Thaci 17/07/2023
Foram 7 dias bem interessantes ao lado de Moby Dick, surpreendentemente foi muita fluída, eu esperava que com tantos termos náuticos e descrições marítimas e detalhes sobre a baleia fosse ser cansativo mas até que achei bem interessante, descobri coisas que nem se quer havia pensando sobre.
Fiquei sentindo quanto as baleias que eram caçadas ao decorrer do livro e como elas eram mortas e todo processo de tirar pele, óleo e tudo o mais, me deu uma pena mas entendo que era fonte de renda desses homens na época. Outro ponto que gostei no livro foi que ele desecou não apenas as baleias como o próprio ser humano, ele trás diversas reflexões sobre a natureza humana, principalmente sobre o medo, vingança, vaidade. A relação do Ismael com o canibal foi muita boa e gostaria que tivesse detalhado mais durante a travesia no mar, o começo da amizade dele é hilário, eu amei, o conflito religioso deles também é algo que nos da o que pensar.
Achei interessante também as várias referências que Herman faz, principalmente (e, obviamente) a bíblia, sobretudo a Jonas, que foi engolido por um peixe grande, o que mais seria além de uma balei? Pois sim, descobri só por causa desse livro que é verdade que uma baleia não consegue engolir um ser humano, a exceção de uma única, a Cachalote que tem espaço para engolir mas não somos o seu alimento, ainda bem.
Aliás, a Moby Dick é uma cachalote branca, a espécie mais rara e eu pesquisei e descobri que uma foi supostamente vista em 2021, bom, percebi pelas resenhas que não fui só eu que fiquei viciada em baleias lendo Moby Dick kkkk.
Obs.: Eu gostaria de ressaltar que a edição da Antofagica é perfeita, não me incomodou nenhum pouco ela ser absurdamente grande.