Como Viver Eternamente

Como Viver Eternamente Sally Nicholls




Resenhas - Como Viver Eternamente


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Vanessa Vieira 11/05/2014

Como Viver Eternamente_Sally Nicholls
Como Viver Eternamente - romance de estreia da inglesa Sally Nicholls, que teve os direitos de publicação adquiridos em 16 países - é uma obra encantadora e comovente. Conhecemos Sam, um garoto de 11 anos que tem leucemia e acompanhamos sua vida, seus sentimentos, metas e desejos. Emocionante, intenso, pungente... Faltam palavras para descrever as sensações que tive ao desfrutar da leitura deste livro e o quanto ele foi edificante para mim. Apesar da situação em que se encontra, o protagonista da trama é um menino que não se lamenta por um segundo que seja e nos dá um belo ensinamento de otimismo e superação, conseguindo tocar no fundo de nossa alma.

Sam é um garoto extremamente inteligente e deveras curioso. Ele se atenta a todos os detalhes possíveis e nos faz um relato emocionante, tocante e até mesmo bem-humorado de sua existência. Ele sabe que irá morrer, mas independente disso faz de tudo para superar seus problemas e realizar seus sonhos, aproveitando ao máximo cada minuto de vida que lhe resta.

Claro que como toda e qualquer pessoa, muitas vezes ele tem raiva da situação em que se encontra e tem as suas indagações e opiniões a respeito disso, mas em nenhum momento apela para a autocomiseração. O livro nada mais é do que o seu diário, onde ele escreve suas perguntas, anexa fotos e listas e também desenha. Conhecemos alguns momentos inusitados e completamente engraçados pelos quais ele passa, muitos deles ao lado de seu amigo Felix, também portador de câncer, e algumas coisas que ele pretende fazer antes que parta deste mundo.

Quando recebi Como Viver Eternamente, não esperava a grande lição que a obra reservaria pra mim. Sabia que se tratava de um drama relatado pela ótica de uma criança de 11 anos, porém, não estava preparada para o turbilhão de sensações que iria viver com este livro. Com o enredo de Sally Nicholls, eu ri e chorei, e percebi o quanto sou feliz e o quanto devo ser grata por isso. A temática abordada é bem semelhante ao de A Culpa é das Estrelas, do John Green, e consegue nos comover na mesma medida, ou até mesmo um pouco mais. Isso porque conhecemos com riqueza de detalhes a história de Sam, um garoto de 11 anos esperto, inteligente, curioso e cheio de vida. E sim, você não leu errado: ele é realmente CHEIO DE VIDA. Apesar das limitações e de todo o sofrimento que lhe foi imposto por sua doença, ele é repleto de sonhos, de ideias, de questões relacionadas a existência da humanidade e, na medida do possível, vai realizando tudo aquilo que quer, ao contrário de muitas pessoas que tem uma longa existência e acabam passando despercebidas pela vida. Narrado em primeira pessoa por Sam, na forma de diário, nos emocionamos com as suas indagações, rimos com as suas peripécias e somos tocados profundamente pela grandiosidade e magnitude latentes em sua alma.

"Meu nome é Sam. Tenho onze anos. Coleciono histórias e fatos fantásticos. Tenho leucemia. Quando você estiver lendo isso, provavelmente já estarei morto."

A inteligência e desenvoltura de Sam são surpreendentes e até mesmo, arrebatadoras. Com toda sua inocência nata de criança, ele consegue nos envolver em seus relatos de um modo completamente singular e tangível. E ele é um menino extremamente bom, amoroso e que procura ser forte e auxiliar sua família na medida do possível, e foi justamente essa sua desenvoltura e riqueza de caráter que me cativaram tanto. Ele deixa claro que não quer que ninguém tenha piedade dele, mas que o mantenha na memória como algo alegre e vivaz, para que suas recordações sejam especiais e mágicas.

Em síntese, Como Viver Eternamente é um livro marcante, pulsante e que agrega em sua essência uma verdadeira lição de vida. Acredito que os mais sensíveis, assim como eu, irão se emocionar bastante com o enredo de Sally Nicholls e extrair algo de belo e importante desta terna e comovente história. A capa é muito bonita e consegue transmitir com exatidão a atmosfera inocente e mágica presente nas entrelinhas da obra e a diagramação está super caprichada, com fonte em tamanho agradável, revisão de qualidade e belíssimas ilustrações. Recomendo, com certeza!

site: http://www.newsnessa.com/2014/05/resenha-como-viver-eternamente-sally.html
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Fernanda 10/05/2014

[Resenha] Como Viver Eternamente - Sally Nicholls (Ed. Geração).
Este livro é tão maravilhoso que li apenas em algumas horas.

A história se passa com o adolescente Sam e seu melhor amigo Félix. Ambos portadores de câncer. Podemos pensar que deviam ser as pessoas mais tristes do mundo por saberem que estão com os dias contados. #sóquenão. São as mais felizes e positivas que poderíamos imaginar. Mas, quando Félix vai embora (digamos assim), Sam procura viver intensamente tudo o que pode. Sim meus amigos, adrenalina pura. Mas, o mais importante é que ele ama sua família acima de qualquer coisa.

Sam matriculou-se num desses cursos para aprender de tudo e passar o tempo. Nas aulas é incentivado a escrever sua história e a partir daí somos transportados para seu mundo, seus pensamentos e sentimentos. O que nos faz sentir que estamos próximos dele, vivendo suas alegrias e tristezas.

O livro é leve e sensível apesar do conteúdo ser um tanto pesado! Para os mais sentimentais, o pacote de lencinhos terá boa serventia.

Durante a leitura, me peguei pensando sobre os questionamentos do Sam. É bom quando o livro nos faz refletir. O grande ensinamento que o livro traz é como você reage espiritualmente em relação à doença. Não, não penso que Deus seja mal. Acredito apenas que devemos carregar a nossa cruz, afinal cada um tem a sua. Sempre estamos aprendendo ou ensinando algo importante sobre a vida para quem está ao nosso lado, para quando formos embora essas pessoas saibam lidar melhor com nossa ausência.


No livro se lê a respeito da vida e dos sonhos dos quais a mortes não pode roubar. Temos aqui um garoto que realizou seus sonhos antes do fim. Amou e viveu tudo que um adolescente procurar viver. Fumar um cigarro, beijar uma garota e tomar uma dose de álcool.

Fê :*


site: http://fernandabizerra.blogspot.com.br/
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Clã 09/05/2014

Clã dos Livros - Como Viver Eternamente
Sam é um menino de 11 anos. Ele está doente, tem leucemia e sabe que tem pouco tempo de vida.

"As pessoas podem viver por um ano ou mais. Eu já cheguei a quatro meses.
Um ano é muito tempo.
Qualquer coisa pode acontecer em um ano."

Seu grande amigo Félix também tem câncer. Os dois se conheceram nos corredores do hospital e desde então não se desgrudaram.

"Era um jogo. As enfermeiras eram o inimigo. Nós éramos o exército da resistência."

Sam e Félix tem aulas em casa, já que frequentar a escola fica mais complicado com a baixa imunidade e constante recuperação. A professora, Sra. Wills rebola com os dois, tentando agradar a Félix e fazê-lo participar. Em um desses dias, ela traz como proposta que os meninos escrevam um livro sobre eles mesmos e é ai que o mais interessante da história acontece.
Sam começa seu livro e a construção dele, permeia toda a história.

"Gosto de fatos. Gosto de saber das coisas.
(...)
Morrer é a coisa mais boba de todas. Ninguém lhe conta nada.
Você faz perguntas e eles tossem, mudando de assunto."

As listas apresentadas no livro dizem tudo sobre o menino curioso, amoroso e inteligente que é Sam.

Preciso ressaltar que a editora teve o capricho de colocar listas lindas, como se Sam realmente tivesse escrito, além de imagens como se fossem recortes colados em seu livro. Lindo.

Esses dois meninos, tão jovens, tão fortes, me fizeram sorrir e chorar.

A autora vai conduzindo o enredo de forma agradável, gostosa e o que a princípio, parecia um livro super triste foi se mostrando um livro leve, delicado, divertido e lindo. Triste também, mas de uma forma muito bem conduzida.

O livro parece uma história real, como se fosse uma autobiografia. Perfeito.

Amei e recomendo!


site: http://cladoslivros.blogspot.com.br/2014/05/resenha-como-viver-eternamente-sally.html
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Alineprates 06/05/2014

Nesse livro vamos conhecer a história de Sam. Ele tem onze anos, sabe que está com câncer, sabe que está morrendo e apesar disso possui dentro si todos os sonhos comuns de uma criança/adolescente.

Sam não pode mais frequentar a escola, então uma professora vai à sua casa duas vezes por semana e ele e seu melhor amigo, Félix aprendem juntos. Um dia durante a aula Sam decide escrever um livro sobre sua vida e assim vai contando ao leitor de forma muito íntima todos os seus sonhos, medos e alegrias.

Acompanhamos os altos e baixos de Sam, que como todo menino que está se tornando adolescente, tem suas crises, mas ainda assim é um personagem doce e amável.
Eu gostei muito do Sam, acho que foi um dos protagonistas mais bem elaborados que eu conheci. Achei incrível e comovente a forma singela como ele fala da morte e também da vida.

Outra coisa que a autora soube abordar de forma bem pura é a amizade de Sam e Félix, que se conhecem de um jeito incomum e ficam juntos até o fim. É muito lindo ver a confiança e lealdade entre eles. Me emocionei muito quando Sam visita Félix no hospital e mais ainda depois...

A autora também mostra o cotidiano da família e a forma de cada um lidar com a doença de Sam, é simplesmente comovente, se coloque no papel de cada personagem e sinta a história.

A narrativa é em primeira pessoa e por se tratar de um menino de onze anos, a escrita é bem direta e muito leve. O livro tem também tem uma ótima diagramação e belas ilustrações que acompanham a história com harmonia.

Como Viver Eternamente me ganhou desde o primeiro parágrafo, e me fez refletir sobre o valor de de cada momento, cada amizade, cada palavra. Também me fez lembrar que o futuro é incerto e que viver intensamente, amar intensamente e estar com que nos ama é pelo que realmenten vale a pena viver e é o que nos faz viver eternamente.

site: http://alinenerd.blogspot.com.br/2014/05/como-viver-eternamente-sally-nicholls.html#.U2mOjPldWpc
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Livy 05/05/2014

Emocionante e belo!
Como Viver Eternamente foi lançado em 2008, e já está em sua 4ª edição. Agora em 2014 ganhou nova capa. ♥ Primeiramente, não tenho palavras para expressar a grandeza deste livro. Li ele em apenas uma tarde, e ainda continua emudecida para o poder que este livro exerceu sobre mim.
Este foi o primeiro livro da autora Sally Nicholls, e gente, ela acertou em cheio. Seu livro é comovente. É simples, direto, mas cheio de uma riqueza e de sentimentos que o tornam único e especial. Eu ainda sinto toda a alegria e tristeza que a leitura me proporcionou, e tenho a certeza de que este livro vai me acompanhar em minha memória por muito tempo, e em meu coração também.

Conhecemos Sam, um garoto de 11 anos que tem leucemia e sabe que vai morrer. É inevitável e ele tem pouco tempo de vida, já que todos os tratamentos que fez para combater o câncer foram em vão e não surtiram efeito, apenas prolongaram um pouquinho mais sua vida. Ele tem aulas particulares em casa, e em uma dessas aulas ele é estimulado a escrever um pouco sobre si. Mas o garoto se empolga e acaba escrevendo um livro em forma de diário, onde conta acontecimento do seu cotidiano, seus sonhos e sua tantas perguntas sem resposta.

Também conhecemos Felix, seu melhor amigo, que também sofre com o câncer. Juntos eles vivem suas aventuras, e Felix ajuda Sam a realizar seus sonhos. Juntos eles percebem que nada é impossível, que eles podem ser e realizar o que quiserem (tem ciscos nos meus olhos). Sam tem sonhos simples, e outros um tanto diferentes, mas nunca imaginou que pudesse realizá-los. Como ir até a lua; andar em um dirigível; subir uma escada rolante que desce e descer uma escada rolante que sobe; bater um recorde; ver nosso planeta do espaço; etc. Mas aos poucos ele consegue conquistar cada um dos seus sonhos, de uma forma inusitada e bela.

Este é um livro que fala sobre perda, dor e morte. Mas também fala de amizade, os elos do amor e da família, sonhos e o poder da vida. A vida que é tão rara, tão bela e tão simples. A vida em que passamos tão depressa, a qual Sam aprendeu, em sua tenra idade, a dar um valor inestimável.

É a força de Sam que surpreende e comove. O garoto é tão jovem, mas mesmo assim não se abala com a morte iminente, com a perda de suas forças e a luta contra uma doença a qual ele não pode vencer. É tão triste, mas tão bonito ao mesmo tempo. O modo como ele enxerga as coisas, como ele encara a vida... Ah, gente, só lendo para entender a beleza deste livro.

O modo como ele vai realizando seus sonhos, ao mesmo tempo em que a doença vai o debilitando, é tocante. Eu não pude evitar de chorar rios ao término desta leitura. Senti meu coração inchar em um misto de tristeza e admiração. Em um misto de dor e alegria. Que livro lindo!

Sally escreveu seu livro do ponto de vista de Sam, e com sua história tão singela e bela. me tocou! Eu sou grata por ler um livro tão lindo, tão emocionante. Recomenda Como Viver Eternamente sem sombra de dúvida, pois para mim é como um pedacinho de vida em forma de livro. ♥ (e então essa pessoa que vos fala termina a resenha em lágrimas)

site: Confira mais resenhas: http://nomundodoslivros.com
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Literatura 03/05/2014

A dor de se despedir
Como retratar um tema tão triste como a morte de uma criança sem se debulhar em lágrimas? É só seguir o exemplo de Sally Nicholls em Como viver eternamente (Geração Editorial, 232 páginas). Através de suas páginas cheias de encantamento e dor, conhecemos a história de Sam, que com apenas 11 anos convive com a leucemia em estado terminal. Por meio dos relatos e de um diário com suas experiências, ele mostra o seu dia a dia, relacionamento com a família, o amigo Felix e os desejos que sonha em realizar antes de morrer.

Lançado originalmente em 2007, este é um livro envolvente. Não por mostrar o dia a dia de um doente terminal, não por mostrar os últimos dias de uma criança e a dor da família prestes à perdê-lo, mas sim por expô-lo sem alegorias, com as falas simples de uma criança. Através das palavras de Sam, vemos uma pequena pessoa cuja vida cheia de esperanças é rompida pela doença, onde dia após dia as esperanças são minadas e o tempo, impiedoso, corre implacável, diminuindo as vontades, aumentando as dores e a necessidade de viver o amor de todos enquanto pode.

Mais parecido com um livro de recortes do que uma história linear, Como viver eternamente mexeu com minhas emoções de leitor, tirando-me o fôlego e as palavras. Recordei-me de quando era criança e todos os dias, na ida e na volta da escola, passava em frente a casa de uma menina que estava com leucemia. Era nossa amiguinha do bairro e, quando dava a hora escolar, logo no final da sua doença, ela corria a janela e nos olhava cheia de saudade, com uma tristeza tão infinda e madura nos olhos, sem os cabelos loiros que antes tinha, por causa da quimioterapia. Ficava ali, olhando a molecada ir e voltar, até quando pode… Ela se foi, mas a lembrança daquele olhar silencioso nos fitando todos os dias ainda me acompanha agora adulto. E a história de Sam conseguiu traduzi sem sombra de dúvida esse olhar e os sentimentos ocultos em seu significado.

Veja resenha completa no site:

site: http://www.literaturadecabeca.com.br/resenhas/resenha-como-viver-eternamente-a-dor-de-se-despedir/#.U2T-XfldX-s
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Dressa Oficial 02/05/2014

Resenha Como Viver Eternamente
Olá, tudo bem com você?

Hoje trago um livro para os fortes, quem for mole e tiver choro fácil com certeza não vai aguentar ler esse livro até final sem derramar uma lágrima.

Meu nome é Sam.Tenho onze anos.Coleciono histórias e fatos fantásticos.Quando você estiver lendo isso.Provavelmente já estarei morto.


O livro é narrado em primeira pessoa por Sam uma garoto de onze anos que tem leucemia, ele resolve escrever sobre sua vida, após uma professora particular dar essa idéia.

Apesar da pouca idade, Sam sabe que sua morte está próxima e sabe que sua doença ainda não tem cura, e então resolver compartilhar alguns sonhos que deseja realizar com seu amigo de quarto no hospital, Felix.

Felix também tem câncer e os dois estudam juntos no hospital.

Sam faz perguntas que ninguém consegue responder e as coloca em seu livro pessoal que funciona como uma espécie de caderno.

Página 40
Por que Deus faz as crianças ficarem doentes?

*

Página 52
-Não tem nenhuma coisa boa - disse Felix. - Como poderia ter? Se alguém dá câncer a criancinhas, então esse alguém não pode ser bom.

*

Página 53
- Existe uma razão, sim, mas somos muito estúpidos para compreendê-la.



Félix é o único amigo de Sam já que o mesmo devido a sua doença não pode ir para escola, ele tem uma irmã mais nova que sempre reclama de ter que ir para a escola, ela deseja ficar igual ao irmão nunca mais ir estudar.

Sam escreve sua visão sobre a vida, descreve sua mãe como uma pessoa muito preocupada com sua saúde e que sempre chora pelos cantos.

Já seu pai sempre se mostra forte, é calado, trabalha muito e tenta sempre manter a calma nas piores situações.

Um dos desejos de Sam é assistir um filme de terror e ele e seu amigo Felix acabam assistindo metade do filme O Exorcista, a partir daí surgem novas perguntas sem respostas e também novos questionamentos.

Página 84
Minha mãe detesta tabuleiros de Ouija. Ela diz que não devemos nos meter com coisas que não podemos compreender. Eu disse isso a Felix e ele respondeu:
-Mas ela vai a igreja não vai? E isso não é se meter com coisas que não podemos compreender?

Sam acaba passando por momentos bem dificeis, como transfusão de plaquetas, sangramento no nariz, perda de pessoas queridas e inclusive uma estimativa de quanto tempo terá para viver.

Ao invés de ficar triste ou se lamentar ele pensa em desejar realizar seus sonhos, por mais bobos que possam parecer, ele é feliz com pouca coisa e os sonhos acabam sendo fáceis de se realizar, quando ele não consegue algo ele usa de outra artimanha, que faz amolecer qualquer coração.

Página 140
Você tem de fazer o que eu estou pedindo - disse eu, furioso.
-Todo mundo tem de fazer. Porque eu vou morrer e então vocês vão se arrepender.


É um livro triste, mas que mostra a realidade de uma criança quando se depara com uma doença incuravél, o livro venho em parceria com a editora e acompanhou um saquinho de lenços para poder se preparar para chorar.

Eu não chorei porque como todos sabem não é muito comum isso acontecer comigo, mas com certeza senti uma aperto no coração.

Apesar da dor e da doença estarem presentes a narrativa do livro é rápida e envolvente, gostei muito dessa história e recomendo a todos a leitura, mas se preparem para grandes emoções.

Beijos

Até mais...


site: http://www.livrosechocolatequente.com.br/2014/05/resenha-como-viver-eternamente.html
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Rafa 01/05/2014

Resenha - Como Viver Eternamente - Sally Nicholls
A primeira impressão que tive ao ler as primeiras páginas de Como Viver Eternamente se denota na sensibilidade por trás da história do personagem principal. Sam é um garoto doce e bom, gosta de descobrir coisas novas (de preferência coisas objetivas), estuda em casa juntamente com seu melhor amigo Félix, escreve listas, tem uma irmã mais nova chamada Bella, gosta de fazer perguntas sem respostas (perguntas que ninguém pode responder), ele tem apenas 11 anos e como tal a narrativa em 1ª pessoa discorre conforme a mente dele nos guia. Esta é a história de Sam, talvez você se pergunte por que valeria a pena ler esse livro... Eu simplesmente digo que vale!

Já que você já conheceu um pouco de Sam, agora podemos passar pela parte dramática do livro. Ele tem leucemia, um tipo de câncer que geralmente tem cura, ele sofre com isso... não quero prolongar nesta parte porque sei que muita gente não quer spoilers. Ao passar dos capítulos, percebemos a inocência de como Sam trata seu câncer, é de cortar o coração. Sam contar com sua família, o pessoal da clínica, sua professora, seu melhor amigo Felix e às vezes desabafa consigo mesmo.

É um livro muito fácil de ler, tem apenas 232 páginas, muitas ilustrações, folhas e mais folhas com listas do que Sam gostaria de fazer, algumas perguntas aleatórias que Sam provavelmente gostaria de verificar a resposta, mas não as tem. Suas listas eram um meio de verbalizar o que gostaria de fazer, seus sonhos, seus desejos, de aproveitar o máximo de seus dias, até porque cada minuto conta, a coragem ganha força e os sonhos se tornam realidade. As notas de referência pareciam mais um parágrafo da história, Sam explicava o significado como se fosse parte da próxima linha.

As citações nas listas marcam ainda mais a narrativa, as emoções florescem na medida que Sam demonstra seus desejos, ele se expressa como se fosse tudo normal, como se não houvesse perdas, não houvesse doença, como se tudo fosse mil maravilhas, mas mesmo assim ele se perguntava o motivo de Deus ter que fazer aquilo com as crianças doentes... Ele tinha várias respostas, Felix o ajudava sempre, mas nem sempre gostava das dele.

A família de Sam não consegue lidar muito bem com a doença dele. O pai o ignorava às vezes, a mãe já não gostava de tocar no assunto. Então Sam tenta se refugiar em seu quarto escrevendo seu diário (seu livro, sua história). Lá ele conta como conheceu Félix, as diversões que eles aprontaram na clínica, entre outras histórias divertidas...

Sally Nichols me surpreende nessa narrativa tão mágica. É óbvio que lenços são muito bem-vindos nas páginas finais do livro, mas quem imaginaria que eu iria usar logo nas primeiras páginas? Eu usei! É fato que muita gente vive como Sam, e Como Viver Eternamente me emocionou muito, pois eu regia com seus sentimentos e tudo aquilo me pareceu muito real, fui envolvido completamente.

É um livro muito triste, no qual nós paramos para refletir sobre a vida, e me pergunto: o que é fundamental para mim, quanto tempo tenho para amar? As emoções afloram incontrolavelmente e se você não se segurar não vai conseguir terminar de ler sem manchar o livro. Com toda certeza eu recomendo, afinal eu favoritei 5 estrelas e quero ler de novo! ♥

site: http://www.leiturasvivas.com/2014/05/resenha-como-viver-eternamente-sally.html#more
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SahRosa 30/04/2014

Resenha exclusiva do blog Da Imaginação à Escrita. Plágio é crime!
Sam é um garoto de onze anos e possui leucemia. Suas idas e vindas da quimioterapia já o deixaram muito fraco, ele faz um novo tratamento, mas sabe que não terá muito tempo de vida. Seu melhor amigo Felix também tem câncer, juntos, eles se aventuram com aulas divertidas e realizando a lista de desejos que escrevem. Em uma das suas atividades, é proposto que os meninos escrevam sobre si mesmos, Sam fica entusiasmado e decide escrever um livro que conte sua história, seus desejos, fatos e aventuras.

Assim como qualquer criança, Sam tem perguntas que ele quer respostas, todas as suas dúvidas são relatadas em seu livro, assim como várias passagens divertidas e emocionantes que ele vive a cada dia. Seus sonhos e suas vontades são escritos e acima de tudo, ele mostra seus sentimentos e convívio com as pessoas a sua volta.

Como viver eternamente é assim, um livro tocante do início ao fim. Com personagens comoventes e cenas de levar as lágrimas. Sally escreveu um enredo tão vivido e bonito, mas mais que isto, Como viver eternamente é um livro que mostra a felicidade em pequenas coisas. A escrita da autora é tão dinâmica, gostosa e simples, que rapidamente me envolvi com sua obra. Sua linguagem é profunda e ao mesmo tempo cativante. As páginas vão sendo viradas e você nem percebe o quanto leu e quando se dá conta, as lágrimas lhe enchem os olhos e o livro está finalizado, revelando assim um grande envolvimento com a leitura.

Narrado em primeira pessoa por Sam, somos tocados por sua história, sem dúvidas, este é um livro que deve ser lido por todos, afinal, não é apenas um drama, ou um enredo triste, Como viver eternamente é um marco de alegrias, desejos, amor e fé. Uma obra linda, que merece um lugar especial, pois é tão marcante, que você não vai querer largar.

A Geração editorial está de parabéns pelo trabalho maravilhoso com o livro; A capa está fabulosa, os detalhes internos e a escolha da fonte foram ótimos, as folhas são amareladas e a revisão está perfeita. Como viver eternamente é uma leitura delicada e encantadora, que viverá para sempre, notável por sua rica emoção que é transmitida.


site: http://www.daimaginacaoaescrita.com/
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Fernanda 29/04/2014

Resenha: Como Viver Eternamente
Resenha: “Como viver eternamente” é o tipo de livro que o leitor já sente que é emocionante independente das circunstâncias e objeções. A autora Sally Nicholls utiliza simbologias completas e ocasiões inusitadas, assim como apresenta mensagens reforçadas sobre a vida, o tempo, aflições, valores e aproveitamentos.

O livro é bastante dinâmico e sensível, envolvendo listas, questionamentos e capítulos bem curtos. A leitura é bem rápida, mas não quer dizer que não seja marcante. Proporciona sensações intensas, reflexivas sobre nossa própria vida e de pessoas ao nosso redor.



CONFIRA A RESENHA COMPLETA NO BLOG SEGREDOS EM LIVROS:

site: http://www.segredosemlivros.com/2014/04/resenha-como-viver-eternamente-sally.html
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Tribo do Livro 26/04/2014

Resenha por Ver Sobreira

Então, a primeira coisa a dizer sobre Como Viver Eternamente é que ele não é uma "cópia" de A culpa é das estrelas, até porque é um relançamento. Os personagens tem sexo, idades e tipo de câncer diferentes, Sally Nicholls tinha 23 anos quando escreveu e hoje caminha para 31 anos. As perspectivas de um está muito longe da, do outro, ou seja, Sam antecede Hazel. Mas há uma pergunta que cremos paira sempre no ar: O que nos leva a ler livros da chamada "sick-lit"?, termo aliás um tanto quanto pejorativo, só por se tratar de romances que focam doenças como um dos protagonistas. Porque em parte é disso que se trata, por menos que se fale ela está lá como fio condutor da trama.


Sam tem 11 anos, está doente, tem leucemia e sabe que vai morrer. Ele adora fatos, coisas, filmes de terror e resolve fazer listas. Ele tem um amigo, Felix, que conheceu em uma das vezes que estava internado. Felix também está doente e ao que parece em um estado mais grave que Sam. Os dois se tornaram tão amigos que estudam juntos, em casa, fazem revezamento de casas. A professora deles, a sra. Willis incentiva-os a escrever e Sam decidi escrever um livro sobre ele, sua doença e as reações de sua família. Mesmo sob o protesto de Félix, que só dá ideias e escreve apenas uma linha do livro, ele segue. Porém um acontecimento previsto, mas não tão aceitável vai abalar profundamente Sam. Com isso seu pai que até então tentava negar as verdadeiras condições de saúde de Sam, fará tudo que estiver ao seu alcance para tornar os dias do filho os melhores possíveis.

Passei o dia inteiro escrevendo sobre Felix, a aula e o recorde. Às vezes, que fiquei doente da última vez, eu fico cansado. Tudo o que quero fazer é me enrolar na cama e assistir filmes, ou ficar olhando um livro, ou escrever e escrever e não ter de pensar. (...)

Bem, esta é uma história de ficção, não tão ficção assim. Particularmente nunca convivi ou tive contato com quem tem uma criança com câncer na família, mas penso que deva ser doloroso. O curioso dos livros que abordam estes temas é que sempre é pior para quem está ao redor da pessoa doente. Por isso, é possível pensar que é a pior parte mesmo. A irmã de Sam, Bella, parece ter uma vaga noção dos acontecimentos, mas ao lermos percebemos que ela sabe o suficiente para sentir sua falta quando o momento chegar. Seu pai, Daniel tenta todo tempo mascarar a dor e não toca no assunto quando ele se torna sério demais, tenta tratar Sam com se tudo estivesse normal, e quando se dá conta de que o filho está morrendo não perde mais tempo e encara. E a mãe, bem, esta é a sempre guerreira, mas que chora compulsivamente nos braços do filho e às vezes quer brigar com Deus.

O curioso na narrativa de Sally Nicholls é que decididamente ela não quer nos fazer chorar e talvez sim compreender a dimensão da doença na visão de uma criança de 11 anos. É muito diferente do adulto, horas ela se revolta e vez por outras ela pensa que é isso mesmo, a vida é assim. Algumas pessoas não deveriam morrer cedo, porém morrem. Sam fez onze listas durante o período que escreveu seu livro e na décima primeira lista tem duas passagens interessantes:
Acho que um enterro tem de ser divertido. As pessoas não devem usar preto. Contem só as histórias engraçadas, e não as tristes sobre mim.
Podem ficar tristes, mas não é permitido ficarem tristes demais. Se ficarem tristes toda vez que pensarem em mim, então como vão poder se lembrar de mim ?

É isso. Recomendado.
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Lelê 10/04/2014

Resenha
Quando um livro começa assim, com uma lista dessa, já me ganha pela emoção. Já sei que vou chorar, mas sei que não vou me arrepender.

Sam tem onze anos e está tratando de uma leucemia pela terceira vez.

Na clínica onde ele recebe os tratamentos necessários, os médicos são super bacanas, assim como as enfermeiras, enfim, todos conhecem Sam. Mas tem um garoto pra lá de especial que irá deixar os dias de Sam melhores. Seu nome é Felix.

Sam faz uma lista das coisas que quer fazer antes de morrer, e Feliz sem demora começa a realizar os sonhos malucos do amigo. Ri muito com isso!! Vocês não tem noção!!!

"Pensei que você quisesse ver a terra do

espaço. Isso você ainda não fez, né?

Pag. 192

Sam decide escrever um livro contando sua história, sua vida, seus sonhos e sua doença. A história de um doente corajoso, um doente com um humor gigantesco.

A Sra. Willis é sua professora, e irá ajudá-lo nessa tarefa.

"Desejei não ter começado a escrever este

livro bobo sobre estar doente. Agora

não parece mais tão divertido."

Pag. 114

Basicamente a história é essa. Narrado em primeira pessoa, vamos acompanhando a vida de Sam como um diário escrito e vivido por ele, intercalando com suas listas, suas perguntas que ninguém responde e alguns desenhos.

Parece simples, mas não é. Uma história riquíssima, cheia de emoção, carregada de beleza.

A mãe de Sam é daquelas mãe que raramente deixam a peteca cair, adorei conhecê-la. O pai é daqueles que escondem o medo, não por fraqueza, mas por ter medo de demonstrar o medo; um pai incrível. Bella, ah! Querida Bella, a irmã de Sam é de uma doçura admirável. Felix me deu motivos para enxergar minha vida com outros olhos. Me deu vontade de correr e fazer tudo que ainda falta fazer. A Sra. Willis me mostrou o quanto é bom ensinar; e que ao ensinar sempre se aprende.

E Sam me mostrou o quanto é lindo viver! O quanto é maravilhoso acordar todos os dias e ser 'vivo'!

"Morrer é a coisa mais boba de todas.

Ninguém lhe conta nada. Você faz

perguntas e eles tossem e mudam de assunto."

Pag. 19

Quero deixar claro que este livro não fala de morte. Ele fala da vida de Sam, e automaticamente nos vemos nele. De alguma maneira louca a autora faz com que o leitor se veja pelos olhos de Sam.

É como se ele dissesse: "E aí, já realizou mais um sonho hoje?"

Nem preciso dizer que a narrativa de Sally é incrível. Sem drama nenhum, mas sim com muita alegria. Esse é o jeito Sally de escrever. Não abusa de detalhes, usa somente o necessário para descrever uma cena, um momento, um local ou uma pessoa, o suficiente para fazer com que possamos imaginar o que ela quer. O resto fica por nossa conta.

É impossível não se emocionar, mas ao mesmo tempo não há tristeza. Nao é o tipo de livro que te derruba, e sim te levanta!!

Não é fácil descrever todos os sentimentos que tive durante a leitura... não é nada fácil falar sobre "Como Viver Eternamente" sem que os olhos se encham de lágrimas novamente, mas é muito fácil saber que este será meu querido eternamente.

Este livro está indicado para adolescentes, porém acredito que todos devam ler, independente da idade. Principalmente aquelas pessoas mais velhas que adoram reclamar da vida e chorar de barriga cheia. Ser feliz é bom, viu?!

A diagramação é perfeita, linda mesmo. O meu livro é este da capa acima, ou seja, a capa antiga. A Geração Editorial lançou recentemente a nova edição de "Como Viver Eternamente" com a nova capa, que por sinal é linda. Até pensei em adquirir o livro com a nova capa, mas me apaixonei tanto pelo meu Sam, que não irei trocá-lo, quero o meu mesmo.

site: http://topensandoemler.blogspot.com.br/
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Dani 01/04/2014

Encantador... De todas as formas possíveis e imagináveis!
Primeira leitura de 2014 e sem dúvidas, eu não poderia ter feito melhor escolha!
Livro rápido, simples e com uma linguagem bem singela, não tem como não amar de todas as formas Sam.
Lembro de chegar as últimas páginas quase não enxergando direito de tanto que chorei, rs.
Vale a pena investir na leitura e na escrita de Sally Nicholls.
Tornou-se uma das minhas autoras favoritas
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Jess 25/01/2014

Muuuito bom, ate agora unico que me fez chorar.
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