Factótum

Factótum Charles Bukowski




Resenhas - Factótum


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taisbellini 08/02/2020

Engraçado, mesma tematica dos outros
Achei mais divertido que o Mulheres. É a história do jovem Chinaski, focado mais nas suas experiencias de (sub) emprego retratando as dificuldades da classe baixa branca de LA.
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Ronaldo 09/01/2020

Sem grandes surpresas
Como no primeiro livro do autor, o personagem principal, beberrão, mulherengo passa por vários empregos sempre naquela rotina de autodestruição, beirando até miséria. Em alguns momentos q história torna-se repetitiva e sem grandes surpresas. Mas quem conhece Charles Bukowski sabe o estilo dele.
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Edna 01/12/2019

O meia boca
"Cantei a eles minha música favorita, " My Heart a Hobo" Eles seguiram trabalhando. Ninguém tirou os olhos da roupa.(fábrica)....houve silêncio. Então escutei uma voz: _ Olhá só, branquelo, não venha mais aqui."
?
Esse trecho define Bukowski na pele de Henry Chinaski seu alter ego, não se conformava com os Patrões sugadores, empregos mal pagos, ele se rebelava, mas como é o que acontece quando alguém expõe uma ideia nova, ela não é aceita, a maioria das pessoas preferem viver suas vidas medíocres, sendo explorados à partir em busca de melhoria.

Fazer aquilo que não gosta, trabalhar com algo que não te define nem realiza é uma das maiores pobrezas humanas, Bukowski é cru, se não se sente bem aqui ele muda e de lá para outros bicos que vão completando uma jornada de pequenos trabalhos como "Factotum"(faz tudo),mas que não o conduzem ao seu maior desejo que é ver seus livros publicados.

Uma busca incansável por ingressar no jornalismo, com 35 anos, inapto para o servico militar, só tinha publicado um conto! Quem valoriza um autor de conto em uma crise de Segunda Guerra? Então ele fazia de seus trabalhos um meio de sobreviver em Los Angeles bebia todo o soldo com sua namorada Jan.

É impossível ler os livros do Velho Buko e não se solidarizar com trechos que narram a falta de compreensão do Pai, da falta de interesse do Protagonista, com uma narrativa as vezes chocante pela sordidez mas que te prende e te conquista pela luta incansável do sonho de ser escritor e fez dele genial.

Postei no Story durante a leitura mas vale registrar esse trecho:

"Para cada Joana d'Arc, há um Hitler suspenso do outro lado da balança. A velha história do bem e do mal"

#Bagagemliteraria
#Resenhaednagalindo
#Factotum #Bukowski
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Thales Bruno 18/09/2019

Solidão
"Eu era um homem que se fortalecia na solidão; ela era pra mim a comida e a água dos outros homens. Cada dia sem solidão me enfraquecia. Não que eu me orgulhasse dela, mas dela eu dependia"
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Sísifo Contemporânea 15/07/2019

Esse é um daqueles livros que provavelmente você deve estar no momento certo pra ler, por ser o segundo livro do autor - que é conhecido por escrever seus momentos de vida e tornar suas obras extremamente pessoais- creio que por isso ele ainda estivesse chegando ao seu estilo literário tão reconhecido e por isso em diversos momentos tenha sentido que ele tenha exagerado a mão, repetindo o ciclo e não estivesse levando o desenvolvimento a lugar nenhum, é apenas um vômito contínuo de ressaca moral, revolta e frustração, disfarçadas pela arrogância exagerada do personagem e da pose de pseudo machão sem pudor.

Se essa foi a intenção do autor, então ele fez bem feito, pois no fim das 175 páginas dessa edição eu me senti exatamente como o personagem: indo a lugar nenhum.

Mas demos a César o quê é de César, considerando o contexto histórico o qual se passa a história - do meio para o fim da Segunda Guerra Mundial - contribui muito para esse sentimento de desespero, frustração, revolta, sufocamento. Não me admira que todos os personagens passassem a mesma impressão.

Por fim, deixo aqui que Factótum não me instigou a nada, talvez seja o momento o qual Bukowski estivesse passando, dessa frustração consigo mesmo mas sem os culhões pra admitir tal coisa. Não tenho muita experiência nas obras de Bukowski, mas dos quais tive contato, esse pode ser o trabalho mais fraco do autor, sem querer diminuir o impacto que o autor tem para a literatura.
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MauricioTiso 05/07/2019

A Desesperança
Bukowski nos leva ao extremo oposto da temperança, guiado através de uma voraz indiferença.

Sua escrita é muito gostosa de se ler e fluida, não carrega nos detalhes mas traz o suficiente para que a imaginação projete um filme e você fique cada vez mais curioso pelas emoções de tentar encaixar Henry Chinaski em seu padrão de reações.

Uma montanha-russa de paixão e ódio por esse personagem.
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Yasmin675 15/06/2019

Relato da monotonia cotidiana da vida adulta.
Confesso que fiquei um pouco entediada durante a leitura de Factótum, não entendam mal, é um bom livro, mas por alguma razão Bukowski escreveu tudo num ciclo repetitivo que se torna monótono e previsível.

Henry Chinaski é nosso protagonista novamente, desta vez ele passa seus dias em busca de emprego enquanto tenta se estabelecer como escritor. Em meio a muitas mudanças (tanto de cidade, casa e emprego), Henry não possui muitos elementos constantes em sua vida, exceto talvez Jan (que também é bem inconstante).

Sem conseguir se manter em nenhum emprego porque nada o agrada, Henry recorre a outros modos para tentar aguentar seus dias insuportáveis, usando e abusando de drogas e recorrendo a todo tipo de prazer carnal que ele possa encontrar.

A escrita de Bukowski continua magnífica, completamente acessível, visceral, crua e viciante, porém não foi o suficiente para compensar a monotonia da narrativa. Acho que cheguei a Factótum com muitas expectativas e por isso não me agradou tanto assim. Mas no geral, é um livro bom que dá a continuidade perfeita as aventuras de Henry Chinaski.
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Mário 04/06/2019

A vida como ela é
Factótum narra a trajetória de fracassos de Henry Chinaski, escritor por vocação que por falta de base familiar e oportunidades resigna-se a sobreviver descomprometidamente à conta de empregos marginais que se sucedem em profusão e nas mais diversas atividades à medida em que as demissões vão ocorrendo, seja por insubordinação, libertinagem, apostas ou pelo alto teor etílico que se faz presente em todos os momentos do dia do personagem.

Texto direto que não se importa em escandalizar ou meliberar aos mais sensíveis e que de forma bem humorada culmina por retratar através das experiências do próprio autor um segmento da sociedade americana sem glamour, submetida ao vício e miserável, porém sem vitimizações ou tentativas de transferência de responsabilidades que não à premente necessidade de sobrevivência.

Aos que anseiam por uma leitura em que a vida é contada em toda sua crueza, sem rodeios ou elucubrações filosóficas, eis uma obra.
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Samuel.Carvalho 03/05/2019

Entre solidão, bebidas, mulheres e busca por emprego bukowski constrói esse livro.
Como objetivo do livro é narrar os empregos que chinaski passou é compreensível que não se tenha o aprofundamento esperado de alguns personagens, pois ele não parava em emprego, por conseguinte, alguns trabalhos são descritos somente em algumas páginas e personagens carismáticos ficam para trás.
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Rafaela Mendes 01/04/2019

Factótum: a história de um "faz tudo" que tem alma de escritor.
De antemão, digo que não sou uma grande fã de Buk, mas admito que é uma leitura relevante e que causa uma estranheza positiva sobre a vida e esse "mad wolrd".
A história é sobre um escritor frustrado e seus incontáveis empregos num mundo bem real, o nosso.

P.S.: Bukowski é ótimo, só tenho algumas críticas kkkk.
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Guilherme.Gomes 09/01/2019

2,5/5
Mediano. A forma como Bukowski explora o estilo de vida americano durante o período de guerra é interessante, aliado ao humor do protagonista e seus causos são os pontos altos do livro. O problema é a repetição dos acontecimentos na vida do Chinaski, quase sempre que de forma cronológica (muda de cidade, emprego, mulher, sai do emprego, muda de cidade...). Isso tornou o livro uma pouco massante e meio que previsível em certos momentos. Uma pena.
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Maria Luise | @bookhead_ 05/01/2019

Não foi dessa vez...
Neste livro, Bukowski nos apresenta seu alter ego, o anti-heroi Henry Chinaski, que em plena Segunda Guerra Mundial foi dispensado do serviço militar.

Para manter o vício que lhe agrada- bebida, cigarro e mulheres- Chinaski passa por vários empregos de diversas áreas, sendo considerado um "faz tudo" e tendo essa referência no título, mas não consegue se manter em nenhum.???????????
????????????????????????
E é justamente essa busca por um trabalho que dita o ritmo do livro, já que Henry sonhava em ser escritor e, como não conseguia tarefas difetentes de um faxineiro, zelador ou trocador de lâmpadas, ele acabava frustrando-se e mudando-se constantemente devido as demissões e ao tédio da rotina.

A obra é cheia de eventos biográficos, mas muitas das cenas foram fantasiadas além do real. ?????????
?????????
Achei o personagem extremamente chato, sem vontade de mudar de vida ou de fazer algo dar certo, além de machista e grosso. Em cada emprego que arranjava ele dava um jeito de dar uma fugida para beber ou fumar, e não se importava de ser pego ou demitido, mesmo precisando trabalhar para se sustentar.??????????
?????????????????
Esse foi o primeiro livro que não gostei e dei uma nota tão baixa; mesmo assim tentarei ler outras obras desse autor, como uma de suas mais famosas o "Misto quente".
junior.rufatto. 09/05/2019minha estante
Tente não julgar, eu também o acho um vagabundo e não é um cara tão legal assim. Porém é uma literatura para se distrair e rir um pouco.
Eu tenho muitos livros desse escritor e gosto muito dele, mas é sempre a mesma coisa, sexo, bebida e ser vagabundo kkkkkkkk.
Continue lendo que vai acabar gostando e este livro que leu é um dos que eu mais gosto hauhau.




Paulo Silas 13/09/2018

Cru, rasgado, cuspido e escarrado - assim é esse romance de Bukowski, assim é a sua escrita, assim é o seu tom. Não há trivialidades, uma vez que elas constituem o próprio modus vivendi das personagens da história. O artista é desmitificado, escancarando-o o seu vil, expondo todo o seu íntimo que se externaliza sem rodeios, deixando-se de lado toda e qualquer forma de tentativa do aparente. O aparente é o que verdadeiramente é, e o que realmente são as personagens de Bukowski constituem aquilo que é estar "numa fria", dissecando o cínico da visão romântica do artista, expondo as entranhas do fracasso, do não se importar - ou do se importar apenas com o essencial para se viver sem a preocupação de se importar com o aparente. O perdedor que conquista - é disso que se trata "Factótum".

O livro contra a história de Henry Chinaski e suas perambulações em busca do mínimo para se viver indignamente. Desempregado e sem qualquer perspectiva, o protagonista cruza o país sobrevivendo com o mínimo - ou nem isso. De bico em bico, estes que duram no máximo algumas poucas semanas, de trago em trago, bebedeira esta que está presente umbilicalmente na vida de Chinaski, o aspirante à escritor que pouco escreve ruma em busca de se ter pelo menos um lugar para dormir (que não precisa ser bom), uma mulher para se ter (por pelo menos uma noite), um emprego temporário para poder comer qualquer coisa mastigável e, claro, algumas doses de bebida para acalentar o espírito. A jornada desse personagem peculiar, com suas idas e vindas na vida, é contada de modo igualmente peculiar neste romance cru.

"Factótum" é um livro que retrata muito bem o estilo de seu autor. A escrita é direta, sem rodeios e repleta de diálogos. Há toda uma chama presente no livro que conquista (ou assusta) o leitor, estando ou não interessado. Aí está a curiosidade da coisa, que constitui um os elementos exitosos da obra. O acerto é notório, por mais que não se possa precisar por qual razão. A leitura agrada, divertindo e ofendendo. Um bom livro para se ler!
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Lucas 10/02/2018

Mais um trabalho visceral do Bukowski
Segundo livro da série de romances autobiográficos, em "Factótum" seguimos na trajetória de Bukowski, sob o pseudônimo de Henry Chinaski. Dessa vez o foco é nas inúmeras experiências de trabalho dele. A história tem um tom bem cíclico: Chinaski começa em um trabalho, o qual consegue manter durante um breve período de tempo, até que seja demitido e termine com seu cheque sendo gasto na bebida. Entre um trabalho e outro, Chinaski reflete sobre o estilo de vida americano, ao mesmo tempo que começa a se identificar enquanto escritor.

À primeira vista, esta repetição parece ser o tipo de coisa que desestimula a leitura. Mas a verdade é que "Factótum" consegue manter, se não melhorar, o tom ácido que já podia ser visto em "Misto - Quente", além da crítica do Velho Safado ao estilo de vida americano. É interessante notar que no Brasil de 2018, em plena recessão econômica, muito da crítica presente nesse livro parece atual.
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