O Vermelho e O Negro

O Vermelho e O Negro Stendhal




Resenhas - O Vermelho e o Negro


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kunstkato 13/09/2016

Um excelente começo...
Por ser um livro escrito no séc XIX, achei bem mais fácil de ler do que imaginava.
Um protagonista revoltado com suas condições atuais buscando, a qualquer custo, viver na aristocracia francesa.
Envolvente, sedutor e inteligente, Julien Sorel sabe onde quer chegar e passa por cima de seus sentimentos. Conquista inúmeros inimigos no caminho.
Tem um final arrebatador.
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Victor Vale 25/08/2016

Excelente livro que mergulha na mente do personagem Julien Sorel, um ambicioso homem a frente de seu tempo que demonstra claro entusiasmo a Revolução Francesa.
Livro de transição entre o romantismo, como demonstrado na primeira parte e no final da segunda parte do livro, e realismo. em toda obra onde a ambição e o uso das faculdades psíquicas são sobrepostas ao romantismo.
Uma obra indiscutivelmente necessária.
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Tais.Tcheis 22/08/2016

Difícil e incerto
Eu comecei a ler o livro e confesso que não gostei muito. Achei o palavreado bem chato e de difícil interpretação. Fiquei com essa sensação durante todo o primeiro livro. Foi no segundo que comecei a gostar e a entender. Percebi que o erro foi meu desde o início. É preciso lembrar que esse é um livro escrito em 1830 na França. A sociedade e os pensamentos da época diferem muito de hoje. As questões psicológicas são diferentes do que temos hoje. Quando finalmente aceitei isso consegui apreciar mais o livro.
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Mauricélia 12/08/2016

O vermelho e o negro
Narra a vida de Julien Sorel, jovem que quer a qualquer custo conseguir ser da aristocracia. Jovem pobre, não mede esforços para ser um emergente.
O narrador é onisciente e dessa forma também descreve a França e a sociedade da época, em seus costumes e preconceitos.
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diogofaria 29/07/2016

Diálogo interior
Esse livro me trouxe de volta ao mundo da literatura. Há muito tempo não vinha lendo livros fora do meu estudo e trabalho.

Foi reconfortante e envolvente.

O diálogo interior apresentado pelo narrador nos faz entrar realmente na história...
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Gustavo 28/07/2016

Um clássico para ser lido
O vermelho e o negro de Henri-Marie Beyle conhecido como Stendhal, é um clássico da literatura mundial publicado em 1830. A ação ocorre na França na época da Restauração napoleônica e antes da Revolução de 1830. Julien, o protagonista, é filho de marceneiro, apaixonado por Bonaparte (mas leva esse amor escondido dentro de ti), e faz de tudo para ser rico e ter ascensão social.

Sua história ocorre em 3 partes: Primeiro, o amor com Sra de Renal. Segundo, sua ida ao seminário, opta pela carreira eclesiástica. Terceira, o romance com Senhora de la more.
É um livro que entra no aprofundamento de bases psicológicas e veremos sua ascensão como seu declínio.

Por ser tão egocêntrico e hipócrita, se afoga na suas próprias ambições e não consegue se desvincular delas. Um ótimo livro, digo, indispensável para quem é leitor, livrólatra, bibliófilo por assim dizer. A todos que pretendem ter um currículo literário suntuoso, não deixem de ler ''O vermelho e o negro'' de Stendhal.
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Lieje Gouveia 23/07/2016

O vermelho e o negro
Um clássico da literatura francesa. Cenas da sociedade da província, os valores da época. Cenas da sociedade parisiense e toda a superficialidade das relações da época. O personagem Julien Sorel,jovem ambicioso tenta romper a solidez das castas. A aristocracia em decadência, os industriais e comerciantes em ascensão, tudo isso é mostrado de forma encantadora na obra magistral de Sthendal. O relato dos sentimentos de orgulho, desprezo e a grande influência da igreja e sua importância na corte, com o fundo das batalhas de Napoleão Bonaparte, os liberais e os monarquistas. Maravilha da literatura. Adorei.
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Cristiano.Vituri 05/06/2016

A fantástica saga de Julien (e de certa forma, da humanidade)
Um dos livros mais incríveis e fortes que já li. A história te chama, e enquanto não acabar é impossível ficar longe.

Julien, inteligente e ambicioso, tem um sério problema em 1830: ser filho de marceneiro, pobre e da província. A importância das castas sociais é uma realidade na França pós-Napoleônica. ( E Stendhal lembra sempre de escancarar a mesquinhez e futilidade da sociedade de Paris).
Sem rodeios, o autor mostra a ascensão financeira de Julien, sua paixão por uma mulher casada -aqui também fica claro os dilemas pessoais quando o assunto é o amor-, sua rápida passagem pelo seminário, onde mostra seu valor intelectual, mas também revela sua vontade de poder e status. E sua ida para Paris, onde enfrenta preconceito por ser subalterno na Mansão dos La Mole. Sobrenome que vai subjulga-lo ate o fim. Mathilde La Mole, uma especie de Natacha (de Guerra e Paz) que vive com Julien páginas dignas de Orgulho e Preconceito.

No final nos restar perguntar: Julien estava certo? Foi longe demais ou lutou pelos seus ideais? a Sociedade é correta? O poder e aparência, valem mais que a consciência?
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Debb Cabral 04/04/2016

O Gato leu: O Vermelho e o Negro
As mais de 600 páginas do livro passam de maneira rápida. Apesar da história não ter grandes reviravoltas e se centrar nos desafios diários do jovem, a leitura flui muito fácil. Acho que o grande mérito disso está no fato que sabemos como cada personagem pensa, é interessante em uma mesma cena ver os diversos pontos de vista, além de um narrador que comenta e opina sobre os acontecimentos e os personagens. Sthendal, consegue escrever um livro muito real e crível, pois mesmo Julien, nosso herói, tem desvios de caráter, ambição e orgulho exacerbados.

site: Leia mais em: http://gatoqueflutua.com.br/2016/04/04/o-gato-leu-o-vermelho-e-o-negro/
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MCTS 23/03/2016

A Ambição e seus Limites
O enredo do livro desenrola-se em um contexto histórico específico: a restauração na França, isto é o período logo após a derrota de Napoleão que abarca os anos de 1814 até 1830. Trata-se de um período de ressurgimento do conservadorismo baseado na implantação de uma monarquia constitucional (rei Luis XVIII) e na retomada da influência da igreja católica.
A obra acompanha o percurso atribulado do personagem Julien Sorel. Apesar de nascido em condições sociais adversas - filho de família de origem camponesa e cujo pai é dono de uma serraria - alimenta o projeto de enriquecimento e ascensão social. Frente às escassas opções para alguém com sua origem em uma sociedade aristocrática e enrijecida, Julien opta pela carreira eclesiástica como atalho para alcançar seu fim.
O percurso de Julien ao tentar cumprir seu projeto de vida nos é descrito pelo autor em três fases. A primeira corresponde ao seu envolvimento com a família do sr. Rênal - prefeito da cidadezinha fictícia de Verrières, que o contrata para ser preceptor de seus filhos. A segunda transcorre no seminário de Besançon onde Julien ingressa a fim de preparar-se para seguir a carreira eclesiástica. A terceira transcorre em Paris para onde segue Julien a fim de trabalhar como secretário do Marquês de La Mole.
Embora inteligente e dedicado a incorporar o padrão de comportamento e etiquetas aristocráticos, Julien, em cada uma dessas três diferentes etapas, depara-se reiteradamente com o obstáculo de sua origem social ao tentar levar adiante seu projeto de ascensão. Ressentido por perceber a chance escassa de vir a ser aceito como um igual no seio da aristocracia e enredado em romances atribulados com mulheres situadas em um patamar social superior ao seu o enredo evolui para um desfecho muito diverso do pretendido pelo nosso personagem.
Stendhal, além de demonstrar a força da sociedade aristocrática em limitar o potencial e as qualidades de Julien - jovem, ambicioso e inteligente - nos oferece um retrato rico e envolvente de um período de transição histórica onde uma aristocracia ainda dominante emprega seus esforços em preservar seus privilégios e refrear a ascensão de uma burguesia emergente. Leitura mais do que recomendável!!!
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J.Jardini 11/01/2016

Identidade em Crise: uma resenha crítica de O Vermelho e o Negro



Em O Vermelho e o Negro, a princípio, Stendhal nos remete ao habitual ambiente bucólico consagrado pelo movimento romântico do século XIX. Julien Sorel, seu personagem, se mostra, à priori, como um um ente frágil e disperso; um verdadeiro sujeito fragmentado em seu ainda não totalmente desenvolvido processo de individuação; aquele através do qual concretiza-se identidade própria através do devir, da superação das contradições enfrentadas bem como das experiências vividas, no incorrer da maturidade.

A perspicácia de Stendhal sugere-nos, em nítido e expresso conteúdo filosófico permeado em sua obra, não o retrato móvel - e quiçá espalhafatoso - de uma crise identitária mas sim, mais precisamente, faz-nos apreender em seus diversos momentos, as idas e vindas não só de uma consciência moralmente instável mas, de uma verdadeira identidade em crise.

Tal fato teria seu subsídio no truculento ambiente familiar de Julien Sorel. Este, vítima de abusos físicos e psicológicos por parte de seu pai e irmãos, lhe é imposta à livre definição de sua individualidade, uma conflituosa flutuação entre a reprovação de seu comportamento e a violência à ele dirigida por sua aparente “natureza frágil”; destacadamente, frente à primazia de sua inteligência, uma franca dissonância para com os árduos trabalhos braçais da madeireira de seu pai, o velho Sorel.
Esta identidade em crise, absolutamente inseparável da trama principal, coloca à este jovem rapaz, intencionalmente deslocante, sempre imerso em uma noção de movimento, momentos que caracterizam rupturas; deixar sua família, o distanciamento para com o ideal de Napoleão, incursões e dispersões apaixonadas em relação à mulheres, constantes viagens e um incerto câmbio dos meios pelos quais atingirá seus sonhos e Desejos. Este quadro de rupturas fornecerá, esta matéria prima a qual, ao desenrolar de seus momentos culminantes, em desfechos que acompanham ao passo que desafiam o gênero romântico, agem quase como degraus que o elevam a garantir-se personalidade e se tornar um Ser que na medida em que progride torna-se cada vez mais complexo e autêntico.
Este atualizar constante da personalidade e das vontades de Sorel torna toda a história proposta numa inebriante mistura de drama e tragédia; uma progressão rumo à edificação de uma autêntica e marcante personalidade, verdadeira oscilação que entre o Vermelho e o Negro, sobressai-se um Sorel cada vez mais certo de si.

Stendhal não economiza adentrar aos rincões mais obscuros da consciência humana; ganância, joguetes de poder, orgulho, vaidade, prepotência, hipocrisia. Todo entre aprofundamento psicológico meio às podridões moralmente reprováveis da alma humana é marca de um estilo crítico, livre e necessário para com a naturalidade de sua proposta, através de uma sutil, quase gramatical ironia, estes conflitos constituem nada mais do que a própria realidade destituída de grandes alardes. O ser humano emerge aqui, destacadamente em Julien Sorel, como essencial e moralmente relativista, composto de uma intrincada síntese de diversos predicados os quais conferem à obra como um todo, uma verdadeira representação universal.

Neste sentido, a artificialidade própria dos salões franceses ou mesmo o evidente jogo de interesses subordinados da aristocracia provinciana em seus âmbitos propriamente ditos são determinantes; são como verdadeiras exteriorizações desta complexa e contraditória amálgama que o consciente romântico de Stendhal propõe à nossa observação.

Stendhal, como dito, parte de um cenário comum pertencente à uma literatura já há muito explorada e difundida. No entanto, ilustra sua destreza ao integrar, à plenitude de um descritivismo equilibrado, um cativante novíssimo frescor ao roteiro do que seria uma narrativa já esperada. Stendhal adiciona à fórmula romântica um crescendo exponencial de profundidade, bom senso, complexidade e de um imersivo sentimento em constante catarse, o qual perpassa-nos a saga do jovem Sorel.
Este, longe de se enquadrar em moldes de herói romântico, quebra totalmente com as preconizações de estilo e gênero ao ser posto como um ente falho, vítima de uma consciência que oscila entre uma despretensa leveza e o martírio sobre a retenção de suas angústias frentes à impulsividade e o imperativo absolutamente incontingente de seus interesses ideais e carnais.

Sorel longe de quitar-se completamente à uma ‘’futilidade do mundo” e imergir em uma angústia existencial própria, incorpora em si mesmo as mais superficiais vaidades e, assim, denota-se marcante em sua personalidade, a despeito de suas incumbências religiosas, uma cumplicidade para com as paixões mais terrenas, as quais afirmam em si, um caráter egocêntrico, passional e claro, profundamente hedonista. Seu percurso, ao transcorrer da obra, longe de ser maçante e retilíneo é inundado por atentas percepções e articuladas estratégias. Em interessantíssimas digressões de pensamento tomadas das atentas observações de Sorel ou mesmo na figura de um suposto filósofo, estabelecem-se francas interlocuções as quais é confuso afirmar se é Sorel ou o próprio Stendhal que que nos conecta à uma ponte direta entre o desenvolvimento da trama e a necessária detenção de seus momentos específicos, para com o leitor, em uma reflexão quase como conjunta.
Define-se, então, uma marca de estilo autêntica que pela simplicidade empregada em todo seu vocabulário, em sua divisão piedosa de capítulos, e ausência de escrúpulos quanto ao ordinário, qualifica esta obra como uma leitura densa e profunda ao passo que fluida e apreensiva.

Toda a proposta literária elaborada por Stendhal estabelece-se em alicerces que constituem um aprofundamento gradualmente intenso da trama psicológica que se prescreve. Um aglomerado denso, cativante e emocionalmente carregado se traduz não só durante toda a trama mas, destacadamente, ao seu final, num sentimento de profundo êxtase, identificação e eterna separação para com Julien Sorel. Neste ponto, este crítico em específico, acredita em uma interessante aproximação não só da exploração do âmbito moral e imoral em questões práticas bem como toda a edificação constitutiva de Julien Sorel como uma curiosa ressonância entre este mesmo e Willhelm Meister, do romance de formação Os Anos de Aprendizagem de Willhelhm Meister, de Goethe.

Destacando assim, em suas devidas proporções, a profundidade desta obra prima de Stendhal, não obstante, ter-se qualificado como uma das Imortais da Literatura Universal justamente, frente á universalidade e destreza com as quais Stendhal pinta, com científicas dissecações e matizes estudadas, a natureza do ser humano.


site: http://reflexoepoesias.blogspot.com.br/
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Patty 06/01/2016

Confesso que nunca tinha ouvido falar neste título quando, passando por um sebo, resolvi comprá-lo para completar um desafio literário. As letras miúdas, o texto rebuscado e as muitas páginas me desanimaram um pouco no início, mas aos poucos a leitura foi me envolvendo.
Para mim, o mais interessante na história do ambicioso Julien Sorel foi ver um pouco das características da época. O romance se passa na França dos anos 1830, e mostra muitos costumes do século, desde trâmites políticos ao comportamento e posição da mulher na sociedade.
Sem dúvidas, um livro interessantíssimo!
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Mil 05/08/2015

Preciso ler novamente
Eu comprei esse livro por indicação de uma professora de literatura quando eu frequentei brevemente a UFOP, lá mesmo eu peguei um na biblioteca mas não consegui ler. Não vou saber escrever uma resenha competente sobre o mesmo, até porque, eu o li em dias e até semanas alternados, portanto, não o entendi muito bem. Achei a história densa e complicada, um romance dramático, cheio de reviravoltas que até então, achei estranhas. Terminei de ler com a sensação de que preciso lê-lo novamente e com mais dedicação para compreendê-lo como deve ser. Sendo um clássico e recomendado, é porque deve ser bom e vai, com certeza, merecer 5 estrelas minhas.
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