Heresia

Heresia S. J. Parris




Resenhas - Heresia


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Kevin Kretzu 31/12/2012

Foi complicado avaliar. Digamos que metade dele é ruim e a outra é boa. O comprei na maior empolgação, mas quebrei a minha cara KKK . O que movimenta o livro são os assassinatos e a dúvida plantada pelo autor no final.
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Ana 25/01/2013

Uma aventura herege!
No século XVI, em meio a guerra entre franceses e ingleses, em meio à caçada de hereges promovida pela Igreja Católica, monges fiéis às suas próprias convicções que, em alguns momentos, contrariam as crenças religiosas, fogem e se escondem para preservar a vida da fogueira da Inquisição.

Bibliotecas mantidas pelos mosteiros escondiam diversos mistérios e quando algum monge conseguia descobrir algum livro proibido, protegia-o com sua própria vida. Nesse cenário, Giordano Bruno de Nola...

leia mais em http://meulivronabolsa.blogspot.com.br/2013/01/heresia-um-romance-historico-autor_13.html
Mariela Duarte 19/02/2013minha estante
Oi, boa noite, comprei esse livro mas não li ainda, você sabe me informar se ele terá continuação? Obrigada!




Yas 05/03/2013

Vale à pena ser lido.
Resenha publicada no blog Labirinto Imaginário em 12 de janeiro de 2013

Encontrei essa obra ao acaso, na promoção de um dos sites que eu costumo comprar livros. Li a sinopse e gostei, ainda mais porque suspense histórico é um dos meus gêneros literários preferidos. Não pensei duas vezes antes de colocar no carrinho.

Na resenha de hoje não irei fazer uma descrição sobre o que se trata a história do livro, até porque a sinopse já faz esse papel muito bem (se eu escrevesse um pouco mais sobre o enredo poderia acabar entregando detalhes importantes da trama e acabando com o suspense). O que adianto é que essa resenha será uma mistura de fatos históricos, reflexões e curiosidades. E acredito que devido a isso, ela será um tanto extensa (já pedindo desculpas antecipadamente por isso, sei que para alguns pode se tornar algo cansativo).

Primeiramente, falando sobre o conjunto da obra, o livro é escrito em 1ª pessoa (no caso, pelo Giordano Bruno). Esse livro foi uma faca de dois gumes para mim. E já explico o porquê: Uma parte de mim, a parte que aprova esse misto de literatura com fatos históricos e que se rende a um bom suspense, gostou muito desse livro. Por outro lado, nunca demorei tanto para ler um livro com pouco mais de trezentas páginas. Até um pouco mais da metade da trama a história se arrastava, e em muitas vezes o suspense se dissipava. Isso tornou a leitura um tanto cansativa até esse ponto, mas o desfecho felizmente acabou compensando esse detalhe.

Voltando um pouco ao que eu disse anteriormente, o gênero do livro é suspense histórico, e não só porque trata de questões políticas e religiosas. Para quem não sabe, o monge Giordano Bruno realmente existiu (embora a obra em si seja fictícia). A autora descreve um pouco sobre a vida, ideais e legado de Giordano, mas foi algo bem sucinto, o que acabou despertando minha curiosidade e levou-me a pesquisar um pouco mais sobre a história do mesmo. Encontrei uma referência que resume bem a biografia do personagem principal do livro:


"Giordano Bruno (1548-1600), monge dominicano e filósofo, astrônomo e matemático italiano, natural de Nola, perto de Nápoles, que afirmava, entre outras "heresias", que sendo Deus infinito o universo criado por ele também o seria, abrigando uma infinidade de mundos semelhantes ao nosso. Filho de um soldado, adotou o nome de Giordano ao ingressar, aos 17 anos, no convento de San Domenico Maggiore em Nápoles, para prosseguir os estudos que iniciara com o averroísta G. V. de Colle, onde adquiriu profundos conhecimentos sobre Aristóteles, Tomás de Aquino e Platão, mas também se iniciou nos exoterismo, cabalismo e astronomia. Ordenou-se, embora alimentasse dúvidas teológicas e se interessasse por livros proibidos, como os de Erasmo (...)." Mais em: http://www.dec.ufcg.edu.br/biografias/GiordanB.html

Bom, o que se observa a partir disso era que Giordano Bruno era uma rapaz à frente de seu tempo e com uma imensa sede de conhecimento. Isso, naquela época, era considerado algo perigoso. E quem já leu ou irá ler o livro, irá perceber que muitas coisas aí descritas batem com as informações dadas pela autora a respeito do filósofo.

Retornando ao livro, o que eu achei interessante no mesmo é que ele também levanta um assunto que a mim chama muita atenção, que é a intolerância religiosa.
A Igreja Anglicana (no caso, os protestantes) data de 1533. Muitos devem saber da história do rei Henrique VIII, que era casado com Catarina de Aragão e com ela teve 6 filhos, mas dentre estes apenas uma menina sobreviveu. Naquela época não era nada comum uma mulher assumir o trono. Devido a isso, Henrique deixou-se encantar por Ana Bolena, o que fez com que o rei pedisse o divórcio de sua esposa para então casar-se com Ana, na esperança de garantir o legado do trono. O papa Clemente VII negou o pedido e recusou-se a abençoar a união. A partir daí, o rei cortou relações com Roma e se declarou o líder de uma nova Igreja.

Continue lendo essa resenha em: http://labirintoimaginario.blogspot.com.br/2013/01/resenha-014-heresia-livro-1.html
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KatiaMaba 08/03/2013

Heresia da escritora S. J. Parris, pseudónimo de Stephanie Merritt.
Quando uma obra é rica em detalhes provenientes de pesquisas, sendo parte do resultado final a revelação de comportamentos históricos e conseqüências ainda presentes no dia a dia de hoje, em diferentes nacionalidades, o trabalho de um escritor já fez valer à pena. A minha opinião é proveniente do romance/histórico Heresia da escritora S. J. Parris, pseudónimo de Stephanie Merritt. Nascida em 1974 em Surrey - Inglaterra, colaborou como crítica e jornalista numa série de jornais e revistas.

S. J. Parris explorou de forma inteligente algumas fraquezas e virtudes que sempre encontram espaço aonde o poder da palavra é primeiramente utilizado em favor próprio ou de forma equivocada para o bem da coletividade.

A cada capítulo o leitor receberá peças soltas, exemplo: imposição; inveja; falta de iniciativa; conhecimento; fé; poder em nome de Deus; perseguição; homicídio; desconfiança; carência emocional e amor, as quais são manipuladas feito elos, mas, sem encontrar o outro lado para o devido encaixe, ou seja, a escritora faz com que a imaginação do seu leitor dê saltos de um momento de muita tensão para situações de reflexão ou investigação. Aquele já teve a oportunidade de conhecer os trabalhos de Dan Brown sabe exatamente a qual linha de escrita faço referência.

Recomendo conhecer a palavra escrita de S. J. Parris por que torna o momento da leitura no mínimo um prazer.

Abraços,
Excelente sexta-feira para você,
Kátia Regina Maba
http://katiareginamaba.blogspot.com/
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Laissantos 18/04/2013

Bom.
Um suspense bem legal.
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Fabiane Ribeiro 08/05/2013

Resenha - Heresia
Heresia é um suspense histórico pra ninguém botar defeito. Eu, particularmente, amo o gênero, e, portanto, não poderia estar mais satisfeita com a leitura. Diria que além de boas doses de ação, mistério e pinceladas históricas, o livro é um jogo de política e interesses.
A história se inicia com o monge italiano Giordano Bruno fugindo do mosteiro na Itália, por ser descoberto fazendo leituras proibidas.
Tendo a mente muito à frente de seu tempo, ele peregrina pela Europa, sempre defendendo suas ideias, e acaba tornando-se um filósofo de respeito da corte francesa.

“Ele achou que podia se igualar a Deus. E esse também é o seu pecado, frei Giordano Bruno. Você é um dos jovens mais talentosos que já encontrei em todos esses anos em San Domenico Maggiore, mas sua curiosidade e o orgulho que tem da sua inteligência o impedem de usar seus dons para a glória da Igreja. Está na hora de ser interrogado pelo padre Inquisidor” (Pág. 6).

Então, o livro salta sete anos. Giordano, agora com trinta e cinco anos, muda-se para a Inglaterra, mais uma vez ameaçado de ser descoberto pela Inquisição.
O ano é 1583 quando ele parte para Oxford em uma missão secreta.
Aparentemente, ele é apenas um membro da comitiva real, indo participar de um debate a respeito da teoria de Copérnico. Porém, na realidade, ele foi requisitado pelo serviço de proteção à rainha da Inglaterra, que é protestante. Já tendo rompido com a Igreja Católica anos atrás, Giordano agora deve se infiltrar nos bastidores de Oxford para descobrir e delatar aqueles que seguem a antiga religião e fazem parte de um complô para derrubar a rainha e trazer de volta a religião do Papa ao país.
E logo no início de sua estadia na Universidade, Giordano testemunha um crime terrível que, para o espanto da comunidade aparentemente pacata de estudiosos, acaba sendo apenas o primeiro de outros assassinatos que ocorrem no Colégio.
A mente aguçada de Giordano começa a entender as pistas deixadas pelo assassino e a relação dos crimes com intrigas religiosas.
Assim, a missão secreta entremeia-se à sua nova missão para descobrir o autor dos crimes, enquanto ele mesmo passa a correr um terrível perigo.

“– É uma esperança ousada – concordou ele – Mas, para a maioria dos habitantes desta cidade, senhor, serei sempre o filho de um herege exilado.
– Bem, eu sou um herege exilado, portanto, saio ganhando” (Pág. 211).

Heresia é uma obra-prima, e, o melhor de tudo, é que se trata de uma série, na qual teremos sempre Giordano como protagonista de tramas de mistérios seculares e intrigas religiosas. Inclusive, um livro lendário, que nosso protagonista anseia muito encontrar, fica como um dos maiores ganchos a serem desenvolvidos nos próximos títulos da série.
Devo apenas alertar que, talvez, algumas pessoas possam encontrar certa resistência na leitura aqui indicada, uma vez que ela não tem papas na língua para falar sobre religiões, chegando a criticar várias crenças e seus adeptos. Claro, deve ser lembrado que o livro não é necessariamente opinativo (a fidelidade religiosa de certos personagens não fica clara, portanto, a da autora fica menos ainda) e que a religião, ao longo de Heresia, é tratada acima de tudo como política. Porém, pesquisei superficialmente e percebi que o livro pode não agradar a todos por não ter medo de ousar.
Muito do que se passa na obra de ficção Heresia é real, a custo de vastas pesquisas realizadas pela competente S. J. Parris, e certas cenas, por sabermos que são praticamente fiéis ao que se passou na Europa séculos atrás, nos fazem refletir muito a respeito da humanidade, seja sobre seu passado, seja sobre a forma como as atitudes do passado moldaram o presente que hoje conhecemos, ou seja através de um paralelo que nossa mente acaba traçando (talvez, sem perceber) de como certos erros ainda são cometidos, tanto tempo depois.

“Jogar politicamente com a vida alheia era parte do caminho para a promoção social, mas essa, como eu estava começando a compreender, era a verdadeira heresia” (Pág. 338).

Confesso que há uma cena um pouco forte, para o meu gosto pessoal, no final do livro. Sinto-me na obrigação de alertá-los quanto a isso (não se trata, neste caso, de caráter religioso, mas de violência mesmo), embora eu também precise deixar registrado que em nada isso tira o brilho do livro como um todo. Assim como é preciso esclarecer que praticamente não há romance na obra, o que pode desagradar alguns. Eu, particularmente, adoro livros focados em questões históricas e em suspense, portanto, não reclamo.
Não posso concluir esta resenha sem citar a incrível habilidade que a autora teve em retratar a vida real de Giordano Bruno, com muitos detalhes do que realmente se tem documentado, transpondo isso para uma narrativa fictícia, em que realidade e ficção mesclam-se, separadas apenas por uma linha tênue. Vários personagens da obra são reais e foram importantes na vida de Giordano. Um bom exemplo disso é que sua amizade com Sir Philip Sidney, presente na narrativa de Heresia, é uma amizade que realmente existiu, assim como sua proteção por parte da embaixada francesa nos anos em que viveu em Londres. São muitos detalhes, que, com certeza, enriquecem e fazem da série literária de S. J. Parris uma obra a ser indicada e apreciada por todos os amantes do gênero.
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