Um grito de amor do centro do mundo

Um grito de amor do centro do mundo Kyoichi Katayama




Resenhas - Um grito de amor do centro do mundo


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San... 25/02/2014

Uma história simples, onde um adolescente nos conta da perda de sua namorada, seu primeiro grande amor. Enquanto nos fala do dia a dia vivido pelos dois, de suas experiências e pensamentos, vai descortinando a gama de sentimentos, de dúvidas, de tristezas advindas de sua perda. Embora sem grandes pretensões, o livro não é piegas, nem melodramático, o que poderia ser esperado por conta do assunto tratado. Gostei.
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Kleber 14/01/2014

Melodrama exagerado recheado de clichês
Esse livro de Kyoichi Katayama é um romance água com açúcar para adolescentes facilmente impressionáveis, um "dorama" em forma de livro, sentimentaloide ao extremo, fenômeno literário Deus sabe como! Clichês e mais clichês até cansar...

A propósito, um dos livros mais previsíveis que já li. A partir do ponto que você lê o fim da estória (que é o começo do livro), já dá para deduzir tudo que vai acontecer, e adivinhe só: acontece mesmo! E tenta emocionar com as situações as mais forçadas possíveis, aquela comoção à força que mais causa incômodo do que toca.

Não, não, a literatura japonesa é muito mais do que isso. Se colocar na balança, esse livro inteiro não vale nem as 10 primeiras páginas de Norwegian Wood do Murakami.
Ed 04/11/2016minha estante
Murakami é um mestre *--*




Flávia 11/01/2014

As pequenas lições
Como falar de um livro tão simples? Tão direto, com uma história já conhecida por muitos e mesmo assim, terminá-lo com certa surpresa?

Trata-se do primeiro amor, aquele lá da infância. E o desenrolar desse amor. Ok, você vai pensar: já vi isso diversas vezes. E, principalmente, já vi esse desenrolar também. No entanto, o encanto está na forma de apresentar os problemas, de mostrar a reação dos personagens. Nada de dramalhões, nada de choros incansáveis. Sakutarô é o menino tímido, estudioso. Aki é a bela garota de sorriso largo, meiga.

“Se a quantidade de felicidade era determinada para cada pessoa, naquele momento talvez eu estivesse esbanjando a felicidade de uma vida inteira.” Pág 25

Comecei a leitura bastante empolgada. E fui me deparando com “o mesmo do mesmo” e quase me frustrei. Até notar como o autor me levaria para perceber o que era importante. E então passei a observar os detalhes. Pouco dramático, mas inspirador. Isso permitiu que eu, como leitora, sofresse menos e enxergasse melhor as lições.

Ah! Preciso mencionar o avô de Sakutarô. Em parte do livro, parece ser o grande salvador. Se tudo desse errado, ele salvaria o enredo. Se você não gostar de nada, vai gostar ao menos do avô.

O texto é narrado em primeira pessoa pelo Sakutarô, e divido em cronologias alternadas, ora passado, ora presente. A escrita é simples, mas com grandes mensagens. A capa é linda, mesmo não tendo nada excepcional, adorei as cores.

E quando você não espera pelo final, o livro termina. Lindo!
LUA 01/02/2014minha estante
Flávia,
Livro orientais sempre me trazem boas lições. Gostei muito da resenha, deve ser muito interessante.



Flávia 18/02/2014minha estante
Lua, foi meu primeiro, mas do pouco que conheço da cultura oriental, eles sempre têm excelentes mensagens




Carina 01/10/2013

Para ler com a caixa de lenços de papel ao lado
O livro tem um enredo típico - um romance adolescente interrompido com a doença e a morte. No entanto, por mais que o mesmo tema tenha sido abordado em inúmeros doramas, mangás e filmes, ainda assim ele é trabalhado de maneira original nesta obra.

O que mais merece destaque é a linguagem do protagonista, que consegue retratar seu aspecto juvenil sem cair na superficialidade. A alternância de tempos narrativos aproxima ainda mais o leitor do narrador da história, levando-o a compreender melhor a sua dor.

Não é um livro fenomenal, mas é bem escrito. Vale a leitura e as lágrimas.

Trechos:

(...). Senti medo de estar tão feliz. Se a quantidade de felicidade era determinada para cada pessoa, naquele momento eu talvez estivesse esbanjando a felicidade de uma vida inteira. (...).

"A nossa vida se torna longa e entediante quando estamos sós. Mas, quando compartilhamos com alguém, num piscar de olhos estamos na bifurcação entre a vida e a morte."

- Eles acreditam que existe uma razão para que todas as coisas do mundo existam - disse ela, em outra ocasião. - Para todas as coisas do universo há um motivo, e não existem mudanças repentinas e casualidades. Se pensamos que essas mudanças existem, é porque não compreendemos o universo. Deve ser porque o ser humano ainda não tem sabedoria suficiente para entender.

(...). Por um instante, senti-me tragado por um redemoinho de deslumbrante felicidade. Era como se cada sulco que compõe um pequenino coração, vibrasse com doçura, repleto de alegria. Era como reviver a alegria do primeiro beijo; reviver a alegria do primeiro abraço. Mas, no instante seguinte, o reluzente redemoinho foi silenciosamente tragado pelo abismo escuro e, quando me dei conta, estava atordoado (...).
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pabelin 04/06/2013

O livro é suave e bonito, uma história de amor que prendeu minha atenção até o fim.
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Ana 12/03/2013

Uma história que merece ser conhecida

http://omundoatravesdoslivros.blogspot.com.br/

Os japoneses tem um jeito muito diferente de contar uma história. Um ritmo mais lento, cheio de pequenos detalhes. Quase sempre me dão uma sensação de conforto, de estar enrolada em um cobertor deitada no sofá olhando a chuva cair.

E assim me senti enquanto ia descobrindo a história de Aki e Sakutorô, que se conheceram ainda crianças, na escola em que estudavam e foram crescendo juntos. Eles vão descobrindo o amor, a inocência do primeiro amor, bonito nos pequenos gestos, nos olhares, nas incertezas, na insegurança e timidez de cada um. O amor dos dois é lúdico e puro. Eles planejam um futuro com casamento, filhos e muita felicidade.

Até que Aki fica doente e o futuro deles fica incerto. A forma como ele trata a menina, suas dúvidas, seus momentos de tristeza e de esperança, o desespero e o carinho: tudo é comovente e delicado. É intenso sem ser arrebatador. Às vezes dá vontade de gritar por eles, mas só podemos chorar com eles.

É uma história de amor emocionante e das mais lindas.
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Douglas P Da Silva 06/03/2013

Adorei inúmeras lições que o livro traz!!
Esse é o livro mais vendido na história do Japão, e é um dos melhores (senão o melhor) livro que já li na minha vida. Belo, simples e de fazer qualquer um chorar, Sekachu (como é conhecido no Japão) é uma daquelas histórias que você carrega para toda a vida. Em minha opinião é um livro obrigatório para quem gosta do gênero e da literatura japonesa.
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Jen. 28/12/2012

Bom livro.
Não é do tipo de livro que vc não consegui largar até chegar o final, MAS é uma leitura fácil, bonito e sentimental.
Mesmo que não seja o melhor da literatura, gostei desse livro por ele dar um visão menos 'caprichada' do amor que vemos em todos os livros. Algumas coisas acontecem e você espera um tipo de reação, e na verdade, ela é diferente, meio triste e racional.

São apenas 154 pgs, acredito que ninguem perderia seu tempo se lesse, mas realmente não é um livro marcante.
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Erica 12/12/2012

Linha do horizonte
Sabia que era uma história romântica, mas me surpreendi. Talvez por ver na mídia "bombando" tantas histórias românticas péssimas, eu estava preparada para ler a típica narrativa do amor adolescente ou jovem que floresce. Bem, não deixa de ser isso, mas consegue ser muito mais. Logo na primeira página sabemos que Aki está morta e que Sakutarô acorda todas as manhãs chorando. É um soco no estômago de heroínas vampirescas que ganham filha, casa mobiliada, beleza e imortalidade.
Os protagonistas desta história são bem jovens e estão apaixonados, mas seu amor é ameaçado pelo desfecho trágico. O autor mostra na história deles, e também na do avô do garoto, que o amor não deixa de sê-lo mesmo se o outro não está próximo.
O tom da narrativa é o ultra-romântico que acho que condiz com a enchente de sentimentos dos muito jovens. Mas não é brega. É uma discussão sobre o amor e sobre a vida após a morte. O livro é ainda repleto de mitos, histórias, alusões e descrições do Japão, que nos são quase desconhecidos (bem, que me são, hehehe), e muito bem-vindos. Há uma lenda muito fofa de um homem e uma mulher que se amavam mas que foram para locais diferentes, um ficou no continente e outro em uma ilha; pelo amor deles, a ilha foi se aproximando do continente até se unir a ele. Uma metáfora para o amor dos adolescentes, separados um de cada lado da linha do horizonte que separa o mar finito de uma abissal queda.

"De repente, tive uma horrível certeza. Por mais que minha vida fosse longa, eu nunca seria tão feliz como agora. A única coisa que eu poderia fazer era preservar essa felicidade com cuidado. Senti medo de estar tão feliz. Se a quantidade de felicidade era determinada para cada pessoa, naquele momento eu talvez estivesse esbanjando a felicidade de uma vida inteira." (p.25)
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Jojo 16/08/2012

"Um Grito de Amor do Centro do Mundo": Lendo livro Japonês
Leia a resenha na íntegra em: http://asletrasdajo.blogspot.com.br/2012/07/um-grito-de-amor-do-centro-do-mundo.html

O livro é bonitinho e tudo que falei dele é a mais pura verdade. E ele é pequenininho também. Mas muito triste. Vale a pena ler, sem pretenções ou expectativa.
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Tati 26/07/2012

Uma linda história de amor
Uma história simples de amor cujo final ja sabemos desde o começo, mas é contada de uma maneira sensível e bela. Os japoneses tem uma sensibilidade peculiar para contar histórias e acredito que mesmo a tradução sendo boa perdemos um pouco dessa sensibilidade. A leitura desse livro é rápida, pois é muito gostoso de ler. Principalmente por ja saber o final achei que não ia chorar com o livro, mas em alguns momentos chorei viajando na história, muito boa, sensível e triste leitura.
sonia 25/04/2013minha estante
sick lit - maravilhoso! a perda faz parte da vida, e quando mais cedo aprendermos a lidar com ela, melhor.




sonia 23/07/2012

ah, duras perdas!
Eu pensava que Pöe era o mestre das perdas, bem, Kyoichi é melhor.
Dá para se acabar de chorar lendo o livro, e achar que valeu a pena tanta dor, pois o amor vale a pena, sempre, pelas boas memórias e pelo aprendizado com a pessoa amada. (o que não se deduz da leitura de Pöe, que nos põe em um estado de lamento interminável de pura dor, sem nada de bom)
Recomendo, desde que lembre de pegar um caixa enorme de lenços e deixar ao lado da poltrona....
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Vanessa.Pitsch 30/06/2012

Um grito de amor
Um livro triste. Sobre perdas e ilusões que acontecem ainda na juventude, e como essas perdas nos transformam para o resto da vida.
Denso. Se você não estiver em um momento bom, adie por um tempo a leitura.
Recomendado.
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Grazi 04/05/2012

Simplesmente perfeito! Antes de ler o livro eu já havia lido o mangá "Socrates in love", que relata a mesma história de uma forma bem resumida. Para quem gosta da literatura ocidental, onde na maioria das vezes o final é triste, esse livro é um prato cheio. Enfim, me emocionei bastante e recomendo a todos ^^
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