A Libélula No Âmbar

A Libélula No Âmbar Diana Gabaldon




Resenhas - A Libélula no Âmbar


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Bruna Britti 08/02/2015

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A Libélula no Âmbar foi, certamente, uma das maiores decepções literárias que tive nos últimos anos. Com expectativas condizentes com o sucesso da autora, e, principalmente, com o alcance mundial da série de TV, a continuação de “A Viajante do Tempo” não só deveria fazer jus a reputação do primeiro livro, como também deveria seguir a linha entre um romance intenso mesclado à cenas históricas em meio a um cenário de lutas e de conspirações instigantes. Infelizmente, não é o que encontramos neste segundo volume.

Após um salto de vinte anos no tempo, Claire está de volta e decide contar para sua filha, Brianna, a história de seu verdadeiro pai. Na França, Jamie e Claire se estabelecem e passam a trabalhar no ramo de bebidas alcóolicas, mas possuem outros planos em mente. Os dois seguem meses oferecendo jantares a companheiros jacobitas, contudo, as coisas começam a dar errado em uma sucessão de acontecimentos que vão desde uma tentativa de estupro misteriosa até ao aparecimento de um antigo inimigo dos dois.


A Libélula no Âmbar é uma compilação de cenas arrastadas e de diálogos prolixos que dão voltas e mais voltas em um cenário corriqueiro. Diana Gabaldon enfrenta a difícil tarefa de passar todo o seu conhecimento ao leitor sem entendiá-lo com uma longa e cansativa aula de história. Entretanto, é justamente isto que acontece. Em vários momentos, a autora se perde no ritmo, e sua trama é deixada de lado para nos dar o vislumbre de páginas e mais páginas detalhadas - e enfadonhas - dos costumes ou das situações políticas da época.

O romance, tão comumente apontado como um dos mais apaixonantes entre os fãs do gênero, dificilmente poderia ser considerado como tal. Claire e Jamie passam boa parte da história envoltos em picuinhas bobas, reclamações a torto e a direito e em discussões políticas-sociais. Uma difícil situação os afasta por um período, e mesmo a reconciliação não consegue ser convincente, sumindo com a química apresentada no primeiro volume. Claire se comporta como uma velha matrona, e Jamie, em discussões sobre piolhos na região íntima do corpo, falta de banho, arrotos e comportamentos grosseiros, está longe de ser um rapaz de arrebatar corações.

Em alguns momentos a autora atiça o leitor, mas logo volta ao texto morno e apático. Ao terminar o livro, fica a sensação de termos enfrentado uma leitura difícil, longe deste termo trazer algum significado que enalteça a obra. O fundo histórico certamente é promissor, tanto que engole os personagens fictícios e tudo mais que diz a respeito a eles. O que sobra? Quase mil páginas de pura enrolação, um contraste gritante entre a o primeiro e o segundo volume. Fica a questão pessoal do porquê de tanto sucesso ao ponto de virar uma série de TV, se não exclusivamente pela história apresentada em “A Viajante do Tempo”.

site: http://supremeromance.blogspot.com.br/2015/02/a-libelula-no-ambar-diana-gabaldon.html
anna v. 18/02/2015minha estante
Faço minhas as suas palavras. Fui arrebatada pelo primeiro volume, me envolvi totalmente no romance entre Claire e Jami, e no entanto não consegui nem chegar à metade deste segundo, exatamente pelos motivos que te incomodaram. O rame-rame sem fim da vida de casados me deu nos nervos. Depois de muitas horas dedicada ao livro, quando percebi que ainda não tinha alcançado nem mesmo 1/3 da leitura, me enchi e desisti.


Bruna Britti 02/05/2015minha estante
Oi Anna, obrigada pelo comentário! Pois é, amei o primeiro volume e fiquei doida pelo segundo. Que decepção, detestei! Eu ainda me obriguei a ler até o final pq foi leitura de parceria, mas, no final, já estava pulando páginas. Li 500 livros em seis anos mais ou menos, e não lembro de nenhuma leitura ter sido um martírio tão grande quanto esse livro. Peguei trauma dessa autora kkk


Rita Neta 22/09/2015minha estante
Ainda me pergunto como a autora conseguiu essa enorme queda na qualidade da obra do primeiro livro para o segundo. Esse é o grande problema dos autores que mexem com romances históricos: sentem-se tentados a mostrarem o quanto pesquisaram para criar suas obras, jogando um monte de informações desconectadas do todo do texto, e sem contar o quanto são desnecessárias naquela cena. E as discussões entre Jamie e Claire são de dar vergonha alheia.


Thais645 07/10/2017minha estante
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Leilla Mitchell 14/10/2017minha estante
Concordo plenamente com você. Se não aguentaram com esse livro, nem queiram ler o 3 que cheio de doideiras. Sinto que a autora saiu completamente do foco do enredo, e viajou na maionese legal, isso além deu ter encontrado vários furos no enredo onde resultou, nesse livro, um monte de estupidez feita pelo casal protagonista. Uma estória rica em enredo mas que decepciona a cada volume. Por isso não gosto de ler muitos livros de uma estória só porque acaba ficando muito fora de sentido. Estou acompanhando a série opela TV, e só vou esperar até amanhã que vai ser o encontro da Claire com o Jamie, depois disso é bye bye Outlander. Outra coisa, sem querer dar spoiler, o livro 3 mais parece uma aventura ao redor da Terra, cheio de absurdos, principalmente por parte de Jamie, coisas que pra mim, chego ao cúmulo do absurdo, e no 4, coitada da filha da Claire. Não sei porque a Diana tem essa obsessão por violência, detesto isso nos livros dela. Pra mim essa série deu o que tinha que dá e cansou nosso tempo e dinheiro. A verdade é que a autora está se enriquecendo e levando fama as nossas custas de uma única criatividade que teve na vida, e as apaixonadas seguem no embalo da platéia. Adorei seu comentário. Uma trilogia que li e queria ver na TV foi o Cavaleiro de Bronze. Essa eu iria querer que virasse uma série.


Maria.Alice 16/07/2019minha estante
Oii, vc tem o livro da foto? Gostaria de vendê-lo ?


Maria.Alice 16/07/2019minha estante
Estou desesperada a procura dessa edição




Rose 27/12/2014

Eu estava com grandes expectativa em relação ao livro, pois quando terminei o volume 1 (resenha aqui) estava bem satisfeita e empolgada. Tanto que corri para o computador para assistir aos capítulos disponíveis da série de Tv.

Quando o livro chegou foi uma alegria, e assim que deu, comecei a leitura. Onde eu ia, ele ia junto, assustando alguns por conta de seu tamanho... Mas vamos ao que interessa...

Acho impossível alguém começar este livro e não se questionar se está lendo certo. A primeira coisa que pensamos é "O que está acontecendo aqui?" ou "Como assim?"

O término do volume anterior não dá nenhum indício de que este poderia começar do jeito que começou, o que gera muitas perguntas na mente do leitor.

Temos Claire com sua filha Brianna de 20 anos, em plena Terras Altas da Escócia. Para Claire, este é o momento certo para uma conversa com sua filha. Ela quer finalmente contar toda a história por trás do nascimento de Brianna.

Ela sabe que esta conversa vai ser difícil. Ela vai ter que lembrar de momentos que gostaria de esquecer. Mas ao mesmo tempo, ela sabe que sua filha tem o direito de saber toda a verdade. Verdade esta, que só ela pode contar.

Com isso, nós leitores vamos juntos com Brianna para uma Escócia em pé de guerra, onde Jamie e Claire vão morar na corte parisiense, cheia de intrigas e fofocas.

Os dois tem apenas um interesse, evitar o trágico massacre que a revolta escocesa causará. Final este que Claire conhece dos livros de história dos tempos em que vivia no século XX.

" Eu faria qualquer coisa por você... e no entanto... não há nada que eu possa fazer. Não importa o quanto eu seja forte, ou o quanto eu queira ajudá-la; não posso acompanhá-la aonde você tem que ir... nem ajudá-la de nenhuma forma. (pág. 103)

Se no volume 1 Jamie e Claire viviam fugindo e lutando da perseguição do exército inglês e em especial de Jack Randall, neste livro entramos na rotina do casal. Uma rotina um pouco mais tranquila, mas nem por isso desinteressante ou sem perigos.

Jamie ainda tem sua cabeça a prêmio na Escócia, além de viver com seus pesadelos e fantasmas causados por Randall. Claire agora está grávida, e mesmo nesta situação, ambos tem pouco tempo para evitar o massacre.

No meio tempo que ambos tem de descobrir os segredos da realeza e tentar sabotá-los, Claire, entediada da vida na corte, começa a trabalhar em um precário hospital local. Jamie praticamente adota um garoto de rua chamado Fergus. Aliás, é ele a principal arma que o casal tem para descobrir os segredos e planos do Príncipe Charles Stuart, que por sinal, tornou-se amigo íntimo de Jamie.

As coisas andam calmas demais, e o casal estranha cada vez mais suas descobertas. Mas uma sombra do passado reaparece, e apenas esta sinistra presença já é capaz de desestruturar estes dois. Claire sabe que tem que ser forte para o bem de Jamie. Ela não vai deixar que seu amado caia novamente no inferno.

Mas o que fazer quando a melhor decisão a ser tomada é uma troca de favores com o próprio diabo? Graças às mãos curadoras de Claire, eles podem ficar por dentro dos planos do exército inglês. Infelizmente para isso, ela terá que ficar em contato com a pessoa que ela mais queria ficar longe.

Se não bastasse tudo isso, ela vai ter que agir rápido se quiser salvar a vida de Jamie. Pesando os prós e os contras, o casal acaba voltado para Lallybroch, e torce para que o confronto que causará a morte de vários escoceses nunca ocorra.

Acontece que o poder não sai da cabeça do Príncipe Charlie Stuart, que mesmo sem condições bélicas, chama seus súditos para lutarem pela retomada do reino dele.

Jamie e Claire tentam desesperadamente mudar o presente. O conhecimento do futuro que a Sassenach tem parece não ser suficiente para salvar Jamie e seu povo. Mas este guerreiro não está disposto a ver sua amada morrer também, e fará de tudo para salvar sua mulher e filho, nem que para isso tenha que entregá-los nas mãos de outro homem...

"... eu a odiei um pouco, antes de você nascer, porque foi por sua causa que ele me fez partir. Eu não me importava de morrer... não com ele. Mas ter que continuar vivendo, sem ele... ele tinha razão, eu fiquei com a pior parte do trato. Mas eu o cumpri, porque o amava.
E sobrevivemos, você e eu, porque ele a amava. (Pág. 887)

O livro que começa co um grande ponto de interrogação terminou com um grande e inesperado gancho que vai fazer eu novamente aguardar ansiosa o próximo volume.

A química entre Jamie e Claire continua boa. Os diálogos dos casal são cheios de humor e carinho. Muitos me fazem rir, outros me fazem identificar com eles. São dois personagens fortes e dispostos a tudo para proteger a pessoa amada.

Tem uma passagem do livro, que Claire faz um pedido para Jamie. Ela não quer que ele mate uma pessoa. Eu achei um absurdo ela fazer este pedido, ainda mais tendo ciência de tudo que ele sofreu. Foi aquele momento em que eu quis dar uns tapas bem dado nela. Pior ainda foi acompanhar depois as consequências desta atitude intempestiva dela. Mas isso não tirou o prazer da leitura, e nem deixou o livro chato ou sem nexo, pelo contrário, deixou o livro empolgante, mesmo que eu não tenha concordado com o fato.

A única coisa que não gostei foi a leitura cansativa de alguns momentos. Mas até nestes momentos eu acho que foram mais por conta do meu desespero de saber logo como tudo ia terminar do que propriamente a leitura.

Se recomendo? Óbvio! Corram logo para conhecer esta surpreendente viaje no tempo e se aventurem junto com este apaixonante casal.

site: http://fabricadosconvites.blogspot.com.br
Carla Buffolo Altoé 27/12/2014minha estante
Rose, essa série é maravilhosa, né? Li todos os livros praticamente um atrás do outro e também dei sustos em algumas pessoas pelo tamanho dele...levava para as aulas da pós-graduação e ficavam loucos com o tamanho...rsrsrrs


Line :) 30/12/2014minha estante
Essa série é maravilhosa e a cada livro meu amor por Jamie & Claire se prolonga... realmente, odiei esse peido dela..ainda mais sabendo mais sobre a história deles do que o Jamie, quanta imaturidade..deu raiva.mas,respirei fundo e continue...É um livro que vale a pena ler.. Meus parabéns por sua resenha, ficou excelente.bjs


Cantinho dos Rabiscos 08/03/2015minha estante
Olá!
Quero muito ler essa série! Como não desejar ler depois de tantos elogios?? Praticamente impossível!!!
Romances assim são muito gostosos ? Adoro o gênero! Mas devo confessar que o tamanho assunta rsrsrs

bjs


Clarice.Castanhola 21/04/2015minha estante
Cada livro dessa série é um tijolo, me pergunto como a autora tem tanta história pra contar e, acima de tudo, ela precisa manter a qualidade para pra prender o leitor durante tantas páginas, mas percebo que é algo que a autora possui. ótima resenha


Maria.Alice 16/07/2019minha estante
Vc tem essa edição? Gostaria de vendê-lo?


Carla Buffolo Altoé 16/07/2019minha estante
Não tenho esta edição da série, os meus são todos da primeira edição e não me desfaço rsrsrs :))




Caroline Gurgel 12/03/2014

(des)encanto da libélula
Não sei se conseguirei expressar o que senti com a leitura desse livro, talvez meus comentários se alternem entre frustração e admiração pela autora. O primeiro livro, A Viajante do tempo é fantástico, une uma escrita sem defeitos, uma história de amor arrebatadora e um panorama histórico extraordinário. É perfeito, e quando um autor escreve um livro assim, tem, na sua sequência, a difícil missão de cumprir as expectativas do leitor. E as minhas eram altas, altíssimas.

A Diana abre o livro no ano de 1968 e isso me assustou. Muito. Bem, não o ano, mas o fato de a Claire estar com sua filha de 20 anos, Brianna Randall. Randall?! Vinte anos?! Mais algumas páginas e o que descobrimos é como um balde de água gelada na cabeça. Não, não pode ser. Por que, Diana, por que?. Fechei o livro, me irritei, não quis acreditar... depois, esperando alguma mágica, me recompus e retomei a leitura, pois a ansiedade já me consumia. Eu me vi virando longas páginas, em uma ânsia incansável por respostas. Talvez eu já as tivesse, mas eram tão duras que o que eu buscava mesmo era um milagre, uma daquelas reviravoltas impossíveis que só os autores de ficção conseguem fazer. Esse início cruciante foi uma sacada de mestre, mas também foi uma faca de dois gumes. Eu não diria decepcionada, mas me vi frustrada e isso, certamente, atrapalhou um pouco a leitura. Mas, voilà...

A autora é brilhante, não há como negar. Escreve com maestria e parece que gosta do tom de sua própria voz, pois não nos poupa de pormenores ou fatos que servem apenas para a caracterização e contextualização da época e do lugar. Há trechos em que ela se aproxima mais de um livro de História do que de um romance e, não fosse o fato de termos um casal de protagonistas mais do que cativantes, teria sido difícil passar por todos aqueles capítulos. Não me entendam mal, é interessante, nos leva àquelas batalhas, nos faz viver a pompa da Paris do século XVIII e as campestres Highlands escocesas em toda sua brutalidade, seus clãs e costumes. Faz-nos sentir a ignorância diante das doenças, muitas vezes consequência da falta de higiene. É fascinante e nos transporta àquela difícil época, todavia o excesso de informações que não mudariam em nada o rumo do romance desanima um pouco. Eu não gosto de encurtar os livros, adoro adjetivação em demasia e todos os floreios que um autor pode utilizar, mas aqui eu tenho a petulância de dizer que tiraria umas 300 páginas. Uai, são 900!

Ainda assim, continuo dizendo que a Diana é brilhante. Ora! Ela nos tira da zona de conforto, extrapola todos os limites, é crua, dura, sai do lugar-comum, foge de coisinhas pequenas e do eu-te-conheci-me-apaixonei-e-acabou. Vira e mexe traz à tona o estupro do livro passado e, ó, céus, isso dilacera meu coração e eu sofro tudo de novo. Aos desavisados, se preparem, pois não para por aí. É como se ela tivesse um estranho fetiche por cenas nauseantes, cenas de estupro, de sexo como moeda de troca, de prostituição de menor e de inflição de dor nas partes baixas masculinas. Tudo extremamente detalhado e gráfico. Causa-nos nojo, pavor, repulsa e até pena.

No entanto, quando ela quer, faz-nos derreter de amor, faz-nos sorrir e salivar. Jamie e Claire são personagens apaixonantes, dignos de reverência. Claire é forte, decidida, determinada. É prestativa, mas sem ser boba; é doce, mas não é ingênua. Oh, Claire! O que ela fez pelo Jamie foi de uma coragem que só um amor verdadeiro é capaz, e me abalou, muito...me angustiou... Jamie, Ah, o Jamie!, o que dizer desse grandalhão que nos dá vontade de botar no colo? O que dizer de sua honestidade e franqueza? O que dizer de seu amor incondicional pela Claire e das palavras carinhosas (e engraçadas) que lhe diz? O que dizer de sua inocência, tão bem mensurada que aquece a alma? E seu senso de humor? E sua coragem e bravura? E seus cabelos ruivos, seu corpo caloroso e sua beleza estonteante? Jamie e Claire são personagens perfeitos! Geralmente personagens assim são tão inverossímeis que entedia, mas aqui ocorre o oposto. Eles foram o que manteve aceso o romance e o que fez cada infinita página valer a pena.

Apesar de termos um amor e uma amizade forte entre o casal, senti falta das provocações bem humoradas que existiam no primeiro livro e queria ter visto um pouco mais de paixão. A paixão ficou já bem para o final do livro, e, repito, quando a autora quer, ela faz com esmero. Fez-me tremer, queimar por dentro, de dor e de amor, de medo e de desespero.

É difícil dar 5 estrelas a um livro que não lhe emocionou como você queria. Tão difícil quanto, é diminuir uma estrela de tamanha veracidade, de uma trama tão grandiosa e bem desenvolvida, de um trabalho primoroso de pesquisa histórica, com personagens tão amados e bem construídos. Que recomendo a todos, não tenho dúvidas. Que lerei os próximos livros, tampouco. É provável que tudo tenha ficado muito confuso, mas é como me sinto. Admirada, porém desiludida.




site: www.historiasdepapel.com.br
Camila 12/03/2014minha estante
Poxa, fiquei intrigada agora. Preciso ler essa série. Resenha perfeita, Caroline. bju


Mariana 26/07/2014minha estante
Comecei essa série por sua causa e fiquei em estado de choque quando comecei esse, mas vou continuar.
Ótima resenha como sempre.


Fran 09/09/2014minha estante
Terminei o primeiro livro. Perfeito. Como você descreveu.


Caroline Gurgel 15/09/2014minha estante
Fran, incrível, né?! Essa série é perfeita!


IWOLTER 30/10/2014minha estante
O final foi lindo, e ao mesmo tempo triste


Ju 11/05/2015minha estante
Ah Caroline! Por isto gosto tanto deste livro... romance + um bom livro de História.




@bibliotecadedramas 27/10/2023

“Liberdade e uísque andam juntos.”
Esse livro 2 de Outlander eu comecei a ler no final da viagem, se estendeu um pouco mais no meu ritmo de leitura porque nesse tempo eu li outro dois livros e porque eu também queria entender tudo muito bem. O livro 2 se refere também a segunda temporada da série e lembro que quando eu assisti achei bem chata e confusa. É quando Claire e Jamie fogem pra França e lá tentam de diversas formas impedir o levante Jacobita, afinal de contas, Claire tem o conhecimento trágico do que aconteceu na batalha de Culloden – batalha que levou o fim dos clãs e tradições das Terras Altas.

O começo é bem legal: com Claire no seu tempo “real” contando a Brianna quem é seu verdadeiro pai, ou seja, 20 anos se passaram e Claire não está mais na Escócia – disso eu lembro na série, mas não lembrava mais de quando exatamente ela entrou nas pedras novamente e voltou. Enfim… Daí, corta pra 200 anos atrás: as partes que retratam a França em 1744 não fluíram tão bem, assim como foi pra mim na segunda temporada da série, essa parte foi arrastada e cansativa em diversas descrições, mas o ponto positivo é que me ajudou a entender muito melhor toda a “política” da história de Reis, exílio, o levante pela retomada de trono, a causa jacobita, as tentativas de Claire e Jamie de impedir o levante e tudo mais. Ficou muito melhor explicado e conforme eu fui lendo e fui assistindo as temporadas também (sim, eu resolvi assistir tudo de novo e foi uma ótima decisão porque dá muito mais corpo pras coisas), consegui ter mais clareza na história.

A graça de Outlander, pra mim, é essa mesclagem fantástica que Diana Gabaldon faz da ficção com a história real, eu amo livros históricos que se misturam porque faz até parecer muito plausível a premissa fantasiosa de poder atravessar pedras mágicas e voltar no tempo. Depois da França, eles voltam para Escócia e nessa parte a leitura fluiu melhor: eles voltam para Lallybroch e Claire começa a sentir a sensação de finalmente pertencer a um lugar, gosto também muito de Ian, que é o marido de Jenny – irmã de Jamie no livro. Infelizmente tudo isso foi temporário, Jamie tem o seu nome publicado na declaração feita pelo próprio Charles (que é um completo idiota, tanto nas ações como até no jeito de falar) como leal à causa Stuart. Daí em diante deu pra entender melhor a sucessão de acontecimentos que levaram a batalha entre escoceses e ingleses como sendo algo realmente iminente afinal de contas.

E no meio disso tudo temos o AMOR GENUÍNO de Clarie e Jamie como literalmente algo que transcende as barreiras do tempo, toda grande história precisa de um grande romance. De fato, os calhamaços de Outlander tem muita história pra você mergulhar de cabeça, e mesmo já bem habituada com o tipo de narrativa super descritiva e minuciosa da Diana, acredito que especialmente ESSE segundo livro poderia ser um pouco mais enxuto (são 944 páginas!! - e o terceiro tem 992 *socorro*), mesmo assim foi uma leitura incrível, porque como eu disse: no livro eu entendi muito melhor o levante jacobita e todas as conspirações. Também preciso destacar alguns personagens de suma importância na história: Duque de Sandringham, Murtagh (eu amo a lealdade desse homem!!), Dougal Mackenzie, Jack Randall e até mesmo Geillis Duncan que tem um acontecimento no final do livro - outra coisa que eu também não me lembrava mais na série.

“Nossas mãos buscaram um ao outro, tateando à luz mortiça do sol poente, ansiosas pelo toque do calor da pele, pelo reconforto da carne, pela dureza do osso invisível sob a pele que nos fazia lembrar de como a vida é curta.”

Vou aguardar umas 3 semanas pra começar o terceiro livro, quero ler outras histórias só pra dar uma variada nas leituras, mas em breve eu já me jogo no terceiro.

site: https://shejulis.com/livros-outlander-a-libelula-no-ambar-2/
-Rafaela 27/10/2023minha estante
Concordo muito!! Eu amo toda a série outlander, mas, não consigo emendar um livro no outro, sinto que preciso de um respiro.

A Diana é muito prolixa, e isso me cansa um pouco na escrita dela. Mas, confesso que por eu amar a série, senti que por eu já saber da história, me ajudou a entender melhor o livro pq algumas partes tive a sensação de ficar perdida!!

Ainda continuo achando o primeiro livro melhor. Nesse daqui, a parte da França foi um sacrifício pra concluir, parecia que eu lia e lia e não saia do lugar ?


@bibliotecadedramas 30/10/2023minha estante
concordo totalmente Rafa, eu tô revendo as temporadas conforme eu for lendo os livros, acho que o terceiro eu vou começar a ler no começo do ano que vem, só pra dar um "respiro" mesmo, em qual livro vc está?


-Rafaela 30/10/2023minha estante
Ju, pretendo rever todas as temporadas de novo logo logo! Mas eu confesso que prefiro as três primeiras

E eu também pretendo ler ano que vem o terceiro livro, só estou criando coragem pq são 992 páginas kkkk


@bibliotecadedramas 31/10/2023minha estante
sim Rafa, os calhamaços assustam um pouco né? mas depois que a gente se envolve na história quer ir até o fim ehehe


My 19/01/2024minha estante
Em qual livro Jamie conta os detalhes do estupro para Claire?




Marina 19/10/2016

Assim como no primeiro livro, achei que A Libélula no Âmbar tem um ritmo meio instável. A história é boa, mas alterna entre momentos legais e momentos de puro tédio. Porém achei o primeiro livro bem melhor, porque ele tem alguns acontecimentos chocantes que o segundo não tem. Fora que a novidade da viagem no tempo acontece no primeiro, então naturalmente ele empolga mais.

A autora tem uma capacidade de "encher linguiça" incrível. Os livros são imensos, e são muitos volumes!! Mas não acho que tinha necessidade de tantas páginas, por isso que a narrativa se perde em muitos momentos. Descobri que meu maior problema com essa série é o fato da narrativa ser em primeira pessoa. É grande demais para ter apenas 1 ponto de vista, se fosse em terceira pessoa os livros seriam bem mais dinâmicos. Mas depois de tantas páginas eu já estava enjoada da protagonista.

Eu tinha achado a série mais promissora no primeiro volume, mas confesso que o segundo pra mim foi mais que suficiente e encerro nele.
Karine.Martins 27/03/2017minha estante
Concordo contigo. Estou lendo o segundo volume, e penso exatamente a mesma coisa; para que tanta enrolação? Fatos que nem precisavam ter sido escritos foram. Eu estou por volta da página 280 mas não sei se irei continuar. É muita descrição de vida cotidiana, sem nenhum acontecimento...
O primeiro foi mais empolgante.


Leilla Mitchell 14/10/2017minha estante
Também concordo. Eu parei no 3 livro que acho que todo esse enredo já deu o que tinha que dar. Muita enrolação, coisas que aconteceram totalmente desnecessárias, e não sei com relação a vocês, mas achei tanto furo nesses livros: uma coisa é você criar uma boa estória para desenvolver, outra coisa é você misturar incoerência a estória: você pode levar uma pessoa ao passado, na pura imaginação, mas daí tentar mudar o passado que já foi vivido e contado só porque você veio do futuro? Cadê o bom senso, a coerência? Por isso muitas coisas estúpidas foram feitas nesse volume da série pelo casal protagonista. A autora já começou a viajar na maionese, escorregou no quiabo legal! Outro furo, na minha opinião é claro: a Claire já veio do futuro que, supostamente, seja o ponto de partida da época real. Mas e a megera da Gillies? (Já até esqueci o nome dela direito, se não for desse jeito que se escreve, me perdoem) dizer que ela veio de 1968? Depois da Claire ainda? Deixa ver se entendi. Ela morre no primeiro livro, ou pelo menos, ficou lá no tempo do passado. Como pode um corpo ocupar dois espaços de tempos diferentes de uma vez só? Isso porque vamos descobrir que a megera não morreu, e a Claire volta para o tempo real dela. No mínimo, a megera tinha que ser de um tempo antes da Claire, para que fizesse sentido quando a Clare retornasse, ela conheceria toda a estória da megera e saberia o que a levou ir para o passado. Como ela não morreu e está bem viva no passado, como a Claire pode encontrar ela no futuro? Ela vai e volta assim, a hora que quer! Olha a física Diana! A autora tinha que, pelo menos, escolher um tempo no futuro como ponto de referência no futuro. Pra mim foi o cúmulo do absurdo. E por isso que não gosto muito de estórias que tenham tanta continuação assim, o autor acaba tendo muita imaginação e perde o foco do que realmente importa. Estou só assistindo a série e amanhã vai passar o encontro do Jamie e Claire, a única coisa que vou assistir, depois é bye bye Outlander.


Iana Cardoso 02/12/2018minha estante
Oi Marina!! Você tem esse livro com a capa que está na foto? Percebi que você não gostou e não continuará lendo a série, então gostaria de trocá-lo ou vendê-lo? Estou procurando essa edição e não encontro. Aguardo resposta.


Maria.Alice 16/07/2019minha estante
Oii, vc tem o livro da foto? Gostaria de vendê-lo ?


Marina 16/07/2019minha estante
Não tenho, eu comprei ebook! :)




Telma 05/05/2015

Pois bem, queridos surtados...

Tô aqui pensando em como a Saída de Emergência é uma Editora incrível e com um slogan verdadeiro (pra variar): "livros pra sair da rotina"!

Eu estava me sentindo órfã quando terminei o livro 1 e depois de terminar esse 2º volume, me sinto órfã novamente... mas mais adulta, certa da genialidade de Diana Gabaldon e ansiosa pela continuação.

Fiquei felicíssima ao reencontrar os personagens do primeiro livro, a quem tanto já havia me afeiçoado. Agora mais velhos e com mais Histórias para contar!

Literalmente o livro é uma aula de História muito diferente das que tive em meus tempos de escola. A autora sabe contar, sabe entreter e ensinar. Esse livro, além da aula, é recheado de sensualidade (adooooooooro!). Jamie Fraser e Claire Randall, os queridinhos estão de volta pra mostrar o que é sensualidade e eroticidade dentro de contexto!

Naturalmente que mais personagens ganham notoriedade, dentre eles está a filha do casal. Há também a mudança de ambientação (tanto geográfica, quanto de época)
O livro realmente pode assustar pelo número de páginas (935), mas valeu cada uma delas! É fato que Diana Gabaldon foi prolixa várias vezes, mas "who cares"? Eu só não quero a prolixidade dos livros chatos e esse está longe de ter esse adjetivo. Este livro é envolvente, intrigante (cheio de mistérios), brilhante, bem estruturado e... cara... como é bem escrito e descrito!

A autora sabe misturar tão bem História real e fictícia que acabamos acreditando nos personagens e sofrendo com eles (e por eles)!

A autora abusa das figuras de linguagem (Língua Portuguesa) e as que mais me chamaram a atenção foram as metáforas, eufemismos, antíteses regados a pitadas deliciosas de ironia.

Uma pequena amostra de sua escrita:

"Então eu o vi. Pude sentir todo o sangue esvair-se da minha cabeça conforme meus olhos traçavam, incrédulos, a elegante curva do crânio arrojado, de cabelos escuros, entre as perucas empoadas ao redor. Alarmes soaram dentro da minha cabeça como sirenes de bombardeio aéreo enquanto eu lutava para aceitar e repelir as impressões que me assaltavam. Meu subconsciente viu a linha do nariz, pensou "Frank" e virou meu corpo para lançar-me em sua direção e abraçá-lo. "Não é Frank". emitiu o centro ligeiramente mais alto e mais racional do meu cérebro, estancando meus movimentos quando vi a curva familiar da sua boca, um meio sorriso esboçado. "Você sabe que não é Frank", repetiu o centro do meu cérebro, fazendo os músculos de minhas pernas paralisarem. Em seguida, a guinada para o pânico, o aperto das mãos, o nó no estômago, conforme os processos mais lentos do pensamento lógico sobrevinham obstinadamente no rastro do instinto e do conhecimento, ao ver a fronte alta e a inclinação arrogante da cabeça, assegurando-me do impensável. Não podia ser Frank. E se não era, então só poderia ser..."(p.189)

Percebe?

Última chance de perceber:

"Sem as incômodas anáguas foi fácil. Senti-me como se eu estivesse flutuando, erguendo-me sem esforço, levantando as minhas saias pelo comprimento do seu corpo, dispondo-me em cima dele como uma nuvem no topo de uma colina, dando abrigo ao desejo." p.668

Pois é...

Eu amei e está entre meus favoritinhos... assim como Diana Gabaldon está entre minhas escritoras favoritas.

Magia, guerra, sexo, amor, traição e tantas outras coisas nesse conteúdo imenso, que só é superado pela satisfação de lê-lo!


site: http://surtosliterarios.blogspot.com.br/
Fran.Zi. 05/05/2015minha estante
Telma, amo esta série, é demais, você disse tudo :)


Léia 05/05/2015minha estante
Adoro suas resenhas queridona! Você escreve muitíssimo bem e nos transporta para dentro da história. Beijo grande!!!


Telma 05/05/2015minha estante
Léia, coisa querida.
Amo sua companhia.
Obrigada por me deixar seu carinho aqui.
beijos


Telma 05/05/2015minha estante
Franz,
que bom falar com alguém que gosta tanto de algo que admiramos!
Montes de beijos em você!


Fernanditabr 08/05/2015minha estante
Sou uma fã da Diana, mas amei sua resenha!!! Faz a Diana ficar ainda mais divina. Adorei!




EvelynSLG 27/07/2020

Meu favorito.
Muitas pessoas acharam a narrativa no livro um tanto arrastada, enterrando eu descordo absolutamente. Na minha opinião, a narrativa é rica em detalhes e com ação e romance o suficiente pra fazer com que as mais de 800 páginas passem rapidamente.

Gostei muito do livro, é sem dúvidas o meu favorito!
Juliana Moraes - @espiritoliterario 27/07/2020minha estante
Eu tbm amo demais!


Mi 27/07/2020minha estante
Fui procurar sobre e descobri que é uma série! Vc sabia?


EvelynSLG 27/07/2020minha estante
Cara eu amo MUITO os livros!Mas vou dizer, a série é sensacional. A primeira temporada é a mais fiel ao livro, as outras mudam um pouco alguns fatos. O ator que interpreta o Jamie é perfeito pro personagem e as locações são muito lindas, recomendo muito!


Mi 27/07/2020minha estante
A série q tô falando é de livros!! Nem sabia q tinha na TV! Já quero ver! Obrigada


Juliana Moraes - @espiritoliterario 27/07/2020minha estante
Também recomendo, os livros são maravilhosos e a série é muito linda!




Raquel.Corteze 28/03/2020

Resenha Outlander volume 2
Para resenha, visitem meu cabal no Youtube: Minestra de Letrinhas
https://www.youtube.com/user/RaquelCorteze
Rebustine0 28/03/2020minha estante
Acessei e me inscrevi no canal :)


Raquel.Corteze 28/03/2020minha estante
Obrigada ??


Raquel.Corteze 28/03/2020minha estante
Estou em processo de edição do vídeo, logo a resenha sai ???


Rebustine0 28/03/2020minha estante
???




Bruna 03/11/2017

Resenha: A Libélula no Âmbar
Quem já me acompanha aqui no blog há algum tempo deve ter percebido que eu me tornei uma grande fã de Outlander, tanto da série (ela está disponível na Netflix!) quanto dos livros. Então, estou aqui mais uma vez para resenhar outro livro da Diana Gabaldon, o segundo volume de Outlander. Espero que vocês gostem dessa história tanto quanto eu.

"Claire Randall guardou um segredo por vinte anos. Ao voltar para as majestosas Terras Altas da Escócia, envoltas em brumas e mistério, está disposta a revelar à sua filha Brianna a surpreendente história do seu nascimento. É chegada a hora de contar a verdade sobre um antigo círculo de pedras, sobre um amor que transcende as fronteiras do tempo... e sobre o guerreiro escocês que a levou da segurança do século XX para os perigos do século XVIII.

O legado de sangue e desejo que envolve Brianna finalmente vem à tona quando Claire relembra a sua jornada em uma corte parisiense cheia de intrigas e conflitos, correndo contra o tempo para evitar o destino trágico da revolta dos escoceses. Mesmo com tudo o que conhece sobre o futuro, como será possível salvar a vida de James Fraser e da criança que carrega no ventre?"

Escócia, 1968

Vinte e três anos se passaram desde que Claire Fraser/Randall passou pela fenda nas pedras, em Craigh Na Dun. Ela retornou para o seu tempo — 1948, três anos depois de seu desaparecimento — deixando o seu grande amor para trás, o guerreiro ruivo e escocês Jaime Fraser. E como forma de tentar esquecer tudo o que viveu na Escócia, Claire retomou o seu casamento com Frank Randall e juntos os dois se mudaram apara Boston, nos Estados Unidos.

Porém, após um tempo desde a morte de Frank, Claire resolve viajar para a Escócia junto de sua filha Brianna. Juntas as duas retornam às Terras Altas em buscas de respostas. Elas conhecem Roger, o filho adotivo do falecido revendo, que está trabalhando na organização de livros e documentos sobre as histórias das revoltas escocesas, o que inclui a batalha de Culloden. Claire resolve aproveitar dessa oportunidade para tentar descobrir o que aconteceu com Jaime, se ele realmente morreu no campo de batalha como ele havia prometido, e também aproveita para contar a história de seu passado para Brianna.

"— Eu amava Frank — falei em voz baixa, sem olhar para Bree. — Eu o amava muito. Mas a essa altura, Jamie era meu coração e o ar que eu respirava. Não podia deixá-lo. Eu não podia — disse, erguendo a cabeça de repente para Bree, numa súplica. Ela retribuiu o olhar, o rosto impassível."

França, 1744

Aos poucos a Escócia deixou de ser um lugar seguro para Jaime Fraser, que era um fugitivo e que já tinha sofrido nas mãos de "Black Jack", de maneira que ele e Claire são obrigados a deixar o país e resolvem se refugiar na França. Lá parece um ótimo local para recomeçar uma nova vida, sem contar que também é uma grande oportunidade para ele apoiar a causa jacobita — graças aos conhecimentos de Claire os dois estão decididos a tentar evitar a batalha de Culloden, que irá culminar na morte de vários habitantes da Terra Alta, então os dois decidem tentar impedir que os planos do príncipe Charles Stuart cheguem ao ponto da batalha final.

"Em determinado momento, isso é tudo que se pode fazer. E você aprende a não se desesperar por todos aqueles que não pode ajudar, mas apenas fazer o que pode."

A vida em Paris é muito diferente da que eles levavam na Escócia, e entre essas principais diferenças está o luxo da nova vida que levam — cortesia de um primo de Jaime, que o deixou responsável para cuidar com os seus negócios ali na cidade.

Porém, apesar de todas as coisas boas que estão acontecendo nesses últimos tempos o casamento de Claire e Jaime parece está seguindo na direção contrária. Mesmo com um bebê a caminho os dois não poderiam estar mais distantes um do outro, sem contar que as atividades de Jaime envolvendo a política fazem com que ele passe muito tempo longe de casa. Será preciso de muita dedicação e amor por parte de ambos para se manterem juntos durante esse período de dificuldade.

"— Eu sei — disse ele serenamente. — Eu realmente sei, querida. Deixe que eu lhe diga em seu sono o quanto eu a amo. Porque as palavras que lhe digo quando está acordada são sempre as mesmas, não são suficientes. Enquanto você dormir em meus braços, posso dizer-lhe coisas que soariam tolas e loucas e seus sonhos entenderão a verdade delas. Volte a dormir, mo duinne."

Assim como no livro anterior eu li "A Libélula no Âmbar" em uma questão de poucos dias, eu estava ansiosa para ver o que iria acontecer com a Claire e Jaime (como eu amo esse casal). Porém, o que eu não gostei muito nesse livro foi que os acontecimentos (a maioria deles envolvendo política) se passaram de uma forma muito lenta, a maior parte da ação foi deixada para o final.

site: http://escritorawhovian.blogspot.com.br/2017/11/resenha-libelula-no-ambar-outlander2.html
Maria.Alice 16/07/2019minha estante
Oii, vc tem o livro da foto?


Bruna 31/07/2019minha estante
Tenho sim!


Maria.Alice 05/08/2019minha estante
Tu venderia?


Bruna 10/08/2019minha estante
Os meus livros de Outlander não estão a venda.




Ka Ladybook 29/09/2018

Decepcionante
Como o primeiro livro pode ser uma das melhores leituras que fiz no ano e o segundo uma das piores? Esse segundo volume é muito monótono, extremamente detalhado, com muitas partes irrelevantes e previsível. A partir dele, dá pra perceber também, que os personagens principais, Claire e Jamie, não são tão legais quanto você achou no primeiro livro. Porque se você parar pra pensar, a graça do primeiro livro vem toda do caos que personagens secundários causaram. Enfim, não pretendo continuar lendo a série.
Iana Cardoso 02/12/2018minha estante
Oi Ladybook! Você tem esse livro da foto? Já que não gostou, poderia trocar ou vender ele pra mim?


Ka Ladybook 06/12/2018minha estante
Oi, eu não tenho ele físico! Li em ebook ?


Iana Cardoso 06/12/2018minha estante
Tudo bem, obrigada!


Ka Ladybook 07/12/2018minha estante
Magina ^^




05/11/2021

É o segundo livro da saga e nos dois o mesmo sentimento? gosto da escrita, não é difícil. Mas no meio da história eu desanimo demais e torço pra acabar logo, mas aí o final eu gosto e sinto vontade de ler o próximo. Eu tava decidida a não dar continuidade na série, mas eu só me questiono: ? de onde essa mulher vai tirar história suficiente pra escrever mais 5 (ou são 6?) calhamaços?? E aí quero saber. Acredito que vou continuar, mas vou esperar passar um tempim
Iza Scofield 05/11/2021minha estante
Dizem quem vão ser 10 livros, vai ter muita coisa pra acontecer ainda


07/11/2021minha estante
Misericórdia! De onde essa mulher vai tirar tanta história ?


Julia.Galvao 17/11/2021minha estante
No oitavo livro Claire e Jamie devem estar com seus 95 anos kkkkkkkk


22/11/2021minha estante
Kkkkkkkkkk @Julia.Galvao




Jakeline 10/07/2013

Pessoal,

Criei uma página no facebook para os fãs dos livros e para divulgar informações sobre a série de tv.

site: https://www.facebook.com/OutlanderLivrosESerie
Denise 16/11/2022minha estante
Amiga tudo começou com esse teu recado ??


Jakeline 17/11/2022minha estante
Nossaaaa...nem lembrava que tinha colocado esse recado aqui ??


Denise 17/11/2022minha estante
Foi aqui que te achei


Jakeline 19/11/2022minha estante
Aaaaahhh que legal ?? Outlander só me trouxe coisas boas mesmo




Hester1 20/12/2018

O primeiro livro da série eu adorei, aqui já não gostei. Muito bla, bla, bla.
Maria.Alice 16/07/2019minha estante
Estaria interessada em vendê-lo ?


Maria.Alice 16/07/2019minha estante
É o livro da foto?


Hester1 16/07/2019minha estante
Ola Maria Alice, é o da foto mas eu li digital.




Ysabelli.Paula 15/02/2022

Eu amo a saga de Outlander
Eu amo demais essa história, esse casal, o contexto histórico, são perfeitos, a única coisa que me impede de dar 5 estrelas é que em muitos momentos a Diana narra cenas extremamente descritivas e que na minha experiência acaba atrapalhando e deixando a leitura lenta, mas leiam Outlander pfv
Bruna3223 15/02/2022minha estante
essa saga tem meu coração todinho ?


Ysabelli.Paula 15/02/2022minha estante
E o terceiro é bom???


Bruna3223 15/02/2022minha estante
é MUITO bom!
a escrita é ótima, não tive vontade de parar a leitura, o famoso "só mais um capítulo" kkkkkkkkkkkk
é muito muito bom mesmo.




Queria Estar Lendo 21/11/2014

Resenha: A Libélula no Âmbar
No segundo volume da série Outlander finalmente descobrimos o que aconteceu com Jamie e Claire após a estadia no mosteiro e a descoberta da gravidez de Claire. Agora que Jamie sabe o que sua esposa é - uma viajante do tempo que nasceu no século XX - e sabe sobre o futuro nada promissor de seus colegas highlanders, os dois entram em uma corrida contra o tempo para tentar impedir um dos maiores massacres de clãs da história.

De volta a estrada, Jamie e Claire seguem rumo a casa de Jared, um parente de Jamie, na França. De lá, os contatos e a posição social de Jamie logo o colocam em contato com o príncipe exilado da Escócia, Carlos Eduardo Stuart (ou Charles Edward, para conhecedores de história) e com o rei da França, Luís XV. Em sua estadia na França, Claire e Jamie fazem novas amizades e enfrentam velhos fantasmas, tudo isso enquanto servem deliciosos e longos jantares a companheiros jacobitas e transformam-se em confidentes para o príncipe e sua amante.

"Quem éramos nós para alterar o curso da história, para mudar o curso dos acontecimentos, não para nós mesmos, mas para príncipes e camponeses, para toda a nação escocesa?"

É difícil falar de Libélula porque é uma história bastante extensa, um plot vai levando ao outro e temos essa bela história se desenrolando na nossa frente que traz emoções tão fortes quanto A Viajante do Tempo. Depois de passar quase 800 páginas com Jamie e Claire no primeiro livro, acho que senti A Libélula no Âmbar de uma forma diferente, porque eu me sentia realmente próxima e íntima deles. Eu sorri com os momentos de felicidade e com os feels Jamie-papai e sofri com as perdas dos dois. Me senti castigada de volta a Escócia e fiquei com um aperto no coração quanto mais me aproximava do inevitável fim - aperto esse que me acompanha até hoje, sempre que penso em reler o livro.

No segundo livro da saga dos Fraser conhecemos alguns personagens novos, como Fergus, o pequeno órfão que Jamie acolhe como seu espião; Alec, um rapaz doente e de bom coração que, ainda assim, traz arrepios a Claire; Mary, uma jovem e inocente garota de classe alta; Mestre Raymond, uma importante figura para Claire e o responsável por salvar sua vida de várias formas e John Grey, um personagem que vem a ter um grande destaque nos futuros livros da série - e que eu achei de uma fofura imensa.

Mas também reencontramos velhos personagens queridos, como Murtagh, Jenny e Ian Murray e seus filhos - cujo número não para de crescer!

A Líbélula no Âmbar cobre mais ou menos um ano de história e se o começo já deixa os fãs desnorteados o final nos deixa com o coração na mão, em um desespero gritante por O Resgate no Mar. Lembro que na época em que eu comecei a ler, li a sinopse na orelha de todos os quatro livros da biblioteca (as edições da editora Rocco ainda) e fiquei louca procurando um livro entre A Viajante do Tempo e A Libélula no Âmbar porque simplesmente não podia ser como eles estavam falando que era!

Precisei de uns momentos pra me recuperar do surto - e também precisei dar uma olhada por cima nos primeiros capítulos pra entender que não bem assim e que eu podia ficar tranquila.

Diana entrelaça as tramas de uma forma tão intrincada e delicada que você não faz ideia de como uma coisa vai levar a outra, só sabe que vai acontecer. O livro não foi previsível em momento algum e me partiu o coração algumas vezes - como uma certa cena entre Jamie e sua sobrinha - e outras que me fizeram rir como nunca - vide Claire e sua depilação.

"— Eu vou encontrar você. — ele sussurrou em meu ouvido. -— Eu prometo. Mesmo que eu tenha de suportar duzentos anos de purgatório, duzentos anos sem você — então essa é a minha punição, que eu mereci por meus crimes. Porque eu menti, matei, roubei; trai e quebrei confiança. Mas tem uma coisa que deverá estar na balança. Quando eu estiver na frente de Deus, eu terei uma coisa para dizer, para pegar contra todo o resto. — sua voz caiu. — Deus, você me deu uma mulher rara, e Deus! Eu a amei da maneira certa."

A mágica dos livros dessa série, pra mim, é na forma como a Diana constrói o relacionamento Jamie/Claire. Embora eu tenha passado metade do livro com uma raiva mortal da Claire, o relacionamento dos dois é certo e a Diana conduz como um relacionamento real, com altos e baixos e sem aquelas explosões dramáticas de "é tudo ou nada". Eles estão realmente trabalhando para fazer aquilo dar certo, tentando usar os conhecimentos sobre o futuro de Claire para salvar quem eles puderem e, no meio disso tudo, construindo uma família própria e sendo felizes a sua maneira.

Esses livros não são sobre como Claire e Jamie se apaixonaram, mas sobre como eles se mantiveram apaixonados, sobre como levaram o relacionamento adiante e como fizeram dar certo, e tudo isso começa em A Libélula no Âmbar, o melhor livro da série!

"— Sou uma sassenach, afinal de contas — eu disse, percebendo a ironia. Ele tocou meu rosto de leve com um sorriso melancólico.— Sim, mo duinne. Mas você é minha sassenach."

O que eu mais gostei no livro, além de ter a oportunidade de ver o desenrolar do relacionamento dos dois, foi o material histórico usado - tão rico que eu sinto como se soubesse tudo sobre a época - e a maneira da Diana de nos dar detalhes, mas sem exagerar. Gostei bastante, também, do fato dela não subestimar a inteligência de quem está lendo. A Diana não deixa tudo preto no branco, as vezes ela faz apenas pequenas sugestões para que aqueles envolvidos com a história desenrolem tudo sem que precise ser explicado explicitamente. Existem muitos autores com o dom de dominar as palavras, mas a Diana parece fazer isso com uma naturalidade que você nem questiona as decisões dele a cerca da história, como se mudando qualquer pequeno detalhe, tudo se transformaria. E se não deu pra perceber ainda, ela é uma das minhas autoras preferidas HAHAHAHA

Quem me conhece sabe que eu sempre fala como esse é o meu livro preferido da série e também sobre como é fácil parar em A Viajante do Tempo - né Eduarda?? -, mas continuar com a leitura realmente vale a pena. A história fica cada vez melhor, os plots cada vez mais desenvolvidos e você cada vez mais puxada para esse mundo tão fantástico!

"Estamos ligados, eu e você. E nada nessa terra irá nos separar."
Larissa 28/01/2015minha estante
Adorei a resenha! Estou mais ou menos na metade do livro e desesperada, pois não encontro ' o resgate no mar ' para comprar em lugar nenhum. Você sabe onde posso encontrar?


Queria Estar Lendo 12/02/2015minha estante
Oi Larissa!
O Resgate do Mar está previsto para sair este ano junto de outros 3 livros da série ;) a Saída de Emergência logo deve divulgar a capa e a data certinha, mas acredito que seja ainda no primeiro semestre.
Att,
Denise Flaibam.


Fafá 31/10/2015minha estante
Adorei a resenha!!!




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