Factótum

Factótum Charles Bukowski




Resenhas - Factótum


178 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Kalliny 01/07/2022

Factótum
Factótum não é um livro para qualquer pessoa, fala sobre vagabundagem, bebedeira, sexo e tudo mais  Os personagens não tem nenhuma ambição na vida. É um livro cheio de cenas pesadas e não seria elogiado por muita gente.
O livro apresenta cruamente a realidade dos Estados Unidos no final da 2ª Guerra Mundial do ponto de vista dos desafortunados e excluídos da sociedade, ruindo todo tipo de sonho americano mostrando que todo lugar pobre e miserável vai ser sempre assim do mesmo jeito, pessoas sujas, feias e ímpias sobressaem nas páginas deixando para trás aquela visão que temos de que toda literatura tem que ter pelo menos um personagem bonito e coreto moralmente. Apesar de tudo isso, o livro conta com um ponto forte, que é o humanismo presente no nosso protagonista Henry , que mesmo ante a bebedeira e o sexo selvagem possui um toque de bom senso e filantropia, é até engraçado observar o ar romântico que surge em alguns momentos.
Vemos como o amor de Henry pela escrita é pouco a pouco esmagado pelas recusas de suas publicações pelas grandes revistas do país. Isso retrata muito bem como é a vida de um pequeno escritor tentando conseguir seu espaço enquanto não consegue se dedicar completamente à escrita. No fim do dia, amor não compra comida, e sem dúvidas, precisamos nos alimentar.
Para Henry é incrível e inaceitável que alguém se levante de manhã, vá trabalhar, encha o bolso de outra pessoa de dinheiro e ainda tenha que se sentir grata por essa oportunidade. Isso fica evidente no seu comportamento em cada um de seus muitos empregos conforme ele faz corpo mole até ser demitido ou simplesmente larga seus afazeres ao avistar um bar.
Se não fosse pela necessidade de sobreviver, provavelmente  não iria ao trabalho uma única vez. mas sejamos sinceros, eu e você também não iriamos.Factótum é um livro muito bem humorado, o que faz com que sua história indecente se torne engraçada ao invés de repulsiva, Algumas passagens são tão absurdas que nos fazem rir: O que mais me surpreendeu em Factótum foi a sinceridade com que Bukowski escreveu o livro. Seus diálogos são memoráveis, a obra tem um brilho, algo que chama a atenção e creio que seja essa sinceridade das palavras a responsável por isso. Muitos críticos consideram o livro como lixo literário, no entanto, na minha opinião é um trabalho incrível, engraçado e inteligente, que não merece tal definição. Convém mencionar que o livro se tornou um filme e chegou até a ser premiado. Ler as obras de Bukowski é sempre um ato prazeroso, e muito disso se deve ao fato do nosso querido personagem ser gente como a gente. Eu consigo me conectar completamente com alguém que está subsistindo com empregos que não lhe dão sentido algum na vida apenas para sobreviver enquanto secreta e timidamente tenta viver sua paixão no tempo livre. A cena final do livro é algo que me marcou e nem que eu quisesse eu poderia esquecer. Chinaski está sentado na plateia apreciando um show de strippers O show vai evoluindo e a stripper mostra tudo que ela tem a disposição, porém nosso amado anti-herói não consegue ficar excitado. Seu pênis está morto.
Essa metáfora final mostrando alguém completamente incapaz de se estimular depois de tudo que já aconteceu em sua vida, chega a ser assustadora, e eu demorei para entender. Na verdade, a compreensão só veio quando uma amiga me perguntou ?Esse é o final do livro??. Um final que não faz sentido algum, a não ser que você saiba toda a merda que se passou por toda a vida de Henry Chinaski enquanto tentava simplesmente sobreviver.
Ler Charles Bukowski está longe de ser uma leitura educativa tradicional. É um convite à liberdade, à vida. Se eu pudesse recomendaria a cada ser vivo neste planeta que lesse ao menos uma de suas obras para entender que às vezes, simplesmente não dá. As coisas não saem como esperado, você se da mal, e que está tudo bem. Esteja preparado para isso tudo? ou nem tente.
comentários(0)comente



Gi Santos 28/06/2022

Ler Bukowski é sempre um prazer. Leitura fluida, gostosa, nua e crua. Gosto de como nada é floreado e romantizado. Às vezes, merdas acontecem. E temos que lidar com isso.
comentários(0)comente



Romulo 21/06/2022

Muito bom
Continuação cronológica do espetacular Misto Quente. Aqui Chinaski nos leva por caminhos tortuosos do início de sua carreira como escritor. Gostei da história!
comentários(0)comente



Srta Nane 23/05/2022

O submundo que é, sei lá como, gostoso de viver
Na verdade, lógico que sei como duras realidades podem parecer atraentes: Bukowski era um bom escritor. Fazia isso com maestria digna de um porre em happy hour na conta dos amigos.

Foi fácil, louco e gostoso imergir nessas águas sujas do universo Bukowskiano.
comentários(0)comente



Luh 17/05/2022

Bukowski sendo Bukowski
Nesse livro Chinaski já está adulto e conta suas desventuras em cada subemprego, e também sua vida de bebida ruim e mulheres.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



spoiler visualizar
comentários(0)comente



Mel Mel 06/04/2022

Faz-tudo
Um dos pontos da escrita de Bukowski que mais me chama atenção é a forma como ele consegue ser direto e simples, mas sem perder a graça e nem cedendo a monotonicidade.
Pois bem, em Factotum não foi diferente. Por mais que comparado ao seus demais livros, esse seja um de seus menores, este mesmo não necessita de grande quantidade de páginas, visto que sua premissa é relativamente simples, um faz-tudo alcoólatra vivendo o final da segunda guerra no ocidente.
Ademais, percebe-se uma uma sutil diferença na escrita do autor, diferença que não atrapalha no entendimento do livro, mas que revela uma certa amadoria na sua escrita, porém, certamente essa inexperiência pode ser anulada, visto que, além de ser o segundo livro em ordem cronológica, também foi o segundo livro publicado do autor.
Dado o exposto, e agora levando minha opinião pessoal, concluo que este seja um ótimo livro. Minha experiência com as obras de Bukowski, entretanto, são breves e vagas, mas creio que ainda assim posso ter (e tenho) uma boa opinião formada sobre.
comentários(0)comente



mairesse 13/02/2022

Factótum
Eu sempre gosto dos livros do Bukowski, e com esse não foi diferente, mas esperava mais. Na minha opinião, não é tão bom assim
comentários(0)comente



Jujuba 28/01/2022

Lema de vida "podia ser pior"
Neste segundo romance de Bukowski acompanhamos Chinaski vivendo da maneira mais precária e grotesca, mas sempre obviamente com uma garrafa na mão, nos fazendo rir das situações constrangedoras em que se encontra muitas das vezes. Vemos também o início de sua vida de escritor e das dificuldades que um iniciante passa.
No dicionário factotum significa um indivíduo cuja função é ocupar-se de todos os afazeres de outrem. O que vemos durante o livro inteiro, quando Henry entra e sai de um serviço a todo momento, tendo trabalhos dos mais variados.
comentários(0)comente



José 31/12/2021

A incapacidade de Hank
Como mais um dos romances de Bukowski, o segundo em relação à cronologia da vida do personagem, não deixa à desejar, sempre expressando, de forma bem americana, a sujeira e degradação presentes na sociedade.
comentários(0)comente



Thaynan.Oliveira 27/11/2021

Nesse livro a história do personagem Henry Chinaski é toda conturbada, e cheia de situações complicadas, que algumas até fazem você rir de tão constrangedoras.
O título do livro que ao meu conhecimento tem o significado de algo como auxiliar, ou a pessoa que trabalha para alguém, um empregado, que dá ênfase a jornada do personagem na busca de um emprego e no início de suas atividades como escritor, Chinaski cria uma linha de raciocínio bem no limite sobre o que é ter uma vida boa, dinheiro e um ótimo emprego e se realmente vale a pena ter tudo isso sem o amor, a empatia ou algo parecido, tudo isso expressado da forma dele, cheio de ironia, melancolia, com um toque sutil e grotesco ao mesmo tempo, contando também com as partes eróticas e sexuais, bebidas e cigarros, que sempre fazem parte de suas histórias.
Factótum não é tão bom quanto outros livros que já li do velho safado, mais também não é ruim ao ponto de largar.
comentários(0)comente



Paula1735 19/11/2021

O faz tudo
Depois de "Misto Quente", fiquei curiosa demais pela história de Henry Chinaski. Vê-lo crescer e amadurecer aos trancos e barrancos me fez criar um respeito imenso por esse personagem tão profundo.
Factótum é uma palavra do latim designada a quem faz de tudo. O enredo é exatamente esse: Henry Chinaski passa de emprego a emprego em brevíssimos intervalos de tempo, sobrevivendo da forma como pode. Ele começa a se desenvolver como escritor, embora ainda sem sucesso.
Vamos para o próximo: cartas na rua.
comentários(0)comente



Marcela461 09/11/2021

Mais um livro do Bukowski falando do sofrimento dele na vida hahahaha não é meu livro favorito dele, mas ainda assim é bom. A leitura fluiu menos que nos outros livros dele mas ainda assim foi rápida. Achei um pouco repetitivo em algumas partes, mas outras me marcaram bastante. Enfim, bukowski é isso né, ou vc gosta ou vc não gosta. Não tem meio termo.
comentários(0)comente



Sa | @umadose.de.literatura 06/11/2021

Escrita crua e história de embrulhar o estômago
Aqui o Bukowski vai desmistificar a visão que temos sobre os artistas, essa romantização de suas batalhas e de sempre serem vistos como pessoas sensíveis, boas, que criam o belo... Essa história vai trazer um artista que não é nada disso, Henry Chinasky é uma pessoa odiosa, miserável, totalmente entregue aos vícios e que se afunda cada vez mais na sujeira que ele mesmo procura viver. A leitura dessa obra me chocou, me enojou, mas também rompeu uma bolha que havia aobmeu redor, me fazendo pensar de forma diferente e refletir sobre essa romantização dos artistas e do famoso "sonho americano".
comentários(0)comente



178 encontrados | exibindo 46 a 61
4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR