Resenhas - O Grande Gatsby

samuelolliver 29/02/2024

Livro pequeno, com escrita inicial difícil mas muito bom!
O livro começa de uma maneira confusa, que não te prende nas primeiras páginas, mas seguindo a leitura ele se torna interessante. A trama se resolve no final e fica uma grande lição de vida. Muito bom!

Michele 28/02/2024

Livro gostoso de ler mas às vezes um pouco maçante. Gatsby é um ótimo personagem no filme e ainda melhor no livro

wendymarques 28/02/2024

Clássicos não são meu forte
É um livro bom, eu não sou fã de livros clássicos, acho a leitura cansativa e pesada mas precisava ler este. Achei ele devagar, parado, não me apeguei aos personagens, achei a leitura mais complexa e difícil de engatar.
Essa escrita longa é cansativa não me pega.

Brenda.Ferreira.1 28/02/2024

Um livro que aborda um romance americano, em uma época marcante para a história mundial, não parece algo tão impressionante, como foi o enredo de "O grande Gatsby"...
Eu não espera que situações fossem acontecer, então quando ocorreu eu fiquei surpresa e perdida no enredo.
Em alguns momentos, senti dificuldade de identificar qual, personagem era e sua importância para o desenvolvimento da historia! É um livro curto e que impacta de uma forma leve e surpreendente.

MaAsa36 27/02/2024

Críticas muito pertinentes à sociedade dos anos 20. Foi uma leitura leve e imersiva, a história é basicamente uma grande fofoca.

O nome do autor na capa deveria ser Zelda Fitzgerald.

Vitor 26/02/2024

Um livro que nos empurra ao passado
Ao contrário dos comentários que andei lendo, eu achei O Grande Gatsby fascinante. Através de um ritmo frenético de acontecimentos, de uma escrita fluida e muito compreensível, F. Scott Fitzgerald nos transporta com maestria para a vida da alta sociedade da Nova Iorque dos anos 1920, exercitando ao máximo nossa capacidade de imaginação e criatividade.

Além dessa ambientação por si só fascinante, tem muito da vida do autor no livro, visto que a vida de Gatsby se assemelha muito com a sua própria biografia. Num geral, O Grande Gatsby é uma crítica ácida à burguesia norte-americana e suas glamourosas festas e suas supérfluas amizades. É um escrito, em termos gerais, zombando do "Sonho Americano".

Foi o primeiro livro de Fitzgerald que eu li, e percebi que algumas pessoas tiveram dificuldade em lê-lo, mas eu o devorei em poucos dias, algo que não é comum para mim. Gostei bastante da obra e pretendo ler mais do autor.

clara 26/02/2024

A escrita é LINDA e traz uma representação de aspectos sociais muito interessante atraves de cada personagem mas infelizmente achei CHATO nao consegui me IMPORTAR com o que acontecia com ninguem ali o que deixou a historia super arrastada pra mim e fez com que eu quisesse que acabasse logo

Nescaw 25/02/2024

É o seguinte...
Esse é um dos livros mais difíceis que já li. Não digo a linguagem, mas o contexto em si, eu fiquei perdido na maior parte do livro. É curto, mas achei a leitura cansativa

Lilian 24/02/2024

Ostentação
O livro conta a história de Gatsby, um cara que ostenta sua fortuna no lifestyle e nas festas com um objetivo

Madu Olifotet 23/02/2024

Uma aula sociológica e filosófica atemporal.

O melhor livro desse ano até agora e já se tornou um dos meus favoritos da vida.

São muitas coisas pra se pensar sobre o livro, coisas que eu estou refletindo no momento e por isso me tocou tanto.


"The Great Gatsby" é uma obra-prima da literatura americana escrita por F. Scott Fitzgerald e publicada em 1925. Situada na década de 1920, a narrativa é centrada em torno do protagonista, Jay Gatsby, um homem rico e misterioso que vive em Long Island e é obcecado pela bela Daisy Buchanan.Através da narrativa do narrador, Nick Carraway,

o leitor é imerso em um mundo de luxo, festas extravagantes e superficialidade da alta sociedade americana da época. Fitzgerald retrata habilmente a busca frenética pela riqueza e pelo status social, contrastando-a com a vacuidade emocional e moral que permeia esse mundo.

Uma das principais críticas sociais que Fitzgerald apresenta é a corrupção do Sonho Americano. Gatsby, um homem de origens humildes, alcança riqueza e sucesso, mas descobre que o dinheiro e a posição social não podem comprar felicidade ou amor verdadeiro. Sua obsessão por Daisy, uma figura de status e privilégio, simboliza a busca insaciável por algo que está sempre fora de alcance.

Além disso, Fitzgerald também critica a superficialidade e a hipocrisia da sociedade da época, onde as aparências são mais importantes do que a verdadeira essência das pessoas. Os personagens vivem vidas de extravagância e ostentação, mas por baixo da superfície, estão cheios de vazios e desilusões.

A escrita de Fitzgerald é elegante e evocativa, capturando a atmosfera vibrante e decadente dos anos 1920. Sua habilidade em criar personagens complexos e multidimensionais, juntamente com uma trama repleta de intrigas e reviravoltas, contribui para a atemporalidade e relevância de "The Great Gatsby".

Em última análise, "The Great Gatsby" é uma poderosa crítica social e uma reflexão sobre os valores e aspirações da sociedade americana, que ressoa além de sua época original e continua a fascinar os leitores até hoje.

leti 22/02/2024

RESENHA DE "O GRANDE GATSBY"
-Resenha-
Li o livro sem exatamente saber o contexto, assunto nem ter assistido ao filme, então em um primeiro momento avaliei ele como 3,5 estrelas, mas repassando minhas anotações e marcações, ele realmente merece no mínimo -ressalto a palavra mínimo- 4 estrelas.
O Grande Gatsby não possui um grande ponto, por isso acho que muitos pode não gostar ou se decepcionar, assim como eu em um primeiro momento. mas é preciso enxergar além da busca por um plot, o livro é não apenas uma linda história de amor, é uma excepcional história de vida, a vida de um homem americano, o grande sonho americano. É um clássico que merece ser lido e relido.





-Resumo dos acontecimentos do livro de modo geral. COM SPOILER-



Narrado pelo personagem Nick Carraway que se muda para Nova York para tentar trabalhar no mercado especulativo, lá ele se torna vizinho do misterioso e chamativo Jay Gatsby. Antes de focar melhor no famoso personagem principal, o autor direciona a história para o contexto vivido pelos EUA na década de 1920, os ricos, a cultura, os homens voltados da guerra, as coisas importantes e esperadas da sociedade. Em meio a isso, Nick um dia vai almoçar na casa de sua prima Daisy, onde conhece o marido dela, Tom e a amiga Jordan, personagens importantes e bastante presentes na narrativa. Tom e Daisy se casaram rapidamente depois de se conhecerem e tiveram uma filha. A prima de Carraway é traída e isso é um conhecimento geral, inclusive no jantar em que Nick vai na casa deles, Tom sai no meio da refeição para atender uma ligação da amante, o que gera brigas e remorso entre ele e Daisy. Em um ponto da história o marido da prima chega a levar o narrador para conhecer "a garota dele", a amante, e até os amigos e irmã dela. Jordan é jogadora de golf e futuramente no livro quase terá um romance com Nick. Assim o livro vai antes de de Nick conhecer Gatsby, e quando finalmente é convidado para uma de suas grandes e famosas festas fala: "Acho que na primeira noite em que fui a casa de Gatsby eu era um dos poucos presente que de fato havia sido convidado. As pessoas não eram convidadas, elas apareciam. Entravam em automóveis que as transportavam para Long Island e de algum modo iam para na casa de Gatsby. Ao chegar, eram apresentadas a alguém que conhecia Gatsby e depois se comportavam segundo regras de conduta adequadas a parques de diversões. Às vezes chegavam e partiam sem nem encontrar Gatsby, iam às festas com uma tal simplicidade de coração que era, em si, o ingresso." E logo que o narrador realmente, até onde ele acha conhece o homem misterioso, logo viram amigos. Em um certo dia Gatsby pede a Jordan para pedir um favor a Nick por ele, favor que seria chamar Daisy para um chá em sua própria casa para que "acidentalmente" ela e Gatsby se encontrassem. Nisso ele conta a Nick que antes da guerra conheceu a prima dele e eles se apaixonaram, então quando ele voltou, ela estava casada com Tom, mas ele continuava amando ela, tanto que comprou uma casa na mesma cidade e fazia todas aquelas festas na intenção de chamar-lhe a atenção. Quando o encontro finalmente acontece, a prima de Nick logo tem a paixão despertada novamente e vira amante de Gatsby. Assim começa a ir em festas dele e até levar o Tom nelas também. Já no final do livro, em um momento Daisy, Jordan, Nick e Tom vão almoçar na casa de Jay, lá Tom percebe a traição da esposa e fica enfurecido. Eles almoçam e então decidem ir para Nova York, lá acham um quarto de hotel para ficarem todos, beberem e fumarem. Lá, Tom esbraveja e diz a esposa o quão triste está com seu caso e que ele pararia com o dele também, que queria apenas ser feliz com ela e conta de tudo que descobriu sobre Jay ser uma farsa e na verdade atuar criminosamente para ganhar dinheiro, então Gatsby entra no meio da discussão se defendendo e falando como na verdade Daisy nunca amou Tom e pressiona a mesma para confirmar. Daisy chora e fala que aquilo não é verdade, ela amou Jay, então amou Tom e agora o amava novamente, aquilo é completamente decepcionante para Gatsby. Decidindo todos voltar para a casa, no caminho de ida Tom, Nick e Jordan haviam ido no carro de Tom e o Jay e Daisy haviam ido no outro, então voltaram na mesma ordem de antes. Mas no caminho, Tom se dispersa do carro de Jay e pouco depois encontra um acidente. Sua amante havia sido morta atropelada por alguém que fugiu após o atropelamento, Tom fica lá, conversando com os policiais e o marido da amante, muito abatido, e quando ele, Jordan e Nick voltam para a casa do mesmo, Daisy já está lá, Tom conta que houve um acidente e apenas isso. Então, deixando os dois sozinhos, Nick vai para fora da casa esperar seu taxi chegar, lá encontra Gatsby que conta que havia deixado Daisy dirigir e ela tinha atropela uma mulher, assim eles fugiram para proteger Daisy. Nick vai para sua casa, sendo o único que realmente sabe a verdade de tudo que aconteceu. Pouco tempo depois Gatsby é assassinado pelo marido da falecida, que descobriu o culpado por conta do carro. Jay acaba sem ninguém, apenas com Nick para cuidar do fúneral que ninguém vai e Daisy e Tom ficam juntos como se nada tivesse acontecido, sem ressentimentos nem consequências.

Beatriz 22/02/2024

Preciso reler futuramentee
Essa leitura foi um pouco arrastada por alguns motivos plausíveis. Primeiro, a escrita não me conquistou muito, mesma que a temática seja super interessante, e segundo, as aulas da faculdade iniciaram e parei de ler com um ritmo acelerado, li o livro todo picotado num intervalo muito grande.

Mas essas questões a parte, eu gostei bastante. Tiveram acontecimentos extasiantes que me prenderam e me surpreenderam. Acho que o momento que eu li que não favoreceu, quem sabe eu releia futuramente, né!!

Geovana584 22/02/2024

Você vai amar Gatsby, odiar Tom, achar Jordan uma mimadinha e chata, perceber que Nick é irrelevante, desejar que Daisy fique com seu grande amor e no fim vai perceber que Tom e Daisy mereciam ter morrido e Gatsby merecia viver um amor verdadeiro e a sua altura

lAvia494 21/02/2024

"Os americanos, embora almejem (e até cobicem) a condição de servos, sempre abominaram a condição de camponeses."

Nina 20/02/2024

O homem de um único sonho
Em o grande Gatsby acompanhamos o relato de Nick Carraway sobre a vida dos ricos da perspectiva de um emergente. A história se passa em 1920 e tem como pano de fundo o materialismo do “sonho americano” em contraposição a um romance obsessivo.

Do seu ponto de vista, Nick conta como o anfitrião de festas luxuosas Jay Gatsby se reaproxima de sua paixão perdida Daisy, que por acaso, é prima de Nick, e as consequências dessa obstinação em reconquistá-la.

Uma leitura superficial fará com que pensemos que a história é rasa, lenta e gira na órbita do romance entre Gatsby e Daisy, no entanto, é preciso entender o contexto e as entrelinhas da história que não tem nada de rasa, é como respirar o ar da Nova York dos anos 20, viva, deslumbrante, prospera, festiva, materialista e altamente imoral.

O livro começa com a frase “Nos meus anos mais jovens e vulneráveis, meu pai me deu um conselho que desde então não saiu mais da minha mente. “Sempre que pensar em criticar alguém”, ele me disse, “lembre-se que nenhuma outra pessoa teve os mesmos privilégios que você”. Mas será que Nick realmente levou a sério o conselho de seu pai? Minha impressão pessoal é que ele faz justamente o oposto, é um homem cheio de preconceitos e julga a todos ao seu redor, além disso, quer aproveitar dos privilégios de andar com a elite e passar-se por “um pobre satisfeito com a vida que tem”.

Sem dúvida a figura mais icônica do livro é o que leva seu título Gatsby, ele é a personificação da conquista do sonho americano, ninguém sabe como Gatsby ficou tão rico, fato este que leva a todos ao seu redor a especular histórias, mas esse não é o ponto principal da narrativa, pouco importa a origem da riqueza de Gatsby, mas sim o que ela representa naquele contexto social.

Outros personagens importantes para a trama são Tom Buchanan, marido de Daisy e um típico riquinho esnobe. Jordan Baker, uma famosa golfista e affair de Nick.

Minha conclusão é que nenhum dos personagens é confiável, nem mesmo o narrador Nick, há camadas de hipocrisia em cada um deles, um vazio que é preenchido pela ostentação, bajulação e falsidade. Não dou 5 estrelas porque entender o contexto não é tão simples quanto parece e a história pode sim ser confundida apenas com um romance fracassado.