Um grito de amor do centro do mundo

Um grito de amor do centro do mundo Kyoichi Katayama




Resenhas - Um grito de amor do centro do mundo


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Ana 12/03/2013

Uma história que merece ser conhecida

http://omundoatravesdoslivros.blogspot.com.br/

Os japoneses tem um jeito muito diferente de contar uma história. Um ritmo mais lento, cheio de pequenos detalhes. Quase sempre me dão uma sensação de conforto, de estar enrolada em um cobertor deitada no sofá olhando a chuva cair.

E assim me senti enquanto ia descobrindo a história de Aki e Sakutorô, que se conheceram ainda crianças, na escola em que estudavam e foram crescendo juntos. Eles vão descobrindo o amor, a inocência do primeiro amor, bonito nos pequenos gestos, nos olhares, nas incertezas, na insegurança e timidez de cada um. O amor dos dois é lúdico e puro. Eles planejam um futuro com casamento, filhos e muita felicidade.

Até que Aki fica doente e o futuro deles fica incerto. A forma como ele trata a menina, suas dúvidas, seus momentos de tristeza e de esperança, o desespero e o carinho: tudo é comovente e delicado. É intenso sem ser arrebatador. Às vezes dá vontade de gritar por eles, mas só podemos chorar com eles.

É uma história de amor emocionante e das mais lindas.
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Carina 01/10/2013

Para ler com a caixa de lenços de papel ao lado
O livro tem um enredo típico - um romance adolescente interrompido com a doença e a morte. No entanto, por mais que o mesmo tema tenha sido abordado em inúmeros doramas, mangás e filmes, ainda assim ele é trabalhado de maneira original nesta obra.

O que mais merece destaque é a linguagem do protagonista, que consegue retratar seu aspecto juvenil sem cair na superficialidade. A alternância de tempos narrativos aproxima ainda mais o leitor do narrador da história, levando-o a compreender melhor a sua dor.

Não é um livro fenomenal, mas é bem escrito. Vale a leitura e as lágrimas.

Trechos:

(...). Senti medo de estar tão feliz. Se a quantidade de felicidade era determinada para cada pessoa, naquele momento eu talvez estivesse esbanjando a felicidade de uma vida inteira. (...).

"A nossa vida se torna longa e entediante quando estamos sós. Mas, quando compartilhamos com alguém, num piscar de olhos estamos na bifurcação entre a vida e a morte."

- Eles acreditam que existe uma razão para que todas as coisas do mundo existam - disse ela, em outra ocasião. - Para todas as coisas do universo há um motivo, e não existem mudanças repentinas e casualidades. Se pensamos que essas mudanças existem, é porque não compreendemos o universo. Deve ser porque o ser humano ainda não tem sabedoria suficiente para entender.

(...). Por um instante, senti-me tragado por um redemoinho de deslumbrante felicidade. Era como se cada sulco que compõe um pequenino coração, vibrasse com doçura, repleto de alegria. Era como reviver a alegria do primeiro beijo; reviver a alegria do primeiro abraço. Mas, no instante seguinte, o reluzente redemoinho foi silenciosamente tragado pelo abismo escuro e, quando me dei conta, estava atordoado (...).
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Flávia 11/01/2014

As pequenas lições
Como falar de um livro tão simples? Tão direto, com uma história já conhecida por muitos e mesmo assim, terminá-lo com certa surpresa?

Trata-se do primeiro amor, aquele lá da infância. E o desenrolar desse amor. Ok, você vai pensar: já vi isso diversas vezes. E, principalmente, já vi esse desenrolar também. No entanto, o encanto está na forma de apresentar os problemas, de mostrar a reação dos personagens. Nada de dramalhões, nada de choros incansáveis. Sakutarô é o menino tímido, estudioso. Aki é a bela garota de sorriso largo, meiga.

“Se a quantidade de felicidade era determinada para cada pessoa, naquele momento talvez eu estivesse esbanjando a felicidade de uma vida inteira.” Pág 25

Comecei a leitura bastante empolgada. E fui me deparando com “o mesmo do mesmo” e quase me frustrei. Até notar como o autor me levaria para perceber o que era importante. E então passei a observar os detalhes. Pouco dramático, mas inspirador. Isso permitiu que eu, como leitora, sofresse menos e enxergasse melhor as lições.

Ah! Preciso mencionar o avô de Sakutarô. Em parte do livro, parece ser o grande salvador. Se tudo desse errado, ele salvaria o enredo. Se você não gostar de nada, vai gostar ao menos do avô.

O texto é narrado em primeira pessoa pelo Sakutarô, e divido em cronologias alternadas, ora passado, ora presente. A escrita é simples, mas com grandes mensagens. A capa é linda, mesmo não tendo nada excepcional, adorei as cores.

E quando você não espera pelo final, o livro termina. Lindo!
LUA 01/02/2014minha estante
Flávia,
Livro orientais sempre me trazem boas lições. Gostei muito da resenha, deve ser muito interessante.



Flávia 18/02/2014minha estante
Lua, foi meu primeiro, mas do pouco que conheço da cultura oriental, eles sempre têm excelentes mensagens




nanizsx 06/01/2024

Virou meu favorito!!!
eu me senti dentro da leitura, eu chorei bastante lendo, me senti tocada e como se eu fosse uma personagem com terceira visão vendo tudo lá dentro, chorei muito, muito mesmo .. eu sou fria para chorar, e isso realmente me deixou comovida. virou meu livro favorito.. aprendi lições com esse livro
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naomi 28/10/2023

Um grito de amor do centro do mundo
Um livro sobre um amor interrompido :(

Fiquei parcialmente chateada com o fato da situação da Aki ja ter seu fim explícito literalmente na primeira página. Gostaria de ter acompanhado e ter torcido pro casal sem ter certeza da fatalidade. Mas acho que, no final das contas, foi justamente essa a proposta, me fazer querer mudar o impossível.

O amor é um tema central nesse livro, e como boa obcecada pela temática que eu sou, foi uma leitura boa. Tão boa que, mesmo já sabendo do final trágico, torcia para que a história magicamente mudasse e a trajetória fosse completamente alterada.

É sobre paixão, urgência, vontade de viver, mas também dor (MUITA dor), resistência e luto.

Um bom livro, rápido mas bem tristinho rs
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Leeh 15/04/2020

O amor pode ser simples e puro, se não acredita leia esse livro.
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samira 26/12/2022

fui sem expectativa alguma e mesmo assim a leitura acabou me decepcionando. apesar da premissa da história apelar pro sentimental, não consegui sentir afeição pelos personagens por conta da falta de profundidade de suas personalidades, nem me comover com o decorrer do enredo. gostei de algumas reflexões sobre a morte e o luto mas nada além disso.
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Camila.Gonda 21/04/2024

Esse livro é bem curtinho, mas te deixa com sentimentos à flor da pele. acho bonito ver histórias de amor tão puras e que perduram.
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pabelin 04/06/2013

O livro é suave e bonito, uma história de amor que prendeu minha atenção até o fim.
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karla <3 16/12/2022

kyoichi katayama é um autor e tanto quando se trata em escrever sobre sentimentos adolescentes, como ele descreve o amor, a dor, tudo. o romance é inteiramente incrível, um dos favoritos entre os lidos em 2022 (só não está com 5 estrelas pois não aceito o final triste!)

indicado por uma amiga a qual agradeço por ter me apresentado esta obra! obrigada tiemy ?
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pvidal 28/04/2023

lindo!
definitivamente um dos livros mais bonitos que já li, entendo quem diz não achar ele tão inovador ou surpreendente, mas por ele ser um livro tão ?simples? me encantou ainda mais (e me impressionou também que poucos conheçam ele, justamente por essa simplicidade e clareza) achei a história muito sensível e delicada, e gostei bastante da maneira que o autor escreve de forma tão acessível sobre a perda e o luto.
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San... 25/02/2014

Uma história simples, onde um adolescente nos conta da perda de sua namorada, seu primeiro grande amor. Enquanto nos fala do dia a dia vivido pelos dois, de suas experiências e pensamentos, vai descortinando a gama de sentimentos, de dúvidas, de tristezas advindas de sua perda. Embora sem grandes pretensões, o livro não é piegas, nem melodramático, o que poderia ser esperado por conta do assunto tratado. Gostei.
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Luana_Corazza 02/04/2014

Leve e tocante!
É um livro que faz pensar sobre a vida! Muito bom, leve, com uma história muito tocante e linda! Recomendadíssimo.

Fofo e triste, achei melhor que A Culpa é das Estrelas, logo na primeira página já da para perceber que a história que vem em seguida é ótima.

Junto com todo o enredo, além do desafio a parte do câncer terminal, também existem as complicações típicas da adolescência.
O livro, mostra o presente e o passado dos personagens. 5 estrelas!
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Melo 25/06/2014

O belo e o singelo
Após um breve diálogo com meu amigo e companheiro de profissão, o geógrafo Giliade, aceitei o convite de ir à casa dele pegar o absoluto A Montanha Mágica de Thomas Mann. Então, após tocar aquele calhamaço, Gil depositou em minhas mãos o livro de Kyoichi Katayama, alegando-me que presenteava aquele que lhe visitasse pela primeira vez.

Num dia de noite varada percebendo que eu não conseguiria dormir, puxei do meu criado-mudo com espelho o livro que estava a tiracolo: Um Grito de Amor do Centro do Mundo.

Comecei a ler sem qualquer propósito e, quando percebi, já tinha Aki e Saku-chan vivos em mim. Fui tocado pela história bonita de seu avô e já sabia o caminhar do livro do começo ao fim, todavia mantive a leitura porque o autor faz questão de deixar cestas brechas que vão guiando-o (ainda mais se for curioso como sou) através da história bela, cheia de descrições românticas, pitorescas, e muito passíveis de acontecer.

Diria que Saku-chan me ensinou a observar poeticamente o ambiente -- ato que eu já fazia, mas ele me inspirou para tal.

E Aki é uma incógnita: como pode ser tão bela?

O singelo e o belo se liquidificam e fica uma obra em sua mente, daquelas que você dirá: leia, jamais vai se arrepender de lê-la.
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Jean 30/06/2015

Desafio Literário 2015 - Junho
Considerei este livro como uma versão mais sensível e "in your face" de A Culpa é das Estrelas. Foi uma leitura razoavelmente pesada e bastante rápida e agradável. O que mais gosto é como uma história simples como essa nos envolve completamente durante a leitura. Entretanto, não é um livro marcante. Os mais sensíveis devem preparar os lencinhos.
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