Muito barulho por nada

Muito barulho por nada William Shakespeare




Resenhas - Muito Barulho Por Nada


134 encontrados | exibindo 106 a 121
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 8 | 9


Ingrid 15/03/2020

A peça tem como pano de fundo um vila na Sicília, e o casamento de Hero e Claudio, apesar que uma difamação poderá abalar essa cerimônia! Apesar disso, Benedicto e Beatriz são os personagens principais. De extrema inteligência, ambos defendem ferrenhamente sua solterice! Nenhum defeito, para eles, é maior que apaixonar-se e casar! Esse casal movimenta toda a peça com suas guerras intelectuais, mas não se apercebem o jogo que seus amigos vão fazer para que eles formem um casal! Vale a pena a leitura, e quem quiser pode assistir o filme com o mesmo título, de 1993, e ganhador do Globo de Ouro de Melhor Filme Cômico (1994)! O elenco é de primeira, em especial Kenneth Branagh (diretor e roterista) e Emma Thompson, que interpretam Benedicto e Beatriz. Mas o filme ainda conta com Keanu Reeves, Denzel Washington, Robert Sean Leonard, Michael Keaton; entre outros (Meu interesse pelo livro se deu por ter assistido antes o filme).
comentários(0)comente



carlos 16/02/2020

Ficassem eles uma semana casados, um enlouqueceria o outro de tanto falar.
Beatriz e Benedicto são os típicos enemies to lovers que amo ler sobre. As discussões entre os dois foram os pontos mais cômicos da peça. Apesar das semelhanças com Katherina e Petruchio de A Megera Domada, Beatriz e Benedicto foram mais leves e descontraídos. Mas, preciso dizer que achei que o romance não fez lá muito sentido, considerando que há passagens demais sobre como Beatriz odeia homens e Benedicto é excessivamente exigente para com mulheres. Não querendo ser como aqueles professores de literatura que apontam traços de homossexualidade a torto e direito, mas…

Outro ponto bastante relevante na história é a falsa acusação de promiscuidade de Hero. Me lembro de que na faculdade, assisti a uma palestra de um professor que disse que na linguagem elisabetana, “thing” era um modo de se referir ao órgão genital masculino. Assim, “nothing” era igualmente uma referência ao órgão genital feminino, e portanto, Muito Barulho por Nada também diz respeito a Muito Barulho por Vagina. E, de fato, o gênero é um ponto relevante na trama, já que grande parte da história gira em torno da discussão da (falta de?) virgindade de Hero.

Beatriz se indigna com as falsas acusações à reputação de sua prima, e nesse ponto da peça tive aquela conhecida sensação de Shakespeare tinha acabado de escrever a história ontem, tão atual que foi a colocação da personagem: ”Ah, se eu fosse homem! Conduzindo-a pela mão, falsamente, até o momento de andarem de mãos dadas, para então, em acusação pública, numa infâmia revelada nua e crua, num rancor desenfreado... Ah, Deus, se eu fosse homem! Comia-lhe o coração em praça pública. […] os homens são tão somente o que dizem suas línguas, e essas ainda por cima são curtas e enfeitadas. E um homem pode ser tão valente como Hércules: basta contar uma mentira e jurar que é verdade. Não vou virar homem só porque quero, então vou morrer mulher porque sofro.”

Apesar de essa não ser uma peça em que os papeis de gênero são tão diretamente discutidos, como em Como Gostais e Noite de Reis, essa fala de Beatriz em diálogo com Benedicto me pareceu significativa e sintomática, além de destacar um problema social ainda inquietante no século XXI.

Ademais, o vilão Dom John me pareceu uma versão água com açúcar de Iago, de Otelo e Edmundo, de Rei Lear. Achei que seu desfecho foi fraco e poderia ter sido melhor desenvolvido, em cena, em vez de apenas ser reportado no último ato.
comentários(0)comente



Sophi 05/11/2019

Muito barulho por nada
O livro que li se chama Muito barulho por nada, e trata-se de um conto sobre um homem e uma mulher que se chamam Beatriz e Benedicto, os dois são muito inteligentes e rápidos com respostas.
Quando Banedicto e Beatriz se encontram armam muitos e verdadeiramente combates.
Os dois como o livro diz são alérgicos ao casamento.
Eu particularmente achei esse livro muito bonito como todos as histórias de Shakespeare, além disso é muito engraçado, é muito interessante e bom
comentários(0)comente



Aninha 05/05/2019

Um livro muito lindo, cheio de ilustrações feitas pelo Tony Ross.Eu gostei bastante da leitura pois, é muito rápida e envolvente se você quer um livro para ler em 1 dia este é uma ótima opção .
comentários(0)comente



mari 30/11/2018

1, 2, 3... Shakespeare!
Esse é o meu terceiro Shakespeare. Talvez ele tenha sido o meu primeiro autor inglês da vida, e, quanto mais eu o leio, mais eu o odeio. Eu não consigo entender qual é o ponto alto desse indivíduo. É a métrica? A escrita? É o quê? Muito Barulho por Nada, Romeu e Julieta e A Megera Domada, tem, basicamente, o mesmo assunto, a mesma estrutura. É sempre isso: alguém quer casar ou ninguém quer casar ou ambos querem casar e há um empecilho. Eu entendo o ambiente em que o escritor estava inserido, os costumes e os hábitos etc.. do mesmo, mas até hoje me pergunto: por que raios?
comentários(0)comente



Ana Ruppenthal 16/11/2018

Much ado about nothing. Literally
Os literatos geralmente aclamam Shakespeare pela sua 'genialidade' em sonetos todo trabalhados em métricas sonorizadas, típicas do período em que viveu o escritor clássico inglês mas que denotam, ao meu ver, não uma genialidade mas sim uma carga de erudição acessível a poucos e uma grande disposição de tempo para ficar trabalhando exaustivamente nas métricas.

As comédias, contudo, não tem métricas nem rimas; tem uma preocupação com a forma, sim, mas qualquer requinte literário que o autor possa ter tido se perde em traduções como a da L&PM que modernizam o vocabulário ou a tradução simples e livre da Ridendo Castigat Mores. O resultado é uma peça de teatro engraçadinhas pelo enredo, mas que não são tão originais se vermos que a maioria das obras são adaptações de contos antigos.

Shakespeare é sem sombre de dúvidas um ótimo escritor, mas que não faz jus à sua fama de romântico ou dramático; ele era, na verdade, uma pessoa que sabia trabalhar não só as palavras como também as expectativas sociais de aspirações românticas, muitas vezes fazendo troça delas. Pode parecer meloso em adaptações cinematográficas mas não chega nem perto do romantismo casto e filosófico do movimento romântico europeu, ou do sentimentalismo ácido e realista de muitos escritores modernos e contemporâneos que permitiram uma humanização da literatura e de seus símbolos.

Muito Barulho por Nada (Much ado about nothing) é uma obra de leitura rápida e fácil e até cômica como sugere a classificação literária, mas que é absurda em alguns pontos, como p. ex. *SPOILER* quando Beatriz dança com Benedito mascarado e não o reconhece por uma simples máscara, e acaba falando mal dele para ele mesmo... Será que a voz, o porte físico, as roupas, as maneiras de uma pessoa simplesmente desaparecem com uma máscara que nem cobre todo o rosto? Parece coisa de novela do SBT.

Também não faz sentido o fato de que uma pessoa bem intencionada faça duas pessoas que se odeiem se apaixonarem ao dissimuladamente fazer crer que um ama o outro em segredo. Será que leva tão poucos dias para, do ódio, se transformar em amor e casamento?

Mas vamos relevar esses pontos absurdos sob o véu da licença literária (incluindo aquele diálogo dos guardas que nada faziam na madrugada); a obra ainda pode ser cômica, se bem executada, num palco de teatro, onde o drama da atuação e da adaptação suplantam as lacunas de sentido que a leitura no preto e branco do livro ou e-book deixam a cargo do leitor, com muito esforço, suplantar.

Em síntese, é uma obra legal, mas não é a melhor do período e nem mesmo de Shakespeare, que faz melhor em seus history plays.
comentários(0)comente



Polly 26/08/2018

Muito Barulho por Nada: uma comédia romântica, definitivamente (#050)
Muito Barulho por Nada é uma daquelas histórias de se ler em uma única “sentada”. Divertida e romântica, faz bem o estilo de uma daqueles filmes água com açúcar da Sessão da Tarde, mas sem exagerar na mão no drama. Esta é, com certeza, uma das melhores leituras de Shakespeare que fiz até agora.
A história se passa em Missina, na Itália, onde o governador é Leonato, pai de uma única filha, a Hero. Leonato também tem uma sobrinha, da qual é tutor, chamada Beatriz, que espirituosa que só ela, é o melhor personagem na trama, pelo menos para mim. As tiradas de Beatriz são fantásticas!
O enredo gira em torno da visita do príncipe Dom Pedro e seu exército a Missina. Cláudio, um dos mais fiéis dos homens do príncipe, logo se apaixona pela bela e tímida Hero e tudo o que deseja é apenas desposá-la. Hero, por sua vez, corresponde ao bem-querer do conde e o casamento já é certo. Já Benedito se apaixona perdidamente por Beatriz, que também se apaixona por ele, mas teimosos e turrões que são não vão dar o braço a torcer e, em vez de se declararem um ao outro, vão fingir odiar-se, sendo preciso um empurrãozinho de praticamente toda a corte para fazer esse amor acontecer. E é por conta desses dois que boa parte da comédia da peça acontece, é uma briga sem fim, divertidíssima de acompanhar.
Agora, a vilania, que não pode faltar em toda boa comédia romântica que se preze, fica por conta de Dom João, irmão do príncipe, que morre de inveja deste e tudo o que quer é roubar seu lugar. Dom João faz de tudo para atingir o irmão, até mesmo semear a infelicidade daqueles que cercam o príncipe. Assim, Dom João, em conluio com seu comparsa Boráquio, arma um plano para atingir a honra de Hero e o amor dela e de Cláudio fica em perigo.
Com um quê de Romeu e Julieta (mas com um final feliz), toda a confusão é resolvida pelos mais improváveis personagens: Dogberry e Verges, que são os responsáveis pela guarda de Messina. Esses dois fazem a linha Debi&Loide e arranca da gente boas gargalhadas, com sua mania de parecer intelectual, mas na verdade escancarando toda a sua imbecilidade.
Tirando o ranço que tive com Cláudio, que humilhou Hero sem necessidade alguma (pois mesmo que a armação tenha sido das boas, ele, pelo amor que sentia por ela, não podia expô-la de tal forma na frente de toda a gente em pleno altar, né?), Muito Barulho por Nada é uma das melhores histórias lidas até agora nesse meu projeto. Super indico a leitura!

site: https://madrugadaliterarialerevida.blogspot.com/2018/08/muito-barulho-por-nada-uma-comedia.html#more
comentários(0)comente



Dany 18/07/2018

Por que o livro mais famoso dele é Romeu e Julieta???
Amo o clássico drama de Romeu e Julieta, juro, mas tem tantos outros livros de Shakespeare tão melhores (na minha opinião)! Esse livro, junto com Sonhos de uma noite de verão são exemplos bem claros. Amo as picuinhas entre Benedito e Beatriz (e que personagem!!) e ela é minha personagem feminina favorita dele. Sem dúvidas.
comentários(0)comente



Luiza.Dantas 05/02/2018

Shakespeare foi o verdadeiro inventor da novela televisiva
comentários(0)comente



Lidiane 17/02/2017

Simples, mas bom
As folhas são parecidas com textura de jornal, o livro não tem orelha, mas o conteúdo é muito interessante. Nunca li Shakespeare, mas parece uma ótima forma de começar. Além de ser adaptado para o público adolescente de uma forma muito agradável.
comentários(0)comente



Gláucia 02/02/2017

Muito Barulho Por Nada - William Shakespeare
Em 1993 assisti ao filme sem saber que era baseado numa peça do Bardo e amei! Muito divertido e ótimas atuações do casal central, que na minha opinião é Benedicto e Beatriz e não Hero e Cláudio. Emma Thompson e Keneth Braganah estão perfeitos.
E na peça ocorre o mesmo. O melhor casal de Shakespeare, que protagonizam os mais espirituosos diálogos, ou melhor, embates. Delicioso.
comentários(0)comente



ntampinha 27/12/2016

Esta é mais uma obra de leitura rápida de Shakespeare, ideal para àqueles dias que você não tem nada programado, mas quer um entretenimento bacana. Apesar de ser classificado como comédia, a história em si não chega a ter graça, muito pelo contrário, é eletrizante e com um enredo mais sério do que Sonho de uma Noite de Verão, por exemplo.

Nesta história, o cenário é a cidade italiana de Messina. O jovem Claudio apaixona-se por Hero depois que volta vitorioso de uma campanha em nome do nobre Dom Pedro, contra seu meio-irmão Dom João. Ele a toma como noiva, enquanto seu amigo Benedito mantém um relacionamento raivoso e cheio de ofensas com Beatriz, prima de Hero.

Em seguida, com o intuito de se vingar de Cláudio, Dom João planeja sabotar seu grande casamento, caluniando Hero e derramando sobre a pobre menina, a desonra e a humilhação. Paralelamente a isso temos Cláudio e Dom Pedro, que decidem unir forças com Hero para transformar Benedito e Beatriz num verdadeiro casal.

Agora vamos as minhas partes preferidas:
- Gostei das brigas de Benedito e Beatriz, ambos são muito inteligentes e rápidos em seu raciocínio, fazendo assim com que cada palavra dita se tornasse uma adaga;
- Gostei bastante da armadilha preparada para Benedito e Beatriz, que os fez vacilar em sua ferocidade e olhar um ao outro com novos olhos. Há quem diga que os dois tiveram um envolvimento mal resolvido no passado e que, por isso, caíram na armadilha de amor tão facilmente. Confesso que também tive esta impressão, apesar do texto não falar tão claramente sobre isso;
- E também gostei muito do conflito principal envolvendo Hero. Admito que fiquei arrasada com a humilhação que Hero sofreu, ela é uma personagem verdadeiramente doce e teve que passar de um momento terrível, no dia que era para ser o mais feliz de sua vida. A reação de seu pai ante a calúnia me chocou muito, mas felizmente, neste ponto da história surgiu um personagem que me agradou bastante, o padre, cuja mente sagaz e personalidade justa me surpreenderam positivamente.

O desfecho é bem bacana, falando principalmente de perdão, mas admito que foi o clímax principal que me fez adorar e recomendar esta história. O título refere-se à bagunça criada pelas fofocas e calúnias, que geraram grande confusão e contenda por algo que não era real, ou seja, foi feito Muito Barulho por Nada.

>>> Mensagem: Através dessa história podemos fazer uma reflexão interessante sobre o que a interpretação rasteira de uma situação pode fazer com nosso senso de julgamento. Às vezes, quando nos deparamos com algo aparentemente ruim, somos tomados por sentimentos de raiva e furor e na maioria das vezes, não nos aprofundamos na situação para saber se ela é realmente ruim, agimos impulsionados pela raiva e pela nossa interpretação superficial, correndo o sério risco de sermos injustos com alguém, como ocorreu na história... A lição que tirei desta história é que precisamos presenciar a situação na íntegra para obtermos uma interpretação completa, ou ao menos conferir ambos os lados de um conflito para fazer um julgamento correto, senão, correremos o risco de ferir um inocente de forma irremediável. Cuidado com o entendimento rasteiro das coisas e principalmente, com o sentimento que o guiará em seguida.

>>> Opinião Final: Muito legal, vale a pena conferir. Depois que o conflito principal estourou, a leitura se tornou viciante...
comentários(0)comente



z..... 28/11/2015

Dois casais e um alarido entre eles, justificativa do título, expresso na desfaçatez sarcástica de sentimentos em um e na armação difamadora e invejosa em outro. Coisas que se apequenam quando se interpõem e se encontra o real amor, mensagem final da obra em minha visão.
Beatriz e Benedicto são hilários e carismáticos no jogo de palavras. Queria ter me divertido mais com eles, mas o casal vai perdendo espaço para o drama de Cláudio e Hero. Coisas de Shakespeare.
Li a edição da L&PM de 2002 (tradução de Beatriz Viégas-Faria) e gostaria de entender o critério utilizado em substituição da referência de Dogberry para Corniso. Afinal, pelo que li posteriormente, o nome ficou marcado na Literatura Inglesa como sinônimo de trapalhão com as palavras, é preservado na maioria das traduções e a própria personagem ilustra a capa desta edição.
comentários(0)comente



Milla Carvalho 18/06/2015

"A amizade é constante em tudo, menos nos assuntos do amor."
Faz um tempo que não lia Shakespeare e mais ainda desde que li Muito Barulho Por Nada. Esta peça é uma das minhas favoritas, não só pelo lado tragicômico, mas pelas discussões sagazes de Benedicto e Beatriz. Eles são simplesmente PERFEITOS!

Os diálogos envolvendo estas duas personagens são tão bem delineados, que fica impossível de não se encantar com a forma que o Bardo os fez. Inclusive, tenho a leve suspeita de que ela e Benedicto já haviam tido algo. Não sei, pode ser uma suspeita tola, mas fico com minha dúvida. (risos)
Bela história. Divertida, intrigante, mas curta.

#DessafioDeLeitura2015 #item47 #UmaPeça #SuperRecomendo #VaiBeatriz
comentários(0)comente



134 encontrados | exibindo 106 a 121
1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 8 | 9


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR