incríveis e talvez isso faça a história demorar para passar. Ou talvez, simplesmente não é o meu estilo. De qualquer forma, deu para apreciar a escrita de Tolkien e adentrar em seu mundo fantástico.

Julia3037 31/12/2023

O Senhor dos anéis - sociedade do anel
Já estava na minha tbr a mais de um ano e finalmente li. Demorou bastante para me empolgar com a leitura, mas agora já não me quero despedir dos personagens.

Clarissa 30/01/2024

Adorei essa nova edição, as notas iniciais são muito ricas e explicam detalhadamente sobre as escolhas de tradução e sobre as intenções do autor com a linguagem usada. Ouvi o audiolivro e foi uma experiência incrível pra essa releitura, adorei a narração/interpretação. Sobre a história, nem tem o que dizer, não à toa é inspiração pra grande parte da fantasia moderna. À espera do audiolivro de As Duas Torrer pra seguir na minha releitura desse clássico.

Naty 17/01/2024

A sociedade do anel
Os fãs que me desculpe, mas eu odiei esse livro. Talvez eu tenha lido no momento errado, talvez eu não devesse começar sem saber nada da história, talvez eu devesse ter assistido o filme primeiro, talvez eu não devesse ter começado a ler esse autor por esse livro. Não sei qual foi meu erro, mas sei que odiei. E tenho a leve impressão que as pessoas tem receio de falar mal dos livros desse autor.

Odiei os personagens, não consegui me apegar, o único que gostei foi o Sam, de resto odiei todos. Odiei a escrita, achei super enrolada e cansativa (mesmo por audiobook). Odiei a cantoria e achei bem desnecessárias, parecia um filme da disney, toda hora do nada começavam a cantar ou a recitar um poema.

Desculpa mas não consegui gostar, e não sei nem se vou ler e terminar os outros dois livros do box. Não rolou pra mim.

Lanny 30/12/2023

Esse não é o meu primeiro contato com o Tolkien, já havia lido o Hobbit do autor por esse motivo não foi TÃO difícil, mas se é seu primeiro contato com a escrito do autor vou logo avisando para ter paciência pois é bem repuxado, o Tolkien é MUITO descritivo tanto no sentido geográfico quanto nas explicações dos cenários, e isso acaba deixando a leitura bastante demorada sem falar na escrita bastante rebuscada, mas falando da historia só tenho elogios para tamanha genialidade, é simplesmente incrível o desenvolvimento dos personagens, e de um mundo complexo e fantástico, Tolkien é realmente um GENIO

sofiaaaaaaaaa 12/11/2023

As pessoas vão me matar se descobrirem que eu li e assisti senhor dos anéis em 2023? ? pela primeira vez na vida eu achei o filme melhor que o livro, me julguem...

Rayane.Bahiense 13/04/2024

Segue a saga
Seguindo na leitura, depois de O Hobbit era chegada a hora!

A princípio minha expectativa era de uma leitura mais complexa, então achei tranquilo de ler. Achei realmente que seria outra coisa, o que foi bom.

Mas tenho um problema em ler depois de já ter assistido algo e isso me atrapalhou aqui. Saber o que vai acontecer, de certa forma, não me ajuda muito a fluir a leitura. Então, pra mim, o ritmo só fica bom no fim do livro.

Só vi o primeiro filme então espero que os próximos sejam melhores pelo andamento da
história e pela minha falta de repertório do audiovisual kkkkk

Sara 08/06/2024

Um Anel para todos governar e aprisioná-los na escuridão!
Analisar um clássico é sempre uma grande responsabilidade, mas falar sobre a experiência de ler "O Senhor dos Anéis: A Sociedade do Anel", de J. R. R. Tolkien, parece ser ainda mais complexo, principalmente depois de ter ficado mais de um ano sem tocar na obra.

Após tanto pensar, quero tentar falar sobre o livro a partir de uma palavra: o medo, sentimento comum a todos nós. Se tem algo que eu percebi durante essa leitura, é que, além do medo maior, da prevalência do mal sobre o bem, a maioria dos personagens, ou todos, apesar da coragem e da irmandade, enfrenta a jornada para salvar a Terra Média sabendo que trata-se de uma tarefa aterradora. Mais até do que eles pensavam. É interessante destacar como as festas e os fogos de artifício do Condado são substituídos pelos Espectros e as florestas sombrias. A iminência de um futuro tenebroso é quase certa. E até mesmo os elfos, seres da floresta e da natureza, sentem o peso desse mal crescente.

A questão é que ou você enfrenta o medo ou provavelmente ele vai te dominar, ainda mais quando o Anel supremo está em suas mãos, aquele que dá o poder de a todos governar e, claro, a todos destruir. A cada uso do anel, mais um passo é dado em direção ao mundo das sombras. As consequências são irreversíveis. Frodo, um hobbit, um homem pequeno, nosso herói improvável, sabe disso.

É interessante acompanhar um personagem que é querido por todos, mas que guarda muitos segredos para si. Afinal, só ele tem noção do que significa carregar o fardo de ser o protetor do anel. E que anel! Frodo é acompanhado por seu fiel amigo Sam, talvez o mais sensível dos personagens. É ele quem diz que Frodo sabe qual decisão tomar, mas tem medo. E não é só ele. Aragorn, líder enigmático, caminhante, aventureiro nato, um guerreiro descendente de Reis e conhecedor do mundo antigo, também sente o peso de ter que enfrentar um mal inimaginável. Diversas vezes ele não sabe qual decisão tomar ou qual conselho dar, mas ele age, levanta a moral do grupo e tenta seguir em frente. Merry e Pippin, primos de Frodo, funcionam como alívio cômico, mas não abrem mão de dizer o que realmente sentem. E na maioria das vezes é o desejo de voltar para casa.

É na segurança do lar que parece sabermos quem somos, onde nenhum mal parece ser capaz de dominar, mas é fora dela, da zona de conformo, que começamos a ter consciência de quem queremos ser, pelo o que queremos lutar e do porquê o retorno para casa nem sempre é a melhor opção. É nesse ponto que o primeiro livro de "O Senhor dos Anéis" parece dialogar com o sentido da vida, seus momentos de júbilo, como a estadia na encantada terra élfica Lothlórien, onde o tempo para; em contraste com o penoso caminho para as terras sombrias de Mordor, onde o Anel precisa ser destruído. Nada é suficientemente duradouro. Até mesmo Legolas, elfo arqueiro, inteligente e habilidoso, sabe que só a coragem não é suficiente, nem somente o poderio dos elfos. É necessário se permitir e se aproximar de outros, até mesmo de seus inimigos mortais, os anões. Gimli é um deles. Aparentemente carrancudo, mas de bom coração. Forte e corajoso.

Difícil é descrever Gandalf, mago capaz de reunir literalmente todos e de se sacrificar por cada um. Um personagem tão poderoso, mas que também é humano, com falhas e receios, amigo, sarcástico e que não hesita em dar uns puxões de orelha. Boromir, apesar de sua força, parece ser a pedra no sapato do grupo, aquele que se acha superior, que dá para trás em todas as ideias, que questiona todas decisões, mas aquele que também difícilmente é ouvido pela equipe. É Boromir que jamais desiste de seu povo em Gondor, que insiste em levar toda a comitiva para salvar sua população. Cada um dos nomeados aqui faz parte da famosa Sociedade do Anel.

Não vou dizer que é fácil ler "O Senhor dos Anéis", mas é muito prazeroso quando você se permite entrar no mundo de Tolkien, mais do que se preocupar com as minuciosas descrições, capítulos longos, linguagem por vezes rebuscada, entre outros detalhes que podem dificultar inicialmente. Acredito que seja uma leitura de insistência, que gradativamente se torna única e arrebatadora. É muito bela e escrita com primor, um presente para todos que amam jornadas fantásticas e personagens épicos, além de, claro, um temas universais.

Acredito que agora estou mais preparada para embarcar no segundo livro. Espero que sim!

Maria17184 22/04/2024

Chato.
Queria dar 2,5 estrelas.
Sofri muito lendo esse. Não me venha com "Tolkien é difícil". Não é difícil. Só é CHATO.

Começou bem, eu estava achando bacana e interessante. Mas aí todo mundo começa a cantar?? Toda decisão precisa ser discutida por horas, dias, meses. Os diálogos. Meu deus, os diálogos são esquisitíssimos, parecem que estão fora de contexto.

As descrições são longas, mas batalhas são resolvidas em UM PARÁGRAFO. Os personagens parecem que têm uma emoção e ponto. As decisões que o grupo toma são meio ?!?!? Estamos atrasados e o mundo em perigo, mas vamos parar aqui para apreciar a vista.

O universo é de fato bem desenvolvido e a escrita é bonita. A leitura é arrastada, mas é uma prosa de qualidade.

Eu amo fantasia, mas o que acabou comigo nesse aqui foi o fato de ser insuportavelmente chato. Eu só queria muito terminar, para poder ler algo que me desse VONTADE. Empurrei com a barriga mesmo. E eu queria muito gostar, mas não deu.

Disseram que os outros dois são melhores, quem sabe um dia...

Lucas.Jose 31/10/2023

Mágico
É incrível o que o Tolkien faz nesse livro. Eu cheguei até a ficar meio triste por ter acabado esse livro pq eu sabia que os próximos iriam ser tragédia atrás de tragédia. Mas enfim, o mundo fantástico que ele cria é genial e temos que agradecer pelo que ele fez com o gênero fantasia

Matheus Fellipe 19/12/2015

Um anel para a todos governar...
Essa é uma resenha complicada de se fazer, pois é um livro muito amplo, magnífico, e por mais que seja apenas a primeira parte de uma trilogia, há inúmeros detalhes minuciosos, coisas fantásticas e uma filosofia envolvida... Mas vou comentar e tentar passar um pouco do meu amor tolkiniano.

Três anéis para os Reis-Elfos sob este céu,
Sete para os Senhores- Anões em seus rochosos corredores,
Nove para Homens Mortais, fadados ao eterno sono,
Um para o Senhor do Escuro em seu escuro trono
Na Terra de Mordor onde as Sombras se deitam.
Um anel para a todos governar,
Um anel para encontrá-los,
Um anel para a todos trazer e na escuridão aprisioná-los
Na Terra de Mordor onde as sombras se deitam.

A Terra Média é um lugar que me fascina! Tive meu primeiro contato com esse mundo fantástico ainda na infância por meio dos filmes que assisti inúmeras vezes (eu só tinha o terceiro filme, e via ele e amava, só depois descobri os outros, alguns meses ou anos depois haha). Já em janeiro de 2014, li o livro O Hobbit, e essa paixão só aumentou: os pequeninos Hobbits, o mago Gandalf, os anões, o dragão Smaug, todos eles e outros seres numa excelente narrativa, só me fez gostar ainda mais. Após a leitura, e já tendo Tolkien como um dos meus autores favoritos, assisti aos três filmes baseados no livro, e por mais que tenham sido um pouco exagerados, eu gostei de poder ver um pouco mais da tão fantástica Terra Média nas telas.

No final do ano passado comprei vários livros do autor, dentre eles a trilogia de O Senhor dos Anéis e uma das minhas metas para 2015 era ler toda a trilogia, porém só consegui ler o primeiro livro até o momento: A Sociedade do Anel, onde tudo começa. Da vida dos Hobbits no Condado, onde a jornada se inicia... passando por Valfenda, a terra dos Elfos, onde a Sociedade é formada por quatro hobbits, dois homens, um anão, um elfo e o mago Gandalf... eles partem com um propósito: dar fim ao mal que tem a forma de um anel (um anel cobiçado por todos e que já gerou guerras e perdição) ...

Na jornada no primeiro livro, a sociedade atravessa florestas, montanhas, minas nas profundezas da terra onde encontram muitos perigos, atravessam a terra de Lothlórien onde conhecem a Senhora Galadriel e por fim desembocam nas Cataratas de Emyr Muil, onde a Sociedade se desfaz... Os perigos são muitos, mas eles têm que vencer o Inimigo, O Senhor do Escuro, e destruir o anel no fogo das Montanhas da Perdição. Essa jornada ainda está longe de terminar...

O livro traz uma bagagem cheia de aventuras, de bem e de mal. Por mais que tenha assistido os filmes muitas vezes antes de ter lido o livro, ainda me surpreendi com algumas coisas, o filme, por mais que muito bem feito e um tanto fiel ao livro, mudou alguns acontecimentos e passagens, alguns capítulos foram inteiramente retirados das Adaptações, que não comprometeram, mas que se tivessem sido gravadas, agradariam muito mais do que já agradam. Há alguns personagens e fatos inteiramente "novos"(para mim) nos livros, como foi o caso do Tom Bombadil que é um senhor de muita sabedoria e de grande ajuda quando os hobbits estão fugindo dos cavaleiros Negros. A cronologia do filme também acaba sendo menor que a do livro, pois enquanto no livro eles demoram semanas e meses para chegar em determinados pontos, no filme parece que acontecem em alguns dias.

site: http://coisasdeumleitor.blogspot.com.br/2015/12/resenha-o-senhor-dos-aneis-sociedade-do.html#more

JORGE387 10/06/2024

A trilgia é grande más vale cada página.
Do início ao fim, A Sociedade do Anel é o começo perfeito para uma história perfeita. E ainda que seja bem mais lento que seus sucessores, é um livro essencial e cheio de maravilhas.
A Terra-média é rica em detalhes, construção e ambientação; é o tipo de mundo literário que salta das páginas e ganha vida conforme você o conhece mais.

Obs: Não é obrigatoriedade más recomendo que se inicie pelo livro O Hobbit.