Resenhas - Cem Anos de Solidão

PedroFB 07/05/2024

“A solidão é a minha companheira mais fiel. Ela nunca me abandonou, mesmo nos momentos mais difíceis.”

Ao terminar a leitura, torna-se fácil compreender porque a obra de Gabriel Garcia Márquez é considerada como um marco da literatura latino-americana e da literatura mundial.

A solidão é um dos temas centrais do livro e através das gerações da família Buendía, Marquez retrata a solidão como uma condição humana inevitável. Com uma narrativa envolvente e personagens marcantes, o universo mágico de Macondo nos faz refletir sobre temas universais como amor, solidão e memória. É uma leitura indispensável para todos os amantes da literatura.

Afinal: “A vida não é a que a gente viveu, e sim a que a gente recorda, e como recorda para contá-la”.
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WillVerd 07/05/2024

Surpreendente
Esse surpreendeu demais. O estilo do autor, a riqueza, o fantástico no rotineiro, tudo encanta. Foi um prazer desfrutar

Pdrmcd 06/05/2024

Uma fascinante aventura sobre a existência humana
Eu nem sei por onde começar! Que livro, meus amigos.

?Cem anos de solidão? é um romance espetacular, que traz através de suas páginas uma fascinante aventura sobre a existência humana, entre a mais pura das existências em comunidade até as mais pautadas na avareza, no egoísmo e no extremo de onde o ser humano pode chegar para atender as suas próprias necessidades.

É uma linda história, que precisa ter paciência para ser apreciada e, especialmente, precisa deixar a sua imaginação fluir para entender o que há por trás das figuras de linguagem.

Extremamente feliz em ter lido esse livro. Gabriel Garcia Marquez é eterno!

Dam 06/05/2024

Obra Prima
Uma das narrativas mais incríveis que já li na vida, estou sem palavras ao terminar o livro. Leitura obrigatória para qualquer ser humano.

Thiago Melo 06/05/2024

Um das melhores leituras que fiz na minha vida. Foi maravilhoso conhecer a história toda de Macondo, do início ao fim através da família Buendía.

Binaa1 05/05/2024

A melhor leitura do ano - e talvez da vida! ??
A sensação de solidão que permeia a leitura ao longo do livro é inegável. A cada página Gabo nos mostra diferentes formas de se contar e de sentir esse sentimento que dura por um século na família dos Buendía.
Aqui o tempo é cíclico e a sensação de desesperança é muito grande. Cada momento esperançoso de algo bom enfim permanecer na história de algum dos personagens é destruído logo depois pela tragédia, como a bruta realidade quebrando o vidro da redoma do mágico, do onírico.
É um livro perfeito demais! E muito triste. Favoritadíssimo e muito especial em meu coração.

aimeff 05/05/2024

Que livro incrível, me senti familiarizada com todos os personagens e suas histórias cíclicas, a maior parte sem o menor pudor. A cada geração nova surgia para mim um novo personagem favorito, vivendo em um vilarejo com seus ápices e derrotas, onde ele foi o centro do mundo em uns momentos e um canto abandonado em outros e, no meio de tudo isso, a casa de loucos que ninguém dava jeito, "porque estirpes condenadas a cem anos de solidão não tem segunda chance sobre a terra".

oerickaguiar 04/05/2024

Resenha
Uma jornada épica que mergulha nas complexidades da família Buendía, enquanto eles enfrentam amor, traição, loucura e destino em Macondo. Com uma narrativa envolvente e personagens cativantes, o livro nos leva a um mundo mágico onde o tempo parece fluir de maneira única, deixando o leitor fascinado e com vontade de descobrir mais sobre essa incrível saga familiar.

Luciana 04/05/2024

A saga da família Buendía é relatada como maestria, a solidão, amarguras e egoísmos dos personagens são bem desenvolvidos assim como os nomes estão ligados as personalidades, principalmente dos homens.
O realismo mágico que é entrelaçado na trama deixa tudo mais interessante, assim como as críticas sociais.
Agora situações de incestos,pedofilia e abuso, da forma como são colocados não me agradou nem um pouco, os personagens não precisam ser perfeitos, agora humanizar certos tipos de atitude já não rola.

Maria15812 02/05/2024

Venci essa batalha
Esse foi o livro mais difícil que já li em toda minha vida com certeza. Abandonei umas boas vezes, demorei no total 4 meses para lê-lo, entre idas e vindas. Afinal é um livro que toca em assuntos como a violência, a infidelidade, a inveja, a pedofilia, a zoofilia, a misoginia, a prostituição, a fome?
E foram essas partes que me fizeram parar inúmeras vezes. Definitivamente, a parte que coronel Aureliano se demostra atraído por uma bebê de colo, a parte que é explicado a José arcadio segundo que os membros da paróquia se ?aliviam? com animais para não pecar com mulheres e a parte que aureliano se deitou com uma menina que era obrigada pela própria avó a se deitar com inúmeros homens pra pagar uma ?dívida?. É óbvio que discutir sobre esse assuntos pesados não faz desse um livro ruim, mas faz dele um livro muito difícil. Me parece que em outras obras do Gabo é comum personagens crianças formando casais com homens adultos, o livro inteiro me vinha a sensação que aquilo era visto com normalidade para ele, então ficava horrorizada, porque não entra na minha cabeça, nem naquela época, como alguém podia normalizar isso, já que era algo feito por homens somente, certamente não era algo normal para mulheres, por isso era só mais uma maneira de abusar e mal tratar e hoje tentam livrar os homens desse passado com um discurso de que ?era normal pra época?. Mas felizmente, com o livro já acabando ele deixa amaranta ursula falar ?olhe que maravilha, uma bisavó de 14 anos? incrédula , bom algo de errado ele achava nisso.
E é claro há partes geniais deles que nunca vou esquecer na vida, são partes tão únicas, que fazem dele muito especial: A peste da insônia, as ações da Úrsula para que não perceberem sua cegueira, Melquiades, a permanência dos mortos no mundo, a guerra, a companhia banananeira, o trem amarelo e o fato dele contar sobre a história de um povo latino-americano tomado pela democracia frágil, guerras, abuso de trabalhadores e solidão! Os buendia não são legais, eles são perversos e aqui deixo minha resenha que vai totalmente de encontro com algumas que dizem que ?já se sentem um buendia após 400 páginas do livro?.

Vé 02/05/2024

"O primeiro da estirpe está amarrado a uma árvore...
E o último está sendo comido pelas formigas."
O livro mais famoso do Gabriel e fazendo jus a sua fama. Tem uma leitura que, talvez para quem não tem muito costume ou faça questão de uma leitura com paradas para reflexão como eu, demore um pouco. Mas não é por ser escrito de forma ruim ou ser uma história desinteressante, é pela complexidade e a densidade da história. O Gabo conseguiu descrever a história de uma grande família que, como qualquer outra, tem seus altos e baixos. Além disso mostra a ciclicidade dos parentes ao terem nomes, aparência e costumes hereditários, sem deixar nenhuma ponta solta e assuntos sem ser tratados.
É um grande livro, indispensável para todos, que deixa qualquer absorto em descobrir os segredos de Macondo e da família dos Buendias.
"As estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra."

Andriele 02/05/2024

Achei massante, mas o conteúdo é interessante, vale a pena ler para quem gosta deste tipo de romance. Mas eu não leria novamente.

lele 01/05/2024

Tipo de livro que eu amo ler. apesar dos vários nomes iguais, eu conseguia diferenciar os personagens em si, no começo bem mais com a ajuda da árvore genealógica. achei que seria uma leitura mais densa, mas fluiu bem pra mim. fiquei encantada com a história e o final?. excelente.

??a história da família era uma engrenagem de repetições irreparáveis, uma roda giratória que continuaria dando voltas até a eternidade, se não fosse pelo desgaste progressivo e irremediável do eixo.?

isaazm_ 01/05/2024

[...] É como se o tempo desse voltas redondas e tivéssemos voltado ao princípio [...]
O livro conta sobre sete gerações de uma família que começa com o casal Úrsula Iguarán e José Arcádio Buendía. No começo é leve e até engraçado, com toques de surrealidade, mas conforme fui avançando na leitura tudo foi mudando.
Ao longo das gerações, vamos acompanhando o degradamento não só da família ou do povoado de Macondo, mas o degradamento moral dos Buendía, que cometeram, cada um ao seu modo, os mais terríveis pecados, de assassinato para pior.
O que todos na família compartilham, é a terrível solidão, que vai ficando cada vez mais paupável e agonizante. Conforme o tempo vai passando a casa da família vai sendo tomada pela decadência e Macondo vai se acabando em sua miséria e catástrofes sem precedentes.
Os membros da família costumam ter os mesmos nomes, então lá pela metade já tinha me perdido no emaranhado de Aurelianos e José Arcádios. E no fim, acho que mais desgostei do que gostei desse livro.

Junior.LOpes 01/05/2024

Cem anos de solidão
Terminei de ler nesse exato momento e tenho sentimentos mistos em relação ao livro.
Achei uma jornada incrível, a leitura é tão fluida e boa que eu me sentia em Macondo toda vez que parava pra acompanhar a história, personagens muito bem definidos e as várias tramas tornam muito interessante a leitura, no principio achei bem complicado a questão dos nomes mas depois isso se tornou muito relevante pra história.
Agora a parte que me incomodou foi um pouco do exagero nas "tragédias" dos Buendia, definitivamente eles não eram boas pessoas e acredito que existam formas melhores de representar esse lado sem envolver tanto estupro e pedofilia como recurso, eu sei que talvez isso seja um certo anacronismo da minha parte, mas não deixa de incomodar e talvez isso tenha sido um fator que tenha me tirado a vontade de reler.
No geral é uma ótima história e com toda certeza muito envolvente.