/https://skoob.s3.amazonaws.com/livros/1514/MATADOURO_CINCO_1073861904B.jpg "Matadouro Cinco")
Resenhas - Matadouro 5
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Andre.S 13/08/2021
Mais um livro alucinado de Kurt Vonnegut, desta vez tendo como tema central a segunda guerra mundial e o bombardeio da cidade de Dresden. Também temos viagem no tempo, abdução e nonsense. Mais uma vez não consegui parar de ler, a exemplo de outro livro do autor que li ano passado:? Cafe da manhã dos Campeões ?.
Mais um livro alucinado de Kurt Vonnegut, desta vez tendo como tema central a segunda guerra mundial e o bombardeio da cidade de Dresden. Também temos viagem no tempo, abdução e nonsense. Mais uma vez não consegui parar de ler, a exemplo de outro livro do autor que li ano passado:? Cafe da manhã dos Campeões ?.
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Rond 28/01/2024
É assim mesmo!
"Matadouro 5", de Kurt Vonnegut, é uma obra que se destaca por sua narrativa não linear e enredo complexo, influenciada pelas experiências pessoais do autor como prisioneiro de guerra e sobrevivente do bombardeio de Dresden durante a Segunda Guerra Mundial. A escrita do livro foi um processo profundamente pessoal para Vonnegut, marcado por anos de contemplação sobre como abordar suas vivências traumáticas.
Um momento chave na preparação para a escrita de "Matadouro 5" foi um encontro com Bernard V. O'Hare, amigo de guerra de Vonnegut, e a esposa de O'Hare. Esta visita não ajudou a reavivar grandes memórias de Vonnegut sobre a guerra, entretanto proporcionou uma base fundamental para o livro: "como falar sobre a guerra sem criar um fascínio?". Essa experiência se tornou a espinha dorsal da história, refletindo o impacto emocional e psicológico da guerra sobre Vonnegut.
O personagem central da história, Billy Pilgrim, é marcado por sua natureza dispersa no tempo, experimentando eventos de sua vida de forma desordenada. Dos tormentos da guerra ao futuro inevitável que lhe sucedeu. Esse aspecto reflete não só o trauma e a desorientação vividos por muitos veteranos de guerra. Billy tinha uma capacidade sobrenatural de saltar no tempo.
Além dos elementos realistas, a história se destaca por incluir encontros paranormais de Billy com alienígenas e viagens no tempo, introduzindo componentes de ficção científica. Esses elementos servem para explorar temas mais amplos, como fatalismo, e questionamentos sobre a natureza da existência humana e do tempo.
É assim mesmo!
"Matadouro 5", de Kurt Vonnegut, é uma obra que se destaca por sua narrativa não linear e enredo complexo, influenciada pelas experiências pessoais do autor como prisioneiro de guerra e sobrevivente do bombardeio de Dresden durante a Segunda Guerra Mundial. A escrita do livro foi um processo profundamente pessoal para Vonnegut, marcado por anos de contemplação sobre como abordar suas vivências traumáticas.
Um momento chave na preparação para a escrita de "Matadouro 5" foi um encontro com Bernard V. O'Hare, amigo de guerra de Vonnegut, e a esposa de O'Hare. Esta visita não ajudou a reavivar grandes memórias de Vonnegut sobre a guerra, entretanto proporcionou uma base fundamental para o livro: "como falar sobre a guerra sem criar um fascínio?". Essa experiência se tornou a espinha dorsal da história, refletindo o impacto emocional e psicológico da guerra sobre Vonnegut.
O personagem central da história, Billy Pilgrim, é marcado por sua natureza dispersa no tempo, experimentando eventos de sua vida de forma desordenada. Dos tormentos da guerra ao futuro inevitável que lhe sucedeu. Esse aspecto reflete não só o trauma e a desorientação vividos por muitos veteranos de guerra. Billy tinha uma capacidade sobrenatural de saltar no tempo.
Além dos elementos realistas, a história se destaca por incluir encontros paranormais de Billy com alienígenas e viagens no tempo, introduzindo componentes de ficção científica. Esses elementos servem para explorar temas mais amplos, como fatalismo, e questionamentos sobre a natureza da existência humana e do tempo.
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Leituras do Dylan 04/06/2023
Fim da leitura
Uma leitura forte que demanda força do leitor, Matadouro Cinco nos guia a entender sobre as consequências que a guerra têm nos combatentes. Kurt Vonnegut, o escritor, revela sintomas como ansiedade, falta de memória, medo, ilusões e tristeza severa da personagem principal e de seus companheiros de combate, que nunca terão uma vida como era antes dos horrores que só a Segunda Guerra Mundial proporcionou. Nesse sentido, Vonnegut faz o leitor a refletir sobre o evento: entende-se que, além de trágico, por não haver sequer sentido, é cômico, pois a guerra, a grosso modo, são jovens assassinando outros jovens, algo que nunca deveria acontecer. Porém, a ganância e o egoísmo humano são os volantes e aceleradores da máquina da guerra. São os agentes que movimentam o desespero e medo. No final, não há vencedores. Todos perdem. Todos perdem familiares, bens, cultura, língua, identidade, amigos, fé e esperança. A guerra é algo terrível, mas que a espécime humana, curiosamente, vê diversão e prazer. É assim mesmo.
Fim da leitura
Uma leitura forte que demanda força do leitor, Matadouro Cinco nos guia a entender sobre as consequências que a guerra têm nos combatentes. Kurt Vonnegut, o escritor, revela sintomas como ansiedade, falta de memória, medo, ilusões e tristeza severa da personagem principal e de seus companheiros de combate, que nunca terão uma vida como era antes dos horrores que só a Segunda Guerra Mundial proporcionou. Nesse sentido, Vonnegut faz o leitor a refletir sobre o evento: entende-se que, além de trágico, por não haver sequer sentido, é cômico, pois a guerra, a grosso modo, são jovens assassinando outros jovens, algo que nunca deveria acontecer. Porém, a ganância e o egoísmo humano são os volantes e aceleradores da máquina da guerra. São os agentes que movimentam o desespero e medo. No final, não há vencedores. Todos perdem. Todos perdem familiares, bens, cultura, língua, identidade, amigos, fé e esperança. A guerra é algo terrível, mas que a espécime humana, curiosamente, vê diversão e prazer. É assim mesmo.
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Thiago Amorim 26/10/2020
Dresden? Talvez...
Olha, fiquei desapontado. Confesso que a culpa é inteiramente minha, e não do autor, pois eu esperava um relato mais aprofundado da destruição de Dresden, bastante prometido por várias resenhas e comentários sobre o livro. Na verdade ele foca mais no "processo de chegada" ao bombardeio, que no bombardeio em si, bem como na vida antes e depois dos horrores daquele dia. A proposta é boa, mas esperava um pouco mais do livro.
Dresden? Talvez...
Olha, fiquei desapontado. Confesso que a culpa é inteiramente minha, e não do autor, pois eu esperava um relato mais aprofundado da destruição de Dresden, bastante prometido por várias resenhas e comentários sobre o livro. Na verdade ele foca mais no "processo de chegada" ao bombardeio, que no bombardeio em si, bem como na vida antes e depois dos horrores daquele dia. A proposta é boa, mas esperava um pouco mais do livro.
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Beto | @beto_anderson
09/03/2021
É assim mesmo
Confesso que relutei em ler esse livro porque a sinopse não me dizia nada com nada. Mas bem. Li o livro bem rápido, apesar da história não ter sido lá aquelas coisas. Mas a linguagem usada pelo autor, com pequenos textos e frases curtas ajuda na fluidez da leitura. Gostei da personagem central, das tristezas da sua vida, apesar de achar bem melancólico. Algumas passagens são bem engraçadas, com o humor ácido que, dizem, o autor ter. Não é um livro pra qualquer um. Tem gente que vai estranhar a construção da narrativa cheia de vai e vem. Recomendo, para conhecer o autor.
site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
09/03/2021É assim mesmo
Confesso que relutei em ler esse livro porque a sinopse não me dizia nada com nada. Mas bem. Li o livro bem rápido, apesar da história não ter sido lá aquelas coisas. Mas a linguagem usada pelo autor, com pequenos textos e frases curtas ajuda na fluidez da leitura. Gostei da personagem central, das tristezas da sua vida, apesar de achar bem melancólico. Algumas passagens são bem engraçadas, com o humor ácido que, dizem, o autor ter. Não é um livro pra qualquer um. Tem gente que vai estranhar a construção da narrativa cheia de vai e vem. Recomendo, para conhecer o autor.
site: https://www.instagram.com/beto_anderson/
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Vilamarc 01/05/2020
Das coisas boas da vida
A certo ponto da narrativa, o autor falando do final da 2GM em que combatentes procuravam suvenires, aconselha a nos concentrarmos nos momentos felizes da vida e ignorar os infelizes... (p.259) e foi isso que Kurt Vonnegut nos proporcionou com esse livro. Tornou os horrores dessa guerra e de todas as guerras, sim eles estão aqui, numa alegoria psicodélica, um relato pessoal e vibrante, e um grito pela paz. Já que nada de bom pode advir da morte, tenhamos a sensação de que a vida não tem fim, somente uma percepção de que existimos para sempre. Um livro para ser experimentado como uma instalação artística interativa 4D.
01/05/2020Das coisas boas da vida
A certo ponto da narrativa, o autor falando do final da 2GM em que combatentes procuravam suvenires, aconselha a nos concentrarmos nos momentos felizes da vida e ignorar os infelizes... (p.259) e foi isso que Kurt Vonnegut nos proporcionou com esse livro. Tornou os horrores dessa guerra e de todas as guerras, sim eles estão aqui, numa alegoria psicodélica, um relato pessoal e vibrante, e um grito pela paz. Já que nada de bom pode advir da morte, tenhamos a sensação de que a vida não tem fim, somente uma percepção de que existimos para sempre. Um livro para ser experimentado como uma instalação artística interativa 4D.
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Marcelo H S Picoli 28/02/2020
É assim mesmo!
A guerra e seus horrores abordada uma perspectiva mais humana.
É assim mesmo!
A guerra e seus horrores abordada uma perspectiva mais humana.
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blacktonks 03/06/2021
Nunca sei o que falar sobre o Kurt. Esse é o segundo livro dele que tenho contato e nunca consigo por em palavras a forma como esse homem consegue montar uma história incrível e aleatória.
A história de matadouro 5 me intrigou quando soube que era quase um relato pessoal, caralho, o cara foi pra fucking guerra e agora estava escrevendo um livro sobre a vivência bem merda dele lá, MAS NÃO É SOMENTE ISSO, como também não é somente uma história aleatória. É na verdade uma porra de um tapa na cara sobre como os países usam crianças em suas guerras, é uma reflexão sobre como estamos hoje e como estaremos amanhã e sobre o que estamos fazendo agora.
Essa resenha ficou confusa, não sei explicar melhor que isso.
Nunca sei o que falar sobre o Kurt. Esse é o segundo livro dele que tenho contato e nunca consigo por em palavras a forma como esse homem consegue montar uma história incrível e aleatória.
A história de matadouro 5 me intrigou quando soube que era quase um relato pessoal, caralho, o cara foi pra fucking guerra e agora estava escrevendo um livro sobre a vivência bem merda dele lá, MAS NÃO É SOMENTE ISSO, como também não é somente uma história aleatória. É na verdade uma porra de um tapa na cara sobre como os países usam crianças em suas guerras, é uma reflexão sobre como estamos hoje e como estaremos amanhã e sobre o que estamos fazendo agora.
Essa resenha ficou confusa, não sei explicar melhor que isso.
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Diego Alves Z 28/05/2022
Em suas entrevistas Kurt Vonnegut sempre me pareceu um sujeito simpático e essa sua simpatia se espelha nesse livro. É cômico e trágico. Parte de uma premissa de ficção científica para analisar, quase que em uma conversa entre amigos, sobre um sujeito que voltou da guerra com problemas que somente se agravaram com o tempo e talvez não tenha sido levado a sério o suficiente por seus familiares. Um livro leve e eu esperava, pelo tema, que fosse um pouco mais profundo em determinados aspectos, ainda mais pelo autor ter vivido algumas das cenas descritas, ainda assim é uma leitura agradável.
Em suas entrevistas Kurt Vonnegut sempre me pareceu um sujeito simpático e essa sua simpatia se espelha nesse livro. É cômico e trágico. Parte de uma premissa de ficção científica para analisar, quase que em uma conversa entre amigos, sobre um sujeito que voltou da guerra com problemas que somente se agravaram com o tempo e talvez não tenha sido levado a sério o suficiente por seus familiares. Um livro leve e eu esperava, pelo tema, que fosse um pouco mais profundo em determinados aspectos, ainda mais pelo autor ter vivido algumas das cenas descritas, ainda assim é uma leitura agradável.
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Fabio Shiva 27/08/2010
Absolutamente espetacular!
Quaisquer que tenham sido as minhas expectativas ao abrir esse livro, elas foram imensamente superadas durante uma frenética leitura que não fui capaz de interromper até chegar à última página! Uma obra-prima da literatura mundial, sob qualquer ponto de vista.
O autor conseguiu acumular proeza sobre proeza nesse esplêndido trabalho. Imagine uma narrativa genuinamente engraçada e irônica a respeito dos horrores da guerra e dos absurdos da vida moderna. Imagine uma deliciosa mistura entre ficção e realidade (o autor efetivamente lutou na segunda guerra mundial e, como prisioneiro, testemunhou a destruição de Dresden por bombardeiros aliados – mote principal do livro).
Até aqui dá para imaginar e ver que o livro é mesmo no mínimo interessante. O que não tem como imaginar, que só lendo para saber, é o originalíssimo e carismático estilo de Kurt Vonnegut Jr. A construção da narrativa, fragmentada no tempo e no espaço, é por si mesma a crítica mais eloqüente que o autor poderia fazer à irracionalidade suprema da guerra. Gênio, gênio, gênio!!!
A mistura entre fato e invenção, aliás, confere um clima definitivamente onírico à narrativa, o que se adéqua com perfeição à saga de Billy Pilgrim, o anti-herói da história. Feito prisioneiro dos nazistas e, assim como o autor, enviado para o Matadouro Nº 5, Billy Pilgrim foi abençoado ou amaldiçoado com a capacidade de ficar solto no tempo. Ele vê a vida passar em flashes desconexos, oscilando a todo momento entre o presente, o passado e o futuro. Sua vida não ficou menos estranha após a sua abdução por um disco voador de Tralfamador, para onde foi transportado e exibido como bicho de zoológico, juntamente com uma ex-atriz de Hollywood que também foi capturada para copular com Billy, para delírio dos Tralfamadorianos.
É contra essa teia de absurdos que são jogados os horrores muito reais da guerra, e assim Vonnegut obtém o seu sublime efeito! Ficamos chocados enquanto rimos, damos risada e ao mesmo tempo ficamos pasmos. Como já ensinava Molière, “ridendo castigat mores”. Lição que Vonnegut passou a limpo e com esmero!
Kurt Vonnegut Jr é dos raros escritores que não se contentam em provocar em nós a paixão pela leitura. Eles fazem brilhar também a paixão por escrever, a vocação do escritor que dorme no peito de cada leitor, ao mostrar de forma tão cabal que grandes alturas podem ser alcançadas através desse nobre e penoso ofício.
Álvaro Pacheco, então editor da Artenova, assim encerrou o texto de apresentação a essa obra inesquecível:
“É um livro para ler e reler, o trabalho perfeito de um gênio criador que disseca a condição humana e revela o homem ao homem, em seus mais íntimos segredos.”
É isso aí!
(12.05.09)
Absolutamente espetacular!
Quaisquer que tenham sido as minhas expectativas ao abrir esse livro, elas foram imensamente superadas durante uma frenética leitura que não fui capaz de interromper até chegar à última página! Uma obra-prima da literatura mundial, sob qualquer ponto de vista.
O autor conseguiu acumular proeza sobre proeza nesse esplêndido trabalho. Imagine uma narrativa genuinamente engraçada e irônica a respeito dos horrores da guerra e dos absurdos da vida moderna. Imagine uma deliciosa mistura entre ficção e realidade (o autor efetivamente lutou na segunda guerra mundial e, como prisioneiro, testemunhou a destruição de Dresden por bombardeiros aliados – mote principal do livro).
Até aqui dá para imaginar e ver que o livro é mesmo no mínimo interessante. O que não tem como imaginar, que só lendo para saber, é o originalíssimo e carismático estilo de Kurt Vonnegut Jr. A construção da narrativa, fragmentada no tempo e no espaço, é por si mesma a crítica mais eloqüente que o autor poderia fazer à irracionalidade suprema da guerra. Gênio, gênio, gênio!!!
A mistura entre fato e invenção, aliás, confere um clima definitivamente onírico à narrativa, o que se adéqua com perfeição à saga de Billy Pilgrim, o anti-herói da história. Feito prisioneiro dos nazistas e, assim como o autor, enviado para o Matadouro Nº 5, Billy Pilgrim foi abençoado ou amaldiçoado com a capacidade de ficar solto no tempo. Ele vê a vida passar em flashes desconexos, oscilando a todo momento entre o presente, o passado e o futuro. Sua vida não ficou menos estranha após a sua abdução por um disco voador de Tralfamador, para onde foi transportado e exibido como bicho de zoológico, juntamente com uma ex-atriz de Hollywood que também foi capturada para copular com Billy, para delírio dos Tralfamadorianos.
É contra essa teia de absurdos que são jogados os horrores muito reais da guerra, e assim Vonnegut obtém o seu sublime efeito! Ficamos chocados enquanto rimos, damos risada e ao mesmo tempo ficamos pasmos. Como já ensinava Molière, “ridendo castigat mores”. Lição que Vonnegut passou a limpo e com esmero!
Kurt Vonnegut Jr é dos raros escritores que não se contentam em provocar em nós a paixão pela leitura. Eles fazem brilhar também a paixão por escrever, a vocação do escritor que dorme no peito de cada leitor, ao mostrar de forma tão cabal que grandes alturas podem ser alcançadas através desse nobre e penoso ofício.
Álvaro Pacheco, então editor da Artenova, assim encerrou o texto de apresentação a essa obra inesquecível:
“É um livro para ler e reler, o trabalho perfeito de um gênio criador que disseca a condição humana e revela o homem ao homem, em seus mais íntimos segredos.”
É isso aí!
(12.05.09)
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Silvana 28/03/2023
Que fôlego
Mesmo com uma boa dose de humor, conseguimos passar por todo o sofrimento de Billy Pilgrim na guerra, e a agonia de um fio de tempo, que ao mesmo tempo nos deixa com uma dúvida se aquilo é uma válvula de escape para dor como um delírio, ou se existem os Tralfamandorianos.
É assim mesmo.
Que fôlego
Mesmo com uma boa dose de humor, conseguimos passar por todo o sofrimento de Billy Pilgrim na guerra, e a agonia de um fio de tempo, que ao mesmo tempo nos deixa com uma dúvida se aquilo é uma válvula de escape para dor como um delírio, ou se existem os Tralfamandorianos.
É assim mesmo.
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Michele Boroh 25/04/2021
Vonnegut é das mais gostosas e necessárias 'janelas de tempo'
Apontar o óbvio e o absurdo com humor sutil e certeiro é coisa dos gênios.
Assim como é do gênio, nesses 'nossos tempos', não estar entre os mais ouvidos ou lidos e ser carimbado de bobo por ser desperto e de ingênuo por ser lúcido.
Uma tragédia, mas é assim mesmo.
Que um dia deixe de ser.
Vonnegut é das mais gostosas e necessárias 'janelas de tempo'
Apontar o óbvio e o absurdo com humor sutil e certeiro é coisa dos gênios.
Assim como é do gênio, nesses 'nossos tempos', não estar entre os mais ouvidos ou lidos e ser carimbado de bobo por ser desperto e de ingênuo por ser lúcido.
Uma tragédia, mas é assim mesmo.
Que um dia deixe de ser.
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Wania Cris 23/03/2020
É assim mesmo...
Um amontoado de nada com coisa alguma.
O autor narra, de forma ficcional, sua experiência na Segunda Guerra Mundial na forma do personagem Bill Pilgrim, um sujeito até simpático que vê nas "viagens no tempo e espaço" uma excelente porta de fuga para os horrores vividos. Um livro sem linha de tempo nem eventos organizados, acontecimentos surreais, situações absurdas.
Não vi muito sentido mas foi um bom passatempo. É assim mesmo.
23/03/2020É assim mesmo...
Um amontoado de nada com coisa alguma.
O autor narra, de forma ficcional, sua experiência na Segunda Guerra Mundial na forma do personagem Bill Pilgrim, um sujeito até simpático que vê nas "viagens no tempo e espaço" uma excelente porta de fuga para os horrores vividos. Um livro sem linha de tempo nem eventos organizados, acontecimentos surreais, situações absurdas.
Não vi muito sentido mas foi um bom passatempo. É assim mesmo.
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Gustavo Kamenach 28/12/2020
É assim mesmo
E Assim mesmo esse livro se tornou um dos meus favoritos da vida! "É assim mesmo" talvez seja a principal expressão que traduz bem Matadouro 5, tanto no modo como ele foi escrito e na originalidade em que ele se firma. É uma miscelânea de ficção científica, drama de guerra, obra autobiográfica, romance metalinguístico, sátira das mais ácidas e bem humoradas (apesar do tema tão pesado), enfim uma obra-prima única! Você se pega lendo um trecho triste, com cenas terríveis de guerra e logo em seguida ri de algo extremamente nonsense e engraçado no parágrafo seguinte. Foi uma experiência marcante e me fez querer ler mais e mais Kurt Vonnegut! É assim mesmo, não há fórmulas mágicas para entender a vida de Billy Pilgram (e por consequência a vida de todos nós), estamos aqui para apenas viver e com sorte entendermos nem que seja um pouco da filosofia tralfamadoriana para
"termos serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar; coragem para mudar as coisas que posso; e sabedoria sempre para reconhecer a diferença entre elas."
É assim mesmo...
28/12/2020É assim mesmo
E Assim mesmo esse livro se tornou um dos meus favoritos da vida! "É assim mesmo" talvez seja a principal expressão que traduz bem Matadouro 5, tanto no modo como ele foi escrito e na originalidade em que ele se firma. É uma miscelânea de ficção científica, drama de guerra, obra autobiográfica, romance metalinguístico, sátira das mais ácidas e bem humoradas (apesar do tema tão pesado), enfim uma obra-prima única! Você se pega lendo um trecho triste, com cenas terríveis de guerra e logo em seguida ri de algo extremamente nonsense e engraçado no parágrafo seguinte. Foi uma experiência marcante e me fez querer ler mais e mais Kurt Vonnegut! É assim mesmo, não há fórmulas mágicas para entender a vida de Billy Pilgram (e por consequência a vida de todos nós), estamos aqui para apenas viver e com sorte entendermos nem que seja um pouco da filosofia tralfamadoriana para
"termos serenidade para aceitar as coisas que não posso mudar; coragem para mudar as coisas que posso; e sabedoria sempre para reconhecer a diferença entre elas."
É assim mesmo...
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