O Grande Gatsby

O Grande Gatsby F. Scott Fitzgerald




Resenhas - O Grande Gatsby


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Fabio 06/11/2023

Nem tudo que reluz é ouro
"O Grande Gatsby", livro escrito pelo norte-americano, Francis Scott Key Fitzgerald (F. Scott Fitzgerald), é considerada a obra máxima a retratar os loucos e prósperos anos do pós-guerra na América (Primeira Guerra Mundial) e reproduz em um belíssimo romance uma sociedade extravagante e boemia, copiosamente conhecida como a "Geração Perdida".

Fitzgerald, nos transporta para um Estados Unidos da América (Nova Iorque/Long Island), de 1922, onde a sociedade americana vivia um nível sem precedentes de prosperidade econômica e cultural, em que os indivíduos idolatravam os ricos e o enorme glamour dos abastados, e que, o materialismo sem limites somados a falta de moral generalizada, dava um tom decadente a uma prospera nação.

"O Grande Gatsby", nos conta a história de do enigmático bilionário Jay Gatsby e a socialite nova iorquina Daisy Buchanan, pela visão do jovem comerciante, Nick Carraway, e os eventos que se desenrolam em um mundo de festas extravagantes, envoltas em muito luxo e aparências, em que as amizades e os relacionamento no meio aristocrático em sua maioria, eram breves e superficiais.

A maior parte do enredo na primeira metade do livro gira em torno da especulação sobre a origem da fortuna de Gatbsy, e seu passado nebuloso, e Carraweay (Vizinho e amigo de Gatsby e primo de Daisy), nos mostra sua visão sobre uma vida esplendorosa, cheias de requintes, que estava além do seu círculo social. Enquanto a segunda metade da obra, é reservada a nos mostrar sobre os encontros e desencontros de um amor do passado, que acaba por se transformar em um triângulo amoroso repleto emulação, inveja e ciúmes, e que, culmina em um final trágico.

Fitzgerald, durante s narrativa, vai aos poucos, descortinando Gatsby aos leitores, e mostra o lado apaixonado e romântico do excêntrico bilionário, em busca de reconquistar o amor de sua vida, enquanto revela em suas linhas, uma Daisy, mimada, fútil e que só dá valor aquilo que brilha, e no final, somos tomados de supressa, quando percebemos a verdadeira natureza dos dois protagonistas.

De escrita elegante, bem construída e uma narrativa mais lenta, cheia de prolixidades, "O Grande Gatsby", é uma obra clássica, que exige do leitor, um pouco de paciência e perseverança, pois mesmo se tratando eu um livro relativamente curto, é tomado de enormes devaneios, prolixas descrições e imensos diálogos, que acabam deixando a leitura um pouco enfadonha, mas que no final é recompensado pelo final dramático, digno das maiores tragédias gregas.

Vale mencionar, que esse clássico americano nos traz uma grande crítica sobre os costumes de uma sociedade sem limites, que vivia o extremo do luxo e da futilidade, e que a relações eram fundadas em interesses e status, e nos mostra que o dinheiro na realidade não compra o amor, muito menos a felicidade, e joga na cara do leitor, que é insofismável o axioma, que uma vida de ostentação, gera somente caos, mentiras e relacionamentos superficiais

Em suma, "O Grande Gatsby", é um livro de ritmo mais lento, que requer mais atenção por parte de leitor, porém, somos agraciados com um belíssimo texto, onde ambientação e o desenvolvimento dos personagens são construídos de forma primorosa.
Camila Felicio 06/11/2023minha estante
Resenha maravilhosa! Concordo totalmente, livro muito bom, só me irritou um pouco esse ritmo lento em um livro tão curtinho :/


Mary Baratela 06/11/2023minha estante
Que resenha maravilhosa Fabio ??????
Sempre ouvi falar mto sobre esse livro, me despertou o interesse ?


Núbia Cortinhas 07/11/2023minha estante
Uauuu!!! Fábio, sou tua fã!! Que escrita maravilhosa!! ?? ?? ?? ??


Fabio 07/11/2023minha estante
Ahhh Núbia, querida, muito obrigado pelo carinho!?
Me deixou sem palavras, aqui!?
Seja bem vinda de volta, minha querida!!!


Fabio 07/11/2023minha estante
Mary, querida, muito obrigado, pelo carinho e presença de sempre!???
Fico feliz em ter despertado esse interesse em ti, sobre esse clássico americano


Fabio 07/11/2023minha estante
Rô, querida, obrigado pelas belíssimas palavras !?
Amei a LC!?


Fabio 07/11/2023minha estante
Muito obrigado, Camila!?
Essas passagens mais lentas, deram uma quebra no ritmo da leitura, e atrapalharam um pouco, mas nada que tenha estragado a experiência em si.
Engraçado, que é um livro curto e prolixo ao mesmo tempo kkkk


Gabriela_Sut 07/11/2023minha estante
Grandíssima resenha como sempre! Esse é um livro que eu tenho bastante interesse em ler.


CPF1964 07/11/2023minha estante
????


Mariana 07/11/2023minha estante
Belíssima resenha!!!!! Quero lê -lo em breve!! ??


Aline MSS 07/11/2023minha estante
Gosto das suas resenhas, pq vc descreve de maneira sucinta o essencial q se precisa pra entender o livro. Nos poupa bastante. ??
Sobre esse livro, eu coloquei ele na minha lista, mas depois q vi uma minissérie sobre a vida do autor desse livro (com a Christina Ricci), eu desanimei bastante.


Vênus_Alice 07/11/2023minha estante
Tenho uma resistência com clássicos, confesso, mas a sua resenha me fez querer ler!


Camila Felicio 07/11/2023minha estante
Exatamente Fabio kkkkkkkk O Conde de Monte Cristo ter uma barriguinha saliente OK! mas nesse livro pequeno kkkkk Já o olhei de forma diversa, mas eu amei o final confesso


Fabio 07/11/2023minha estante
Gaby muito obrigado pelas palavras carinhosa, querida!!?
Leia sim, apesar dos pontos que levantei, o livro é muito bem escrito


Fabio 07/11/2023minha estante
Obrigado Cassius, meu amigo!?


Fabio 07/11/2023minha estante
Mari, minha querida, sua presença por aqui é sempre muito importante!?
Obrigado!!!?


Fabio 07/11/2023minha estante
Aline, fico lisonjeado com seu comentário!?
Muito obrigado pelo carinho!?
O plano é esse mesmo, Aline, escrever somente o essencial sem soltar qualquer tipo de spoiler, para ajudar a convencer aqueles que ainda não leram kkkk Fico feliz de estar conseguindo.
Sobre a minissérie, eu ainda não assisti, mas coloquei na lista de próximas, juntamente com o filme com o Di Caprio...
Bom saber que a serie não é boa, talvez eu pule ela então kkkkkk


Fabio 07/11/2023minha estante
Oooo Alice, fico feliz que tenha te incentivado com a resenha, e sobre os clássicos....essa resistência é normal, porém depois, quando pegar um favorito no meio de tantos, não vai querer, parar até ler todos


Fabio 07/11/2023minha estante
Camila, eu concordo absolutamente contigo kkkk
Uma coisa é livros como o "Conde de Monte Cristo" e "Os Miseráveis", possuírem uma certa prolixidade , mas um livro com menos de 250 paginas, não dá kkkk
Eu também gostei do final !?


Roberta 07/11/2023minha estante
Nunca pensei que fosse tão bom como você descreveu. Obrigada ?


alice 07/11/2023minha estante
Resenha incrível ?? o final desse livro é tão melancólico!


Mimi Macedo 07/11/2023minha estante
Só aumentou as expectativas, já assisti o filme, mas com essa resenha percebo q o livro, como sempre supera.


Fabio 07/11/2023minha estante
Roberta, não posso dizer que foi um dos favoritos do ano, mas com certeza valeu muito a pena, conhecer esse clássico americano!


Fabio 07/11/2023minha estante
Alice, muito obrigado!?
Eu concordo contigo, o final, além de ser melancólico, é o ápice do livro


Fabio 07/11/2023minha estante
Mi, eu quero assistir o filme ainda essa semana para comparar, se sobrar tempo kkkkk. Dizem que o filme é bom demais!


Gabi Guimaraes 09/04/2024minha estante
livro de branco maluco




Daniel 06/06/2013

A Era do Jazz
Mais um dos meus favoritos.

Em resumo, uma história de amor, ou da tentativa de resgatar o grande amor da juventude.

Talvez o leitor muito jovem tenha alguma dificuldade de enxergar o que está por trás, nas entrelinhas deste famoso romance. Acho que uns bons anos vividos e um pouco de desilusão ajudam a entender melhor, a se identificar e se emocionar com a trajetória destes desiludidos personagens.

O narrador/espectador da vida dos milionários do leste americano é Nick Carraway: um típico americano de classe média do interior dos Estados Unidos que vai morar no litoral leste, próximo a Nova York, e sua casa modesta destoa das mansões dos milionários daquela região.
Nick vai conseguir seu passaporte de entrada neste mundo de luxo através da sua prima Daisy, e também de seu vizinho, o famoso Gatsby. O que Nick não sabe é que Gatsby e Daisy viveram um romance quando eram jovens. Nick várias vezes vai se sentir um peixe fora dágua entre a ostentação e as intrigas dos bem nascidos, ao mesmo tempo que se deslumbra com o luxo e o refinamento de seu vizinho.

Aos poucos o leitor vai descobrindo (ou não) a origem da riqueza de Gatsby, mas o mais importante é o motivo pelo qual ele sempre quis enriquecer a todo custo: estar à altura da sua amada de juventude, a romântica e fútil Daisy.

Nick vai servir de elo para a reaproximação do casal, e sendo assim, terá uma visão privilegiada de ambos os lados, conhecendo de perto as frustrações de um grupo que aparentemente tem tudo na vida: a insegurança de Daisy, sua superficialidade e infelicidade no casamento com (o rico, rude e infiel) Tom Buchanan; a amante de Tom, Myrtle, esposa do infeliz mecânico Wilson; a desonestidade da esportista Jordan, a esnobe amiga de Daisy.

Nick será o único personagem a conhecer melhor o grande Gatsby, ou pelo menos o único que vai tentar juntar as peças da complexa personalidade deste personagem fascinante.

Eu me identifiquei várias vezes com as observações do narrador Nick, com suas reflexões.

Há uma riqueza de imagens marcantes: as festas incríveis de Gatsby, com convidados que o próprio anfitrião nem conhecia, enquanto esperava, frustrado, pela sua preferida Daisy, que nunca comparecia à tais festas; os olhos o Dr. Eckleburg, um outdoor que parecia vigiar o desolado vale das cinzas da oficina de Wilson; a luz verde (esperança) acesa do outro lado da baía, eternamente espreitada por Gatsby...

No meio de tantos excessos, um clima de desilusão, de fracasso do sonho americano na terra liberdade e das oportunidades pré crack 1929.

Excelente a nova edição da Penguin/ Cia das Letras, com ótimo prefácio, notas explicativas e ótima tradução.

Já reli várias vezes, e minha satisfação ao final de cada releitura se renova.
amyake 07/06/2013minha estante
Concordo plenamente! "O Grande Gatsby" é um livro maravilhoso.


Amadeu.Paes 18/07/2013minha estante
concordo contigo. Eu este livro quando eu tinha uns 20 anos e não gostei, hoje com quase quarenta, adorei.

Só acrescento o final triste de Gatsby, que é um retrato de uma sociedade consumista e interesseira.


Daisy 16/08/2013minha estante
Acabei de ler O Grande Gatsby, e tive o prazer de ver o filme em seguida. Uma experiência maravilhosa, e transformadora. Fiquei feliz de ler este livro já com uma visão "menos sonhadora", mais madura.. assim pude tirar o melhor desta incrível história, o que não seria possível nos meus 17 18 anos.
Me identifiquei muito com sua resenha, ela define muito bem a história criada pelo genial Scott..


Daniel 17/08/2013minha estante
Obrigado pelos comentários


Mari Ferginari 12/10/2013minha estante
Resenha perfeita e que explime muito bem o sentimento que essa maravilhosa obra de Fitzgerald provoca.


Roberson 31/01/2014minha estante
Brilhante resenha irmão, nota 10 !


Patricia 31/03/2015minha estante
Gostei muito porque ja havia assistido as duas versões para o cinema, mas após ler o livro consegui entender a complexidade de cada personagem, seus dramas , foi muito interessante viver através de Nick esta "época".


Julia 28/11/2015minha estante
Resenha maravilhosa, falou tudo!


Ila 31/05/2020minha estante
Eu abandonei a leitura há tempos. Maravilhosa a sua resenha. Darei uma nova chance a gastby! Hahaha


Paulin 11/08/2020minha estante
Sou um admirador da obra e amei sua resenha, amigo.
Foi cirúrgico quando citou 1929. Parece que Fitzgerald estava à frente de seu tempo quando escreveu Gatsby. 4 anos à frente para ser exato: o livro foi finalizado em 1925. Toda a desilusão, fracasso, melancolia, tudo isso veio à tona quando o mundo deu entrada no ano da Quebra da Bolsa de NY. E essa obra traduz com a maestria de seu autor o panorama emocional, social e até espiritual (porque não?) da sociedade americana do Jazz.




@aprendilendo_ 06/06/2021

Resenha de O grande Gatsby
Escrito por volta de 1924 e publicado pela primeira vez em abril de 1925, “O Grande Gatsby” é considerado um clássico do séc. XX. Na trama, acompanhamos a narrativa de Nick Carraway, corretor de títulos que, após sua mudança para Nova York, passa a conviver com a alta sociedade americana enquanto presencia toda a falsidade em suas famílias e participa das festas esbanjadoras. Nesse contexto, dentre seus novos companheiros, está o misterioso Jay Gatsby, um milionário de hábitos excêntricos, o qual, no decorrer da história, demonstrará os verdadeiros motivos para suas atitudes.

Em primeiro plano, com uma escrita fluída e cativante, acompanhamos a história por meio do olhar irônico de Nick. Nesse sentido, o desenvolvimento da trama e a apresentação de personagens é todo parcial e colorido pelos sentimentos e opiniões do protagonista, o que dá ao livro um tom bem-humorado enquanto trata, em sua profundidade, de temas como traição, luxúria ou a idolatria. Em adição a isso, agora sobre os cenários e cenas descritas, há um ambiente quase lúdico em toda a obra, o qual realça os enigmas e ajuda a intensificar os acontecimentos surpreendentes do romance. Dessa forma, tem-se uma história inesperada e cativante, a qual consegue balancear entre momentos divertidos e dramáticos enquanto imerge o leitor em debates extremamente pertinentes.

Em um segundo momento, sobre os personagens, temos uma gama de indivíduos enigmáticos e charmosos, os quais, ao seu modo, deixam sua marca no leitor, seja ela positiva ou negativa. Assim, novamente, pela narrativa de Nick, somos apresentados aos dilemas, hipocrisias e sonhos distorcidos de cada um aos poucos e de maneira sútil. Como consequência, os sujeitos têm sua pertinência para as minúcias da história, cumprindo com sua devida importância no decorrer dos fatos sem se tornar estafantes ou desnecessários para a trama.

Portanto, com uma narrativa surpreendentemente imersiva e instigante, “O grande Gatsby” consegue entregar uma leitura prazerosa e sútil enquanto aborda um grande debate sobre temas seríssimos.

Nota: 9,8
Instagram: @aprendilendo_
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Bruna Suelen 27/08/2020

Quem é Gatsby?
Tô saindo dessa leitura bem decepcionada, é um caso raríssimo de eu preferir o filme ao livro (apesar dele ser bem fiel), me sinto um pouco culpada de não ter gostado tanto. Achei a história bem monótona e não lembrava que os personagens eram tão vazios e sem carisma. Ela teve uma movimentação no antepenúltimo capítulo, e ocorreu um fato que eu não lembrava (preciso rever o filme). Gatsby era um homem pobre que fez riqueza sabe se lá como, esse mistério faz com que surjam vários boatos a seu respeito. Ele é passa cinco anos obcecado por um passado que viveu ao lado de Daisy, o que vai acabar sendo a sua ruína. A história é narrada por Nick, seu vizinho, que logo no início do livro nos conta sobre um conselho que seu pai lhe deu - o de nunca criticar ninguém - por essa e outras não acho Nick um narrador muito confiável.
O livro é curto, mas minha sensação é de que não acabava nunca. Adoro os clássicos mais esse foi um que não consegui curtir infelizmente, talvez funcione numa próxima leitura, não sei. Apesar de tudo é uma leitura que recomendo pois você pode ter uma outra impressão, até por que vi críticas mistas sobre ele.
Raquel 27/08/2020minha estante
Bruna, estou lendo também e parece que quanto mais leio, mais páginas aparecem... ?????


Bruna Suelen 27/08/2020minha estante
(risos) ainda bem que não era coisa da minha cabeça, realmente parecia que brotavam novas páginas.


Greice.Nogueira 27/08/2020minha estante
Terminei ele ontem também é já corri pra rever o filme
E em um caso raro prefiro o filme ao livro. Consegui com o filme sentir muito mais empatia de Jay de que com o livro.
Mas achei incrível a capacidade de quem adaptou esse livro ter extraído tanta coisa que eu acho que deixei passar batido..
Menos o meu desprezo pela Daisy,que criatura fraca e egoista.


Fabiana.JucA 27/08/2020minha estante
Mana eu tive o mesmo sentimento,o filme é um dos meus favoritos da vida então quando fui ler o livro fiquei com altas expectativas mais realmente apesar do filme ser bem fiel e pouquíssimas coisas terem sido descartados eu acho que o filme passa mais emoção e nos deixa mto mais encantadas do que o livro.


Bruna Suelen 28/08/2020minha estante
Concordo plenamente




Marlonbsan 13/10/2020

O Grande Gatsby
Nick Carraway vai para Nova York trabalhar como corretor de títulos, morando ao lado da mansão de Jay Gatsby, um misterioso homem que possui muito dinheiro, sendo anfitrião de festas extravagantes. Entre encontros e desencontros, temos histórias conectadas, na busca pelo que realmente importa.

O livro é narrado em primeira pessoa por Nick e tem uma linguagem simples, porém os capítulos são longos e isso diminuí um pouco a dinâmica da leitura. Enquanto alguns trechos são bem fluídos, outros apresentam partes bem densas.

O início do livro não me prendeu muito e isso acabou prejudicando um pouco e experiência, já que há a menção de muitos personagens e no meio da leitura estava me perguntando quem era quem. De qualquer forma, um ou outro aspecto da condução não me agradou tanto, fazendo ficar disperso durante a leitura. A partir da metade, quando o foco vai para o eixo principal consegui me conectar melhor.

No geral, a leitura foi bem interessante, conhecer a forma de relacionamento das pessoas na década de 20, imaginando as festas que tinham e o próprio enredo, com mistério sobre determinada pessoa, os burburinhos acerca dela, teorias de conspiração sobre seu passado, foi bem dinâmico. O aspecto humano também é bem conduzido, tanto nas relações, diálogos, atitudes e vemos a hipocrisia em vários aspectos.

A divisão de classes, a preocupação para mostrar poder e até passar a imagem de alguém que não se é, também é mostrado nas entrelinhas. Mas também fala sobre o vazio, que mesmo estando cercado de pessoas, a solidão se dá em determinados momentos. Quando tudo está bem, é fácil estar rodeado, mas são nas situações específicas que se vê quem realmente se importava.

Foto e resenha no meu Ig @marlonbsan
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Bookster Pedro Pacifico 18/12/2022

O grande Gatsby, de Scott Fitzgerald
Clássico da literatura norte-americana. Comecei O Grande Gatsby pelo caminho oposto ao que gosto de fazer: assisti primeiro à adaptação aos cinemas e só depois de alguns anos me rendi ao livro. Hoje, posso dizer que gostei muito das duas experiências!

A edição da editora antofagica me conquistou: capa com ilustração original da primeira edição (1925), vários textos de apoio e lindas ilustrações de Virgílio Dias.

A narrativa construída por Fitzgerald gira em torno de um personagem marcante da literatura: Jay Gatsby (interpretado por Leonardo DiCaprio). O protagonista é um jovem misterioso e cheio de dinheiro, que dá festas luxuosas em sua mansão nos arredores de Nova York. A época retratada é o início do século XX, pós 1a Guera, em que o sonho americano era o objetivo de muitos. Mas apesar de Gatsby representar esse sonho, também é usado para tecer uma crítica à sociedade norte-americana.

Quem nos conta a história é Nick Carraway, vizinho de Gatsby e que, diferentemente do personagem misterioso, não vive rodeado de abundância e luxos. Carraway se vê no meio de relações conturbadas e egoístas, em que poder, dinheiro e glamour disputam como os valores mais cobiçados. Mas será que isso é suficiente para preencher alguém por inteiro e evitar a solidão?

O livro é curto e, na minha opinião, no tamanho certo, já que o que atrai na obra não são os acontecimentos do enredo, mas sim a forma como o autor retrata a sociedade daquela época e constrói um personagem enigmático.

Se você assistiu ao filme e gostou, acho que vai adorar a leitura. Em várias passagens lidas consegui visualizar imagens das telas. E se a história é ainda inédita para você, dê uma chance a esse ótimo clássico, mas não espere por um livro cheio de acontecimentos que te prendem - com exceção do final.

Nota 9/10

site: https://www.instagram.com/book.ster/
Tay 22/12/2022minha estante
Meu FAVORITO DA VIDA ?




Regis 24/05/2022

Um grandíssimo sonhador...
Ambientado na década de 20 no ano de 1922, a trama conta a história de Jay Gatsby narrada por Nick Carraway.
O livro é uma crítica ao estilo de vida americano e a busca desenfreada pelo prazer e futilidades que ajudavam a preencher o vazio de suas existências, estimulados pelo consumismo que teve um boom logo após a Primeira Guerra Mundial.

Vamos desbravando o livro juntos com o narrador Nick , e seu interesse pela figura misteriosa de Gatsby nos desperta a curiosidade sobre o passado desse homem que organiza festas grandiosas apenas com o interesse de um dia rever Daisy e tê-la novamente em sua vida. Mas Gatsby tem essa obsessão em fazer com que ela renegue seu passado recente, e que eles retomem sua história de onde foi interrompida quando ele partiu para a guerra.

"Eu a amava. E este é o começo e o final de tudo. Nenhum fogo poderia destruir o conto de fadas que ele tinha em seu coração."

Gatsby é um personagem que já havia me cativado em adaptações da história para o cinema, e no livro o carinho por ele cresceu e intensificou-se um pouco mais.

"Um sorriso que nos compreendia só até o ponto em que nós queríamos ser compreendidos, que acreditava em nós como nós gostaríamos de acreditar, assegurando-nos que tinha de nós exatamente a impressão que, na melhor das hipóteses, esperávamos causar."

Ele representa a pessoa comum enquanto Daisy e Tom representam a alta sociedade da época.
E como esses dois são repugnantes em seu insensível egoísmo burguês...
Eu odeio Daisy e Tom com todas as minhas forças. Eles usam, ferem, menosprezam, e pisoteiam as pessoas para depois  se refugiarem em sua riqueza sem sofrerem as consequências por seus atos.

"Um fato fundamental da vida é que qualidades como decência e dignidade são distribuídas aos homens com grande desigualdade ao nascerem."

Esse clássico me comoveu e despertou minha raiva de uma forma visceral e absurda.
Em resumo: essa obra me causou sentimentos contraditórios e pungentes, e no fim eu queria apenas entrar no livro e dizer para Jay desistir e parar de alimentar aquele sonho.


"E assim prosseguimos, botes contra a corrente, impelidos incessantemente para o passado."
J. Silva 25/05/2022minha estante
?????


mpettrus 25/05/2022minha estante
Resenha Perfeita!!! ?????????


Regis 25/05/2022minha estante
Obrigada Mpettrus.
Estou aguardando a sua para ver se conseguiu fazer A Floresta Sombria fazer sentido. Rsrsr


Regis 25/05/2022minha estante
Obrigada J.Silva. ?


DANILÃO1505 04/06/2022minha estante
Parabéns, ótimo livro




Júlia 18/01/2021

Maravilhoso!
Nick é um narrador nenhum pouco confiável, que vai construindo camadas dentro da narrativa, e cabe o leitor olhar para dentro das camadas. Tem horas que os relatos dele parecem mais fofocas kkk, aquele tipo de conversa que foi pega pela metade e a gente deduz o resto.
Daisy nem preciso falar, o "ranço" por ela por instalado de forma espetacular com a narrativa. ?
Gatsby é a personificação do mito do self-made Man. Como disse a Maria Elisa Cevasco sobre esse livro, a poeira imunda do sonho americano.
"E assim continuamos, barcos contra a corrente, impelidos incessantemente rumo ao passado."
Mkzidoro 18/01/2021minha estante
Um dos melhores clássico que eu ja vi e realmente foi tudo um sonho e a Daisy é um lixo


Julia Nunes 18/01/2021minha estante
eu quero muito ler esse livro agora?




Michela Wakami 04/12/2021

Surpreendente.
Adiei muito essa leitura, e me arrependo, pois é simplesmente,
maravilhosa.
Apesar de ser uma história, repleta de personagens odiosos, é narrado de uma maneira muito bem conduzida.
Gatsby, um personagem, que nos faz refletir até aonde devemos ir por amor.
Nick, um amigo leal, que todos gostariam de ter ao seu lado.
João 04/12/2021minha estante
??? parabéns!


Michela Wakami 04/12/2021minha estante
Obrigada, amigo!?


Amanda Cristina 04/12/2021minha estante
To querendo ler, tmb! Mas vou deixar pra 2022


Michela Wakami 04/12/2021minha estante
Amanda, acredito que você irá gostar!???


Karol Alencar 05/12/2021minha estante
Tenha mta vontade de ler esse amiga ! Arrasou ! Fico mto feliz que gostou ! Me motiva mais ainda a ler ????


Michela Wakami 05/12/2021minha estante
Obrigada pela confia e pelo carinho, amiga!?
Acredito que você vai gostar da leitura.?




TheBoy 27/10/2020

Não li o livro, então só posso opinar por essa edição.
A arte no inicio é elegante, mas depois você vai estranhando pois os desenhos parecem ser feitos por mais pessoas, não sei se foram mas ficou estranho. A forma como a história é contada da metade pro final corrido a beça e não pegou bem pros personagens secundários que começaram a ganhar foco maior nessa parte.
Final sublime e surpreendente, mas isso se deve ao livro original e não ao manga, e só posso opinar por esse que eu li.
Christian 27/10/2020minha estante
O livro do Fitzgerald é maravilhoso. A mais perfeita tradução dos loucos anos 20. Vale!


TheBoy 28/10/2020minha estante
Vou atrás do livro então, se é o que diz.
Bagunçado essa versão manga.




Rosangela Max 03/03/2024

Tedioso e intrigante.
A figura mais interessante é o Gatsby, mas demorou para ele entrar história e interagir. Porém, achei que a história só tomou vida quando isso aconteceu.
O autor retrata a maioria das personagens femininas como frívolas e achei que nenhuma teve um papel marcante.
O narrador é um personagem que tinha potencial de se destacar mais. Pena que não foi passada muitas informações sobre a história dele.
È o tipo de clássico que pode despertar amor ou ódio. Eu fiquei no meio termo. Não amei, mas também não desgostei.
Recomendo a leitura.
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Flávia Menezes 10/08/2022

SE VOCÊ PUDESSE RECOMEÇAR, COMO SERIA O SEU NOVO EU?
?O Grande Gatsby?, do escritor F. Scott Fitzgerald, foi publicado pela primeira vez em abril de 1925, e se tornou um clássico proclamado como ?o grande romance americano?, que inclusive já foi por quatro vezes adaptado para as telonas, tendo um dos roteiros sido assinado pelo grande cineasta Francis Ford Copolla.

Escrito com um toque da mais ácida crítica ao Sonho Americano, a obra é um dos clássicos americanos mais marcantes, e que ainda hoje é estudado em escolas superiores e universidades. Muito embora, tanto quanto seu narrador, Fitzgerald igualmente tivesse uma idolatria à riqueza e ao glamour da época, por outro lado, ele declara abertamente em sua escrita seu desprezo ao materialismo ilimitado e à falta de moral que, juntos, dão forma a mais miserável decadência burguesa.

Sua narrativa é inteligente, festiva, e tão saborosa que facilmente nos transporta para esse cenário deslumbrante de carros luxuosos, mansões gigantescas e salões majestosos onde as mais badaladas festas acontecem, regadas a muita bebida, hipocrisia e relações frustradas, onde o amor... esse sempre perde lugar fácil para o dinheiro e a ostentação.

Em uma época de total intolerância, Fitzgerald nos deleita com essa sexualidade provocativa presente em sua escrita, cujos diálogos possuem esse teor erótico tão bem trabalhado no mais sutil das palavras cuidadosamente escolhidas para envolver e seduzir até o leitor mais casto. A cena em que ele descreve o primeiro contato mais íntimo entre Gatsby e Daisy é um perfeito êxtase de metáforas que nos conduzem a não apenas compreender o que acaba de acontecer entre eles, mas a sentir essa eletrizante paixão que circula por entre as palavras nas quais nossos olhos se fixam com tamanha facilidade.

A obra em si é uma delícia de sensações e emoções contidas na racionalidade e praticidade da mente masculina. Aliás, uma coisa que podemos perceber com grande facilidade nos clássicos, e que nesta obra não é exceção, é do poder de sedução e persuasão que eram atribuídos ao feminino.

Confesso que sendo eu mais...como posso dizer? Old-fashioned... sou completamente fascinada pela forma como o olhar masculino, no passado, falava sobre o feminino ressaltando características como a docilidade, a fragilidade e a delicadeza, que são tão próprias e deviam ser muito valorizadas pelo gênero. Mas, visto que existem tantas discussões sobre o assunto no momento que vivemos, não me prolongarei mais nesse magnetismo que sinto todas as vezes em que leio descrições como essas, feitas por um homem de outra época, da mais pura e bela essência feminina.

E por falar em magnetismo, esse é o efeito que o personagem de Jay Gatsby teve sobre mim. Seu carisma, sua excentricidade, seu mistério, sua alma apaixonada... o que dizer? Foi impossível não me apaixonar por ele, e depois sofrer com as tragédias vivencias por um personagem que é a personificação do ?se reinventar?.

Se você pudesse recomeçar a sua vida em um lugar diferente, com um nome diferente, e até uma aparência diferente, quem seria essa nova pessoa que você passaria a ser? Qual a nova personalidade você assumiria? Quais as suas excentricidades? Suas novas manias? Quem seríamos se pudéssemos desaparecer, para renascer sem os problemas que nos afetam e as frustrações que nos acusam? Alguma vez você já pensou sobre isso? Eu confesso que já.

E esse é um ponto em que, para mim, a história possui maior grandiosidade. A verdade é que mesmo quando fugimos de todos os nossos infortúnios, não há como deixá-los no passado apenas com um novo guarda-roupa e um novo estilo de vida. Mas sejamos honestos aqui, que a ideia é sedutora... isso ela certamente é!

E o que um rico Gatsby nos prova é que o dinheiro pode comprar incontáveis coisas, pode até mandar trazer a felicidade, mas ele nunca vai comprar o amor, a lealdade e o senso de pertença. Porque quando o amor pelo dinheiro, pelo poder, pelo ter é maior, todo o resto ficará para trás. E aí, as relações se desfazem em borrões de uma pintura moderna de rostos e sombras nada bem definidos.

Se comecei essa leitura em êxtase, a encerro com o coração totalmente tocado pela verdade nua e crua escondida nessas páginas. Sobre a humanidade e sua obstinação pelo ter acima do ser. Algo do qual nem o mais humilde ser pode se dizer liberto, ou intocável. A verdade é que por mais virtuosos que tentemos ser, todos nós só estamos diariamente tentando esconder as mais hediondas imperfeições e pecados dos quais padecem as nossas miseráveis almas imortais.
Fabio 10/08/2022minha estante
Mais uma vez, eu não canso de dizer. Que resenha perfeita esta??
Querida, a paixão como descreve a leitura, suas impressões, chegam a contagiam...... da vontade de começar a ler o imediatamente !
Parabéns mais uma vez pelos escritos!
Sou seu fã!


Joao 10/08/2022minha estante
Flávia, é chover no molhado, mas que resenha excepcional. Parabéns pela leitura e pelo texto maravilhoso.


NayLyra 10/08/2022minha estante
Avisei que era bom, haha.


Gleidson 10/08/2022minha estante
Parabéns, Flávia! Como sempre, suas resenhas são inspiradoras. Quando leio uma resenha sua de um livro que eu já li, sinto até vontade de reler.


Fabio 10/08/2022minha estante
Eu gostaria de te falar que suas resenhas, são inspirações pra mim!
Parabéns, Flavia!


Flávia Menezes 10/08/2022minha estante
Nay?avisou mesmo. E acreditei!!! ??


Flávia Menezes 10/08/2022minha estante
Puxa, Gleidson, que bom saber que consegui passar toda a magnitude dessa história! Mérito todo do Fitzgerald! ? Mas que esse vale mesmo uma releitura?isso vale mesmo!!!


Flávia Menezes 10/08/2022minha estante
Fábio, eu agradeço pelas palavras. Acho que esse ano acertei nas leituras, porque me fazem mesmo ter muito o que falar sobre elas!


Matheus Oliveira 11/08/2022minha estante
"A verdade é que por mais virtuoso que tentemos ser, todos nós só estamos diariamente tentando esconder as mais hediondas imperfeições e pecados dos quais padecem as nossas miseráveis almas imortais." (Menezes, Flávia. Resenha "O Grande Gatsby", 2022)


Matheus Oliveira 11/08/2022minha estante
Como não curtir!? ???


Flávia Menezes 11/08/2022minha estante
Aaaaah, Matheus. Que bonitinho isso! Obrigada! De coração! E tenho que dizer que estava ansiosa pra que você lesse minha resenha, porque espero ter conseguido te convencer a colocá-lo na sua lista de leituras desse ano ainda. Além de ser bem curtinho, tenho que reforçar, mas esse é realmente um livro excepcional! Ficarei aguardando sua leitura e impressões!! ?


Matheus Oliveira 11/08/2022minha estante
Super combinado! Já está lá na minha TBR desse ano! ???




Dyllan.Johnny 09/08/2023

?O capitalismo nos da o consumo como escape.?
Que experiência enriquecedora. O livro me transportou de volta a atmosfera de ?O morro dos ventos uivantes?, um dos meus favoritos por sinal. A história do cavalheiro rejeitado pela dama de uma família rica devido à falta de riqueza é uma narrativa que já conhecemos, mas a forma como o narrador explora a alta sociedade norte-americana, seus sentimentos e profundezas, realmente me cativou. E quero ressaltar que o posfácio dessa edição é um dos melhores que já li em toda vida.
comentários(0)comente



Leila de Carvalho e Gonçalves 23/09/2020

All That Jazz
"Às vezes não sei se eu e Zelda existimos de fato ou se somos personagens de um de meus romances." Essa frase é perfeita para sintetizar a obra do escritor estadunidense F. Scott Fitzgerald (1996-1940). Falecido prematuramente de um ataque cardíaco, ele viveu intensamente o glamour de Nova York, Paris e Hollywood, onde atuou como roteirista de cinema. Contudo, ele também foi um alcoólatra inveterado que consumiu boa parte do que ganhou, custeando o tratamento da mulher esquizofrênica nas mais caras instituições psiquiátricas.

Logo, não é gratuita a complexidade que jorra de suas narrativas, inclusive, "O Grande Gatsby", é considerado o maior romance realista norte-americano. Enfim, se você pretende conhecer a burguesia francesa do século XIX, leia Flaubert, se deseja formar uma melhor ideia sobre a Inglaterra da Revolução Industrial, opte por Dickens. Porém, se aspira entender os loucos anos vinte, seu melhor retratista foi Scott Fitzgerald. Embalado pelo som de jazz, regado a bebida e pelo dinheiro fácil da ciranda financeira, esse livro apresenta o luxo, a ociosidade e o vazio que cercava o dia a dia dos ricos e famosos.

Seu foco remonta ao "American Dream" e coloca em xeque a meritocracia. Os Estados Unidos emergem como a terra das possibilidades e Jay Gatsby é o modelo de quem soube conquistar uma imensa fortuna do dia para noite, não importa como. Trata-se de um imenso patrimônio erguido em nome do amor, ou melhor, da obsessão por uma mulher. Ela é Daisy Buchanan, uma ex-namorada que excluíra seu nome da lista de pretendentes, quando ele era apenas um pobretão. Zelda fez o mesmo com Fitzgerald, rompeu o noivado que só foi reatado após o sucesso do seu primeiro romance, intitulado Este Lado do Paraíso. Ambas jamais ousariam dizer "sim" para um homem que não pudesse proporcionar o alto padrão de vida que aspiravam.

Com resquícios autobiográficos, Nick Carraway é um narrador-personagem que destituído de onisciência revela-se pouco confiável. Primo de Daisy, ele acaba de mudar para Nova York por conta de um emprego em Wall Street. Sem maiores recursos, vai morar num pequeno bangalô ao lado da mansão de Gatsby e não demora a fazer amizade com o enigmático vizinho. Metido entre milionários, Nick observa o que ocorre a sua volta, determinado a não transigir seus valores morais em troca de ascensão e riqueza.

Publicado em 1925, o livro foi recebido com indiferença e só mereceu o reconhecimento após a morte do escritor. Descrevendo o período que antecedeu o "crash" da Bolsa de Valores de Nova York ocorrido em 1929, um furacão econômico cujas nefastas consequências alteraram o panorama mundial, sua leitura permanece bastante atual, tendo em vista uma crise financeira semelhante ocorrida em 2008.

Com boa tradução e notas de Rogério W. Galindo, essa edição possui Apresentação de Rita von Hunty e mais três indispensáveis textos que compõem o Posfácio:
* A Fábrica Simbólica (Facundo Guerra)
* A Poeira Imunda Do Sonho Americano (Maria Elisa Cevasco)
* O detalhado Gatsby no Cinema (Sérgio Rizzo)

A ilustração da capa, de James Cugat, é da primeira edição e bastante conhecida, data de 1925. Já as demais ilustrações, em branco e preto, ficaram a cargo de Virgilio Dias e numa composição expressionista trazem à luz a perspectiva trágica e sombria da narrativa.

Finalmente, o livro físico, impresso em papel off-white e com fonte de bom tamanho, tem a peculiar qualidade das edições da Editora Antofágica. Indubitavelmente, um item que merece um lugar especial em sua estante.

Boa leitura!
Patresio.Camilo 23/09/2020minha estante
Suas resenhas como sempre tão cirúrgicas e agradáveis... Estou com o Grande Gatsby na lista para ler, até já o peguei duas vezes e o preteri neste ano.
Mas quem sabe até dezembro essa leitura sai...
Novamente obrigado por mais uma bela resenha...


Leila de Carvalho e Gonçalves 23/09/2020minha estante
Fico muito feliz que você curta minhas resenhas. O Grande Gatsby é um de meus romances favoritos. Abraços!


Leda.Muzzi 24/09/2020minha estante
Como sempre suas resenhas são incríveis Leila! Coloquei na minha lista de leituras futuras graças a você!


Vitor 24/09/2020minha estante
Um grande livro, realmente definidor da literatura e da sociedade estadunidense do século XX.


Debora.Andrade 18/10/2020minha estante
As resenhas mais inspiradoras, sempre!


Leila de Carvalho e Gonçalves 18/10/2020minha estante
Grata, beijos!




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