Um grito de amor do centro do mundo

Um grito de amor do centro do mundo Kyoichi Katayama




Resenhas - Um grito de amor do centro do mundo


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Leeh 15/04/2020

O amor pode ser simples e puro, se não acredita leia esse livro.
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Leo 02/03/2022

Um Grito de Amor é um livro escrito por Kyoichi Katayama e publicado pela Alfaguara, com tradução direta do japonês por Lica Hashimoto. A história conta sobre um estudante do ensino médio (Sakutarô) que tem que lidar com o luto da namorada (Aki), revisando desde o momento que se conheceram até alguns anos depois. É uma daquelas narrativas que você sabe tudo que vai acontecer (afinal, logo no começo ele menciona a perda da amada) e que vai ser triste; a leitura, porém, não é fatídica. Não são usadas palavras complicadas e a perspectiva do protagonista ajuda a deixar tudo muito fluido. Apesar de ser uma história trágica, eu me diverti muito vendo os personagens discutindo sobre questões filosóficas, existenciais, sobre cultura e religião do Japão e da Austrália.

Além disso, senti um paradoxo na minha leitura. Por um lado, o fato de o protagonista ser muito jovem e ter uma paixão tão arrebatadora parece difícil de crer – não no momento da narrativa, mas sim de acreditar que ele levará tanto tempo para se recuperar. Ele conhece Aki no meio da vida escolar e não passa por tanto tempo ou experiências comuns o bastante, como conhecemos na vida adulta. Por outro lado, a história só faz sentido porque eles são tão novos. O amor tão enraizado e doloroso só tem significado com o fato de ir embora tão cedo e subitamente; crescendo com o amadurecimento de Sakutarô, tomando sentido na parte de nossas vidas que mais procuramos por sentido. Também cria um contraste melhor com o avô de Sakutarô, que vive seu próprio romance dolorido e inalcançável, mesmo em sua idade avançada (talvez seja até mesmo a melhor demonstração possível que o amor não nos abandona jamais, não importa quanto tempo passe).

Por fim, recomendo o livro em geral, mas não para aqueles que se sintam desconfortáveis com narrativas trágicas ou que envolvam questões existenciais.

“Desconheço um mundo sem você e tenho dúvidas se ele realmente existe”.

site: https://www.instagram.com/p/CZw3mfwL-9r/
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Andréia Sk 05/03/2011

Romance adolescente
Katayama descreve com muita sutileza um romance sem fronteiras ao tratar do que significa o amor, em qualquer idade, pois apesar da pouca idade dos personagens principais, o relacionamento de Sakutarô com seu avô vai revelando nuances que afetam os sentimentos mais íntimos de todos. Amor, vergonha, culpa, desejo... tudo se mistura e já não se sabe mais o que é certo e o que não é.
Pessoalmente o que mais chamou a atenção foram as interferências literárias citadas ao longo do romance e talvez quem não esteja acostumado com esse universo poderá não compreender algumas nuances.
Mas apesar disso, é uma obra de peso, pois tem uma leitura fácil e nos faz refletir sobre nossos próprios sentimentos.
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Raquel 15/08/2018

Simples e bom
Não espere uma grande obra de literatura com ricos ambientes e personagens complexos. É uma história comum de amor (bem clichê na verdade), mas escrita de forma delicada, simples e capaz de tocar os leitores. Recomendo.

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Micaela Borges 28/03/2011

É a história de um amor puro, singelo e marcado pela dor da perda.

Lendo ele senti a dor do sakuchan por perder seu grande amor e anos depois ele volta para a cidade natal é muito triste mesmo.

Por isso que nunca podemos deixar de fazer ou dizer alguma coisa para a pessoa que você ama pois talvez amanhã você pode não estar com ela.
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Flávia 11/01/2014

As pequenas lições
Como falar de um livro tão simples? Tão direto, com uma história já conhecida por muitos e mesmo assim, terminá-lo com certa surpresa?

Trata-se do primeiro amor, aquele lá da infância. E o desenrolar desse amor. Ok, você vai pensar: já vi isso diversas vezes. E, principalmente, já vi esse desenrolar também. No entanto, o encanto está na forma de apresentar os problemas, de mostrar a reação dos personagens. Nada de dramalhões, nada de choros incansáveis. Sakutarô é o menino tímido, estudioso. Aki é a bela garota de sorriso largo, meiga.

“Se a quantidade de felicidade era determinada para cada pessoa, naquele momento talvez eu estivesse esbanjando a felicidade de uma vida inteira.” Pág 25

Comecei a leitura bastante empolgada. E fui me deparando com “o mesmo do mesmo” e quase me frustrei. Até notar como o autor me levaria para perceber o que era importante. E então passei a observar os detalhes. Pouco dramático, mas inspirador. Isso permitiu que eu, como leitora, sofresse menos e enxergasse melhor as lições.

Ah! Preciso mencionar o avô de Sakutarô. Em parte do livro, parece ser o grande salvador. Se tudo desse errado, ele salvaria o enredo. Se você não gostar de nada, vai gostar ao menos do avô.

O texto é narrado em primeira pessoa pelo Sakutarô, e divido em cronologias alternadas, ora passado, ora presente. A escrita é simples, mas com grandes mensagens. A capa é linda, mesmo não tendo nada excepcional, adorei as cores.

E quando você não espera pelo final, o livro termina. Lindo!
LUA 01/02/2014minha estante
Flávia,
Livro orientais sempre me trazem boas lições. Gostei muito da resenha, deve ser muito interessante.



Flávia 18/02/2014minha estante
Lua, foi meu primeiro, mas do pouco que conheço da cultura oriental, eles sempre têm excelentes mensagens




Carina 01/10/2013

Para ler com a caixa de lenços de papel ao lado
O livro tem um enredo típico - um romance adolescente interrompido com a doença e a morte. No entanto, por mais que o mesmo tema tenha sido abordado em inúmeros doramas, mangás e filmes, ainda assim ele é trabalhado de maneira original nesta obra.

O que mais merece destaque é a linguagem do protagonista, que consegue retratar seu aspecto juvenil sem cair na superficialidade. A alternância de tempos narrativos aproxima ainda mais o leitor do narrador da história, levando-o a compreender melhor a sua dor.

Não é um livro fenomenal, mas é bem escrito. Vale a leitura e as lágrimas.

Trechos:

(...). Senti medo de estar tão feliz. Se a quantidade de felicidade era determinada para cada pessoa, naquele momento eu talvez estivesse esbanjando a felicidade de uma vida inteira. (...).

"A nossa vida se torna longa e entediante quando estamos sós. Mas, quando compartilhamos com alguém, num piscar de olhos estamos na bifurcação entre a vida e a morte."

- Eles acreditam que existe uma razão para que todas as coisas do mundo existam - disse ela, em outra ocasião. - Para todas as coisas do universo há um motivo, e não existem mudanças repentinas e casualidades. Se pensamos que essas mudanças existem, é porque não compreendemos o universo. Deve ser porque o ser humano ainda não tem sabedoria suficiente para entender.

(...). Por um instante, senti-me tragado por um redemoinho de deslumbrante felicidade. Era como se cada sulco que compõe um pequenino coração, vibrasse com doçura, repleto de alegria. Era como reviver a alegria do primeiro beijo; reviver a alegria do primeiro abraço. Mas, no instante seguinte, o reluzente redemoinho foi silenciosamente tragado pelo abismo escuro e, quando me dei conta, estava atordoado (...).
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Lena 11/08/2023

Dor
Esse livro veio num momento que tbm estava lidando com uma pessoa doente, a beira da morte. Sem saber como esse livro me deu un conforto e me propôs a refleti como lido com a morte e o que é a vida de uma pessoa
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Ana 12/03/2013

Uma história que merece ser conhecida

http://omundoatravesdoslivros.blogspot.com.br/

Os japoneses tem um jeito muito diferente de contar uma história. Um ritmo mais lento, cheio de pequenos detalhes. Quase sempre me dão uma sensação de conforto, de estar enrolada em um cobertor deitada no sofá olhando a chuva cair.

E assim me senti enquanto ia descobrindo a história de Aki e Sakutorô, que se conheceram ainda crianças, na escola em que estudavam e foram crescendo juntos. Eles vão descobrindo o amor, a inocência do primeiro amor, bonito nos pequenos gestos, nos olhares, nas incertezas, na insegurança e timidez de cada um. O amor dos dois é lúdico e puro. Eles planejam um futuro com casamento, filhos e muita felicidade.

Até que Aki fica doente e o futuro deles fica incerto. A forma como ele trata a menina, suas dúvidas, seus momentos de tristeza e de esperança, o desespero e o carinho: tudo é comovente e delicado. É intenso sem ser arrebatador. Às vezes dá vontade de gritar por eles, mas só podemos chorar com eles.

É uma história de amor emocionante e das mais lindas.
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i2ayla 01/02/2023

um grito de amor do centro do mundo
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- um livro simples, mas que eu amei mt, esse livro me fez pensar mais sobre a vida, teve momentos em que eu fechei o livro, e fiquei parada pensando! e mt fofinho e tocante a história, me apeguei aos personagens, gostei bastante de como e escrito... por fim amei! recomedadissimo S2
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Maria.Eduarda 07/07/2023

..
Honestamente se eu pudesse dar 10 estrelas eu dava que livro sensacional
Achava que amêndoas tinha sido o meu livro favorito do ano mas percebi que um grito de amor do centro do mundo na verdade é o meu livro do ano!
Da metade do livro ao final eu já estava me desabando em lágrimas
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Tati 26/07/2012

Uma linda história de amor
Uma história simples de amor cujo final ja sabemos desde o começo, mas é contada de uma maneira sensível e bela. Os japoneses tem uma sensibilidade peculiar para contar histórias e acredito que mesmo a tradução sendo boa perdemos um pouco dessa sensibilidade. A leitura desse livro é rápida, pois é muito gostoso de ler. Principalmente por ja saber o final achei que não ia chorar com o livro, mas em alguns momentos chorei viajando na história, muito boa, sensível e triste leitura.
sonia 25/04/2013minha estante
sick lit - maravilhoso! a perda faz parte da vida, e quando mais cedo aprendermos a lidar com ela, melhor.




sonia 23/07/2012

ah, duras perdas!
Eu pensava que Pöe era o mestre das perdas, bem, Kyoichi é melhor.
Dá para se acabar de chorar lendo o livro, e achar que valeu a pena tanta dor, pois o amor vale a pena, sempre, pelas boas memórias e pelo aprendizado com a pessoa amada. (o que não se deduz da leitura de Pöe, que nos põe em um estado de lamento interminável de pura dor, sem nada de bom)
Recomendo, desde que lembre de pegar um caixa enorme de lenços e deixar ao lado da poltrona....
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Ingrid 02/05/2023

Um sussurro de amor do leste asiático
Durante vários meses estive procurando por 'Um Grito de Amor do Centro do Mundo'. Obviamente, expectativas foram criadas, eu esperava chorar muito, pois os relatos sempre convergiam para lágrimas. Não foi o que aconteceu, mas nem por isso deixou de ser emocionante. É, de fato, um livro simples, mas que na sua simplicidade me visita de vez em quando. As lições ficam por conta do leitor, claro. A minha lição foi a de que a vida é realmente uma coisinha muito frágil, e mesmo não tendo uma experiência real de luto, só posso acreditar que no fim vivamos com saudade sempre, mesmo que para alguns a saudade dure muito mais que o justo.
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