Os Irmãos  Karamázovi

Os Irmãos Karamázovi Fiódor Dostoiévski




Resenhas - Os Irmãos Karamázov


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Claudio.Berlin 31/10/2023

Bom mas prolixo
As partes boas já foram amplamente citadas aqui .
A dificuldade para mim , é que o autor é extremamente prolixo .
Torna a leitura desagradável e cansativa.
Li Guerra e Paz ( Tolstoi) , Os Miseráveis ( Victor Hugo) e uns outros calhamaços .
Todos extremamente prazerosos.
Já Karámazov foi um parto .
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Kelly313 31/10/2023

Os irmãos Karamázov
De modo geral, esse livro tem temas muitos reais, da atualidade. Como é realmente a sociedade, temas que não gostamos de abordar diariamente, gostamos mais do que é belo e simples, sem dor.
Notamos a toxidade da família Karamázov, os problemas sociais da época, os conflitos e as injustiças vividas por alguns personagens. Cada personagem possui sua própria singularidade e isso que os tornam mais interessantes e vivos.
Recomendo essa leitura rápida e intrigante.
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bequinha 31/10/2023

Nunca houve nada mais insuportável do que a liberdade
Me enche de tristeza dar 3 estrelas pra uma obra do Dostoiévski, mas infelizmente essa história não funcionou pra mim. E creio que tenha sido sobre a história mesmo, porque o autor é genial, o livro reflete um talento incrível, mas não me fisgou o enredo por mais que eu tenha sim conseguido me envolver com os personagens. Sendo muito sincera foi um calvário ler a primeira parte desse livro, já o segundo volume foi até melhor com a inserção da história das kids, mas mesmo assim não me encantou. Valeu a experiência pelo clássico que é o livro, mas ficou o gosto de decepção no final :(
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completamenteavoada 26/10/2023

Mulheres meio Karamazov e tals
Passei um tempão pra terminar de ler e não é pq é um livro ruim, pesado, truncado. Nada disso. É pq tava numa rotina insana de trabalho e a tradução desse e-book é horrível, tipo Google tradutor, fora os erros gramaticais. Tirando essas coisinhas, foi uma aventura ler essa obra. Eu fico igual uma paspalha quando os personagens de Dostoiévski entram em cena. Gente, ele é muito bom em descrever/desenhar/entregar personagens que estão quase "coringando". A humanidade que Dostoiévski põe em seus personagens me faz duvidar e ter curiosidade sobre minha própria humanidade. Eu falo num aspecto amplo da coisa. Os sentimentos, as ações, as relações travadas é tudo tão vivo, um fluxo tão cheio que é difícil emitir algum juízo de valor sobre as atitudes tomadas pelos personagens. Eu acredito que sim, todos nós somos um pouco Karamazov das ideias. Os capítulos do julgamento me deixaram de boca aberta, sério. Simplesmente bom para um 🤬 #$%!& . Pena que esse foi o último livro. Mas, me deixou com mais certeza de que lerei muito mais de Dostoiévski. ??
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Ale 16/10/2023

Amo os russos e suas histórias sobre a vulnerabilidade humana. Ganhou um lugar especial na minha memória e rendeu discussões que vou levar pro resto da vida.
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aliceeee0 13/10/2023

Faz um tempinho que eu li, mas eu ainda não consigo descrever a profundidade psicóloga que o Dostoievsky escreve os seus personagens, achei a história tão pura e seca, me deixou encantada, completamente enterrada, alguns momentos de dificuldades na hora de ler por causa da escrita, mas nada que me impediu de terminar a experiência incrível.
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THALES76 08/10/2023

A grande família: vileza, libertinagem e conflitos.
Logo de início somos apresentados a família Karamázov, e nessas primeiras páginas já percebemos que uma tensão orbita esse grupo e ficamos na expectativa de ver a bomba explodir.
Fiódor Pávlovitch (o patriarca) é um dos primeiros personagens que se tem contato, e de cara deixa uma impressão ruim, porque abandona seu primogênito Mítia para ser criado pelo tio.
Aliocha, o filho monge, aquele que todos têm apreço. Também tive essa percepção dele, e senti que se no conhecêssemos na vida real, certamente, seríamos amigos.
Mítia, eu resumiria numa palavra: ressentimento. E entendo completamente todo o seu rancor direcionado ao pai. Primeiro ele perde todo o seu dinheiro e depois o seu genitor ameaça roubar o amor de sua vida.
Gostei muito da leitura, pois ela não apresenta um mundo fantasioso da disney, cheio de filtros, apenas põe em evidência a vida como ela é.
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Miqueias.Machado 07/10/2023

Casos de família
Essa obra é praticamente "casos de família", onde vemos treta do filho primogênito querendo pegar a futura madrasta, e o papai da família, um completo vagabundo burguês que não vale nada, quer casar com uma novinha que na realidade quer ficar com o filho mais velho. Nessa obra, temos os 3 irmãos, cada um com sua personalidade distinta, o que torna a trama muito interessante. O irmão mais velho é até um pouco impulsivo e metido a valente, o irmão do meio é frio e calculista, acabando ficando doidinho... e o caçulinha abençoado que é um padre fofo e gentil. Também há uma reviravolta causada pelos pecados do passado do papai dos 3 irmãos que foi responsável pela morte dele. Recomendo a leitura para quem gosta de uma treta famíliar.
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fanny.Dyatlov 02/10/2023

Brutal
"Acredita-me, Aliócha, pode ser que eu viva até esse momento ou que ressuscite então, e exclamarei talvez com os outros, vendo a mãe beijar o carrasco de seu filho: ?Tu tens razão, Senhor Deus!?, mas será contra minha vontade. Enquanto ainda é tempo, recuso-me a aceitar essa harmonia superior. Acho que não vale ela uma lágrima de criança, daquela pequenina vítima que batia no peito e rezava ao ?bom Deus?, no seu canto infecto; não as vale, porque aquelas lágrimas não foram redimidas. Enquanto assim for, não se poderá falar de harmonia. Ora, não há possibilidade de redimi-las. Os carrascos sofrerão no inferno, dir-me-ás tu. Mas de que serve esse castigo, uma vez que as crianças tiveram também o seu inferno? Aliás, que vale essa harmonia que comporta um inferno? Quero o perdão, o beijo universal, a supressão do sofrimento. E, se o sofrimento das crianças serve para perfazer a soma das dores necessárias à aquisição da verdade, afirmo desde agora que essa verdade não vale tal preço. Não quero que a mãe perdoe ao carrasco, não tem esse direito. Que lhe perdoe seu sofrimento de mãe, mas não o que sofreu seu filho estraçalhado pelos cães. Ainda mesmo que seu filho perdoasse, não teria ela o direito. Se o direito de perdoar não existe, que vem a tornar-se a harmonia? Há no mundo um ser que tenha esse direito? Por amor pela humanidade é que não quero essa harmonia. Prefiro conservar meus sofrimentos não redimidos e minha indignação persistente, mesmo se não tivesse razão! Aliás, deram realce excessivo a essa harmonia, a entrada custa demasiado caro para nós. Prefiro entregar meu bilhete de entrada. Como homem de bem, tenho mesmo obrigação de devolvê-lo o mais cedo possível. É o que faço. Não recuso admitir Deus, mas muito respeitosamente devolvo-lhe meu bilhete.?

Uauu foi assustador e ao mesmo tempo incrível, além de ler sinto que acabei de assistir uma peça teatral e foi Espetacular. Me levou a refletir sobre a nossa humanidade, sobre o bem e o mal a razão e emoção, sobre religião e ateísmo.

Estou digerindo tudo, foi assustador.
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Josi 30/09/2023

? "- [...] Aquele que mente a si mesmo e escuta sua própria mentira vai ao ponto de não mais distinguir a verdade, nem em si, nem em torno de si; perde pois o respeito de si e dos outros. Não respeitando ninguém, deixa de amar; e para se ocupar, e para se distrair, na ausência de amor, entrega-se às paixões e aos gozos grosseiros; chega até a bestialidade em seus vícios, e tudo isso provém da mentira contínua a si mesmo e aos outros."

Essa foi uma leitura bastante intensa, por vezes desafiadora!

O enredo nos traz Fiódor Pavlovitch Karamázov, um devasso que negligencia a criação de seus três filhos, que acabam aos cuidados de criados e parentes de suas falecidas mães.

O mais velho, Dmitri, filho da primeira esposa, herdou do pai o gosto pela farra e vive em conflito com o mesmo pela herança da mãe, a qual acredita ter direito.

Do segundo casamento, Ivan é um intelectual frio e taciturno e Alieksei, um jovem doce e carismático, com fortes inclinações religiosas e que, ao longo da narrativa, atua como mediador dos conflitos familiares.

Os embates se intensificam quando Dmitri e o pai se apaixonam pela mesma mulher e passam a alimentar uma rivalidade extrema, cujo desfecho leva a família à ruína.

Como é característico do autor, a narrativa é permeada por questões filosóficas e dilemas morais e se desenvolve em várias camadas. O narrador se sobresai em alguns momentos, assumindo um papel ativo e conversando diretamente com o leitor, e ainda que se mantenha anônimo, por vezes se coloca como testemunha dos acontecimentos.

É um livro marcante, que me deixou impactada, principalmente nos capítulos finais. De negativo, destaco apenas 2 pontos. Primeiro, acredito que algumas passagens poderiam ter sido resumidas, sem prejuízo ao enredo, porque são cansativas e acabam não acrescentando nada de relevante à história. Em segundo lugar, o final é inconclusivo, e deixa aquela interrogação sobre o que aconteceu com cada personagem.

Enfim, foi uma leitura difícil, mas sensacional. Recomendo a todos que, como eu, amam os clássicos!
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Luã 26/09/2023

Sempre me perguntei o porquê de "Os irmãos Karamazóv" ser uma obra tão aclamada, ao ponto de ser considerada por alguns como a maior da literatura universal. Lendo-a, descobri o motivo. Trata-se de uma obra profundamente filosófica, teológica e intelectual, onde cada personagem é um arquétipo das experiências e contradições humanas.
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Helena 15/09/2023

O advogado de defesa fez a seguinte pergunta no julgamento: "o que é ser pai?" e apesar de toda extensão do livro, vejo que essa questão é a mais importante da história. Não pela história em si, mas pela própria psicologia que Dostoievski utilizou para compor a narrativa.
Os Irmãos Karamázov é uma obra bastante cansativa, não tem uma leitura fluída e muitas vezes temos que nos forçar a continuar lendo. E digo que vale a pena o esforço. As cenas finais do julgamento tem dois monólogos tão ricos em detalhes e contradições que podemos ser levados pelas duas opiniões. Isso que é maravilhoso da escrita de Dostoievski, há e não há dualidade entre bem e mal, certo ou errado. Não importa somente fatos e lógicas; o ser humano é mais complexo que isso.
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