Clarissa

Clarissa Erico Verissimo




Resenhas - Clarissa


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Lucie 03/03/2020

Bom e fofo
É um livro bonito, conta a vida cotidiana de Clarissa e sua transição de “menina” para “moça”; não tem tantas revelações, é uma estória gostosinha de se ler e esperar. Eu gostei, mas queria saber o que aconteceu depois na vida adulta da Clarissa.
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Lucie 03/03/2020

Bom e fofo
É um livro bonito, conta a vida cotidiana de Clarissa e sua transição de “menina” para “moça”; não tem tantas revelações, é uma estória gostosinha de se ler e esperar. Eu gostei, mas queria saber o que aconteceu depois na vida adulta da Clarissa.
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Gabi | @universobidimensional 27/02/2020

Li esse livro depois de sua continuação (Música ao longe). Amei acompanhar Clarissa em sua adolescência, com sua sensibilidade e ingenuidade, compartilhadas com outro personagem, este adulto, mas inerte pela nostálgica delicadeza da infância que lhe fez promessas nunca cumpridas.
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Bauderesenhas 04/12/2019

O cotidiano de uma menina sonhadora, publicado em 1933.
A história nos apresentará Clarissa,uma menina de treze anos que se muda do interior para uma pensão no Rio Grande do Sul. A escrita poética me chamou a atenção,junto com a personalidade de Clarissa e de todos os inquilinos, entre eles: Um músico triste, um judeu, um major aposentado, um menino adoentado, sua tia, a mulata Belmira, o peixe, papagaio e o gato. Todos acrescentando no amadurecimento dela. Impossivel não amar uma garota que se sente a pessoa mais feliz do mundo indo comprar morangos na feira. ??
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Antonio Maluco 27/11/2019

História
o livro conta a história de vida da Clarissa
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Flavinha499 20/09/2019

Não gostei muito pois o livro carece de uma certa ordem cronológica dos fatos....os acontecimentos,fica meio confusa a leitura.
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Kelvia 15/05/2019

Clarissa
Clarissa é uma adolescente de 13 anos que vai morar na pensão de sua tia e conhece bastante gente interessante na pensão, cada pessoa com suas histórias de vida. Clarissa é um romance gostoso e de uma inocência ímpar. O autor descreve os lugares onde a personagem passa e vive de uma forma que ao lermos parece que estamos dentro da história.
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@bea.lendo 02/01/2019

A estória narrada nesse livro é tão pura que me sinto até leve depois de ter lido. É profundamente poético.... em um nível tão singelo que faz todas as palavras cantarem em um tom angelical.
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Gustavo.Borba 13/12/2018

Início insosso
Clarissa, de Érico Veríssimo. O primeiro livro do autor. Me pareceu bastante semelhante em tom e desenvolvimento aos Cacau, de Jorge Amado e Caetés, de Graciliano Ramos. Mais ainda com o último. É o relato do período de férias que a menina Clarissa passa na pensão de sua tia, que mora na capital. O livro procura mostrar o contraste de sentimentos internos de Clarissa, que representaria a pura alegria e otimismo, com os de Amaro, amargurado como o nome parece indicar, detentor de uma capacidade de expressar tristeza e carregar um passado não revelado que o corrói por dentro a todo momento. A tentativa de expressar esse contraste é demonstrada por um incipiar romance entre os dois, que não se realiza justamente por suas diferenças. Não que Amaro esteja no fim da vida, contrastando com o início da puberdade de Clarissa. Amaro não chega aos 50 anos. Mas a narrativa passa ora por um, ora por outro, demonstrando os diferentes polos por onde gira o pêndulo desta obra. Ao fim das férias, encerra-se o desabrochar de Clarissa para a puberdade, sem que se tenha alcançado um ápice, um clímax. Tudo se dá de maneira pueril, descontínua, sem deixar rastros ou marcas. Foi essa a minha experiência de leitura desta primeira obra publicada em 1933. Para quem é fã do autor e já conhece outras obras, creio ser interessante para conhecer seus outros aspectos, mas não recomendaria a um novo leitor interessado em conhecer sua obra. Leitura concluída em 12/10/2018.
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Lucas 31/07/2018

Erico Verissimo: Um mestre na arte do recorte
O eterno Erico Verissimo (1905-1975) começou a sua carreira literária em 1933, com Clarissa, seu primeiro romance propriamente dito (antes disso já havia escrito Fantoches, um livro de contos infantis). Só por esse fato, o de ser o primeiro livro da linha cronológica da carreira de Verissimo, Clarissa é uma obra especial. Mas o seu enredo contribui para que o leitor esteja diante de um ótimo livro.

Clarissa é uma menina de 13 anos, advinda do interior gaúcho, que vive na Porto Alegre do início da década de 30. Mora na pensão da tia, Eufrasina, mulher forte e disciplinadora. É justamente por meio da pensão que Erico traça uma pintura dos mais diversos tipos da época: há o judeu, o militar antigo, o boêmio, a mulher fútil, o protestante radical e há também Amaro, o coadjuvante da obra. Um personagem misterioso (afinal de contas, "a vida é cheio de mistérios", um mote repetido diversas vezes pela protagonista ao longo da narrativa), Amaro Terra (meio suspeito esse sobrenome, como o fã de O Tempo e O Vento deve perceber) é um bancário escravo de certas convenções e um apaixonado por música e arte. O "conflito" que existe em seu interior é reforçado quando da comparação com a infantilidade e pureza de Clarissa: ambos são personagens totalmente diferentes, mas sofrem do mesmo mal, a solidão.

O núcleo da pensão de Eufrasina se expande geograficamente para a vizinhança e aí o que chama a atenção é Tonico, uma criança paraplégica que vive com a mãe na casa ao lado. O autor usa desse personagem para estimular Clarissa a questionar o sentido da vida: as injustiças, o passar dos anos que faz a criança que existe em nós praticamente desaparecer, o real sentido do amor e por que há tanta futilidade nele, o que nos torna menos humanos e mais adultos... São várias as reflexões que são expostas, sempre com o viés infantil da protagonista, que faz o texto ser leve e ao mesmo tempo poético.

Essa característica é um fator decisivo para a qualidade do livro. Toda a narrativa é permeada por uma leveza, que por mais que seja repetitiva, prende a atenção do leitor e traz a ele uma sensação de torpor permanente. Cheiros, cores, formas, sabores, tudo se torna tangível com a escrita de Verissimo, e fica ainda mais belo porque é relatado sob o ponto de vista de uma criança amável, que sofre os dilemas que cada um vive ou já viveu. Independente de questões contextuais, a empatia e a identificação com Clarissa são profundas e imediatas e muito disso se deve à forma com que ela percebe o mundo vivo e inanimado a sua volta.

Esta associação imediata à protagonista é reforçada pelas suas dificuldades. A adolescência é um período difícil para todos, onde escolhas que determinarão os rumos da vida precisam ser feitas. É um momento onde crenças são quebradas, sonhos alterados, ilusões desfeitas, quando se percebe que o mundo não é um lugar perfeito e que é necessário que se adapte a esta realidade. E Clarissa enfrenta tudo isso longe de casa, sem a influência dos pais por perto, o que torna sua situação melancólica, mesmo com a forte e positiva influência da tia Eufrasina. Ao desenhar os empecilhos íntimos que Clarissa possui ao sair da infantilidade e ir para a adolescência, Erico acaba envolvendo todo tipo de leitor, que de uma forma ou de outra se identifica com os dilemas da protagonista.

Outro traço marcante é a maneira com que o autor trata o tempo, de uma forma fechada. A história se passa na segunda metade de 1932, e assim como em Caminhos Cruzados (de 1935, obra posterior a Clarissa), Erico "recorta" um determinado período de tempo e se ocupa de colocar dentro desse recorte todos os seus personagens, carregados com suas peculiaridades, problemas, preocupações, amores e desamores. Assim, o autor não tem a premissa de "dar um fim" feliz ou não a todos os seus personagens. Fica-se a sensação de uma imensidade de pontas soltas, mas que traz consigo uma percepção bastante original: nem tudo em nossas vidas se resolve por si mesmo. Muitas coisas acontecem e não se resolvem num período de quatro dias ou seis meses; seja no curto ou no longo prazo, o tempo acaba definindo tudo, mas a sua sincronia com os fatos não é um círculo fechado, quase sempre não há finais felizes e muitas vezes nem existe o final... Isso tudo faz de Clarissa um livro natural e humano, que trata de questões cotidianas, sem contos de fada, mas ao mesmo tempo sem a dura e explícita crueza da vida. Aqui, o enfoque maior está na luz, diferente da obra que sucedeu o primeiro romance do autor.

Clarissa acaba por reunir assim todos os traços que marcam a fase "pré O Tempo e O Vento" de Erico Verissimo: livros curtos e belos, que cumprem em cheio seu propósito de entreter, com leveza e poesia implícita. Seu primeiro romance é ainda especial por ter sido a porta de entrada do autor na literatura nacional, que não seria a mesma sem o gaúcho de Cruz Alta. É um exemplo perfeito de livro "bonitinho", que não gera grandes expectativas, mas que as atende com louvor: um olhar infantil para questões adultas num mundo onde dualismos como riqueza x pobreza, amor x ódio, responsabilidade x futilidade são recorrentes.
meriam lazaro 31/07/2018minha estante
Que encanto! Amo Veríssimo. Um dos primeiros livros que li depois dos gibis. Reli ano passado, creio. Amaro, Clarissa e Vasco reaparecem em "Um lugar ao sol". Já leu? Li "Fantoches". Não são contos infantis. A edição de aniversário de 40 anos do livro tem desenhos e anotações irônicas de Erico, aos 60 e poucos anos, ao seu eu jovem.




Tania.Hermelino 13/05/2018

Primeiro livro que li na minha vida
isso mesmo
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Carina.Brito 13/04/2018

Leitura bonita
Clarissa é uma leitura bem fluída e bonita de se ler... poético, leve. Não é meu Erico Veríssimo preferido, mas a leitura vale a pena.
O enredo se passa em uma pensão Onde Clarissa, uma adolescente prestes a completar seus 14 anos mora com a Tia, que é dona da pensão. O estória fala das descobertas de Clarissa em seu novo mundo e os moradores da pensão em suas diferenças.
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Aline Teodosio @leituras.da.aline 28/03/2018

Sensível
Clarissa é uma menina prestes a completar quatorze anos e está ávida por esse momento. Será, enfim, o momento em que poderá usar salto alto, e começará a tornar-se mulher.

O livro é, pois, retratado pelos olhos dessa menina na idade dos sonhos romanticos. É sutil e pacato. Mas também é intenso, como todo sentimento em ebulição num corpo adolescente. Ela divaga sobre a sua vida e a vida que urge ao seu redor. Os fatos cotidianos, o movimento do mundo interessam-lhe demasiado. Ela deseja fervorosamente sentir a vida.

O interessante nessas obras clássicas é entrar em contato com outras épocas. Aqui eclodiam outras prioridades, como por exemplo, tornar-se moça vistosa e conseguir um bom marido. É o retrato de uma época, mostrado delicadamente pela escrita sensível de Veríssimo.

E se tem uma palavra que define Clarissa é justamente essa: sensível. Ela emana sensibilidade. (Pena eu ser bruta e não me sensibilizar assim tão fácil haha).
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Luize 26/03/2018

Gosto demais da escrita de Veríssimo. A história em si é "simplória". Não há grandes acontecimentos. E isso para mim é que é bonito: como Veríssimo constrói uma narrativa tão lírica sobre fatos banais do cotidiano de uma garota de 13 anos. É uma prosa cheia de som, cheia de sinestesia e cheia de poesia. Tudo muito inocente que chega a parecer bobo de tão pueril. Assim é o rito de passagem de Clarissa da infância para a mocidade. Clarissa espera ansiosamente pelo aniversário de 14 anos, porque ela poderá então finalmente usar salto alto e ser vista como uma moça e não mais como uma criançola. Ela está sempre distraída com os olhos no futuro. Vive sonhando acordada, consigo mesma, mais velha, adulta, quando não será mais obrigada a ir para a escola aprender coisas sem importância, enquanto a vida está acontecendo fora dos muros da escola, ela se imagina ora viajando, ora casada com um desses príncipes encantados dos livros que lê. Quem nunca? Quando crianças sonhamos com a vida adulta. Quando crescemos percebemos que a vida adulta nem é tão libertadora quanto imaginamos. A tal liberdade vem com um monte de boleto para pagar. Mas deixa a Clarissa sonhar. Sonhar é bom. Ela tem um grande encantamento pela vida que ainda anseia conhecer para além da imaginação e dos livros. Clarissa tem muita curiosidade sobre como será essa vida real e como será maravilhoso ser livre para viver essa vida tão lindamente sonhada por ela. Com Clarissa revisitamos a inocência da infância e reencontramos a crianca em nós.
Amaro, pensionista da tia de Clarissa, tem 40 anos e carrega dentro de si um desencantamento pela vida. Ele é o contraponto de Clarissa. Enquanto ela desabrocha para a vida, ele vive fechado em seu casulo. Quando Amaro olha para Clarissa ele enxerga nela o Amaro que foi um dia. Clarissa - e sua sede de vida - ilumina o olhar de Amaro tão sem vida. Ele se entristece só de pensar que o futuro vem e leva esse arrebatamento que se tem pela vida nessa idade de Clarissa.

"Amaro está deslumbrado. Enfim, a vida tem momentos brilhantes que compensam a dor de viver. Lá fora os homens se acotovelam e agridem, se dizem palavras duras e se odeiam. Mas aqui há agora algo de puro e de fresco. Seis almas que vivem o minuto milagroso da infância, no meio das flores. Uma sombra anuvia o semblante de Amaro. Porque o minuto milagroso vai passar. E amanhã, que surpresas virão?".
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Mr. Jonas 03/02/2018

Clarissa
Clarissa vem de uma cidadezinha do interior para estudar na capital, Porto Alegre, onde mora na pensão de tia Eufrasina. Acompanhando o olhar da jovem alegre e otimismo, Erico Veríssimo narra o despertar da consciência do mundo em uma adolescente. Esta obra retrata o cotidiano numa pensão familiar na Porto Alegre da década de 30, a, ao mesmo tempo, as convulsões do Brasil e do mundo naquele período.
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