Mar Morto

Mar Morto Jorge Amado




Resenhas - Mar Morto


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alicefnevs 19/05/2023

A luta era seu milagre
QUE LIVRO LINDOO!! Esse livro cravou e firmou que eu TENHO que ler mais os livros do autor!! Uma história de amor linda demais e tantos pensamentos incríveis
sério amei
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Lari 19/05/2023

" desgraçado é o destino das mulheres dos marítimos."
Jorge Amado nos cativa novamente com livro Mar Morto, onde traz a realidade dos marinheiros do recôncavo baiano, as tragédias e o sofrimento das mulheres com seus filhos e maridos, sem saber se ela vai votar do mar, que torna um círculo vicioso, e é onde encontramos a professora e o doutor tentando quebrar esse círculo.
Guma é o cara destemido e sem medo, ama a vida que leva no mar e ama Lívia, moça da cidade alta que desconhece as dores de ser mulher de um marinheiro.
Os primeiros capítulos são monótonos sem ritmo, porém aos poucos a história pega fôlego. Jorge retrata a religião de uma forma que nunca tinha visto em qualquer outro livro, e isso é explendido. Apesar de ser um livro denso vale muito a pena emergir na leitura.
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Leticia 13/05/2023

Lindo romance de Jorge Amado. Comeca um
Pouco confuso, no meio da história, mas logo em seguida conquista o leitor. Ambientado no cais da Bahia, descreve as dificuldades das familias que dependem do mar para sobreviver. Iemanjá sendo reverenciada do incio ao fim do livro. Um classico sempre atual.
No final do livro , uma linda declaração da Zelia Gattai justificAndo porque esse é seu livro favorito de Jorge Amado. Para mim, maravilhoso livro, mas ainda prefiro Capitães de Areia ??
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anjú 12/05/2023

é doce morrer no mar
Esse foi o meu primeiro contato com uma obra do jorge amado e fui sem expectativas nenhuma. acontece que chegou em minhas mãos uma edição ilustrada de 2001 da editora record, com dedicatória e tudo para alguém que leu antes de mim e tantas outras também que devem ter lido até chegar a minha vez.

bom, a escrita já é um pouco diferente do que costumo ler e encontrei certa dificuldade de engatar na leitura mas não por estar achando a narrativa chata ou algo parecido, mas sim pela rotina do dia a dia e talvez um pouco pela estranheza do tema e de como o autor conduz a sua narrativa lírica e em prosa de uma maneira diferente, o que acabei por gostar bastante.

o tanto que consegui imergir dentro desse livro e construir um cenário sem nunca ter pisado na bahia foi incrível, você consegue sentir o cotidiano ali presente mesmo que o seja de um passado de um século de distância, as narrativas individuais construídas para alguns personagens (principalmente de algumas representações femininas) que se concentravam em torno da vida no cais e como a linha temporal foi montada perfeitamente, iniciando com uma lívia acuada, frágil e assustada pelo avassalador medo de perder o amor e no final quando ela perde se reconstrói em uma força potente, a imagem que fica em nossas mentes com a cena final é de abraçar todas as potências femininas que constroem e governam esse país, é sobre a misticidade arrebatadora e grandiosa que envolve a imagem de Iemanjá, isso pra mim foi a melhor parte do livro que já vale as 5 estrelas.

toda a admiração e angústia que sentimos pelos homens dos cais, mestre de saveiros, o tanto que a gente pede mentalmente entre a leitura daquelas linhas para que guma deixe essa vida mas como a narrativa sempre nos recorda a todo instante ?destino é coisa que não se muda? mas em contraposição o milagre de dona dulce é o que se clama até os dias de hoje, condições básicas, no mínimo, para uma classe que sofre tanto.

por fim, o grande personagem que dá título à obra, o mar, que está sempre presente no livro e na minha vida, ao que pessoalmente tenho um grande apego por ser de e morar em uma cidade do litoral, sou apaixonada, gosto principalmente de olhar o mar à noite e imaginar mil e umas narrativas históricas, do que acontecia pelas águas no passado, de imaginar o sentimento de cruzar os mares e oceanos.

?porque ninguém pode nascer ou morar no mar sem o amar como amante ou amigo. pode-se amar o oceano com amargura. pode esse amor ser medo ou ódio. mas é um amor que não se pode trair, que nunca se abandona. porque o mar é amigo, é doce amigo. e talvez seja o próprio mar a terra de aiocá que é a pátria?.
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Rick 01/05/2023

Realidades
Foi uma leitura bem enriquecedora, adoro esses livros que se passam aqui em salvador, o Jorge Amado entrega demais. O modo como o autor retrata a vida dos marítimos que viviam no cais de salvador naquela época é magistral, os personagens são muito críveis, a forma como a religião é abordada também é belíssima, toda a mitologia da iemanjá e etc, tudo isso com os belos cenários da bahia de todos os santos, perfeito!
Porém esse não é o meu favorito do Amado achei algumas partes meio monótonas e parecia que a leitura não queria andar, parece ser um livro maior do que realmente é,entretanto super vale muito a pena a leitura desse clássico para se conhecer outras realidades do nosso país!
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driesvansteen 24/04/2023

Tomando caldo de beleza
Emanu tava certa: é lindo. Fica redemoinhando nas belezas, nas tristezas y nas belezas das tristezas. Confesso que saí meio tonto. É realmente água demais. Afim de ?desmergulhar? (Guimarães te amo saudades) y ir prum livro mais aterrado. Chega de lirismo.
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Francimare0 23/04/2023

?
Esse livro não foi pra mim, eu pensei que seria bom mas foi um pouco tedioso, o'que é uma pena por se trata de um livro nacional e de uns melhores autores brasileiros ?????????????
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Karine.Godoy 17/04/2023

Demorou pra engrenar
Achei o início arrastado. Não estava me interessando pela vida dos personagens, na verdade. Não tinha nada demais. A partir da metade, depois de conhecer melhor cada um, comecei a gostar, querendo saber no que ia resultar. Quando eu estava mais empolgada com a história, acabou. Confesso que eu esperava mais.
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Paulo Henrique 14/04/2023

Confesso que em alguns momentos achei bem chatinho, mas no geral eu gostei. A repetição constante de falar de sexo & mar é algo que marca bastante. Os assuntos abordados também são interessantíssimos, desde a religiosidade - que normalmente não se vê religiões de matrizes africanas em literaturas brasileiras - até a maneira que é abordada a prostituição, a pobreza e a própria falta de noção dos pescadores (diga-se machismo). Eu estava procurando mais livros brasileiros do século XX para ler e esse - por incrível que pareça - nunca tinha ouvido falar e me surpreendeu! Não imaginava um romance sobre o litoral brasileiro dessa maneira, principalmente por fugir do Rio de Janeiro.
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Bagunça das gavetas 23/03/2023

Amado ?
Incrível como Jorginho te ganha com uma narrativa maravilhosa e intensa. Tudo e todos são tão bem construídos é tão cativantes que dá vontade de saber se tudo!
Mais uma obra maravilhosa desse escritor maravilhoso!!
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Dark Lady 23/03/2023

É doce morrer no mar...
Eu já tinha lido "Capitães da Areia" e gostei tanto da história e da escrita de Jorge Amado que decidi ler esse livro. Decisão está de que não me arrependo.
Este livro é, por mais que triste, simplesmente maravilhoso. O romance entre Guma e Lívia, o sofrimento das mulheres dos mestres de saveiros, a grande crença em Iemanjá, as canções, a falta de uma educação de qualidade, a falta de dinheiro, o medo de Lívia de que Guma um dia fique no mar (destino de quase todos do cais). Este livro é maravilhoso por ser realista.
A única parte que eu não gostei é que as vezes algumas informações dadas anteriormente são repetidas, causando demasiada repetição. Mas, tirando isso, o livro é perfeito.
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Anna Paixão 05/03/2023

É doce morrer no mar
Meu terceiro livro de Jorge Amado e como sempre termino a obra nada mais nada menos do que encantada. Ler Amado é mergulhar profundamente na cultura da Bahia e no seu sincretismo religioso. Mar Morto nos apresenta personagens tão reais e vivos, com falhas, acertos e superações. O livro me fez perceber ainda mais como o mar é belo.

"O vapor é do mar e no mar ninguém manda, nem mesmo um cangaceiro corajoso como Lampião. O mar é senhor de vidas, o mar é terrível e é misterioso. Tudo que vive no mar é cercado de mistério."
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Isa 03/03/2023

É doce morrer no mar
Um livro romântico e poético que traz em sua essência a vida dos marinheiros que vivem no cais do reconcavo bahiano ganhando a vida a velejar seus saveiros no mar. Marinheiros esses, que apesar de amarem seus trabalhos sabem que um dia irão deixar suas famílias desamparadas e morrerão no mar nos braços de Iemanjá.
Eu simplesmente amei muito esse livro, achei de uma delicadeza sem igual, além de ser super poético. Amei muito e com certeza lerei mais livros do autor.
Isa 01/05/2023minha estante
Baiano*




najudnl 28/02/2023

É doce morrer no mar
Os versos que embalam e costuram toda a narrativa já anunciam desde as primeiras páginas o que há de se seguir. Mesmo assim, nos apegamos aos personagens e suas histórias e esperamos um desfecho que fuja do destino anunciado. Acho que a questão aqui, na verdade, é entender que não é da vontade deles fugir desse destino, pois a vida como eles conhecem é assim, apesar do medo e das incertezas. Todos aqueles que foram criados na beira do cais não sabem viver de outra forma que não se entregando ao mar. Isso é nítido quando vemos que a única personagem que sente medo e expressa isso é aquela que foi criada na "terra". Diante disso, é óbvio que ela quer ir embora e ter outra vida com aqueles que ama, mas, ainda que sem perceber, está cada vez mais envolvida no balanço do mar.
Se o mar é salgado, é a relação dos navegantes com esse ambiente que o deixa doce. A presença de Iemanjá é fundamental para entender essa relação que transmite, simultaneamente, o medo de perder o mundo terreno e o conforto de encontrar a paz nos braços da rainha dos mares, que se torna mãe e, também, esposa daqueles que são levados ao seu encontro.

Para além do conteúdo dessa obra, a edição da Companhia das Letras é linda e faz jus ao trabalho de Jorge Amado, trazendo um grande posfácio de Ana Maria Machado, um comentário de Zélia Gattai, companheira de Amado, e imagens belíssimas que mostram a história desse livro.
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