O vermelho e o negro

O vermelho e o negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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Marcus 24/01/2023

Clássico
Os clássicos assim são considerados por trazerem, muitos anos depois, o retrato fiel da época em que foram escritos. Ou, em uma outra definição, por serem uma obra prima. Este livro atende aos dois requisitos. Representação mais perfeita do romantismo de uma época, onde tudo acontecia de forma mais lenta, onde a religião se misturava com a política, e num tempo em que a desigualdade social rotulava pessoas e determinava destinos. Isso, segue da mesma forma!
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Leonardo.Kayser 22/01/2023

O vermelho e o negro
Ótima obra que se passa no período da restauração, demonstrando a dualidade entre realistas e liberais, clérigo e militar na vida de Sorel. Vale a pena a leitura!
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Tiago600 21/01/2023

A Alma deveria ficar sempre Entreaberta


Muito já foi dito e escrito sobre o Vermelho e o Negro, portanto, o que quer que eu escreva aqui em muito pouco irá contribuir para a fortuna crítica da obra, o máximo que posso fazer são dois apontamentos.

Elias Canetti em um de seus livros teóricos, salvo engano é em "A consciência das palavras" - espero que minha memória não esteja me traindo  -, confessa que o único autor invejou e sempre invejará é Stendhal. O escritor francês dotado de um estilo enxuto, límpido, que se recusa as afetações, divide opiniões entre os leitores (creio eu) em muito, justamente por sua forma (incomparável) de narrar.

Sobre Julien, protagonista do romance e conhecido como um dos maiores personagens da literatura mundial, bem, em quase nada consegui julgá-lo ao término da leitura, afinal, me pareceu alguém que de tão humano, pode causar repulsa e espelhos parecem assombrar os desavisados que ao se reconhecer demais em algo, de pronto se colocam de lado e de dedo em riste (sempre acusador), inconscientemente dizem: "ele é capaz disso, não eu". Ao que me parece o personagem vive e reage de acordo com as circunstâncias que lhe são impostas, como um campo de batalha cotidiano. Ademais, Nabokov descreve a vida humana como uma "breve fenda de luz entre duas eternidades de escuridão."
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Ricardo.Borges 20/01/2023

Dramático demais
Um livro longo, com mais de 620 páginas, narrando a curiosa trajetória de Julien, um jovem francês que sai de casa para estudar no seminário e vê sua vida se misturar em paixões e intrigas políticas dignas de D?Artganan e os 3 mosqueteiros.
Há muitas acontecimentos diferentes ricamente narrados e descritos ao longo dos quase 50 capítulos da história, e, talvez por isso, tive a sensação de que a história acabou de repente.
Senti falta, também, de momentos maiores de protagonismo aos personagens secundários, para tirar um pouco o foco do ponto de vista de Julien.
Por ser um clássico, dou um desconto, afinal o ritmo de escrita e leitura varia exponencialmente ao longo dos anos.
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Celso Filho 12/01/2023

Entre a cruz e a espada
"O vermelho e o negro" é um livro que conta a história de Julien Sorel, um extremamente ambicioso filho de carpinteiro que se inspira na figura de Napoleão Bonaparte para tentar conquistar a glória saindo do zero. Para isso, não importa o ponto em que ele tenha que chegar, seja ter que assumir o vermelho da farda dos militares franceses da época ou o negro da batina dos padres. A meta é alcançar uma rápida ascensão que gere muita influência para ele.
Apesar de um ritmo um pouco mais lento no começo, logo somos puxados por Stendhal a observar de perto essa personagem controversa que é o Julien, que veste com facilidade o manto de inveja e autodepreciação, apesar de ser um jovem dotado de muito potencial para sucesso. Até o final do livro, vemos com clareza a dificuldade que ele vai ter em nadar nesse mar de ganância, e a grande questão vai ser até quando vai ser possível suportar.
Curiosamente, esse foi um dos livros proibidos após o golpe militar de 1964, considerado um livro subversivo.
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marcelinho 16/12/2022

Essa foi a história que mais me cativou nesse ano. Uma narrativa bem amarradinha, o narrador desenvolvendo todo o nivelar do drama. Muito bom mesmo.

Nesse clássico, vamos acompanhar a tragédia do jovem Julien de Sorel. Um jovem que deseja a ascensão social. Não importa o meio: seja pelo claro ou por usar pessoas abastadas socialmente, principalmente as mulheres.

A vida desse ambicioso é uma desgraça se fim. O modo que ele usa as mulheres, o como ele despreza as pessoas que estão ao redor dele. Gente, Julien é um jovem desgraçado que teve um fim muito trágico.
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Kathe 07/12/2022

Demorei bem mais do que gostaria pra terminar a leitura. Comecei por recomendação no podcast inédita pamonha, do Clóvis de Barros. Posso dizer que o início é bom, o meio é insuportavél e o final é surpreendente. A descrição excessiva das futilidades da nobreza e da igreja católica de fato causam tanto desprezo no leitor quanto causavam ao Julien. Essa associação da necessidade de a pessoa ser mal tratada por alguém para então se apaixonar pelo agressor(a) também me causa incômodo, apesar de muito comum em várias histórias. Não é um livro que eu recomendaria, pensei em desistir em vários momentos.
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Samira_santos 05/12/2022

FINALMENTE
Levei literalmente meses para ler esse livro. O enredo é meio devagar e do início até o meio você tem que perseverar mesmo, porque se não a leitura não flui. Depois da metade, melhora. Mas só fica bom mesmo no final, é cada reviravolta que só lendo viu. De uma maneira geral, Stendhal trata de classes sociais, conflitos relativos a isso, a história também tem romance e ação, ou seja, não é uma trama totalmente parada. Para quem curte essa pegada/temática, é uma boa.
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Sabrina.Uliana 30/10/2022

Um jovem que se perde pela própria ganância
É um bom livro, bem diferente do que eu esperava.
Confesso que fiquei presa nele, apesar de ser uma leitura um pouquinho difícil.
O final foi de prender o fôlego, muito interessante a reviravolta.
Bom livro, na média.
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Tice 09/10/2022

O Vermelho e o Negro
No começo tive dificuldade de me encontrar com a narrativa, um romance bem delineado na sociedade aristocrática da França de 1830. Depois de algumas pesquisas e acesso aos fatos históricos da época é que dialoguei melhor com o livro.
Um romance clássico da literatura francesa, exige uma absoluta atenção por parte do leitor.
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Franciely Soares 03/09/2022

Uma das melhores indicações que eu recebi na vida! Sorrel, pobre menino franzino de tez branca, ambicioso e egoísta, mas apesar de tudo, como n amar? Aaah eu amo ? suas aventuras amorosas e sua paixão por seu herói Napoleão são boas e rende algumas boas risadas -as trapalhadas- , a sociedade naquele tempo e como todos o irritava? 10/10
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Lilian 28/08/2022

Esforço
O começo do livro é lento e chatinho, exige um esforço do leitor pra continuar. Mas o final é bom, vale a pena persistir!
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kiki.marino 21/08/2022

Parece ser a minha sina neste ano de ler tramas que envolve moços a tentar carreira de padre pelos mais fúteis motivos,menos vocação. Aqui o protagonista é o jovem de uma província pobre e esquecida por Deus:Julien Sorel do qual o maior defeito e qualidade ,que também irá causar sua que sua ascensão e queda, o fato de gostar de livros. Em especial o seu livro de cabeceira,que conta os grandes feitos do exército de Napoleão.
SOREL é um personagem cativante na sua ingenuidade intelectual,na verdade se vê como um lobo em pele de cordeiro mas é o contrario,que o faz tornar vítima fácil da sua imaginação, orgulho ,complexos psicológicos e desejos de grandeza, atos heroicos e fortuna ou mesmo amor.É um rapaz solitário que se joga no mundo com ideias anacrônicas, fora do seu tempo, que atrai interesses românticos que condizem com essas noções de amor romântico que envolve sacrificios e paixão sofredora.
A trama também é um romance histórico que apresenta a nobreza e o clero francês na sua faceta nas corrupta e hipócrita do qual acompanhamos através das observações de Sorel durante sua jornada trágica. Foi uma leitura envolvente, embora ache que estas subtramas politicas/eclesiasticas não irá agradas muitos leitores
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caiohlp 04/08/2022

Ode ao ordinário
O Vermelho e o Negro é mais que um dos melhores romances de época existentes na literatura, é um instrumento de análise da mesquinhez humana, das hipocrisias arraigadas nas entranhas da sociedade, é o retrato falado das convenções mais indecorosas, do egocentrismo exacerbado. Sthendal entende cada minúcia necessária para projetar o leitor nessa escabrosa trama, nada nesse livro é por acaso e nenhum grupo se salva do vexame, de maneira perfeita as denúncias dão ritmo à atemporal corrupção mundana, cuja marca profunda é a repetição histórica. No consórcio, entre as mordazes críticas e os pormenores do amor, o livro pós napoleônico, propriamente histórico, ganha um caráter universal, que o garante, obviamente, entre as melhores obras já escritas pela humanidade. É com esse toque de perícia e lirismo, que o autor cria um protagonista marcante e singular, daqueles que ressoam por séculos e abrilhantam o hall dos inesquecíveis, homenagem essa mais que justa para ambição de nosso Julien, que por gerações brilhará e muito além de Verrières e Besançon.
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