Resenhas - A Ilha Perdida

Rafael Bonfim 02/08/2017

Leitura com gosto de saudade.
Há tempos que queria ler esse clássico da literatura infanto-juvenil, mas só agora consegui, e valeu a pena mesmo.

Quero destacar aqui a habilidade da autora, Maria José Dupré. Como ela ambienta toda a narrativa de uma forma maravilhosa. É uma grande aula de como desenvolver um bom roteiro, cores, figuras e ainda entregar um fim minuscioso.

A idéia de usar dois meninos muito me intrigou. Hoje em tempos de WI-FI, tablets e smarphones fico a pensar numa nova roupagem para essa história.

Gostei de sentir o psicológico dos personagens principais. A idéia de desenvolvimento da psiquê de cada um é sempre importante, mas não existe um desenvolvimento dos outros personagens...

Confesso que não gostei do capítulo "No mundo da macacada". Não sei o que autora quis ali... se ela quis embutir comportamento humano nos macacos, ou foi uma crítica travestida de fantasia. O capítulo me pareceu enfadonho e chatinho. Creio que no fundo ela quis fazer uma espécie de crítica social nas entrelinhas.

Mas em suma faz jus ao título de clássico.

Livros, câmera e pipoca 01/08/2017

De volta a infância
A Ilha Perdida foi o primeiro livro da Coleção Vaga-Lume que eu li. Foi publicado inicialmente em 1944 e em 1973 passou a integrar a Coleção, que foi lançada no mesmo ano. A história é sobre Henrique e Eduardo, dois irmãos adolescentes que vão passar as férias na Fazenda do Padrinho em Taubaté. É um ótimo livro e pode ser indicado até hoje, pois possui uma linguagem clara e objetiva, além de trazer uma mensagem positiva e educativa em sua conclusão.

site: https://livroscamera.wixsite.com/meusite/single-post/2017/01/31/Releitura-A-Ilha-Perdida

Renata.Camilo 09/05/2017

A Ilha Perdida - Resumo Completo
Resumo Completo - A Ilha Perdida (Maria José Dupré)

Era mês de novembro e era época de férias, Henrique e Eduardo, dois meninos que moravam em São Paulo, foram passar as férias na fazenda do padrinho, um tinha doze e o outro quatorze anos, eles eram arteiros e gostavam de uma aventura. Gostavam de tudo na fazenda, de cavalos, de subir em arvores, de nadar na lagoa, de andar de barco e de brincar. Nos primeiros dias andaram a fazenda toda e viram um riozinho, e começaram a chamar o rio de “filhote do Paraíba”.

Certo dia eles avistaram uma ilha, lá do outro lado do rio e perguntou as pessoas que ilha era aquela, então as pessoas falaram que quem tinha ido ate aquela ilha nunca mais tinha voltado. Como eram muito curiosos eles encontraram uma canoa, uma corda velha, e resolveram ir ate lá, mas eles não podiam ir sem ninguém saber nada então eles inventaram uma mentira falando que iriam na fazenda vizinha. Então o padrinho e a madrinha falaram com a cozinheira Eufrosina para preparar um almoço bem reforçado. De madrugada eles acordaram, pegaram o almoço e a canoa com a corda e foram direto para à ilha. Henrique e Eduardo enfrentaram muitos desafios no rio, mas conseguiram chegar até lá.

No caminho, Enrique caiu da canoa e quando subiu, quase virou. Ao chegarem a ilha, muito empolgados, foram passear. A ilha era completamente diferente do que imaginavam. O que chamou mais atenção deles foi a grande mata ao seu redor verdinha e bonita. Os meninos encontraram um cacho de banana na mata e comeram.

Começaram a andar pela mata e se perderam, quando começaram a se cansar, almoçaram o que tinha levado e voltaram a andar mais, porque queriam encontrar onde tinham deixado a canoa.

Como estava anoitecendo, resolveram andar só mais um pouco, chegaram as margens do Rio, mas não encontraram a canoa, estavam tão cansados que resolveram ficar ali mesmo e dormir. Quando acordaram, viram que o rio tinha crescido muito, começaram a andar pela margem do rio, ficaram uma hora andando até que acharam a canoa, tentaram puxar a canoa mas de repente a enchente trouxe um tronco enorme que passou por cima da canoa e levou ela embora.

Agora Henrique e Eduardo estavam abandonados e sem ter como voltar pra fazenda, Henrique teve a idéia de fazer uma jangada, começaram a caminhar para encontrar cipós e paus, de repente chegaram em uma prainha e resolveram ficar morando na prainha. Para não perderem tempo, começaram a fazer a jangada. Eduardo foi até o outro lado da ilha sozinho para buscar os ovos e a corda que havia ficado lá.

Henrique ficou na prainha, quando de repente viu uma sombra que se aproximava, viu era um homem barbudo, que tinha cabelos grandes e estava quase sem roupa, o nome do tal homem era Simão.

Simão levou ele para uma caverna onde morava com vários bichos, Simão falou para Henrique descansar um pouco no colchão que tinha, Henrique deitou e logo dormiu, quando acordou viu Simão preparando um jantar. O homem apresentou a Henrique uma folha larga que servia de prato; sobre ela havia um mexido de ovos e carne que Henrique comeu com a mão. Depois que jantaram, foram dormir.

Simão era um homem muito bom e não gostava de viver na cidade, preferia viver na floresta, rodeado de animais, Henrique também estava gostando e começou a aprender com Simão a importância da natureza. Ele começou a ficar amigo dos bichos, principalmente dos miquinhos , que se chamavam, Um-Dois-Três-Quatro-Cinco, mas ele sentia triste e achava que estava preso com Simão.

Um dia os macacos levaram Henrique para um passeio na floresta, Henrique pensou em fugir e voltar para a fazenda, mas logo ele viu um monte de outros macacos que estavam discutindo o que fazer com três miquinhos que tinham roubado frutas de outros macacos,
estava tão legal que Henrique se esqueceu de ir embora. Quando acabou, eles voltaram para a caverna.


Um dia Simão percebeu que Henrique estava muito triste e perguntou por que ele estava triste, Henrique falou que estavam com saudade de sua família e que queria voltar para fazenda, Simão falou que ele podia voltar, mas não podia levar nada.

Simão levou Henrique até aonde havia o encontrado, Henrique andou mais um pouco e encontrou o Eduardo que estava la procurando por ele, conversaram um pouco sobre tudo que tinha acontecido, mas quando Henrique falou que encontrou Simão, Eduardo falou que ninguém morava na ilha.

Eduardo mostrou para Henrique a jangada que tinha feito eles subiram em cima e começaram a remar para voltarem para casa. De repente viram um barco com três homens, os meninos ficaram de pé na jangada e começaram a gritar por socorro o barco já havia visto a jangada, chegou mais perto e pegaram os meninos.

Quando chegaram a fazenda todos perguntaram como eles haviam vivido tantos dias na ilha, mas quando Henrique contou suas histórias ninguém acreditou.

Na mesma semana chegou uma carta de São Paulo avisando que Vera e Lúcia viriam passar as férias de dezembro na fazenda dos padrinhos. Pingo e Pipoca, os cachorrinhos, viriam também.

Passaram mais alguns dias e as duas meninas chegaram Tupi, a cachorrinha da fazenda ficou com ciúmes, mas depois nem deu bola. Estavam todos felizes, brincando e se divertindo muito na fazenda, um dia o padrinho deu a ideia de irem ate a ilha novamente para ver se a historia de Henrique era verdade.
Toda a família preparou a bagagem e resolveram ir até a ilha perdida procurar Simão para conhecê-lo. No outro dia choveu muito. Eles caíram na lama e ficaram muito sujos e se divertiram muito.

Como não encontraram Simão resolveram ir embora. No caminho, resolveram colher flores para dar a sua tia, Henrique pensava em voltar sozinho um dia pra ilha para ver se achava Simão.

Enquanto iam embora de barco, Henrique sentiu muitas saudades de Simão, ele pensou ver um braço se agitando e levantou também o braço num gesto de adeus e gritou bem alto,
— Até um dia, Simão!

FIM

Kleber Rafael 10/03/2017

Um passeio no passado... Nostálgico!!
Um dos maiores clássicos da coleção vaga-lume, lembro que foi um dos primeiros livros que li na minha infância para fazer trabalho na escola, e foi por esse e outros livros dessa coleção que tomei o gosto pela leitura e acabei me apaixonando por esse hobby/hábito maravilhoso que carrego até hoje. Resolvi reler alguns livros que fizeram parte da minha infância e adolescência, e claro esse não poderia ficar de fora, uma aventura que toda criança sempre sonhou, explorar uma ilha perdida em busca de um tesouro dos piratas... Maria José escreveu de uma forma tão incrível sem rodeios, que prende o leitor e não conseguimos largar o livro até chegar ao final... Uma volta no tempo, muito nostálgico!!

Rosilene 06/02/2017

A ilha perdida
Na verdade isto não é uma resenha e sim minha opinião sobre este livro..
Li há muito muito tempo (era bem jovem aliás rsrs)
E ele foi um dos livros que me fez querer sempre ler mais e mais.
Cativante sem ser chato, curioso e bem escrito, foi com certeza um dos meus primeiros preferidos ?

Daniel 28/11/2016

A Ilha Perdida
A ilha perdida é uma fábula que procura nos alertar quanto à importância de sermos respeitosos com a natureza e com os animais, preservando e protegendo, isso é deixado bem claro ao longo da estória. A trama envolve elementos que faziam a cabeça da maioria das crianças de tempos atrás (bom, pelo menos a minha e a da maioria das pessoas que eu conhecia) como aventura, mistério, piratas. Além disso, o livro é bem despretensioso e dotado de grande inocência. A ilha perdida é um livro simples, com o claro objetivo de divertir e passar uma mensagem positiva e educativa em seu desfecho. A linguagem do livro é muito clara e direta e não existem rodeios e tudo acontece muito rápido o que acaba dando ritmo e ajuda a prender a atenção na leitura permitindo que ele seja lido em algumas poucas horas.

Josivaldo 16/11/2016

A ilha perdida
Os irmãos Henrique e Eduardo passam as férias na fazenda de seus padrinhos, perto de Taubaté. Esse é um lugar agradável e o contato com a natureza, para os meninos, vindos da agitada e barulhenta cidade de São Paulo, permitirá um pouco de sossego e divertimento.Uma das partes da região que mais desperta a atenção dos garotos é uma ilha ,conhecida por Ilha Perdida,que fica separada por alguns quilômetros da fazenda. Será que mora alguém em tal ilha? Por que ela é chamada assim? O que terá lá? Movidos pela curiosidade e intenso sentimento desbravador os irmãos aventureiros conseguem um pequeno barco e, sem que ninguém saiba , decidem conhecer os mistérios e segredos da famosa Ilha Perdida. Acometidos pelas intempéries naturais, os meninos acabam por se perderem na ilha e sozinhos, com medo, frio e fome se aventuram nas belezas e no desconhecido da ilha.
O que eles descobrem? Tem algo ou alguém na ilha? Quais os seus segredos? Mistérios? Perigos? Será que nossos desbravadores conseguirão retornar p a fazenda dos padrinhos?
Mistério, diversão e aventura são alguns dos pontos altos , pelos quais essa deliciosa obra da escritora Maria José Dupré vem nos presentear.

ma 12/09/2016

A ilha perdida
Esse livro conta a historia de dois garotos chamado Henrique e Eduardo que se aventuram a conhecer uma ilha não visitada escondido de seus padrinhos, lá eles passam várias aventuras.Ao voltarem contam tudo aos padrinhos, eles por sua vez decidem fazer uma excursão a ilha. Como o tempo está chuvoso o padrinho decide depois de alguns dias voltar para fazenda, antes disso Henrique se lembra de Simão , um grande amigo que conheceu nessa aventura , por tanto antes de embora , com muita saudade ele diz até um dia Simão. Opinião: eu gostei muito desse livro, pois se trata de um livro cheio de aventura, e eu gosto de livro com muita aventura e também porque trouxe vários ensinamentos um deles é não sair sem avisar os pais . Recomendo que leiam, pois eu achei esse livro bem legal e muito interessante

Tainá 21/08/2016

A Ilha Perdida
A Ilha Perdida é um livro de muitas aventuras entre dois irmãos Henrique e Eduardo, que contra a vontade dos padrinhos saem em busca de uma aventura á ilha que tanto observam em cima do morro da fazenda.Preparam comida uma canoa e água, mas ao chegarem são surpreendidos por uma mata imensa e ao cair da noite eles não conseguem voltar para a canoa que estava á margem do rio. Ficam vários dias andando começam uma jangada e em um dia Henrique se afasta de Eduardo e descobre uma parte da ilha quase intocada por visitantes, em que mora Simão, um homem barbudo que vive com os animais
Henrique viveu uns 8 dias na ilha longe de seu irmão Eduardo, comendo raízes carne de capivara e peixes,e também frutas todas colhidas e plantadas por Simão.
Um dia Simão deixou Henrique voltar para a costa da ilha onde ele tinha o encontrado.Na volta ele encontrou Eduardo, pegaram a jangada e foram embora, mas no meio do rio ela começou a soltar e por pouco o padrinho chegou a tempo e salvou-os.
Na fazenda contaram suas aventuras e depois fizeram uma excursão á ilha mas não viram nem Simão nem ninguém e Henrique e Eduardo foram embora com um sentimento enorme de aventura e felizes por terem saído da ilha.

EllisaAraujo 09/08/2016

Maravilhoso
Embora de caráter infantil, ele me encanta. Leio junto aos protagonistas.

Isabella2336 27/07/2016

Meu primeiro livro lido!
Lembro que quando estava na 5° série a professora de português da época passou um trabalho e tinha que que ler o livro, fui até a biblioteca e peguei para ler. Ainda me lembro de algumas coisas sobre o livro, acho que foi ele que despertou minha paixão por livros.

Nessa 20/07/2016

Esse livro me marcou muito na época da escola.
Uma verdadeira aventura!
Vale a pena ler.

EllisaAraujo 17/07/2016

A Ilha Perdida- Opinião
Que encanto de ilha...
Queria morar lá rs rs....
A aventura desses meninos me levou a aventurar-se a ler em todo momento que eu tinha um tempinho .
Uma leitura que prende o leitor em cada palavrinha.

Ca Agulhari @literario_universo 25/06/2016

Maravilhoso
Me lembro que li A Ilha Perdida porque na escola teríamos que fazer uma prova sobre ele. Então todos tivemos de ler o livro inteiro e responder questões relacionadas à ele. Eu estava na quarta série e já adorava ler e o livro foi inesquecível pra mim, um dos que mais gostei junto de A História sem Fim. Gostaria de reler a história agora que já estou beirando os trinta! Vale cada página, a autora traz uma aventura difícil de ser superada por outros autores brasileiros. Merece nota mil!