Juh 24/04/2024
?Só usamos o futuro para fugir do
presente?
De um modo geral esse livro pode ser definido como um sentimento, a cada página você tem uma opinião e uma emoção diferente a respeito dos personagens, são adolescentes, são confusos, problematicos, inconsequentes, egoistas e imprevisíveis.
Miles, ou bujão, é um garoto que não sabia o que era se sentir vivo, e toda nova experiência que vivenciou atribuiu a Alasca, ela era o oposto de bujão ela sabia o que era estar viva mesmo que em alguns momentos não quisesse saber, ela sem dúvida era a personagem mais complexa, uma menina com traumas e fantasmas que ainda a assombravam, ela era intensa e explosiva ao mesmo tempo em que era calma e divertida, ninguém sabia qual dessas era a verdadeira Alasca, nem ela mesmo conseguia dizer quem ela era.
Alasca cometia erros, se auto sabotava e se sentia mal quando acontecia, bujão gostava dela, mas jamais conseguiu a compreender. Ele criou uma ideia sobre Alasca se apegou a uma parte dela e a colocou como verdadeira, como se só ele a enxergasse de verdade, como se ele fosse o único a conseguir decifrar Alasca, o único que poderia ajudar ela a entender o labirinto. O ponto é que Alasca não precisava ser decifrada, ela não queria isso, não queria um desfecho ela só queria uma saída.