Fernanda 19/09/2011
Resenha A Bruxa de Portobello
O título do livro me levou para uma imagem de história de magia, mágicas, sobrenatural, isso antes de começar a ler. Quando comecei a ler, confesso que fiquei confusa, mas aos poucos vou entendendo e vendo que não tinha muito haver com bruxarias, magias não.
A Bruxa de Portobello fala de uma família, um casal, que tem tudo na vida, exceto um filho. Eles adotam uma criança que é filha de ciganos.
Esta criança nasce dentro dos costumes, claro, dos pais adotivos. Segue a religião desses pais, uma filha exemplar.
Mas aos poucos esta criança que cresce e vira uma mulher cheia de personalidade, descobre que tem dons, descobre que a vida simplesmente comum a todos, não a satisfaz. Ela tenta, mas não consegue viver a vida e aceitar a vida como é , como as outras pessoas.
Ela então casa, tem um filho mas continua na busca do que tanto a incomoda, do que tanto a deixa agitada.
Já separada, ela tem alguns empregos e faz um ótimo trabalho em todos. Seu filho, sua paixão, seu amor no qual o trata com toda a proteção e cuidados que só uma mãe tem.
Aos poucos ela descobre rituais ligados a natureza, ao amor, à paz que fazem ela descobrir que dons são esses que ela tem, e o que ela pode fazer com eles. E começa a usar isso para ajudar as pessoas.
Mas ao mesmo tempo que várias pessoas gostam do ritual e a apoiam em suas descobertas, muitas pessoas a condenam a chamando de bruxa. A cidade em que ela vive, começa a ter em seus jornais, notícias contra e a favor da "bruxa de Portobello".
Sobre o livro, não posso contar mais nada, exceto que ele é feito apartir de depoimentos de pessoas que conviveram com a personagem principal. Cada "capítulo" é de uma testemunha.
O livro faz a gente ao mesmo tempo, refletir sobre certos pré-conceitos que criamos a respeito de certos temas e certas pessoas e também faz a gente pensar em certos valores, talvez esquecidos, ignorados ou que não acreditamos mais.
Um livro que recomendo sim a leitura.