Cem anos de solidão

Cem anos de solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


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david andriotto 13/02/2024

Talvez esteja para ser criada (ou descoberta por mim) obra tão envolvente
Desde meu primeiro contato com a literatura de Gabriel Garcia Marquez, optei por começar por seus contos. Somente assim teria bagagem suficiente para encarar a viagem de seus romances. Creio que foi uma decisão muito acertada. Talvez a experiência de ler Cem Anos de Solidão não fosse tão completa como foi. E dela falarei agora. Embora pudesse facilmente me aprofundar nos detalhes desta obra, particularmente em sua conexão com a história da América Latina, opto por me concentrar em breves observações pessoais e superficiais.

A primeira informação do livro, pelo menos desta linda edição de capa almofada da Editora Record, é a árvore genealógica dos Buendía, família a ser completamente conhecida pelas próximas centenas de páginas. Sete gerações de Aurelianos (22) e Arcádios (6), de personagens transitórios e estrangeiros, de nobres e também humildes origens. Esses mais variados rostos se inserem e produzem a narrativa mais frenética e extravagante que já tive contato. Cada evento é mais surpreendente que o anterior e isso somente é normalizado lá pela centésima página.

Minha lente focal se dá nas personalidades femininas. A força e as características individuais de Úrsula Iguarán, Santa Sofía de la Piedad, Fernanda del Carpio, Petra Cotes e de Pilar Ternera (as minhas favoritas) não são encontradas em seus pares masculinos, nem mesmo se olharmos todas as voltas e repetições que os anos e as solidões nos entregam. O que Garcia Marquez realiza aqui é considerado arte em seu grau mais elevado. A leitura desta obra é um exercício indispensável. Aqui tudo é “irrepetível desde sempre e para sempre, porque as estirpes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra".
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Jessgasp 13/02/2024

Macondo e o universo da loucura ?
Gente que difícil acompanhar o fluxo dessa leitura, muitas coisas a conhecem de uma vez. Mesmo sendo difícil seguir uma linha de na história, gostei muito desse contato com o autor. Nunca li nada semelhante. Pretendo reler no futuro.
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m.cIara 12/02/2024

Obra-prima do realismo mágico.
O romance é estelar. Os personagens parecem vivos e respirando ? todos eles têm motivações, desejos e fraquezas diferentes. O leitor realmente começa a sentir uma conexão com esses personagens à medida que o romance avança, e é isso que torna o romance tão bom ? se você não soubesse que a cidade era falsa, pensaria que era um lugar real. O romance foi pioneiro no gênero do realismo mágico, que é um romance com uma visão realista do mundo que inclui elementos mágicos e surreais. A inclusão de elementos de realismo mágico na história é o que torna o livro verdadeiramente único e divertido de ler. No entanto, é um livro muito denso e pode facilmente se tornar muito confuso. Se você conseguir superar a natureza muitas vezes confusa do romance, encontrará uma experiência de leitura muito rica e gratificante que eu recomendaria para qualquer pessoa ler.
felipefrancica 12/02/2024minha estante
Esse livro é incrível. Depois de ler ele fiquei com um vazio imenso procurando algo semelhante, ainda não encontrei. Meu favorito de sempre.


Yanne0 12/02/2024minha estante
Amo ??


Vania.Cristina 12/02/2024minha estante
Amo!




k! 12/02/2024

Um livro sobre família, lembranças, refletir e solidão
a família buendía está fadada a ter sua história repetida a cada geração. no entanto, cada repetição acontece de um jeito diferente da anterior. faz sentido?
a atmosfera mágica e ao mesmo tempo cotidiana de macondo e as reflexões propostas sem esforço pela trajetória das personagens fazem esse livro diferente de tudo que eu já li. (sem falar nas relações com a história da américa latina que foram minha parte favorita do livro)
gostei muito e recomendo já avisando que não é uma leitura fácil e rápida.
só que ainda acho que ler esse livro só uma vez não é suficiente, tenho certeza que vou gostar muito mais dele depois de reler!!
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Moya2 11/02/2024

Brilhante!
Já tinha lido duas obras do autor, mas este livro é incansavelmente brilhante.

No começo achei muito confuso e arrastado, mas creio que seja pela minha infamiliaridade com um vocabulário tão rico, extenso e único.

Não é uma leitura fácil, mas eu fiquei preso e embasbacado com a qualidade da história, com a variedade de personagens, bem como as características e a profundidade deles, com os desatinos e a corrupção das normas sociais e familiares, as relações intempestivas e impensáveis.

O realismo hiperdetalhado e a fantasia mágica, se enroscam, se repelem, desaparecem e retornam ciclicamente e sem avisos, regados com uma eloquência naturalmente sublime e incomparável.

Uma obra única.

E posso dizer: este é um livro essencial para todo e qualquer leitor.
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Di3gao 10/02/2024

Patrimônio latino
Muitos anos depois, diante da nostalgia, eu haverei de recordar aquele livro remoto que me marcou muito pelo universo mágico e mensagens profundas. Cem anos de Solidão é o livro em questão, uma obra grandiosa que transporta o leitor para a então aldeia fictícia de Macondo marcada por traços da realidade e o guia pela história solitária dos Buendias.

A trama acompanha uma estripe da família Buendia fadada a viver em um ciclo vicioso de desgraça e melancolia; na qual a linhagem avança e não só os nomes se repetem, mas também as mesmas ações são tomadas, as lutas diárias nunca mudam e o destino de cada um acaba sendo o mesmo: crescer e morrer na solidão.

Visto isso, percebe-se no decorrer do livro que ao longo de cada geração tem um membro que se afunda nas pesquisas irresolutas de Melquíades ou se isola do núcleo familiar, outro que é um bastardo com suas origens apagadas ou aquele que é consumido pela guerra. Esse ciclo é tão forte que Pilar Ternera não precisava mais ler cartas para prever o futuro da família, pois já conhecia as engrenagens familiares e a roda giratória que dá voltas por toda eternidade. Entretanto, a conclusão entregou um final muito belo e impactante quando Aureliano compreende a origem da família, resolve as pendências e quebra os antigos costumes, assim, permite os Buendias começarem uma nova estripe liberta desse ciclo vicioso.

O enredo foi construído encima de três pilares, três palavras que aparecem diversas vezes e carregam um forte significado no enredo: solidão, guerra e nostalgia.

A solidão que envolve todos os membros da família apresenta diversas facetas ao longo da história, por exemplo, Macondo era uma aldeia solitária tanto quando não tinha contato com o exterior quanto era nas épocas de guerra; o Coronel Aureliano se tornou solitário quando se isolou no seu desejo insaciável de fazer guerra; José Arcádio e Rebeca se tornaram solitários por terem sido excluídos da família ao serem mal compreendidos e Arcádio se tornou solitário de sua própria história por terem mentido sobre suas origens. Por sua vez, a guerra possui diferentes nomes, mas uma única faceta, sempre eram conflitos travados que trazem consequências drásticas a população, favorecem apenas as elites, tem seus valores distorcidos e nunca levam a resoluções ou mudanças drásticas que beneficiam as camadas populares. Já o terceiro pilar, o sentimento de nostalgia, assim como a solidão e a guerra, faz parte da vida dos Buendía e colabora para manutenção do ciclo vicioso, pois eles se agarram em uma falsa memória de um passado que era bom e prospera e tentam manter esses costumes pelas próximas gerações, mesmo o passado ter sido sofrido como o presente e serem essas tradições a causa dos problemas familiares enfrentados.

Além de ter várias camadas e mensagens que tocam o leitor, o livro também apresenta dois ângulos distintos que permitem analisar e compreender a obra, isto é, podemos a ver como um cosmo ou um microcosmo.

Diante disso, o núcleo da família Buendía pode ser vista como um cosmo onde cada personagem é um planeta que gira em torno de um único Sol que aquece e estabiliza esse cosmo, a matriarca Úrsula. Pode-se fazer essa comparação porque a estrutura familiar é complexa e bem estabelecida, cada personagem é muito distinto do outro e possuem suas próprias características, assim como planetas possuem formações diferentes, as relações familiares foram muito bem trabalhadas e a Úrsula está no centro de todo o enredo.

Em contrapartida, o ângulo que permite ver a obra como um microcosmo é obtido se colocarmos a aldeia de Macondo como o objeto de análise, pois ela cria um paralelo com a Colômbia e toda a América Latina, já que a história dos países latinos e a de Macondo compartilham origens sangrentas, violência, ditaduras e rebeliões, conflitos internos, a exploração estrangeira e de uma vontade para batalhar e uma esperança muito forte que um dia trarão um futuro melhor livre desses tormentos. Ademais, a história de Macondo foi um pano de fundo excelente para contar a trama principal e recebeu uma conclusão para o seu arco, já que acompanhamos desde a sua criação à modernização que ela teve até o seu final trágico e também solitário.

Nem só de uma trama incrível e bem construída se vive um livro, outro fator muito importante que contribui para torná-lo grandioso é a escrita dele. No caso de Cem Anos de Solidão o livro não só tem uma escrita excelente como foi ela que criou uma identidade à obra e a deixou imersiva. Gabriel Garcia Marquez é sem sombra de dúvidas um dos maiores contadores de história da literatura, pois a forma dele de narrar o livro como se estivesse na sua frente contando a vida dos Buendía faz parecer que são acontecimentos reais e foram vívidos pelo próprio Gabriel, além dele conseguir transpor em palavras uma cultura muito rica e criar personagens palpáveis. As críticas abordadas por meio dos paralelos entre Macondo e a América Latina foram muito ácidas e certeiras, ele revolucionou a literatura e trouxe fortes mensagens sobre os laços familiares, as linhagens, as tradições e a solidão.

Portanto, Cem Anos de Solidão é uma obra primorosa sem igual, tudo escrito nele é "irrepetivel desde sempre e para sempre, porque as estripes condenadas a cem anos de solidão não tinham uma segunda chance sobre a terra".
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Fred.Braga 09/02/2024

Cem anos de solidão
Ultimamente tenho lido muitas obras que põe o leitor em uma espécie de reflexão simultânea, e Cem Anos De Solidão é uma dessas obras. A política e as guerras decorrente a essa política, os milagres e as desgraças em Macondo, a vida e a morte, o encanto e a maldição, o amor cheio de avidez no coração dos apaixonados e a solidão carregada na intimidade cada personagem, é um pouco do que a gente vai ler nesse livro.
Acredito que a gente não precisa entender uma obra, mas sim senti-la, e aqui eu tive um êxtase maior que muitas outras obras.
"Ele realmente tinha passado pela morte, mas retornou porque não suportou a solidão."
É uma obra que não põe censura nas veracidades e consequências das condições humanas. Lendo as últimas 200 páginas do livro a gente passa a entender o significado do título, não é preciso que chova pétalas de rosas, ou centenas de milhares de borboletas amarelas apareçam do nada, mas é preciso entender que cada um vive a solidão que merece viver.
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Lucax:D 09/02/2024

Que livro INCRÍVEL, ESPETACULAR, MUITO BOM, MEU DEUS, LEIAM!
Esse livro é absolutamente tudo de melhor que já li na história da literatura - me fez ficar pertubado, me fez ficar muito triste, e me fez dar MUITAS RISADAS. O melhor que já li na minha vida. Só depois de lê-lo percebi porque é tão aclamado e porque tem uma nota TÃO ALTA. Como Latino-Americanos devemos ter muito orgulho de sermos tão bem representados como somos por tal livro, que funciona como uma mistura muito gostosa dos elementos principais da América Latina, que é tão especial tanto pelas suas lutas contra a opressão como pela cultura e pelas tradições que perduram aqui e fazem de nós seres tão privilegiados de viver em um continente tão diverso e tão batalhador. Nunca me esquecei de Úrsula, José Arcádio Buendia, e de outros vários personagens dessa estirpe que nunca sairá dos corações daqueles que algum dia tiveram a sorte de se deparar com a boa literatura; a aqueles que não tiveram ainda, devemos lutar para que tenham. Esse livro é guerra, é emoção, é adultério, é amor, é ódio, é raiva, mas é sobretudo "Cem Anos de Solidão", de Gabriel Garcia Marquez, o melhor livro e o mais marcante da América Latina na história.
Leia na praia, leia na escola, leia na igreja, leia em qualquer lugar - mas leia Cem anos de Solidão.
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Luana.Yumi 09/02/2024

O melhor livro que já li
Um livro muito profundo e ao mesmo tempo muito coridiano, além de ser cíclico, real e identificável, retrata bem a America Latina sem nem mesmo citá-la nenhuma vez. Se tornou meu livro preferido.
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Tori 08/02/2024

A América Latina é mágica!
Em cem anos de solidão, acompanhamos a trajetória dos Buendía, caótica, triste, com traços de felicidade e nojo.

É uma história marcante demais para todos que a leem, mas especialmente para os latinos, justamente pelos elementos presentes no livro que fazem sentido à nossa cultura/forma que fomos colonizados.

O livro é foda demais, mas esse foi meu primeiro contato com a categoria realismo mágico e ainda estou processando se gostei kkkk

Indico para todos que quiserem ler algo diferente, confortável por passar essa proximidade cultural, mas ao mesmo tempo desconfortável por trazer tantos assuntos e problemas que nos fazem questionar muitas coisas. Leitura incrível, fascinante e inesquecível.
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Mariana Cunha 08/02/2024

Cem anos de solidão
É uma leitura difícil, mas, ao mesmo tempo prazerosa.
Como o título mesmo diz, a história se enreda em uma solidão que é perpassa pela gerações dos Buedias.
Na leitura é complicado seguir os personagens, já que a maioria levam o mesmo nome, o que acaba nos confundindo.
Mas é um leitura muito boa, a qual recomendo.
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Bianca 07/02/2024

Pretendo ler novamente
Foi um livro que eu me senti muito perdida, mas apesar de dificil, foi uma leitura muito prazerosa (e solitaria tbm kk??)
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Paula.Costa 07/02/2024

Uma história maravilhosa e que te deixa com aquela sensação de que tem mais a ser compreendida! Fala de família, de estranhezas, de amor, de solidão.
Logo eu que não sou adepta de ler livros pela segunda vez, coloco esse num seleto grupo de livros que quarto ler de novo, e de novo e tenho a impressão de que a cada nova leitura um novo livro se revelará! Indico muito
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Davi.Dallariva 07/02/2024

"Cem anos de solidão" é um livro incrivelmente estranho, da melhor maneira possível. Uma experiência viva, colorida, melancólica, épica. Não é difícil perceber o porquê deste romance ter se tornado um grande clássico latino-americano da literatura mundial.

Como o título sugere, o livro trata da solidão. Uma solidão contínua que perpassa várias gerações e da qual não se pode escapar. É a solidão do ser humano. Mesmo em uma casa grande, habitada por várias pessoas, cada um está sozinho com a própria solidão.

Confesso que demorei um pouco a gostar do livro, mas terminei absolutamente fascinado pela escrita, por todo esse realismo fantástico, delicadeza e brutalidade. Com tantos personagens, ficava difícil lembrar quem era quem, mas isso também faz parte da experiência, já que a história da família é cheia de repetições.

Como escritor, o realismo fantástico abriu meus olhos para o que a literatura pode ser, me mostrando possibilidades que não são exatamente novas, mas que eu não tinha percebido antes. Passei tanto tempo na mansão dos Buendía que terminei o livro sentindo que eu também tinha o meu cantinho ali, talvez na varanda das begônias.

?? É verdade ? disse ela. ? Só estou esperando a chuva passar para morrer.?
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natgn 06/02/2024

Se chorei ou se sorri o importante é que emoções eu vivi
Essa experiência foi uma montanha russa de emoções. Sinto que deveria ter feito algumas anotações conforme ia lendo, pois acompanhar o desenrolar de quatro gerações de uma família que tem o costume de reciclar nomes não foi nada fácil. Confesso que alguns personagens receberam mais espaço na minha memória do que outros, mas todos foram marcantes de maneiras particulares, apesar dos nomes repetidos. Algumas sensações que ficaram comigo foram: A admiração por matriarcas (salve Úrsula), a vontade de ver um peixinho de ouro (vou pesquisar imagens), a piadinha infame de Gabriel chamando o livro de "Cem anos de confusão" toda vez que eu relatava não me lembrar o que diabos aconteceu com Aureliano José, a frase icônica repetida pelos Buendía nerds: "Tudo se sabe", e a certeza de que reencontrarei essa obra em outra fase da vida (e quando isso acontecer, prometo levar um bloco de anotações comigo). Valeu, Gabo!
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