Cem Anos de Solidão

Cem Anos de Solidão Gabriel García Márquez




Resenhas - Cem Anos de Solidão


2737 encontrados | exibindo 391 a 406
27 | 28 | 29 | 30 | 31 | 32 | 33 |


Dainara.Coelho 06/10/2023

Final sensacional!
Este livro é bem intrigante. Pegar um clássico é sempre um desafio, tanto pela escrita como os assuntos abordados. Coisas que eram comuns naquela época e agora não mais acaba dando certo asco em algumas partes. O meio dele eu tive mais dificuldade. A medida que ia passando gerações e os nomes se repetiam, começa a ficar muito confuso e ter que a todo momento verificar a árvore genealógica (e agora entendo porque ela está no início da obra) para que você possa entender quem descende de quem. O final é fantástico, poético. Amei demais.
comentários(0)comente



cs_g_ilson 05/10/2023

Não é um livro ruim, mas também não é imperdível.
Não é um livro ruim, mas também não o julgo imperdível (até pode ser pela sua simbologia dentro da literatura!).

Ele envolve 7 gerações de uma família iniciada pela relação de 2 primos. Os homens possuem nomes repetidos, de modo que precisa de muita atenção na leitura, mesmo que use a árvore genealógica no início do livro.

Não há uma personagem por quem eu tenha criado carinho ou raiva. E entendo que alguns temas foram abordados de modo revolucionário, além da bela criatividade. Ponto alto. Mas, talvez, a obra de Gabo tenha feito sentido, rendendo o Nobel de Literatura, à época de sua publicação.

Essa edição em si tem uma capa muito bonita (o que me fez comprá-la), mas peca feio na adequação gramatical. Por exemplo: ?havia pago? (p. 183)?, ?havia ganho? (p. 197), ponto final antes das aspas (p. 204) e ausência de vírgula (p. 345 e p. 385).
comentários(0)comente



Igor Almeida 03/10/2023

7 gerações
Do inicio ao fim diversos acontecimentos marcantes, com as situações mais inusitadas, senti algo que assemelha-se ao alto da compadecida... otimo livro, mas muito cansativo de ler, nao tem narrativas...
comentários(0)comente



Cyberpuss7 02/10/2023

PQP
Quando me falaram que esse livro é perfeito eu achei estranho mas dei uma chance, só não sabia que eu ia virar a pessoa que prega a palavra do Garcia Marquez. Quando chega nos 70% do livro ele dá uma virada que eu fiquei em choque, nas últimas páginas eu comecei a chorar, mas não pelo que estava acontecendo, mas por sentir o peso de 5 gerações chegando ao fim. Enfim chegou ao fim os cem anos de solidão da estirpe dos Buendía.
comentários(0)comente



pascalevm 02/10/2023

Entrou pra lista dos meus preferidos
Gente do céu! Que livro maravilhoso! Daqueles que a gente se pergunta: por que não li antes. Entrou na minha lista dos melhores livros que já li na vida. No início fiquei doidinha com os personagens, que tem quase que os mesmos nomes, mas depois de umas boas olhadas na árvore genealógica que vem no início do livro, me situei. Meus personagens preferidos foram Ursula e Pilar. Gente... que imaginação... acho difícil um autor contemporâneo chegar aos pés do García Márquez, no que diz respeito a criatividade ao escrever. Descobri que a Netflix vai lançar a série em breve. Já quero.
comentários(0)comente



carol.dourado 02/10/2023

A obra mais genial do mundo!!
Cem anos de solidão é um livro que eu já começei com altas expectativas, BEM altas.
E posso dizer que facilmente excedeu todas!!
Quando vi que Gabriel Garcia Marquez ganhou um prêmio Nobel de literatura, foi certamente um dos motivos pra eu ter iniciado esse livro, baseado na pura curiosidade do que poderia ter de tão impressionante nesse livro pra tanto mérito ao autor.
O segundo, e o mais pessoal dos motivos, é que esse era o livro favorito da minha avó, e na tentativa de conhecer ela melhor (eu acho que um ótimo jeito de conhecer alguém é através do seus livros favoritos) iniciei a leitura.

Admito que na primeira vez, foi difícil.

Não é uma escrita difícil, mas sim a leitura densa, apesar de ser muito interessante cada parágrafo, de ser um livro muito honesto e direito, com boas ironias do destino pra soltar risadas (definitivamente foi um dos livros que eu mais ri) e uma linguagem bem mais atual do que eu to acostumada a esperar de clássicos, é um livro que você não pode bobear a atenção que dá.

Ele move tão rápido, volta, adianta, corre, dá ré, pula, sobe e desce, que se você não prestar atenção numa única linha, pular um único parágrafo por desatento, o rumo inteiro da história pode mudar e você perder.

E eu juro, você não quer perder isso.

A história é simplesmente tão fantástica e racional que chega a ser inimaginável o que o Gabriel pensava enquanto ele escreveu essa obra prima.

Eu, muitas vezes, penso que a história de Macondo e dos Buendía simplesmente existiu em algum lugar, e mesmo que seja impossível, Gabriel testemunhou os 100 anos de história e escreveu o livro.

E mesmo que seja impossível, parece o único jeito dele ter sido capaz de escrever tantos personagens com tamanha precisão e tanto conhecimento arbitrário sobre eles.

É algo, que pra mim, merece mais uns três prêmios Nobel.

Dito isso, confesso que minha primeira tentativa de ler esse livro falhou no sentido de entender tamanha genialidade.

Cheguei a praticamente o final do livro (mas graças a Deus, não cheguei nas últimas páginas) sem entender direito ainda quem era quem e sem lembrar mas o que já tinha acontecido.

Mas consegui identificar que era minha própria culpa por desatenção e que ali tinha algo que eu não tinha *ainda* conseguido entender, mas que seu tentasse de novo, ia ficar mais claro.

Então com quase o livro terminado, desmarquei a página e comecei de novo.

E com algumas anotações na árvore genealógica dos Buendía, eu dei toda minha atenção ao livro.

E ai gente... eu me apaixonei e corri com livro, li em menos de uma semana, e pra minha rotina atual de vestibulanda, não é fácil fazer isso com um livro de quase 500 páginas, mas praticamente engoli o livro e tomando o cuidado de entender cada linha.

Mas você só entende a obra como um todo e o tamanho do gênio do autor, literalmente, na última linha.

Vale muito, mas muito a pena chegar nessa última linha quando você entende o que significa.

Quando terminei o livro, senti um verdadeiro vazio em mim, apesar ter julgado muito os integrantes dessa família lelé da cuca, eu me apeguei a constância da excentricidade nas ações e vidas deles, principalmente a Úrsula, que pra mim, é de longe a melhor da estirpe.

Mas todos eles me deram muitas risadas e, o que só tem um jeito de descrever, interesse nas fofocas deles.

É cada história gente.... você não acredita no que leu.

Eu ainda não acredito e já faz mais de um mês que li..

Acho que nunca vou acreditar, os Buendía devem estar destinados a ser um delírio na minha mente....
comentários(0)comente



Eduardo 01/10/2023

A solidão da América Latina
A saga da família Buendía em Macondo vai sendo contada através da epidemia da insônia, ditaduras sangrentas, guerras, carnavais, alegrias e tristezas, entre tantos acontecimentos. A narrativa fantástica de Gabriel García Marquez, mais conhecido por Gabo, traz diversas camadas ao tratar da construção da identidade de um povo que vive na América Latina, o qual sendo abandonado à própria sorte, segue seu caminho mesmo tortuoso.

Gabo, embora acomodando suas palavras ao realismo fantástico, consegue trazer conexão entre a obra e o leitor. Visto que, sua histórias faz analogias à história da Colômbia, seu país natal, e como também à da América Latina. Podendo também ser interpretada de forma universal. Enquanto fui tentando entender a árvore genealógica da família ( há tantos Aurelianos e Josés Arcádios), percebi que o tempo passa sem se fazer parecer que esteja passando, pois as gerações vão surgindo e outras desaparecendo, mas os comportamentos dos homens se repetem.

A obra é merecedora do Nobel e de tantos outros elogios. Diz tanto sobre resistir e sobreviver em uma América Latina assaltada pelos Europeus, negligenciada pelos poderosos e conseguindo, mesmo assim, criar sua própria identidade. Gabo nos ensina, com essa maravilhosa obra, ao dizer ?? diante da opressão, do saque e do abandono, nossa resposta é a vida?.

Viva ao Gabo! Viva à Literatura da América Latina.
Guilherme Amin 28/04/2024minha estante
Terminei de ler semana passada. Já se tornou um dos meus favoritos. Bela resenha! ??????


Eduardo 28/04/2024minha estante
Já é um dos favoritos da vida! ?




Matty 30/09/2023

Cem anos de pura solidão.
Não foi um livro fácil de ler, mas quando peguei o ritmo fluiu com bastante leveza mesmo sendo um denso. Demorei pra ler, mas foi muito bom. Um livro que todes deveriam ler um dia.
comentários(0)comente



mari 30/09/2023

já começo falando que não é uma leitura fácil, é muito descritiva e com pouquíssimos diálogos. confesso que no começo fiquei um pouco perdida com tantos josés arcádios e aurelianos, mas a árvore genealógica ajuda demais

apesar disso, que livro!!!! a história é surreal de boa e tem uma magia inexplicável. foi incrível acompanhar a família Buendía e conhecer Macondo. vale muito a pena a leitura, to completamente impactada e arrepiada com o final
comentários(0)comente



mayara kétne 28/09/2023

Não tenho palavras, estou em completo êxtase, Gabo é tudo isso e muito mais, se for ler somente um livro na vida, leia: Cem anos de solidão!
comentários(0)comente



Sarah.Santos 27/09/2023

Indicado por uma amiga e agora vou indicar tbm rsrsrs
Por mais que eu tenho gostado muito do livro, para mim inicialmente inevitavelmente foi bem maçante. E digo ?inevitavelmente? porque, pela sua proposta de narrar por mais de cem anos uma família que segue padrões de erros e comportamentos, é claro que uma hora você já não aguenta mais aquilo e começa a ficar maçante. Juntando essas duas coisas, faz sentido a fama que o livro tem. Mas ainda assim é um livro excelente!
Agora, sobre o que faz o livro ser tão bom, é temos a linguagem do autor que é muito bonita, com escolhas de palavras e formações de frases ao mesmo tempo poéticas e objetivas. Eu detesto quando escritores usam uma linguagem mais em benefício da poesia do que do significado (como melhor soar bem do que ter um sentido claro), e Márquez aqui fez um equilíbrio perfeito disso.

Mas podem ter certeza que o final dessa história é muito recompensador, especialmente se depois você conversar com outras pessoas que também leram, ou mesmo ver textos e vídeos de discussões sobre a obra. Você vai pegar detalhes muito legais e fazer com que a experiência tenha sido ainda melhor.
comentários(0)comente



duda 27/09/2023

Se você não está tão conectado assim, essa é pra você
Enquanto eu lia esse livro, procurei por muitas e muitas vezes opiniões sobre ele. encontrei tantas pessoas dizendo o quanto ele é maravilhoso e o grande livro da vida delas que me senti um peixe fora d?água, passei todas as três semanas em que li ele pensando o que tinha de errado comigo, que não estava tão conectada a esse ponto.

vi algumas resenhas dizendo que a partir de ?tantos porcentos? o livro ficava verdadeiramente viciante e a cada página eu ansiava mais pelo momento em que eu não ia querer mais larga-lo. mas isso não aconteceu comigo.

eu vim escrever a minha experiência com cem anos de solidão mais pensando nas pessoas que talvez se sintam como eu do que pra deixar registrada a minha opinião. porque durante a minha trajetória, eu encontrei alívio nas palavras das pessoas que reconheciam, assim como eu, que é um livro excelente, mas que não foi um divisor de águas da vida.

é compreensível, do início ao fim, o quanto ele é bonito, que palavras maravilhosas garcia marquez elencou pra sustentar tooooooda a história dos buendia, pra falar sobre américa latina, pra falar sobre guerras, sobre amores, sobre família, sobre encantos, sobre ciclos - e sobre fato de tudo isso desembocar na solidão. é de se reconhecer que é mesmo um livro muito bem escrito, pensado, amarrado. maaaaas, pra mim, não foi a experiência mais agradável do mundo. eu tirei uma estrela mais pela minha intimidade com a história do que pelo livro em si. eu mesma, não me senti muito conectada com nenhum personagem, fiquei me perguntando se justamente pelo fato de acontecerem tantas coisas o tempo inteiro, se pelos poucos diálogos, ou se simplesmente não era o momento mesmo de eu ler e me identificar. não me fecho pra uma releitura num futuro mais maduro em que talvez eu compreenda melhor a ponto de finalmente achar que foi o livro mais maravilhoso que já li em toda a minha vida.

tiveram momentos bem bonitos, que eu senti um alento no coração. mas, no geral, os filhos nasciam e morriam causando quase que o mesmo impacto em mim? em certo ponto eu ficava um pouco desesperada de saber que eram 7 gerações e eu ainda estava na terceira, quarta, ou algo assim, rs.
enfim, é legal ter a experiência e saber como você se sente em relação a ele. seja essa uma relação do mais profundo amor e encanto, ou seja uma relação da casualidade de mais um livro bem escrito e fundamentado lido.
comentários(0)comente



Beatriz Matta 25/09/2023

Saiam da frente, vacas, que a vida é curta
'Cem anos de solidão' é o livro mais lindo, mágico, criativo e solitário que já li. Sinto que também sou uma Buendia.
Foi um prazer acompanhar o nascimento e a morte de Macondo e dos solitários Buendia, com todos os seus Aurelianos, Josés Arcádios, Amarantas e Remédios. Foi um prazer conhecer a história de Úrsula que viveu por mais de ??? anos, e por isso compreendeu os mistérios da estirpe. Deixo uma acalorada saudação aos queridos José Arcádio Buendía e Melquíades. Jamais os esquecerei.

Terei que passar essa resenha sem citar todos os zilhões de personagens que eu amei, pois precisaria de uns cem anos para citá-los. Deixo abaixo alguns trechos que espero que convençam qualquer um a ler esse primor:

"Está muito triste - respondeu Úrsula - porque acha que você vai morrer.
- Diga a ele - sorriu o coronel - que a gente não morre quando deve, mas quando pode"

"Continuou morando na casa de Petra Cotes, mas visitava Fernanda todos os dias e às vezes ficava para comer com a família, como se o destino tivesse invertido a situação e o deixado esposo da concubina e amante da esposa."


"O primeiro sinal dessa herança calamitosa revelou-se nas terceiras férias, quando Meme apareceu na casa com quatro freiras e sessenta e oito companheiras de classe, que tinha convidado a passar uma semana com sua família, por iniciativa própria e sem aviso algum.
— Que desgraça! — lamentou Fernanda. — Essa criatura é bárbara que nem o pai!"


"Amaranta esteve a ponto de semear o pânico, porque uma das freiras entrou na cozinha quando ela estava pondo sal na sopa, e a única coisa que lhe ocorreu foi perguntar o que eram aqueles punhados de pó branco.
— Arsênico — disse Amaranta."

"Morreu velho na solidão, sem uma queixa, sem um protesto, sem uma única tentativa de traição, atormentado pelas recordações e pelas borboletas amarelas que não lhe concederam um só instante de paz"


"— Igualzinho ao Aureliano — exclamou Úrsula. — É como se o mundo estivesse dando voltas."


"O problema é que a chuva transtornava tudo, e as máquinas mais áridas jorravam flores pelas engrenagens que não fossem lubrificadas a cada três dias, e se enferrujavam os fios dos brocados e nasciam algas de açafrão na roupa molhada."


"Ambos descobriram ao mesmo tempo que ali sempre era março e era sempre segunda-feira, e então compreenderam que José Arcádio Segundo não estava tão louco como dizia a família, e era o único que dispunha de lucidez suficiente para vislumbrar a verdade de que o tempo também sofria tropeços e acidentes, e portanto podia se estilhaçar e deixar num quarto uma fração eternizada."


"Os velhos companheiros de esbórnia de Aureliano Segundo puseram sobre seu caixão uma coroa que tinha uma fita roxa com os dizeres: Saiam da frente, vacas, que a vida é curta"


"Vários séculos mais tarde, o tataraneto do filho de imigrantes espanhóis casou-se com a tataraneta do aragonês. Por isso, cada vez que Úrsula saía dos eixos com as loucuras do marido, saltava por cima de trezentos anos de coincidências e amaldiçoava a hora em que Francis Drake assaltou Riohacha. Era um simples recurso de desabafo, porque na verdade estavam ligados até a morte por um vínculo mais sólido que o amor: um remorso comum de consciência. Eram primos."
comentários(0)comente



Luuaraa 25/09/2023

Família Buendia!
Amei ter lido este livro, a história te prende do início ao fim. Em certos momentos é um pouco confuso saber a quem está se referindo já que os homens tem nomes repetidos, mas está edição tem a árvore genealógica que ajuda muitíssimo.
Confesso que fiquei um pouco chocada com algumas coisas que acontecem e com o final, li o último parágrafo, abracei o livro e fiquei um tempo digerindo tudo.
Leiam vale cada página!
comentários(0)comente



Nicole Pazzini 22/09/2023

Incrível
Difícil descrever o que este livro me causou...

A história é TÃO interessante, acontece tantos fatos durante a narrativa e de uma forma tão fluída, que naturalmente sem qualquer esforço, você se sente praticamente dentro de Macondo. A construção dos personagens também ganha destaque, cada um com sua personalidade única, embora a solidão seja comum entre todos, ao fim.
No inicio fica talvez um pouco complicado por conta da repetição dos nomes dados principalmente aos homens, sempre iguais, mas a sugestão é que a cada nascimento seja marcado ao livro qual filiação, isso torna tudo mais fácil e não demora muito para que 'se ligue os pontos'.
É um livro que por vezes, contém palavras difíceis, mas como li no Kindle, isso não foi um problema, talvez seria se eu tivesse lido fisicamente, pois demandaria tempo para procurar a palavra e compreender a frase.
Não sabia que a banda Francisco, el Hombre se inspirou no livro, quando li, entendi na hora.

Por fim, afirmo: que grande obra, merece todo conhecimento que tem, é surreal de bom, quando finalizei, meu corpo inteiro se arrepiou, foi algo realmente ÚNICO!

Obrigada por essa obra prima, Gabriel!
Vinícius Tyrone 23/09/2023minha estante
Um livro que só nós, latinos americanos, iremos conseguir sentir!




2737 encontrados | exibindo 391 a 406
27 | 28 | 29 | 30 | 31 | 32 | 33 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR