Enterrem Meu Coração na Curva do Rio

Enterrem Meu Coração na Curva do Rio Dee Brown




Resenhas - Enterrem Meu Coração na Curva do Rio


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Tiago575 01/02/2024

Um livro muito importante pelo contexto e momento que foi publicado. Dee Brown traz o outro lado da cultura do "Western" que põe sua vez desenvolveu a maior potência do mundo mas que dizimou a população indígenas. O indio foi hostilizado e deixado de lado na história, sendo retratado como limitado intelectualmente, violento, cruel e sanguinário. O autor quebra esse pensamento e dá ênfase o que realmente os nativos queriam: viver.

Obra subestimada, pouco falada e que merece atenção. Só não é 10 estrelas pelo fato de ser muito corrido, muitos acontecimentos para um livro. O documentário "The West" é uma ótima obra audiovisual sobre o tema.
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KASTRUP 01/05/2009

Um tiro no coração
Dee brown com este livro documentário brinda-nos com um relato pungente e angustiante sobre o agonizante inicio do fim da raça do índio norte-americano.
Esta barbárie aconteceu durante a colonização no oeste dos Estados Unidos.
È desalentador ver como uma vida de um povo saudável, vivendo da caça, da pesca, da lavoura, próximo aos rios de agua cristalina, é destruida por outra raça que se diz superior, e toma as terras dos seus verdadeiros donos, isolando-os em reservas que só fizeram exterminar com os últimos resquícios da rica e simples cultura indígena. Um livro para ser lido e nunca esquecido.
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Vânia 30/03/2009

De arrepiar!
Lembro que eu estava na 5ª série qdo o prof. de história mencionou este livro e depois me emprestou. Nunca mais o esqci. Fiquei estarrecida com a verdadeira história de sofrimento dos índios americanos. Esqça tudo q vc já viu dos filmes americanos sobre índios e forte apache.É chocante!
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Zuca 22/04/2009

Comovente. A ganância do branco pela posse da terra.
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Moitta 17/05/2009

Índio não faz pra não pedir desculpas.
O lado indigena da expansão pro oeste americano. Mostra como foi para os indios de diversas tribo a relação com o homem branco que chegou dominando e se apossando das terras, fazendo acordos e tratados, logo em seguida desrespeitando-os. As guerras, os herois, os falsos herois. Mostra como foram prepotentes e preconceituosos o americanos, como pela causa da "soberania americana" toda um nação foi desprezada, seus costumens, seus valores, suas vidas. Barbaries ocorreram, dos dois lados, esse livro vale para lembrar como é importante o respeito, compreender o outro lado; que a mentalidade tipica do exercito, machista e materialista desconsidera tudo o mais, é surda e cega para tudo que lhe atrapalhe, e as enormes perdas irremediaveis que tivemos (como sociedade). Um pouco da forma de pensar e ver o mundo dos indigenas, que nem de longe podem ser considerados selvagens, lendo livro, acho que os selvagens fomos "nos".
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laura 17/02/2010minha estante
Excelente resenha, meus parabens.




Fernando H. 24/05/2011

Para ler e pensar.
Eu já sabia da existência desse livro há muitos anos, quando um professor usou uma das frases do chefe Redcloud para ilustrar uma passagem sobre meio ambiente (na época aquecimento global era sinalizado simplesmente como efeito estufa, o que alias nunca foi novidade). Durante anos procurei pelo livro e nunca o encontrei a venda. Ano passado uma amiga do trabalho me emprestou.

Eu já sabia de muito do que é narrado por Dee Brown. Mas alguns detalhes me deixaram perplexo. Não pela crueldade ou pela ganância por terra e ouro dos americanos. Se pararmos para pensar isso não foi diferente com nenhum povo da história da humanidade (mesmo entre nativo americanos/índios). Mas com a perfídia para convencer a opinião pública de que os índios eram um grande problema.

De repente me deparei com a nossa situação atual. Regiões do Brasil, que supostamente deveriam ser reservas onde populações indígenas podem viver com seus costumes em paz, são alvo de disputas da cobiça por terras. E muitos em nossa sociedade "esclarecida" levantam suas vozes para alardear contra esses povos que nada mais tem.

Vale a pena em nome do progresso do país repetir esse genocídio silêncioso e conivente com os nossos indígenas?

Nós não somos tão melhores que os americanos do século XIX quanto imaginamos, pensem nisso.
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Kah 12/04/2020

Pesado
É perturbador ser confrontada com as atrocidades de que somos capazes, enquanto seres humanos. Sim, somos, pois cada massacre descrito nessa obra foi executado por indivíduos que julgavam estar tomando decisões corretas sob o seu ponto de vista.
A riqueza de detalhes torna a leitura um pouco cansativa em alguns momentos, mas é essa mesma característica que torna a obra indispensável. A narrativa é densa e impactante. Totalmente recomendado para nos tirar da nossa bolha por alguns momentos e explicar de forma clara o processo histórico que constrói os privilégios dentro da sociedade.
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Érica 08/02/2014

Índios: passado, presente e futuro
A questão indígena está bem em destaque nos últimos dias: especialmente devido aos Kaiowás e a demarcação de suas. Esta é uma discussão multifacetada que simplistas, sejam os mal informados ou de má fé mesmo, tendem a dividir em basicamente dois lados. E nos vemos em um confronto simulado entre Ruralistas X Indígenas.

Aqueles que se preocupam em obter informações sobre o assunto sabem que a situação não possui apenas dois lados e que é muitíssimo mais complexa do que uma mera análise superficial poderia sugerir: temos envolvidos os ruralistas (ou proprietários rurais, como soa melhor), sim. Proprietários invasores, grileiros – mas também gente de bem, descendente de colonos que obtiveram suas terras legalmente, concedidas ou adquiridas do Estado há gerações. Temos indígenas, habitantes primevos destas terras, pessoas que necessitam viver, se educar, criar os filhos, preservar sua rica cultura – e que possuem direito a isto tanto quanto quilombolas ou quaisquer outras comunidades tradicionais; mas há também os indígenas mal orientados por ONGs e órgãos governamentais aparelhados que são convencidos de que, por exemplo, têm direito a uma larga porção de terra se qualquer morto da tribo, mesmo que recente, tenha sido enterrado ali. As poções de terra adjacentes, se tornariam, por isso, “tradicionalmente ocupadas”. Além é claro, dos mais hilários: pseudo-indígenas, como aqueles que representam tribos historicamente extintas, mas que, qual página pop-up, simplesmente surgiram novamente e inexplicavelmente, sentindo-se cheios de razão exigindo terras.

É uma questão delicadíssima, a meu ver, não apenas porque envolva interesses comerciais e financeiros – os que possuem tais interesses têm, habitualmente, força e dinheiro para defendê-los por conta própria, estejam eles certos ou não. Para mim a questão é tão mais delicada porque envolve pessoas simples, sejam indígenas, sejam descendentes de colonos – que moram em terras que viram nascer seus avós e pais e onde eles mesmos viram nascer seus filhos e netos. Envolve a manutenção de culturas, de meios de vida, de tradições. Envolve o ter o que e onde comer, dormir, fazer novos filhos, rezar – questões tão mínimas, mas que são as que realmente importam pois fazem parte do viver com dignidade.

E há dois livros que mostram lados diversos desta mesma moeda e que nos auxiliariam, junto à informações recentes e consistentes – e não apenas algumas linhas ditas no facebook ou em outra mídia – a enxergar os muitos e delicados direitos que se chocam nesta questão tão importante que é a demarcação de terras indígenas.

Um deles, já mencionado aqui, é o Guia politicamente incorreto da história do Brasil, de Leandro Narloch, que trata de uma parte da história indígena que muitos preferem ignorar: que o sugerido desaparecimento de várias tribos não se deu por violência, e sim, pelo mergulho de antigos indígenas na cultura ocidental, gerando a tão temida aculturação. É importante conhecer esta versão, para que não se creia e se enxergue o passado da colonização como mero extirpador e esmagador de tribos indígenas. Ele cita registros de posse, mudança de nomes que reforçam esse seu lado da história que se opõe a um dos principais argumentos usados por algumas vertentes da defesa da causa indígena – o da aniquilação pela força, que sustentaria a base para uma reparação através da concessão de terras.

O outro, apesar de não falar diretamente da nossa realidade, pois trata da colonização dos Estados Unidos, é o Enterre meu coração na curva do Rio, de Dee Brown. Este trata do outro lado da história: não dos indígenas que optaram por mergulhar em outra cultura abandonando a sua (e vejam, isto não é um fenômeno limitado a este assunto, dos indígenas, mas é algo recorrente historicamente, sempre que há um povo tecnologicamente mais desenvolvido entrando em contato com outro), mas sim, daqueles que foram massacrados, enganados, confinados em reservas (que ora eram marcadas, ora desmarcadas). Daqueles que, quando dentro das reservas, não tinham acesso à alimentação, assistência à saúde, educação – enfim, a meios dignos de subsistência.

Vê-se ali, sustentando por vasta pesquisa histórica-documental, feita pelo autor que era bibliotecário e que se sensibilizou com o tema devido a um amigo de infância, indígena, o retrato triste da perda de povos bravos, mas amistosos, de seus líderes, suas tradições, sua fala tão poética.

É um retrato cru, comovente e, certamente, necessário – e que nos dá forte base para repensar nossa própria situação em relação à questão indígena, nesta moeda, que não tem apenas dois lados, cara-coroa, que é a demarcação de terras indígenas: mas muitas faces que precisam ser analisadas com justiça.

Principalmente porque, enquanto cidadãos brasileiros, fruto de um caldeirão cultural efervescente, não podemos permitir que nossa história, nossos próprios bravos, amistosos, com seus líderes, sua tradição e sua fala poética sejam desrespeitados e irremediavelmente perdidos.

(publicado no jornal cultural "Conhece-te a ti mesmo")
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Paulo 02/01/2022

A agonia de de uma raça
Angustiante, comovente, mas ao mesmo tempo com grandes ensinamentos.

"Enterrem meu coração na curva do rio" relata a história do genocídio dos indígenas da América do Norte, baseado em registros oficiais, autobiografias e depoimentos.
Rompimentos de acordos, massacres, assassinatos, batalhas e a quase extinção dos indígenas, são descritos do ponto de vista de grandes chefes e guerreiros.
É muito triste imaginar como a ganância do homem branco foi/é capaz de tudo para explorar as riquezas da terra. Forçar indígenas a viverem em terras com escassez de recursos, destinados a morrerem de fome e frio, sendo tratados como o pior dos animais... Pensar que essas povos queriam somente viver na terra onde nasceram, em harmonia com a natureza...
O massacre de Sand Creek, onde mulheres e crianças foram mutiladas e tiveram suas genitálias decorando o uniforme de soldados do exército norte americano.
O massacre de Wounded knee, onde quase 300 dos 350 homens, mulheres e crianças foram mortos sem piedade!

Nunca mais assitirei a um filme sobre a invasão do oeste americano (sempre contados do ponto de vista do homem branco) sem me lembrar de todos esses acontecimentos.
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Ainda hoje assistimos isso aqui no Brasil!
Exploração de reservas indígenas, demarcação de terras que beneficiam somente quem destrói a natureza, garimpo ilegal, assassinato de líderes indígenas...
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"E se os leitores deste livro alguma vez puderem ver a pobreza, a desesperança e a miséria de uma reserva indígena moderna, acharão possível compreender realmente as razões disso."
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02/01/2022
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Julio.Araujo 17/04/2016

Uma historia emocionante sobre os povos indígenas americanos
Este livro chama a atenção sobre uma parte obscura da sociedade americana, a qual, em um período da historia massacraram os povos indígenas da América do norte. Uma historia real e fascinante, pois após esta leitura você vai entender como algumas tribos americanas foram exterminadas da face da terra. Também com esta leitura você vai conhecer os grandes lideres indígenas da época e suas trajetórias de vida. Uma ótima leitura para quem quer conhecer um pouco da história dos povos indígenas.
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Denise 30/03/2020

Leitura obrigatória!!!
O que falar desse livro? É um livro que acho de leitura obrigatório a todos os seres humanos.De forma muito fluida e com um olhar bem perspicaz e fidedigno, o livro abordara a história da formação dos Estados Unidos da America;baseado em anos de pesquisa pelo autor,o livro mostrara,contara e dará vozes aos povos nativos daquela região.(tudo baseado em fatos e relatos verídicos).É um livro onde presenciamos o pior do ser humano,e em alguns momentos,o melhor também; a formação de ideias absurdas (muitas vezes defendidas ate hoje) e de politicas de expansionismo e colonialismo.É de fato um livro que continua sendo tão recente que nos faz pensar nas politicas publicas (que não existem) para com esses grupos que ,literalmente sobraram,não só na América do norte,como aqui mesmo no Brasil,e nos perguntarmos ate quando vamos deixar e esperar para defender,salvar,e entender a história e a vida desses grupos ancestrais que, ao que me parece só querem uma coisa,continuar vivos.Super recomendo, Leiam!!!
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Luiz 13/09/2022

Ótima leitura.
Para vocês que gostam de histórias (verídicas) que nunca sequer foram ensinadas nas escolas, em filmes ou até mesmos em livros didáticos, este é definitivamente um bom exemplar que vai fazer você querer lê-lo em apenas um dia. Contém um mix de boas histórias que vão se juntando ao decorrer da leitura. Espero que vocês tenham a oportunidade de adquirir um exemplar deste livro e devorá-lo.
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Bruno.Martins 26/03/2024

Triste capítulo
"Paz na terra, boa vontade entre os homens"..assim termina o livro, e isso foi algo que simplesmente não aconteceu na história dos índios americanos. Crueldade, traição, assassinatos, isso sim fez parte da história.
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Eros 22/09/2023

História Escrita com Sangue!
É difícil ficar indiferente ante este horrendo relato. Sim, houve o extermínio sistematizado de um povo! Sim, isso aconteceu a partir da segunda metade do Século XIX. Qual foi a culpa desse povo? Nenhuma! Eles apenas estavam sobre um território amplo que receberia colonos e mais colonos, estradas de ferro e a exploração de suas riquezas naturais. O "homem civilizado" exigia a mudança de vida daqueles "homens primitivos", ou seja, deviam se dedicar a agricultura, a religião cristã e mandar seus filhos à escola. Mas aquele povo não queria nada disso! Queria apenas viver como "seus pais e os pais destes antes deles". Queria caçar bisontes, curtir seu couro, fazer utensílios de seus ossos, cordas de seus tendões, bolsas de suas vísceras. Um povo que queria viver livre. Mas o tal do progresso exigia que eles mudassem, pois não haveria mais bisontes muito em breve e os "homens brancos" eram muitos como as estrelas do céu. "Enterrem Meu Coração na Curva do Rio" é a própria história do progresso norte americano, da inexorável e triste realidade que a vida de um custa a vida de outros, sejam homens (inadaptados) ou animais e vegetais. A obra carregada de emoção de Dee Brown mostra o preço da civilização, com seu conforto e tecnologia, seu telhado e calefação contra as intempéries, sua cômoda busca por alimento nos mercados. Tudo isso se realiza sobre a extinção dos antepassados e eles não queriam nada disso.
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ana 30/09/2021

Covardia: "avanço" a todo custo
Livro muito forte, uma leitura triste e a revoltante. Claro exemplo do darwinismo social difundido na América durante o séc. XIX, responsável pela criação da ideia de um povo selvagem e sem sentimentos enquanto os brancos "civilizados" mentiram, manipularam e massacraram a toda change que tiveram pela missão de inseri-los a luz da sociedade contemporânea, ah o fardo do homem branco! Destruição com outro nome, "o avanço inevitável".
Pior ainda é lembrar que nada retratado no livro acabou, o genocídio indígena é mais atual que nunca e a continua violação de seus direitos aumenta a cada dia com medidas dos governos procurando a explorar a natureza a seus máximo ignorando a direito natural deles ocuparem seus territórios e manifestarem suas culturas. A America é terra indígena. #MarcoTemporalNão
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