Macunaíma

Macunaíma Mário de Andrade
Angelo Abu




Resenhas - Macunaíma


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Heloiza.Oliveira 19/03/2021

Quase não dou conta desse herói, muito parecido com meu povo diz que vai, mas jacaré vai? Nem meu povo.
Um brinde ao modernismo, eu amo demais.
"Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são."
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_Du_ 11/03/2021

Engraçado e Delicioso
A forma de escrita e expressões, a narrativa, as aventuras vívidas pelo herói são um conjunto de delícias a serem vividas. O passeio pelo folclore brasileiro e as alegorias são de uma profunda riqueza cultural.
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Fernanda 25/10/2009

Macunaíma é o retrato do Brasil. No começo, levei um susto com a linguagem criativa e inovadora. Mas após "pegar o jeito", a leitura se torna fantástica.

Mário de Andrade trouxe nossas lendas e histórias. Tudo regado com um humor irônico e fino.
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Toni 16/03/2023

(re)Leituras de 2022

Macunaíma [1928]
Mário de Andrade (SP, 1893-194)
Antofágica, 2021, 352 pág.

Eu que já torci o nariz tantas vezes para a Antofágica, faço questão de começar dando o braço a torcer: esta edição não é apenas, creio, o trabalho mais bonito da editora, é também um dos livros mais graciosos que hoje guardo na estante, graça alcançada–tenho certeza–pela irrepreensível simbiose entre o texto e as ilustrações de Camile Sproesser. Nelas, toda a estranheza intencional e polifolclórica da narrativa de Mário de Andrade se materializa em uma explosão de cores e imagens que são puro-suco modernista: promessa, sátira, exagero, irreverência, crítica, brasilidade…

Apesar de este ter sido meu 3º encontro com o famigerado herói (após o ensino médio e a faculdade de Letras), foi a 1ª vez que consegui terminá-lo um pouco mais simpático ao conjunto da obra. Macunaíma não é leitura de fácil fruição, muito talvez porque não seja “só” literatura, mas um livro-manifesto que, apesar de escrito em um “transe criativo” (segundo seu criador), foi gestado ao longo de muitos anos de pesquisa. Se lido, quem sabe, enquanto proposta aglutinadora de lendas indígenas organizadas por um espírito satírico, enquanto projeto democratizante dos falares do Brasil, enquanto tentativa de borrar os limites dos biomas nacionais e apresentar fauna e flora geograficamente misturadas, se lido, enfim, como alegoria do fracasso de um Brasil em busca de sua própria identidade (não mutilada pela máquina do progresso, não um simulacro do norte global), talvez, então, Macunaíma possa arrancar risos e até mesmo alguma lágrima.

A história—rapsódia contada por um papagaio ao narrador—tem um risco narrativo muito claro: a busca de Macunaíma, filho do medo da noite, Imperador do Mato Virgem, pela muiraquitã, amuleto que sua amada Ci lhe dera de presente. Essa jornada leva o herói a São Paulo e de volta outra vez, fazendo-o entrar em contato com diferentes faces da cultura e da religiosidade brasileiras, bem como problemas estruturais da nação. (O cap. que parodia a linguagem verborrágica dos intelectuais de fachada é um dos pontos altos da obra).

Mas o principal traço a ser observado no romance de Mário de Andrade é a tal “ausência de caráter” do protagonista. Caráter, neste caso, não deve ser confundido com probidade ou brio (ainda que seja uma leitura possível tendo em vista os momentos de desonestidade e esperteza de Macunaíma), mas no sentido mesmo de identidade, índole, natureza. Basta repararmos como o herói muda de forma e dificilmente permanece o mesmo por três capítulos seguidos. E até seu comportamento é incerto, movente: ora medroso, ora valente; generoso e bárbaro; preguiçoso mas envolvido em uma aventura atrás da outra–incapaz de ser reduzido a uma síntese.

Além disso, não é possível esquecer que Macunaíma mata a própria mãe por engano, e por uma série de outros enganos está sempre um passo atrás de recuperar a muiraquitã que poderia lhe trazer alguma paz de espírito ou a possibilidade de fincar raízes. Esse é apenas mais um aspecto que comprova a sagacidade criativa de Mário de Andrade. O herói da nossa gente representa esta gente nossa sem nenhum caráter (aqui sim, em todos os sentidos possíveis, incluindo a torpeza daqueles que votam pelo preconceito, pela morte, pela destruição, pela violência, pelo pensamento único, pela moral imoral...). Já achei por muito tempo Macunaíma um livro esquecível (muito por conta, reconheço, de meu ranço com a importância que as histórias literárias atribuem ao movimento modernista – eminentemente paulista, mas dito brasileiro –, ofuscando a produção nordestina e retirando o “romance de 1930” de seu lugar de direito como definidor dos caminhos tomados pela literatura brasileira no século XX). Hoje, insuflado pela melancolia de seu último capítulo, me sinto finalmente próximo deste herói da nossa gente, feito de tantos remendos (culturais, históricos) e violências (físicas, simbólicas) quanto a matéria que forma cada um de nós.
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Gabrielle Hensel 16/09/2020

Ai... que preguiça.
Empaquei nesse livro há mais ou menos um mês, apesar de ele ter 170 e poucas páginas apenas. Apesar da importância desse livro, a leitura se torna muito difícil pela linguagem coloquial e termos indígenas usados pelo autor, além de toda uma mitologia e folclore que eu tenho pouco conhecimento.

Admito que a minha experiência possa ter sido causada pela minha falta de conhecimento e preguiça de botar o cérebro pra trabalhar a cada linha, mas minha sensação durante o livro foi a mesma do herói: ai, que preguiça!

Mas pra mim, é impossível não ler um livro até o final, ele tem que ser extremamente insuportável pra eu largar na metade, por isso me arrastei até o fim, atrapalhando minhas outras leituras. Dito tudo isso, acredito que devam ler e experimentar por vocês mesmos, o livro é aclamado e não pode ser atoa :)
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@debee 22/09/2020

Macunaíma
O Herói sem nenhum caráter é um sintoma do Brasil. Um livro de críticas e brincadeiras do Brasil para o próprio Brasil. Genial. Foi incrível acompanhar a leitura e saber mais sobre com a Taty do Vá ler um livro.
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Guilherme.Paulino 06/11/2020

Resenha Macunaíma
Macunaíma, "herói sem personalidade", nasceu em uma tribo indígena da Amazônia. Desde muito jovem era preguiçoso, gostava de comer carne e usava sua inteligência e agilidade para conseguir o que queria. Ele tem dois irmãos mais velhos, Maanape e Jiguê. Depois que a família de Macunaíma causou muitos problemas, sua mãe o abandonou no mato.
Entre as duas aventuras, encontrou Vó Cotia, que o lavou com sopa de mandioca e transformou seu corpo em adulto. Ele então voltou para a tribo e estabeleceu um relacionamento com a esposa de Jiguê, Iriqui. Quando ela o viu crescer e crescer suavemente, seu irmão decidiu deixá-la com Macunaíma. Depois de outros acidentes na tribo Macunaíma, ele e sua família decidiram partir e viajar juntos. Foi assim que conheceu Ci, se apaixonou e finalmente teve um filho. No entanto, o bebê morreu logo, o que o machucou profundamente. Como resultado, deu a Macunaíma um muiraquitã (amuleto), que decolou como uma estrela. Macunaíma perdeu o muiraquitã que recebeu do Cie e o encontrou com Venceslau Pietro Pietra do Piaimã. Ele foi para São Paulo, onde mora Piaimã, e levou suas coisas de volta.
Na primeira tentativa, Macunaíma não conseguiu recapturar sua muiraquitã do gigante Piaimã. Por isso, ele foi ao Rio de Janeiro em busca de ajuda. Lá ele conheceu Wei. Vei espera que Macunaíma se case com uma de suas filhas e garante que será leal. No entanto, o contrato ainda não foi totalmente concluído.
Macunaíma voltou para São Paulo e conseguiu matar Piaimã e recuperar seus valiosos bens. Após atingir a meta, ele voltou para sua terra com seus irmãos. No entanto, novos conflitos surgiram, um dos quais foi o conflito com Vei, e o fato de Macunaíma não ter aceitado a promessa irritou Vei. Além disso, o herói voltou a perder a muiraquitã. Decepcionantemente, o Makunaima afundou e decidiu subir ao céu, mas desta vez houve um novo conflito com a Lua. No final, o herói se transformou com sucesso na constelação de Ursa Maior.
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Página 51 20/06/2023

Não é para todo mundo...
Por mais que durante a narrativa seja possível encontrar vários momentos memoráveis e até mesmo divertidos, definitivamente não é uma leitura fácil.
A escrita oscila entre gírias e licenças gramaticais que em certos momentos beiram o incompreensível, os personagens não são muito interessantes e é particularmente difícil estabelecer uma ligação com eles, porém como uma forma de conhecer mais sobre os povos tradicionais brasileiros e principalmente conhecer o movimento modernista a obra de Mario de Andrade faz um trabalho interessante explorando o folclore clássico e a cultura indígena.
InhoDark 20/06/2023minha estante
Penso em pegar ele para ler mas a escrita é meio cansativa pelo o que vi...




Vicky 13/08/2021

NÃO VIM NO MUNDO PARA SER PEDRA
Macunaíma é mais que uma Literatura, é um desafio. Encarar brasileirismos linguísticos através da lenda de um itinerante astuto e irreverente é o grande ponto desta obra. Leitura imprescindível, Mário de Andrade é capaz de pintar com letras um Brasil atemporal.
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Giu 30/06/2021

A história do Macunaíma é genial de tão bizarra, dei altas risadas. Mas o livro também tem crítica social, tem criatividade e uma odezinha a São Paulo.

Agora, convenhamos que parece que o Mário de Andrade engoliu um dicionário e um livro de biologia e resolveu vomitar aqui heheh
Rai 07/01/2022minha estante
Achei o mesmo! A leitura é muito difícil




João 29/10/2022

Pouca saúde, muita saúva
Macunaíma é uma obra literária que traz consigo uma quebra de paradigmas e de valorização da cultura brasileira,inclusive relacionando-se com a semana de arte moderna, através da figura de Mário de Andrade.
A obra traz vários mitos, folclore, linguagem coloquial, o cenário social/econômico da época e um herói que simplesmente não é um herói.
Demorei um pouco para começar a entender sua linguagem, mas uma vez que adquiri o ritmo, desfrutei da leitura.
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Maurício 09/05/2021

?Pouca saúde e muita saúva, os males do Brasil são?
Confesso que precisei buscar textos de apoios para acompanhar alguns termos para uma compreensão mais profunda do livro. Neste livro você terá um retrato do Brasil na década de 20, uma crítica muito forte ao desenvolvimento políticos, a população do geral, você irá encontrar nacionalismo também é descrito diversas faunas e floras brasileiras nosso personagem é um indígena (herói) sem escrúpulos ou caráter, você sentirá um ranço mas OK kkkk. Mas no final você irá se lamentar pois tudo aquilo que fora escrito no livro todo esse retrato vivemos até hoje! Lamentável mas é a "nossa" realidade. Recomendo fortemente a leitura deste livro, é difícil ? Sim mas você vai extrair muitas coisas e conhecimentos dele.
Noemi0 09/05/2021minha estante
Esse livro é incrível


Maurício 09/05/2021minha estante
Demais ! Vejo algumas críticas negativas mas quando você busca entender o porquê do livro ser clássico, quer entender em sua profundidade, você acabada descobrindo o valor da obra .


Noemi0 09/05/2021minha estante
Siiimm


Noemi0 09/05/2021minha estante
Eu fiz uma resenha dele aqui no Skoob. Se quiser dá uma olhada lá




Francisco240 13/03/2023

Um livro bem marcante e com uma premissa um tanto. Estranha e diferente para sua época, Mas com uma proposta inovadora.
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Mauricio 12/05/2020

Pouca saúde e muita saúva os males do Brasil são...
Macunaíma, o herói e seus dois irmãos. Todos os três, um loiro, um vermelho e um negro, saem da sua terra em Roraima e vão a São Paulo em busca do muiraquitã do herói que foi parar na mão de Venceslau Pietro Pietra, que era o gigante Paiamã comedor de gente.
É uma histórica toda feita de lendas indígenas e fatos sem pé nem cabeça ao estilo modernista.
Um livro muito cultuado e inclusive indicado em vários vestibulares, já li muitos resumos e análises dessa obra, mas nada como ler a original mesmo, pois ao ler cada um terá um sentimento único!
Não é uma leitura extensa e é até bem divertida, a despeito da linguagem carregada de termos indígenas e outras expressões desconhecidas. As aventuras do nosso herói mau caráter e preguiçoso são hilárias e compõe a grande ironia e o grande mito que a obra expõe que é esse conceito ainda hoje difundido entre nós brasileiros e que hoje pode ser conhecido como "complexo de vira-lata".
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