O Grande Gatsby

O Grande Gatsby F. Scott Fitzgerald




Resenhas - O Grande Gatsby


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Caio 09/08/2012

A tragédia anunciada, as imagens, a poesia, o subentendido, os simbolismos...

O Grande Gatsby explode na cabeça e apodera-se dos seus pensamentos por muito tempo depois de ter terminado a leitura.
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Arsenio Meira 25/08/2012

Pergunto-me se ainda é possível para nós, manter tamanha esperança no lirismo, a mesma esperança alcançada por Fitzgerald em “O GRANDE GATSBY”, “SUAVE É A NOITE” ou até mesmo no roteiro que assinou para o filme dirigido por Richard Brooks, nos anos 50, “The last time I saw Paris.” Antes havia um mistério, um toque de inacessibilidade que só estimulava o desejo. Dos anos 60 pra cá, essa aura foi sendo lentamente trucidada por infindáveis revoluções culturais.
Na minha opinião, o melhor romance de Fitzgerald é mesmo “O Grande Gatsby”. Ler este clássico, ao som de Lady Day (“Strange fruit”) é um prazer inenarrável.
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Fran 24/10/2012

Personagem Fascinante
O Grande Gatsby está na lista dos cem melhores romances em língua inglesa do século vinte, ocupando o segundo lugar, atrás apenas de Ulysses de Joyce, ou seja, apenas isso já seria um grande indicativo para se ler este romance. É considerada a obra-prima de F. Scott Fitzgerald.

Escrito em 1924 retrata a sociedade americana do pós-guerra (Primeira Guerra Mundial). Denominada a “Era do Jazz” e nos anos onde havia sido promulgada a Lei Seca, também explodia o contrabando de bebidas e o surgimento de grandes máfias. Havia a ilusão do sonho americano, ou você era alguém, o que significa ser rico ou famoso, ou não era nada.

“Se a personalidade é uma série ininterrupta de gestos bem sucedidos, então havia algo magnífico nele, uma sensibilidade exacerbada diante das promessas da vida, como se estivesse ligado a uma daquelas máquinas intricadas que registram terremotos a quinze mil quilômetros de distância.”

O livro é narrado em primeira pessoa por Nick. Saído do Meio-Oeste dos Estados Unidos para Nova York para trabalhar com títulos encontra uma casa modesta em West Egg onde se torna vizinho do Sr. Gatsby. Ele reencontra sua prima Daisy que está casada com Tom. Conhece também Jordan, amiga de Daisy com quem irá se envolver.

Gatsby é um homem envolto em uma atmosfera de mistério, muitas histórias e boatos circulam em torno dele. Da casa ao lado Nick observa grandes festas oferecidas por seu vizinho regadas a muita música, bebidas e extravagâncias. Até que ele mesmo, Nick, começa a participar delas.

“... – era um dom extraordinário de esperança, uma disponibilidade romântica que jamais encontrei em outra pessoa e que muito provavelmente nunca voltarei a encontrar.”

Durante essas festas Nick conhece Gatsby e se tornam próximos. Ele acaba descobrindo que seu intrigante vizinho teve um relacionamento amoroso com Daisy no passado e que o motivo de suas festas e ostentação é reencontrá-la. A partir daí o romance toma um ritmo alucinante e o leitor não consegue parar de ler.

Gatsby é um personagem fascinante. Com a narração de Nick temos a melhor introdução de um personagem que já li. O leitor se sente dentro do livro curioso e intrigado com Gatsby. Vamos descobrindo através do narrador, ou criando teorias, a respeito do personagem. Até o final você não tem certeza de quem realmente era Gatsby e o que ele fazia.

“Sorriu com um ar de compreensão – muito mais do que compreensão. Era um daqueles sorrisos raros com uma qualidade de eterna reafirmação, que encontramos umas quatro ou cinco vezes na vida.”

Daisy, certamente, entra para minha lista de personagens mais odiados da literatura. Sua superficialidade e egocentrismo eram extremamente irritantes fazendo um belo par com o insensível e arrogante Tom.

A construção de cada personagem é um dos pontos altos do romance, tendo em Gatsby a perfeição. A retratação daquela sociedade extravagante e fútil, regada pela ilusão do sonho americano é fantástica. O leitor se sente reportado aquele tempo, parecemos...

Continue lendo: http://poesiasprosasealgomais.blogspot.com.br/2012/10/resenha-escrita-e-em-video-o-grande.html
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Suiany 10/07/2013

Há quem goste de romances melosos e cheios de declarações forçadas, finais repletos de açúcar e, sobretudo, imersos em falsidade. Já eu, gosto é de romance realista, onde o amor mostra todas as suas faces, onde há desencontros e onde o fim nem sempre é feliz pra sempre. E é com esse ponto de vista que adiciono O Grande Gatsby à lista dos romances que aprovo.

Nesta obra, Fitzgerald expõe seu lado festivo através do retrato da vida superficial de Gatsby, – um milionário que ninguém parece conhecer verdadeiramente e que possui origem e história desconhecidas – um anfitrião que possui uma vida cheia de festas repletas de desconhecidos. A história é narrada por Nick, que conta um pouco de suas origens no Oeste dos EUA, sua decisão em começar uma vida nova no Leste – trabalhando no mercado de ações – e, sobretudo, acerca da vida de Gatsby, seu novo vizinho.

Comumente opto por não me aprofundar nas sinopses, visto que sou o tipo de pessoa que perde o ânimo de ler histórias que já me foram pinceladas, logo, não é minha intenção fazer isso com meus leitores. Na resenha de O Grande Gatsby não poderia ser diferente, só que desta vez, o livro apesar de ser curto (possui aproximadamente 200 páginas) traz muito além das linhas em que lhe descrevo. Fitzgerald faz críticas sociais desde as primeiras palavras do livro e que se tornam presentes em, praticamente, todas as suas páginas. Trata desde as vidas supérfluas da sociedade rica dos anos 1920 até o racismo. Este é o tipo de livro que deve ser lido e relido, pois a cada virada de página novos segredos são descobertos. Tanto acerca dos personagens fictícios como críticas a personagens da vida real.

Entretanto, se engana quem pensa que O Grande Gatsby trata-se apenas de uma crítica mascarada, pois o enredo bom, o tempo é adequado e o final faz justiça a todo o livro. Se é que é possível destacar algo que mais me encantou na leitura, foram os questionamentos implícitos acerca da ética contida em cada personagem. Tratando temas como traição e corrupção, levantando perguntas e deixando-as no ar ou respondendo-as somente de maneira subjetiva. Dando assim, liberdade ao leitor de julgar, ou não, cada um deles.

site: http://divinaleitura.wordpress.com
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Jacqueline 15/07/2013

"Todo mundo gosta de atribuir ao menos uma das virtudes cardinais, e esta é a minha: sou uma das poucas pessoas honestas desse mundo." (pág.122)

Tenho um verdadeiro fascínio por tudo o que se refere a década de 20, e com os grandes clássicos dessa época, não poderia ser diferente. Conhecida como a "Era do Jazz", alguns dos célebres autores da época como Hemingway e Gertrude Stein - incluindo o próprio Fitzgerald - foram rotulados como "geração perdida".
Desde que fiquei sabendo que o filme O Curioso Caso de Benjamin Buton era baseado em um conto do autor, estava ansiosa por ler alguma obra dele. Com o lançamento de O Grande Gatsby nos cinemas, com Leonardo de Caprio no elenco, a ansiedade só aumentou. Finalmente pude comprovar o motivo de tanto sucesso do livro, que é considerado um dos mais importantes de sua década.

Sei que muitos leitores tem um certo grau de preconceito com os clássicos, por considerarem a linguagem rebuscada e de difícil entendimento. Mas não precisa se preocupar quanto a isso. Fitzgerald possue uma narrativa tão atual, que parece tê-lo escrito este ano. O fato do livro ser narrado em primeira pessoa, já o difere da maioria dos clássicos. O texto é fluído e envolvente, e mais parece um bate papo com o narrador.

É através dos olhos de Nick Carraway que conhecemos a figura solitária de Jay Gatsby, um bilionário que abre as portas de sua mansão em Long Island para as comumentes festas regadas a Jazz e álcool, em plena época da Lei Seca. O romance atinge seu ápice quando Gatsby e Daisy - prima de Nick - se reencontram, e a partir daí os fatos que seguem são tão imprevisíveis, quanto estarrecedores.
O mistério acerca de como Gatsby adquiriu tamanha fortuna, foi o que mais me motivou a devorar o livro em questão de horas. Quem seria o homem por trás de tanto luxo, e quais seriam suas motivações para enriquecer?
A obra de Fitzgerald é recheada de uma crítica irônica mordaz e perpicaz, sobre as extravagâncias e ostentações da sociedade no cenário pós-guerra. Melhor do que ler uma critica perfeitamente construída, é poder acompanhar esse panorama através de um autor que vivenciou todos os excessos, e expôs o verdadeiro comportamento por trás da fachada das festas e banquetes faraônicos promovidos pela sociedade aristocrática.

Apesar do título do livro enfatizar a figura de Gatsby, Nick é o verdadeiro trunfo do autor. Mesmo envolvido com o milionário ele não se deslumbra com toda a riqueza, e permanece fiel aos seus valores. É curioso observar o quanto ele soa indiferente aos acontecimentos que acontecem a sua volta, conferindo um ar até mesmo displicente a narrativa, sem torná-la insípida. Porém, no final é impossível não se revoltar com o trágico desfecho. É impressionante a futilidade de certos personagens e a falha de caráter que os tornam insensíveis e mesquinhos.
Além do teor crítico, vale lembrar que esta é uma história de amor, e me senti profundamente comovida com a dedicação de Gatsby e até mesmo a sua ingenuidade em acreditar nas intenções alheias.
Essa edição da Penguin Companhia é muito bem montada, pois contém notas de rodapé interessantíssimas, que nos auxiliam a compreender alguns fatos que ocorreram na época, nos situando nos acontecimentos citados. A tradução de Vanessa Barbara é impecável. No início ainda temos uma apreciação crítica de Tony Tanner, que analisa a fundo as simbologias utilizadas pelo autor ao longo do enredo. O tamanho do livro é perfeito para carregar pra cima e pra baixo dentro da bolsa, e eu adorei essa praticidade.
O Grande Gatsby é um grande romance atemporal, que abarca temas comuns a qualquer época, qualquer local: traição, amor, ambição, a busca pelo sonho americano. Mais apaixonante impossível. Um livro para ser lido e relido. Uma história que nunca será ultrapassada. Recomendado e super favoritado.

site: http://mybooklit.blogspot.com.br/
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Talisgean 29/07/2013minha estante
excelente resenha. parabéns!




Ich heiÃe Valéria 29/07/2013

encantador...
A escrita dele é incrível, a história é curta e ao mesmo tempo bastante intensa. pra mim, trouxe uma lição: de que, por mais que sejamos 'populares'. nas horas em que realmente necessitamos, os 'amigos' se ausentam. A popularidade não é sinônimo de muitas amizades. Outro fator interessante no livro é a superficialidade da maioria dos personagens. Dinheiro, luxo e amor proibido são os pontos-chaves da história.
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Helô 07/08/2013

As Entranhas da Era do Jazz
Nunca imaginei que um livro escrito nos anos 1920 pudesse se assemelhar com a vida moderna em tantos aspectos. A arrogância, o desespero, os clichês e altos e baixos de uma vida turbulenta. O ponto de vista de Scott Fitzgerald deixou-me impressionada, sendo imparcial com os dois lados da história: Daisy e Gatsby. Como o próprio autor a descreveu, fútil, delicada e confusa - infeliz, uma vida onde o dinheiro é o amor; e Gatsby, que juntou todo aquele dinheiro com apenas um objetivo obsessivo: Daisy. Promovia festas esperando que um dia ela comparecesse; mas isso nunca aconteceu. Daisy não podia apagar o passado, assim como Gatsby queria repeti-lo.
O livro é uma amostra da vida realista dos dois lados de uma mesma moeda. O livro e sua leitura são chocantes, por isso, talvez, seja um dos maiores clássicos dos EUA.
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Rodrigo 19/08/2013

O Grande Gatsby
Um ótimo romance. Fácil, rápido e explícito. Uma história direta, com personagens interessantes e um cenário super atraente. O luxo, as traições, a paixão e as mentiras vemos facilmente a cada página.
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Gustavo Simas 23/08/2013

Jazz e intrigas
Muitos biógrafos de F. Scott Fitzgerald dizem que muitos de seus personagens eram o reflexo do próprio autor. Outros dizer o contrário: que o autor era o reflexo de seus personagens. Sendo ou não o importante é que Fitzgerald foi um grande escritor.
Foi ele quem intitulou o período em que viveu como "Era do Jazz".
E em "O Grande Gatsby" ele retrata a vida de norte-americanos ricos (mais precisamente parte da vida de J. Gatsby), a burguesia e as festas de um homem que quer ter mil amigos, mas no fim sempre fica solitário; um estilo de vida "Sexo, drogas e Rock'n'Roll" embora sem sexo, nem drogas, nem Rock'n'Roll (pelo menos o romance não relata ou não deixa isso explícito).
Com uma ótima junção de elementos como: um amor antigo, mistérios na vida de Gatsby, amigos e inimigos, críticas ao "dinheirismo" e à insensatez em seu uso, além de mortes é claro (para mim as mortes são o que tornam um livro... Vivo)
Fitzgerald foi boêmio, curtiu a vida e deixou uma clássica obra literária.
Aliás ele escreveu também O curioso caso de Benjamin Button...

Prós: narrativa, personagens, detalhes de ambiente, momentos diversificados (surpresa, desânimo, exaltação...)

Contras: falta de exploração em alguns personagens.


Obs: Muitos críticos literários dizem que esta é o melhor romance estado-unidense de todos os tempos ou que F. Scott foi o melhor escritor norte-americano de todos os tempos. Acho que é um grande livro de um grande escritor, porém acho um pouco de exagero tanta exaltação...
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