Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Maria17965 21/03/2023

Meu deus essa leitura é muito difícil, fiquei bastante tempo pq é difícil de entender, acho q gostei mais ou menos, são histórias bem absurdas oq deixa engraçado
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Eliza.Breciani 19/03/2023

Escolar
Li ele para um trabalho escolar e realmente me surpreendeu, porque a as vezes não damos muito crédito a literatura brasileira,mas eu consegui lê-lo em 2 dias, e por mais que a leitura ter sido meio difícil por conter muitas palavras indígenas, ela flui bastante. O livro faz referência ao caráter do Brasil, críticas à época?. Não esperava tanta safadeza desse Macunaíma rsrs
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Toni 16/03/2023

(re)Leituras de 2022

Macunaíma [1928]
Mário de Andrade (SP, 1893-194)
Antofágica, 2021, 352 pág.

Eu que já torci o nariz tantas vezes para a Antofágica, faço questão de começar dando o braço a torcer: esta edição não é apenas, creio, o trabalho mais bonito da editora, é também um dos livros mais graciosos que hoje guardo na estante, graça alcançada–tenho certeza–pela irrepreensível simbiose entre o texto e as ilustrações de Camile Sproesser. Nelas, toda a estranheza intencional e polifolclórica da narrativa de Mário de Andrade se materializa em uma explosão de cores e imagens que são puro-suco modernista: promessa, sátira, exagero, irreverência, crítica, brasilidade…

Apesar de este ter sido meu 3º encontro com o famigerado herói (após o ensino médio e a faculdade de Letras), foi a 1ª vez que consegui terminá-lo um pouco mais simpático ao conjunto da obra. Macunaíma não é leitura de fácil fruição, muito talvez porque não seja “só” literatura, mas um livro-manifesto que, apesar de escrito em um “transe criativo” (segundo seu criador), foi gestado ao longo de muitos anos de pesquisa. Se lido, quem sabe, enquanto proposta aglutinadora de lendas indígenas organizadas por um espírito satírico, enquanto projeto democratizante dos falares do Brasil, enquanto tentativa de borrar os limites dos biomas nacionais e apresentar fauna e flora geograficamente misturadas, se lido, enfim, como alegoria do fracasso de um Brasil em busca de sua própria identidade (não mutilada pela máquina do progresso, não um simulacro do norte global), talvez, então, Macunaíma possa arrancar risos e até mesmo alguma lágrima.

A história—rapsódia contada por um papagaio ao narrador—tem um risco narrativo muito claro: a busca de Macunaíma, filho do medo da noite, Imperador do Mato Virgem, pela muiraquitã, amuleto que sua amada Ci lhe dera de presente. Essa jornada leva o herói a São Paulo e de volta outra vez, fazendo-o entrar em contato com diferentes faces da cultura e da religiosidade brasileiras, bem como problemas estruturais da nação. (O cap. que parodia a linguagem verborrágica dos intelectuais de fachada é um dos pontos altos da obra).

Mas o principal traço a ser observado no romance de Mário de Andrade é a tal “ausência de caráter” do protagonista. Caráter, neste caso, não deve ser confundido com probidade ou brio (ainda que seja uma leitura possível tendo em vista os momentos de desonestidade e esperteza de Macunaíma), mas no sentido mesmo de identidade, índole, natureza. Basta repararmos como o herói muda de forma e dificilmente permanece o mesmo por três capítulos seguidos. E até seu comportamento é incerto, movente: ora medroso, ora valente; generoso e bárbaro; preguiçoso mas envolvido em uma aventura atrás da outra–incapaz de ser reduzido a uma síntese.

Além disso, não é possível esquecer que Macunaíma mata a própria mãe por engano, e por uma série de outros enganos está sempre um passo atrás de recuperar a muiraquitã que poderia lhe trazer alguma paz de espírito ou a possibilidade de fincar raízes. Esse é apenas mais um aspecto que comprova a sagacidade criativa de Mário de Andrade. O herói da nossa gente representa esta gente nossa sem nenhum caráter (aqui sim, em todos os sentidos possíveis, incluindo a torpeza daqueles que votam pelo preconceito, pela morte, pela destruição, pela violência, pelo pensamento único, pela moral imoral...). Já achei por muito tempo Macunaíma um livro esquecível (muito por conta, reconheço, de meu ranço com a importância que as histórias literárias atribuem ao movimento modernista – eminentemente paulista, mas dito brasileiro –, ofuscando a produção nordestina e retirando o “romance de 1930” de seu lugar de direito como definidor dos caminhos tomados pela literatura brasileira no século XX). Hoje, insuflado pela melancolia de seu último capítulo, me sinto finalmente próximo deste herói da nossa gente, feito de tantos remendos (culturais, históricos) e violências (físicas, simbólicas) quanto a matéria que forma cada um de nós.
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Francisco240 13/03/2023

Um livro bem marcante e com uma premissa um tanto. Estranha e diferente para sua época, Mas com uma proposta inovadora.
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Shoegayzs 12/03/2023

Macunaíma
Esse foi meu primeiro contato com Mario de Andrade, livro extremamente bom, cheio de críticas sociais, porém achei a leitura um pouco difícil, só deixei a leitura ir fluindo sem me preocupar muito, como diria nifrido "esse é o Alice no país das maravilhas nacional para adultos", só nn dou 5 estrelas por nn ter entendido mt bem o livro, mas com ctz quando eu estiver mais velho irei ler dnv.
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Marina516 11/03/2023

Macunaíma
É um livro difícil de ler, porém a história é muito boa, contém várias críticas, lendas, folclore brasileiro, entre outros. É de difícil compreensão pois além de ser muito irrealista obtém muitas palavras indígenas das quais nós não compreendemos.
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Ci 11/03/2023

Livro difícil de ler
Que falta que senti das vírgulas kkk é um livro antigo, porém difícil de se ler e compreender, tanto pela forma antiga da escrita, quanto pela narrativa do autor.
Dentre várias obras clássicas nacionais, essa foi a que menos gostei.
A estória é forçada, muito ambígua e extremamente duvidosa, o que vai minando o interesse pelo desfecho, que na minha opinião foi bem esdrúxulo.
Prefiro Machado de Assis e seus romances super dramáticos à Mário de Andrade e seus heróis super mentirosos e extremamente mal caráter.
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Mari M. 06/03/2023

Um misto de sentimentos
Uma vez eu li que a 1a. Fase do Modernismo Brasileiro foi um movimento de riquinhos para riquinhos, bem excludente. E nesse livro dá essa sensação mesmo. Eu entendo que o autor quis colocar dialetos indígenas na história para mostrar o misto que é o brasileiro que mesmo sem caráter ainda tem um pouco de ancestralidade. Porém é muito difícil acompanhar, muitas vezes somente segui o baile. É uma história sem pé nem cabeça, doida de pedra mesmo. Mas a intenção do livro, conforme o posfácio de outras edições, é bem legal. Mostrar a mistura e a confusão que é o ser brasileiro em sua origem. Hoje, vemos até a interpretação do racismo estrutural e do machismo, que na época era apenas um retrato da sociedade, não hoje como denúncia. A minha crítica era que poderia ter sido um pouco mais inclusivo na linguagem, sem tanto dialeto que a maioria das pessoas não entende (como eu) e acha muito massante, pois tira o ritmo da história e simplesmente pula os trechos.
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gablues 03/03/2023

Opinião sincera, completamente embasada na minha visão nada técnica. Que experiência chatinha que foi essa leitura, a edição da penguin não teve UMA notinha de rodapé, apesar deu já ter começado a leitura sem me apegar a saber todas as palavras ditas, QUE INCOMODO CARA, nem sequer uma notinha, enfim. Acho que pra essenlivro é uma boa acompanhar leituras conjuntas no youtube, pois as vezes é complicado de entender tudo que acontece num só capítulo, tem que ter uma mente MUITO imaginativa pra entender algumas cenas, coisa que não tenho, anyways simpatizo muito com o Mario de Andrade, essa foi minha primeira leitura dele e sinceramente não tô afim de ler outro dele nem tão cedo.
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bruna 02/03/2023

O Mário de Andrade é um querido!!
a escrita é difícil, muitas vezes eu só segui o fluxo e acredito que já saber muita coisa da história me ajudou BASTANTE a ter noção do que estava acontecendo. Mas o livro é divertidísimo, crítico, transborda conhecimento sobre o folclore brasileiro. Acho que textos críticos e de apoio são essenciais para compreensão da obra e ver como ele cumpre bem o que propõe.
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Juliana 02/03/2023

O livro é super brasileiro! É uma leitura um pouco difícil às vezes porque tem bastante linguagem indígena, tive que pesquisar muitas palavras. Mas foi muito massa conhecer mais da cultura brasileira dos povos indígenas e outras regiões do Brasil. E é muito interessante pensar que é um livro bem atual e foi escrito há mais ou menos 100 anos!
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Cauê! 01/03/2023

Macunaíma é mais difícil do que eu imaginei!
A minha intenção de leitura por Macunaíma foi conhecer um clássico modernista, por conta de algumas aulas de uma professora minha. E o livro, por ser famoso e também considerado o marco do modernismo, me chamou muita atenção. Posso dizer que eu esperava algo totalmente diferente do que eu li, e me surpreendi bastante durante a leitura. Ainda não sei se consegui compreender boa parte do livro, mas com certeza alguns vídeos e a própria adaptação da obra podem me clarear um pouco nas ideias. No geral, é um livro muito rico em cultura e em mudança. É uma escrita muito volátil e solta, se assim posso colocar. Vale a pena conhecer Macunaíma.
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Alice 28/02/2023

Olha se não fosse o Lc desse livro eu teria desistido! Não gostei nenhum pouco! Fica até difícil elencar tudo o que eu não gostei e depois dessa leotura, ler que o autor tinha um discurso de contra a cultura brasileira me deixou ainda mais desgostosa.
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laurenwenclevski 28/02/2023

Ok
Livro com uma linguagem robusta e de difícil interpretação, um romance modernista que conta a história de um herói sem caráter algum. Índio nascido na Floresta Amazônica, depois de perder a muiraquitã dada por sua companheira, Ci, a Mãe do Mato, ele decide viajar até a cidade de São Paulo para recuperar o amuleto.
Há diversos elementos da cultura indígena e afro-brasileira, configurando-se como uma leitura nacionalista sem idealização dos personagens.
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