Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida

Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida Xinran




Resenhas - Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida


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Ana 23/02/2023

Um dos sentimentos mais puros que existem no mundo, se não o mais, na minha opinião, é o amor que uma mãe sente pelo filho. Eu não sei exatamente como é, mas a minha mãe descreve como "inexplicável, infinito, incontável". Imaginem vocês o drama e a dor de uma mulher que nasce na China, onde bebês do sexo feminino são totalmente rejeitados, abandonados e até mesmo mortos.

Em Mensagem de Uma Mãe Chinesa Desconhecida, a jornalista Xinran narra em 10 capítulos o sofrimento de várias mães que foram obrigadas a abandonar suas filhas devido aos velhos costumes e crenças de um país que não valoriza nem um pouco o sexo feminino, além de possuir a rígida política do filho único. Cada capítulo expõe a história de uma mulher diferente e cada história foi uma punhalada no meu coração.

É duro imaginar que essas mulheres foram obrigadas a darem as filhas para adoção, abandonarem em portas de hospitais ou mesmo na rua e, o pior de todos, matarem suas próprias bebezinhas. Mais triste ainda é pensar que tais costumes persistem até hoje, principalmente nas zonas rurais da China, onde um filho do sexo masculino vale pedaços de terra que, na região, são tão úteis quanto escassos, portanto extremamente desejáveis.

Além das 10 histórias citadas acima, contadas exatamente como chegaram aos ouvidos da autora, Xinran também fornece ao leitor todas as informações necessárias para a compreensão não só das mulheres da China, mas também do contexto social e cultural do país como um todo. O livro também traz algumas informações como as leis chinesas de adoção e o alto índice de suicídios entre as mulheres chinesas.

Xinran é fundadora da The Mother's Bridge of Love (MBL), uma organização que visa ajudar os órfãos chineses a entenderem suas raízes e as suas mães (chinesas e as adotivas) a compreenderem as questões que envolvem a cultura da China, principalmente nas áreas mais precárias.

site: https://www.roendolivros.com.br/
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Livia790 23/01/2024

Como é surreal pensar na dor dessas mães e na atrocidade de se ?resolver? as bebês.
Ser mulher não é fácil em lugar nenhum mas, certamente na China, era (ou ainda é em alguns lugares) muito pior.
O livro é muito interessante. Mas é triste. Muito triste.
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Juliana Molina 14/03/2022

Tema Triste e Esclarecedor
A Autora relata as várias histórias de mães chinesas que são obrigadas a abandonar suas filhas ou mesmo matá-las por conta da política chinesa de um filho só e o machismo, além de todo o contexto cultural.
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Delirium Nerd 29/01/2018

Xinran dá voz às mulheres impedidas de criar suas filhas
O foco de Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida, publicado pela escritora Xinran no Brasil em 2011, pela Companhia das Letras, é nas mães que deram suas filhas em adoção, muitas vezes abandonando-as em locais públicos; mas também há histórias de famílias vivendo no campo que decidem “resolver” as bebês recém-nascidas – um eufemismo para o ato do infanticídio, já naturalizado (embora pouco comentado) nessas localidades.


A política do filho único na China, a preferência por bebês do sexo masculino, o aborto seletivo e o infanticídio de meninas não são um assunto totalmente desconhecido pelos ocidentais. São frequentemente objeto de relatórios e de denúncias de organizações internacionais em defesa dos direitos humanos, assim como um exemplo real da misoginia que incide sobre meninas e mulheres em várias partes do mundo.

Desde que tal política foi adotada, em 1979, com o objetivo de diminuir o imenso crescimento populacional do país, estima-se que 400 milhões de nascimentos foram evitados, a imensa maioria de meninas, resultando em uma enorme disparidade populacional de gênero – hoje há 119 homens para cada 100 mulheres. Em 2015, o governo pôs fim à restrição, mas o déficit populacional gerado pela política fez surgir o tráfico de meninas para fins de casamento forçado, que deve persistir ainda por muitas décadas.

Leia a resenha completa no link abaixo:

site: http://deliriumnerd.com/2017/10/25/mensagem-de-uma-mae-chinesa-desconhecida/
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Vanessa Prateano 30/10/2017

Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida: Xinran dá voz às mulheres impedidas de criar suas filhas
O foco de Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida, publicado pela escritora Xinran no Brasil em 2011, pela Companhia das Letras, é nas mães que deram suas filhas em adoção, muitas vezes abandonando-as em locais públicos; mas também há histórias de famílias vivendo no campo que decidem “resolver” as bebês recém-nascidas – um eufemismo para o ato do infanticídio, já naturalizado (embora pouco comentado) nessas localidades.


A política do filho único na China, a preferência por bebês do sexo masculino, o aborto seletivo e o infanticídio de meninas não são um assunto totalmente desconhecido pelos ocidentais. São frequentemente objeto de relatórios e de denúncias de organizações internacionais em defesa dos direitos humanos, assim como um exemplo real da misoginia que incide sobre meninas e mulheres em várias partes do mundo.

Desde que tal política foi adotada, em 1979, com o objetivo de diminuir o imenso crescimento populacional do país, estima-se que 400 milhões de nascimentos foram evitados, a imensa maioria de meninas, resultando em uma enorme disparidade populacional de gênero – hoje há 119 homens para cada 100 mulheres. Em 2015, o governo pôs fim à restrição, mas o déficit populacional gerado pela política fez surgir o tráfico de meninas para fins de casamento forçado, que deve persistir ainda por muitas décadas.

Embora o Ocidente tenha conhecimento dessa situação há muitos anos, um personagem importante para se compreender todo esse cenário costumava permanecer na sombra: as mães que precisam abortar suas filhas, permitir que elas sejam mortas assim que nascem, ou que precisam abandoná-las pouco após darem à luz – em geral, obrigadas pela família do marido, nas mãos de quem sofrem inúmeras violências.

Adoções internacionais inspiraram livro

Com o crescimento do número de adoções de meninas chinesas por ocidentais, o interesse por essas mães esquecidas veio à tona. “Por que minha mãe chinesa não me quis?” era a indagação constante das milhares de chinesinhas ao redor do mundo, em meio ao estranhamento frente a uma cultura que não parecia ser a sua e ao sentimento de rejeição – e também a um esforço sincero de suas mães ocidentais para entender o que levou as mães biológicas de suas meninas a tomar essa atitude extrema.

Mas como acessar os pensamentos e sentimentos dessas mulheres desconhecidas, a maioria delas camponesas que mal sabiam ler e escrever, moradoras de longínquos rincões da China e que viviam suas vidas silenciosamente, jamais tocando naquele que é um dos maiores assuntos-tabu da China profunda?

O objetivo de Xinran, como o título do livro já revela, é ser a mensageira dessas mães, e permitir às suas filhas entenderem por que e em que condições se deu esse abandono. Composto de dez histórias protagonizadas por diferentes mães – a maioria são camponesas pobres, mas há também uma funcionária de alto escalão e o relato da própria autora, que adotou uma menina, retirada dela pelo governo –, “Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida” é um livro imensamente triste.

O grande mérito de Xinran é dissipar a aura de folclore que envolve a política de planejamento familiar chinês e a política do filho único e lhe conferir humanidade por meio dos relatos dessas mães, vítimas da pobreza, da misoginia, de tradições milenares e de intrincadas relações de poder que geram um cenário desesperador.

Isso porque, durante muitos séculos e ainda hoje, a lei chinesa sempre priorizou famílias com filhos homens ao distribuir as terras do governo – as mulheres, quando casam, migram para a casa do marido, enquanto que os filhos casados permanecem na terra onde nasceram.

Ainda há uma questão religiosa e cultural: de acordo com a tradição, é preciso que o casal tenha um filho homem, pois somente o filho mais velho (homem) pode queimar um incenso no altar dos ancestrais quando seus pais morrem. Se a chama se apagar porque não há um filho homem para mantê-la acesa, os mortos jamais terão paz.

No livro Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida, as histórias são dolorosas e mesmo terríveis, seja pelas ações tomadas pelos pais para se livrarem das filhas, seja pelas consequências dessas ações na vida de suas mães.

Em três histórias particularmente marcantes, Xinran conta o caso da menininha abandonada numa estação de trem pelo pai e pela mãe grávida, que já haviam tido três meninas antes dela e que percorriam o país fugindo dos fiscais da política do filho único; o de uma parteira que, a pedido da família do pai, afogou uma bebezinha de poucos minutos de vida em uma bacia de água suja, enquanto a mãe soluçava e chorava baixinho no quarto, e o de uma mulher, vendida como noiva a um camponês, que tentou por duas vezes cometer suicídio ao presenciar, no restaurante em que era garçonete, duas diferentes festas em comemoração ao aniversário de duas meninas – ao olhar para os balões cor de rosa e as menininhas em vestidinhos de festa, amadas e festejadas pelos pais, ela então se lembrou do que havia ocorrido com suas duas bebês, mortas afogadas em uma bacia.

“Mas então Kumei viu a menina de cinco anos comemorar seu aniversário no Pequeno Chefe de Cozinha. Ela ficou atônita. Era possível que as pessoas da cidade realmente cuidassem de meninas daquele jeito? Parecia uma menininha de um conto de fadas. Pela primeira vez, Kumei compreendeu como poderia ter sido ser a mãe de uma menina. Se suas filhas tivessem sobrevivido, talvez tivessem o rosto tão rosado e fossem tão adoráveis quanto aquela menina. Se usassem saias, como as meninas da cidade, talvez também fossem igualmente bonitas! Se apenas elas tivessem podido conhecer a cidade grande… mas elas nem sequer tiveram a oportunidade de viver um dia inteiro. Kumei foi dominada por um sentimento de amargura que acabou por levá-la ao desespero e a tentar se matar. Pelo menos assim talvez ela pudesse abraçar mais uma vez aqueles corpinhos nus. Quando Kumei terminou, ela nos perguntou, chorando: “Por que as minhas filhas não puderam viver? Por que eu tive que matar as minhas próprias filhas? Eu queria que elas tivessem provado pelo menos um bocado daquele bolo de aniversário, só um bocado! Se ao menos elas tivessem podido usar aquelas roupas bonitas, por um dia que fosse!”. Ficamos sentados em silêncio, com as palavras de Kumei ecoando em nossos ouvidos: Por que as minhas filhas não puderam viver?

Kumei continuou trabalhando no Pequeno Chefe de Cozinha até eu ir embora da China, em 1997. Minguang transformou a história de Kumei em um conto, que eu li no meu programa. Entre as muitas cartas de ouvintes que recebi como resposta, várias eram de mulheres que me disseram que também elas haviam perdido a primeira filha. Mais tarde Minguang me disse que Kumei havia ingerido os líquidos de limpeza, incluindo o sabão líquido, porque, sendo analfabeta, pensara que todos os produtos de limpeza eram pesticidas. Um número incontável de mulheres oriundas de zonas rurais comete o suicídio ingerindo pesticidas. Em um relatório das Nações Unidas de 2002, a China ficou em primeiro lugar na lista de suicídios femininos, e ingestão de pesticida era o método preferido. A China é um dos poucos países em que mais mulheres que homens cometem suicídio” – Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida, p. 73-74

As histórias narradas por Xinran, autora do best-seller “As boas mulheres da China”, são cativantes. Anos de experiência como jornalista em veículos estatais chineses – principalmente no jornalismo de rádio, em que grande parte de seu público eram mulheres e pessoas de pouca escolaridade – lhe renderam a capacidade de dizer muita coisa em poucas palavras e de trabalhar com uma linguagem simples, sem análises afetadas e descrições enfadonhas.

A descrição dos hábitos culinários de diferentes regiões da China, da burocracia estatal e das intricadas relações estabelecidas entre as pessoas do campo tornam a leitura prazerosa e ajudam a erradicar a imagem do povo chinês como um povo exótico e incompreensível – imagem que, obviamente, foi construída sob um olhar eurocêntrico, colonizador e racista.

Porém, a autora às vezes derrapa ao apelar para um sentimentalismo excessivo ou quando se põe a analisar a maternidade por um viés moralista, biologizante ou essencialista. A tradução também dificulta um pouco a leitura – nos livros da autora, é comum haver desde logo, na introdução ao livro, uma espécie de mea-culpa de suas tradutoras neste sentido, já que seus livros em português são traduzidos do inglês, e não diretamente do mandarim.

Para saber mais: Em 2004, Xinran criou a organização The Mother’s Bridge of Love, que tem como objetivo unir as famílias que adotaram crianças chinesas, fornecer um espaço de apoio para as crianças e seus pais diante das adversidades que surgem do choque entre as duas culturas e ser também uma ponte entre essas famílias e a sociedade chinesa – com alguma sorte, a autora afirma que pretende reunir as meninas chinesas adotadas e suas mães que vivem na China.

site: http://deliriumnerd.com/2017/10/25/mensagem-de-uma-mae-chinesa-desconhecida/
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Luciana 19/12/2016

"Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida" - Xiran
Impossível é a pessoa que ler "Mensagem de uma mãe chinesa desconhecida", de Xiran, e não se emocionar. A cada capítulo, uma emoção tão grande e diferente, que muitas lágrimas rolaram pelo meu rosto. É como se eu tomasse as dores daquelas mães. Uma aflição, um sentimento de impotência. De ler as histórias daquelas mães e não poder fazer nada. Uma angústia! Eu tenho uma filha, e fiquei imaginando se fosse eu que tivesse que fazer algumas daquelas coisas que elas fizeram com suas filhas. É desesperador.

O livro traz os dolorosos relatos de mães chinesas, que devido ao problema que a China vem passando com o aumento populacional, controles rígido tiveram que ser adotados. O planejamento familiar é uma política fundamental. Poucos eram ricos. Famílias do interior tinham que escolher entre ficar com a menina, e não receber terreno. Apenas as crianças do sexo masculino tinha direito a esses terrenos.

O homem era aquele que seria responsável para levar adiante a linhagem familiar. Era obrigação ter um filho homem, nas famílias pobres. Quem não o tivesse não teria raiz nenhuma. As mulheres ficavam tentando até vir um menino. Sem contar a política do filho único. Nessas tentativas vinham meninas, mas seus destinos eram sofridos.

Uma sociedade aonde a mulher depois de casada, era como se fosse "propriedade", e só servia para obedecer ordens, e ter um filho homem. Isso tudo mudava quando ela tinha estudo e um bom trabalho. Assim, podia ter menina, pois conseguiria custear os seus gastos. A menina para família pobre era uma espécie de despesa.

As jovens não casadas, grávidas, consideradas uma mulher vulgar. Uma vergonha para a sociedade. Até mesmo, os seus pais viravam as costas para sua filha. Deixando-a pelo mundo. Alegando que havia tirado a honra a família. Nunca mais a via. Independente do sexo da criança. Crianças que evidentemente iam para orfanato. Meninos eram adotados rapidamente por um valor muito alto, meninas dificilmente saía no país, e quando saía, era por um preço bem baixo. Deixando de lado aquelas que abortavam.

Muitas menininhas pagaram por isso. Muitas não tiveram a chance de conhecer a vida. Outras, deixadas na rua, contando com a sorte de que alguma alma caridosa a pegasse, o que era impossível, se tratando de meninas. Outras eram pegas por famílias que já tinham um menino, como se fosse um cachorro perdido em um lixo, para e se tornar noiva-criança. Muitas iam para orfanatos, na esperança de serem adotadas. O que transformou em um grande comércio. No final de 2007, o número de crianças adotadas no mundo chegou a 120 mil, todas espalhadas por 27 países. Mães acreditavam que fora da China, suas filhas estariam melhores, teriam uma vida melhor que a dela.

Parece ser tudo tão desumano para nós ocidentais. Mas, então lembramos dessas mães. E como ficam essas mães? Será que ela, a geradora, que carregou consigo por nove meses a criança, seja tão desumana? E o coração de mãe sem aquela criaturinha? Como elas vivem com esse psicológico abalado? Muitas se suicidaram, mas e as que preferiram enfrentar a vida? Sempre na esperança de que a qualquer momento, a menina a sua frente, talvez possa ser a sua filha. Como ela estaria agora com 'tantos' anos? E o desejo de abraçá-la e saber como ela está? Quais são os seus gostos?

Dificilmente elas saberão aonde elas estão, muitas informações se perderam. Muitos orfanatos fechavam e abriam a toda hora. Não havia um registro dessas crianças. Documentos que sumiram.

Infelizmente, a crueldade e o preconceito, juntas, de mãos dadas, trouxeram estragos para a vida de muitas mães, que levarão consigo até o último dia de suas vidas. Uma dor, uma frustração, uma esperança.

site: http://figuracaricata.blogspot.com.br/
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Cleitao 19/09/2016

Mais um livro maravilhoso da Xinran.
Para quem já leu AS BOAS MULHERES DA CHINA,TESTEMUNHAS DA CHINA, AS FILHAS SEM NOME da escritora Xinran. E gosto muito desses livros. Vai adorar esse. E mais um livro dela que nos mostra como a mulher chinesa nas áreas rurais e tratada. Ela nos mostra como a mulher é tratada desde o nascimento. Como as meninas são vistas nas áreas rurais da China. Esse livro é um soco no estomago de quem lê. Você não acredita que isso acontece ainda na China. Um livro emocionante e chocante.
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Viviane 21/03/2016

Tapa na cara!
Esse livro chacoalha a gente. Mexe com nossos instintos. Choramos de tristeza, raiva, injustiça.
Espere um livro forte e ao mesmo tempo comovente.
5 estrelas porque não pode dar mais que isso.
Recomendo e muito!
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Bia 01/10/2014

Xinran novamente nos dá um chacoalhão. Nos mostra o lado da China que ninguém quer ver... Ninguém quer ver porque é feio, choca, agustia.

Neste livro, ela nos mostra diversos relatos de mulheres e mães de mulheres e tudo que passam num país como esse. Um país onde mulher não tem direito nenhum. Onde ter filha mulher é uma vergonha, é pior do que ter um filho morto. Onde matar bebês meninas é a coisa mais natural do mundo. Um livro que nos mostra um lado feio do ser humano... Mas, ainda assim, um lado que precisa ser visto e repensado e, enquanto não for, bebês estão morrendo das formas mais cruéis.

"Toda mulher que já teve um bebê sentiu dor, e as mães de menininhas têm o coração cheio de tristeza"
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Adriano 02/01/2014

Tocante
Livro incrível que apresenta a história de várias mães ao redor da história da China. Um contexto histórico emocional e emocionante. Li e recomendo!
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Lynnë 14/02/2013

Lindo, maravilhoso, tocante, entristecedor e acalentador. Xinran acertou mais uma vez, nos mostrando o quanto a China é diferente do Ocidente, o quanto é fascinante.

Assim como em "As Boas Mulheres da China", me identifiquei com essas mulheres, mães, avós, sogras, filhas. Não sou adotada, mas me senti confortada em saber que essas mulheres sofridas nunca deixaram de amar seus bebês. Seja qual forem seus motivos, nunca deixaram de pensar nessas crianças. Almejaram um futuro para essas meninas, sabendo que estariam mais felizes em outra situação.

Com certeza um dos meus preferidos.
Flávia 19/02/2013minha estante
Já li um livro que falou, mas bem pouquinho disso. Realmente chocante.


LUA 06/05/2013minha estante
Eu li as boas mulheres da China e achei Xiran e suas histórias tão diferentes das nossas incrível.
Uma boa pedida essa leitura,gostei.




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