Mar morto

Mar morto Jorge Amado




Resenhas - Mar Morto


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Leãozinho 13/09/2020

Sensacional
O início é um tanto confuso, a leitura é arrastada e aparentemente não há uma ordem cronologia, mas conforme se avança na história, tudo começa a se encaixar e a fazer sentido. Quando menos se espera já se apegou aos personagens.
"Acompanhar" a vida dos homens que vivem do mar e das suas mulheres traz uma percepção para a vida que todos deveriam ter a oportunidade de ter.
É uma obra prima da literatura brasileira, todos deveriam ler a história da vida de Guma.
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Naiana 13/09/2020

Ganhei recentemente a coletânea de Jorge Amado publicada pela editora Record em 1982. Tem muitos anos que li apenas umas duas ou três obras desse escritor e resolvi redescobri-lo nessa pandemia. Confesso que entre Mar Morto e Seara Vermelha, Seara me tocou muito mais, entretanto Mar Morto tem a mesma pegada triste que mostra o sofrimento de que sobrevive daquilo que lhe sobra. Enquanto Seara retrata o sofrimento dos retirantes, a labuta do trabalhador do sertão em busca de conseguir algo para chamar de seu, Mar Morto retrata a vida no cais, dos pescadores e saveireiros, a vida do ir e vir entre Salvador e o Recôncavo baiano, mas também daqueles que ousaram ir mais além para outros portos e até outros oceanos. E uma vida tão sofrida quanto a dos retirantes, enquanto uns se arriscam no caminho da terra prometida o outro se arrisca nos mares, faça chuva ou sol, até mesmo em meio a tempestades mortais para conseguir sobreviver e sustentar sua família. A trama principal se desenrola sobre a vida de Guma, mas seus companheiros de profissão e de vida também têm suas vida e muitas vezes morte descritas nas páginas do livro.
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Ludmila 14/10/2020

Nosso Brasil!!
Jorge Amado resgata a memória de um povo! Um povo que depende do mar, que se angústia com a possibilidade de não conseguir voltar, mas que ao mesmo tempo não desisti de sua sina de encontrar Iemanjá, a rainha do mar!

Resgatando ancestralidade, resgatando a memória daqueles que tanto lutaram e resistiram no processo de dominação brasileiro, Jorge Amado nos enche de nostalgia em "Mar Morto"!

Viva Iemanjá, nossa rainha do mar, mãe e amante dos homens do mar!!!!
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Clara1738 24/10/2020

Iemanjá leva mesmo
Mar Morto me surpreendeu em tantos pontos que sou incapaz de enumerar todos mas resumindo: incrível! Sempre bom sair da minha zona de conforto e ler coisas totalmente diferentes e com certeza Jorge Amado foge de tudo que eu leio. Mas é maravilhoso me fazendo sentir, raiva, amor, compaixão, tristeza, tudo em pouquíssimos dias... foi uma sensação incrível ler esse amor trágico e com certeza INDICO!
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Emarcilio 30/10/2020

Muito bom
Um novo tipo de leitura que, com o decorrer dela, gostei, cansei, gostei de volta, e no final senti que valeu a pena a leitura. Há muitos anos eu não lia literatura brasileira e essa me pegou pelo seu diferencial. Uma história brasileira, da Bahia, sobre o mar, sobre os saveiros, os marítimos, as esposas dos marítimos, sobre Iemanjá. Foi muito assunto novo para mim, confesso. E por isso me interessei pela história. Uma perspectiva diferente da que estou acostumado a ler. Parabéns Jorge Amado, sua literatura me deu cabimento a ler mais outras obras brasileiras que antes eu não tinha a intenção. Algumas curiosidades ~não dei se é verídica~ que me pegaram e cenas memoráveis:
? Os cinco nomes de Iemanjá;
? A banalização da morte dos marítimos e sua romantização acima disso;
? Spoiler: o único que não queríamos que morresse por pena de sua esposa acabou desaparecido, não encontraram de jeito nenhum seu corpo. Ou seja, será que morreu afogado/devorado mesmo?
? A realidade sobre o aborto de maneira tão simples e compreensível pelo doutor;
? Guma teve coragem de trair seu melhor amigo e sua decorrência;
? A cena de Guma, estando na flor da pela, a espera de uma "mulher da vida", e quando essa mulher chega, quando ela olha para ele e diz ser sua mãe... Puts. Que cena, que dó do garoto.
Enfim, muito bom o livro. Só não dou 5 estrelas pelo meio do livro que me fez morgar.
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Mariana 07/11/2020

qualquer coisa sobre o mar é a pátria desses homens do cais, do povo de Iemanjá
"Lívia saudou o mar com a mais bela canção que sabia e assim o saveiro atravessou o quebra-mar e entrou na boca da barra, porque as belas canções que as mulheres cantam compram o vento e o mar."

É um dos primeiros romances que Jorge Amado escreveu, da mesma época de Jubiabá e de Capitães da Areia. Faz parte de uma fase jovem do autor, e neste caso quem toma conta do livro é o romance entre os dois personagens. Por isso diz-se que, apesar de um livro político, é um livro lírico, que foca menos na estética socialista (presente em vários outros livros dele) e nas descrições sociais, para dar mais ênfase na descrição dos sentimentos dos personagens: de desejo, de perda, de medo, de raiva, de amor.

A história se passa em Salvador, e nela o mar não é só o plano de fundo, é também o principal meio de vida, de sobrevivência, fonte de amor e de medo de todos os personagens. O personagem principal é Guma, marítimo e dono de saveiro, que ganha seu sustento transportando cargas com seu barco.

O que mais gostei no livro foi o ambiente místico criado pelo autor, que faz do mar, ao mesmo tempo, um campo de batalha e um ninho de amor. Nele, Iemanjá, ou Janaína, a Princesa de Aiocá, é quem manda. E todos os mestres de saveiro sabem disso. Todos a amam e a respeitam, por ser mãe e amante de todos eles. Muito bonitas as referências!

"É uma imensa massa humana que se movimenta na areia. A igreja de Mont Serrat aparece no alto, mas não é para ela que se dirigem esses braços cheios de tatuagem. É para o mar, esse mar de onde virá Iemanjá, a dona daquelas vidas. Hoje é dia dela brincar na areia, dela festejar as suas bodas com os marítimos, dela receber os presentes que os noivos rudes lhe trazem, de receber as saudações daquelas que em breve serão suas sacerdotisas. Hoje é dia dela se levantar, de espalhar seus cabelos na areia, de brincar com eles, de lhes prometer bons ventos, cargas felizes, mulheres belas."

Gostei também da personagem da professora Dulce, moça boa que, de tanto conhecer a miséria do cais, começou a esperar por um milagre. Só um milagre salvaria aquela gente. Que milagre Jorge Amado nos propõe?

"quando a professora os via (chamava-se Dulce), não os reconhecia mais, eram uns homenzarrões, de peito descoberto e rosto queimado. Ainda passavam por ela, tímidos, de cabeça baixa, e todavia a amavam porque ela era boa e cansada de tudo o que via na beira do cais."

Não foi o romance de Jorge Amado que maaais gostei, acho que tem livros dele que me prenderam mais, mas é um bom livro!
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Guilherme Ramos 11/11/2020

É doce morrer no mar? Mas, o mar não é salgado?

Sim, o mar é salgado e por tanto pesado. Ele lava, alimenta e traça belas paisagens, mas, não pode ser doce, será sempre salgado, denso, pesado. Doce apenas seja morrer, vencido pelas ondas verdes do mar.

Esse é um dos mais belos romances de Jorge Amado, assim ouvi dizer, pois não li todos os seus romances, mas, agora que terminei de ler este não posso duvidar.

O livro narra a pacata vida de Guma e sua esposa Lívia, mas, antes dela toda a trajetória de Guma no litoral da Bahia, sua infância difícil e conturbada, a ausência dos pais, o encontro com o trabalho desde cedo como transportador, aprendendo a velejar pelo mar atrás do ganha pão de todos os dias, as brigas, as disputas, as noites boêmias do cais, a amizade verdadeira, os sonhos e a descoberta da sexualidade, seu anjo Rosa Palmeirão.

Embora o livro foque bastante no romantismo de Guma e Lívia, no sentimento puro e verdadeiro de ambas as partes, existe uma crítica social muito grande como pano de fundo, a vida difícil dos pescadores, dos jangadeiros e suas famílias, o contrabando de cargas e a corrupção por parte dos políticos e poderosos da região, a prostituição das mulheres só, as lavadeiras, a vida de sangue e lutas diárias, misérias e desgraças que vive aquela população. Pessoas com um único destino certo – o de morrer no mar.

Talvez por isso o nome desta obra seja mar morto, embora tanta vida dentro das águas, também tantas vidas ceifadas, um campo santo coberto por um manto verde e azul e prateado, onde esconde lágrimas profundas e suor de valentia. Talvez todo o mar (morto) seja apenas lágrimas salgadas e suor de valentia de quem desbravou o mar adentro. Lágrimas de mães e viúvas desoladas, que ficaram para tecer a história. A protetora desse campo santo é Iemanjá, a Deusa do mar, soberana rainha que atrai para si marinheiros e pescadores, seus filhos, com fúria e também com consolo, com canto e encanto de sereia.

A parte mística do livro fica por conta da crença dos aldeões, o Candomblé é a religião predominante da região, a Deusa dos cinco nomes Iemanjá, ao mesmo tempo em que é a rainha do mar, é também a princesa de Aiocá, ao mesmo tempo que é a mãe, é também a amante e embora Jorge Amado tenha descrito personagens mulheres tão fortes nesse livro como Rosa Palmeirão, Esmeralda, a professora Dulce, a própria mãe de Guma que cai em profunda desgraça e até mesmo Lívia, com todo o seu ar ingênuo de ser, elas aceitam o seu destino e o destino de seus filhos e maridos, todas elas vão perdê-los para os braços de Iemanjá, assim aceitam o seu destino com certa resignação.

Embora as críticas sociais como pano de fundo, o romance segue como destaque no palco que é o mar morto, onde são vividas grandes aventuras, com o trabalho de Guma e seus companheiros no transporte de cargas e pescas, no resgate de pessoas que se perdem nas ondas verdes do mar, fazendo deles verdadeiros heróis, principalmente Guma. Onde são vividas grandes e intensas histórias de enlaces de amor.

É uma estória linda de se ler, um romance épico, mas, não espere por um final previsível ou simplesmente feliz. Recomendo a leitura!
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Cássia 12/11/2020

Mar morto
O livro é rico em detalhes sobre a realidade da época, sobre a cultura, religião em tudo mais que o autor queria mostrar.
Porém muitas vezes se tornou uma leitura cansativa.
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Cintia F. Leite 21/12/2020

Romance E Mito De Iemanjá
Descrevendo a paisagem, cultura e economia do cais da Bahia, ?Mar Morto? conta o cotidiano dos pescadores e é conduzido pela crença deles na figura divina de Iemanjá. Guma não se intimidava com nada, afinal, era consciente da proteção constante de sua mãe Janaína como ele chamava Iemanjá. Ao longo da narrativa, seus pensamentos e atitudes são relacionados à deusa. Devoto fiel da Rainha do Mar, o pescador corajoso dono do saveiro ?Valente? deseja encontrar uma mulher que alcance os papéis de mãe e esposa. Por uma estrada longe do mar, aparecerá sua amada Lívia com quem viverá um amor proibido.

?Para saber mais sobre o livro, não deixe de conferir a resenha completa no meu blog Melkberg
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Felipe 01/01/2021

Na década de 1930, Jorge Amado mudou-se para o Rio de Janeiro e participou ativamente de um debate intelectual que o levou ao comunismo. Filiado ao partido comunista, vemos o ideário do partido influenciar alguns dos primeiros romances do autor. O partido comunista acreditava que os intelectuais deveriam produzir ficção como uma denúncia para o sofrimento da população.

Em “Mar Morto”, vemos uma narrativa distante daquela influência. A história contada no livro se passa em Salvador, capital da Bahia. Ela irá retratar a vida dos marinheiros de seu cais. O seu destino era fortemente influenciado, se não determinado, pela deusa Iemanjá.


Guma, grande herói do livro, à época ainda era jovem. Aprendeu sobre as leis do mar com o seu tio Francisco. No decurso do enredo, Guma desenvolve um romance com Lívia, o qual retém boa parte do foco da narrativa.


Esse se desloca entre os personagens e o meio que os circunda. Isso requer do leitor um grau elevado de atenção para que ele não se perca quanto ao enredo. É o tipo de livro cuja concentração empreendida vale a pena. O romance entre Guma e Lívia, além de são ser a única coisa a ser contada na história, também está longe de conter todos os elementos que a tornam importante.

Esse se desloca entre os personagens e o meio que os circunda. Isso requer do leitor um grau elevado de atenção para que ele não se perca quanto ao enredo. É o tipo de livro cuja concentração empreendida vale a pena. O romance entre Guma e Lívia, além de são ser a única coisa a ser contada na história, também está longe de conter todos os elementos que a tornam importante.


A história possui outros heróis, embora Guma seja o principal. Jorge Amado despende tempo na construção de seus personagens antes de introduzi-los no curso do enredo. E a história possui muitos personagens. Muitos autores inserem dezenas de personagens sem construí-los ou mostrar o motivo de sua aparição na história, o que me incomoda bastante. Por isso aprecio tanto a construção dos personagens em “Mar Morto”.

A influência do espaço sobre o enredo é outro trunfo da história. E explica o motivo de algumas descrições de ambientes por parte do autor não incomodarem. Em “Mar Morto”, o espaço é mais do que uma simples paisagem. A orla e o mar de Salvador constituem a base no qual os dramas humanos se localizam.

A vida no cais de Salvador representava uma luta pela sobrevivência. As mulheres se casavam com marinheiros, estando sujeitas a grandes dificuldades quando eles forem defrontados por Iemanjá. A história construída por Jorge Amado em “Mar Morto” é imersa nesse contexto.


Ela possui muitos elementos em comum com a Literatura Regionalista, que estava em voga na década de 30. Dentro do espaço geográfico, o romance insere as relações sociais entre os personagens, marcada por uma intensa solidariedade. As relações comerciais e os valores sociais também são retratados.

Conclua a leitura da resenha no blog. Caso tenha gostado e deseje ler outras nesses moldes, siga o perfil no instagram: @literaturaemanalise

site: https://literaturaeanalise.blogspot.com/2020/12/resenha-mar-morto-jorge-amado.html
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Paula1882 12/01/2021

Um livro extremamente poético, que me emocionou, me fez sentir raiva e muita tristeza. Em alguns momentos achei cansativo.
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mari 13/01/2021

salve, estrela matutina
"E o mar que morreu, é o mar que está morto, que virou óleo, ficou parado, sem uma onda. Mar morto que não reflete as estrelas nas suas águas pesadas."

De todos os livros que li do Jorge, este é o mais diferente. Existe um lirismo constante, quase poético, que vai se fazendo presente ao longo da obra.
A construção da narrativa de Jorge Amado é extremamente forte, assim como o cenário que serve de fundo para o desenvolvimento de "Mar Morto". As particularidades e dificuldades dos que dependem do mar para sobreviver vão sendo contadas, capítulo a capítulo, com uma maestria que poucos têm o dom de nascer com. Os personagens, tão individuais, surgem como um reflexo da sociedade litorânea da época.
Salvador, imponente, dessa vez abre espaço para outras docas da Bahia brilhar. Jorge cita Cachoeira, Bom Jesus dos Pobres, Ilhéus e Itaparica como alguns destinos dos comandantes, incluindo o personagem principal, Guma. Esse é um dos traços que me fazem gostar do escritor mais e mais a cada livro que leio, tudo é possível de visualizar para mim. A água cristalina de Itaparica, a extensão de Águas de Menino… fazem parte da minha memória, da querida cidade de Salvador, mãe do Brasil.
Embora o livro se arraste em alguns momentos, os acontecimentos nos fazem ficar presos ao desenrolar da trama. A vida de Guma, Rosa Pereirão, Lívia, Rodolfo, Maria Clara, são narradas como ondas, vêm e vão, e, em momentos inoportunos, se chocam contra as pedras e encerram um capítulo. No fim, o mar é sempre a majestade.

"Chico Tristeza contou: — Lá pras bandas da África onde eu 'tive, meu povo, vida de negro é pior que vida de cachorro. 'tive nas terras dos negros que agora são dos Franceses. Ali negro não vale nada, negro é só escravo de branco, apanha de chicote. E ali é terra deles… [...] Nas terras deles não vale nada. Só vale branco, branco é tudo, pode tudo. Os negros trabalha no cais, carrega, descarrega navio. Anda tudo depressa que nem rato de bordo, com os sacos nas costas. Se um não anda depressa, o branco manda o chicote que é mesmo uma beleza."
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Pedro.Croti 19/01/2021

É doce morrer no mar...
Me deparei com a atmosfera de "Mar Morto" já há tempos, no álbum "Canções Praieiras", do Dorival Caymmi. Também já sabia que a letra da música mais linda desse álbum, i.e., "É doce morrer no mar", foi escrita por Jorge Amado. Mas, agora sei que a música foi em homenagem a este livro e que o título o permeia por completo. "É doce morrer no mar" é uma música linda. "Canções Praieiras" é um álbum lindo. Mas, ambos são só uma centelha da lindeza que é "Mar Morto". Sem mais.

site: https://www.youtube.com/watch?v=dpmG5fd63cg
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Margô 28/01/2021

Amado Jorge
Relendo Mar Morto, revivi emoções antigas, devolvidas pelas ondas do mar, e que sussurram momentos de tensão constante, no vai e vem dos saveiros, e das marés que nem sempre trazem de volta, os que singram os cabelos de Dona Janaína.
Só Jorge Amado conseguiu traduzir de forma tão lírica a dor de quem vive à beira do cais, e que sobrevive graças ao que o mar leva e traz...( Quando traz!)

Como sempre, em todas obras do Amado, as mulheres ocupam um espaço de orgulho e coragem independente de sua classe ou ocupação. É um aspecto que muito me apraz.
O amor e a dor se entrelaçam em um compasso marcado pela narração de várias vozes. Do mestre Guma, Rosa Palmeirão, Mestre Manoel, o velho Francisco, Babau, e dentre outros Lívia, a rainha do saveiro de Guma.

E nada é mais presente na obra, do que a morte!. O destino de todos nós, mas que aqui vai acompanhada da canção...

"É doce morrer no mar"...
( Dorival Caymmi).
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yas 31/01/2021

Repleto de magia, mistério e crueza esse romance nos apresenta a vida dos marítimos nos cais da Bahia, mas muito além disso, descreve tão profundamente a finitude da vida no Mar.
Para mim, o amor entre Guma e Lívia não é o centro da história, mesmo tendo seus momentos arrebatadores, a construção do Mar como entidade e o enredo mítico em torno da figura de Iemanjá foram o que mais me encantaram na escrita de Amado.
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