Resenhas - O Mundo Perdido

William LGZ 22/07/2022

Virou o meu favorito de Sir Arthur Conan Doyle
Não vou dizer que minhas expectativas estavam baixas porque eu estava até que bem empolgado para ver como um autor desse calibre iria explorar um tema tão incomum para a época quanto dinossauros, e ainda mais ambientado no Brasil! E fico feliz em dizer que mesmo assim fui completamente surpreendido com o quão bom o livro foi.

Acredito que o maior brilho da obra tenha sido os seus personagens, que embora tenham se encaixado em clichês do gênero tiveram muitas características marcantes tanto em aparência e personalidade que os deixaram minimamente icônicos para mim.

E o que falar de sua premissa e narrativa? Creio que só houveram 2 capítulos onde fiquei realmente entediado com seus acontecimentos, com o escritor durante a maior parte do tempo conseguindo me fascinar, divertir ou deixar tenso pelas situações postas à mesa.

Posso estar até exagerando mas no meu coração é decididamente uma obra-prima do seu gênero e o recomendo para todos que gostem de uma excelente aventura e principalmente caso se interesse pelo período jurássico da História!

Lisandra Sousa 17/02/2021

O Mundo Perdido de Arthur Conan Doyle
A história do livro é concentrada pelo excêntrico cientista George Edward Challenger que afirma ter encontrado vida pré-histórica em algum lugar da Floresta Amazônica. Sendo desacreditado, propõe um comitê para investigar o lugar sob sua liderança e para corroborar suas afirmações. Nesse grupo há o professor e cientista Summerlee, o caçador lorde John Roxton e o jornalista Edward Malone. Este último narra os acontecimentos do livro. Nos primeiros capítulos introdutórios, ele narra como se sucedeu seu envolvimento na história e após esse esclarecimento, ele narra em forma de carta-diário destinada a contar as aventuras para o seu editor no jornal.

A história narrada se trata de uma grande aventura. Alguns capítulos são iniciados com textos introdutórios, prendendo e instigando o leitor a saber o que aconteceu.
Na viagem dos personagens ao Brasil há diversas descrições de lugares e transportes usados, cheguei a pensar que o autor tivesse vindo ao país. Só que não. Segundo artigo de Ivan Finotti, pela Folha de São Paulo em agosto de 2018, descobri que Doyle nunca veio ao Brasil e que pediu ajuda a amigos que viajaram ao país. Ele cultivava amizade com o coronel Fawcett, que buscava a cidade Z na Amazônia através de excursões exploratórias.
Voltando a narrativa do livro, o ponto alto é o envolvimento dos povos indígenas e a tribo de homens-macacos. A troca de farpas entre os professores, a personalidade marcante do Challenger e a forma de narração em certas circunstâncias é de arrancar algumas risadas. Algo que atacou um pouco meu senso crítico são os esteriótipos abordados, a inferiorização do povo sul-americano. Mas há de se levar em conta que o livro é do ano de 1912.
Em suma, meu primeiro contato com as obras do Sir Arthur Conan Doyle foi satisfatória.

Nota 4/5

Observação: O que sempre me causou confusão é que o título do livro de Doyle foi reutilizado por Michael Crichton em seu romance The Lost World, uma sequência de Jurassic Park. Daí eu achava que ambos eram um livro só, e que aquela série O Mundo Perdido (1999-2002) fosse baseada no mesmo livro do famoso filme de Steven Spilberg. Por falar na série, que acompanhava quando criança pela Record/Band, realmente é baseada porque há muita coisa diferente. A série era ótima mesmo assim, uma pena não ter sido finalizada como deveria.

Juliana.Rissardi 09/09/2020

Comprei esse livro, por que a capa me chamou a atenção, porque amo dinossauros e era Doyle, né? Eu não conhecia a história, apesar de ser um clássico, foi bem mágico ler sem ver a sinopse antes, eu jamais imaginei uma história escrita em 1912 sobre dinossauros no Brasil kkkk

Amei demais.

alicixyz 15/10/2023

🐱‍🐉🐍🦎🥼📩
Gente, vou ser totalmente sincera: o livro é muito famoso e é considerado um clássico, então não sei se o problema sou eu ou o tradutor... Porque que livro RUIM!!! Não me prendeu em nenhuma cena, não me deu vontade nenhuma de ler e cada página que eu virava era um arrependimento😭😭

Prismoo 15/02/2022

Inspiração de Jurassic Park? ?
Quando meu namorado me indicou esse livro, dizendo ser o livro que usaram de inspiração pros filmes de Jurassic Park (franquia de filmes favorita dele), eu achei que seria mais do mesmo que vimos nos cinemas, com um enredo parecido, etc..

MAS EU ESTAVA ERRADO!!!!!! A história é completamente diferente do que estamos acostumados com os filmes, tendo a única semelhança, os dinossauros. A leitura é super leve e te deixa com mais e mais vontade de continuar acompanhando a jornada deles (virei uma noite lendo esse livrokkkk).

Giuliano.Behring 09/08/2020

Nada que já não tivesse sido feito antes...
"O Mundo Perdido" de Arthur Connan Doyle (mais conhecido como "o cara que escreveu Sherlock Holmes) é um livro que eu encarei muito mal, na quarta capa da edição da edirota Todavia está escrito: "Assim como Sherlock Holmes definiu o padrão... das histórias de detetive, O mundo perdido definiu o padrão e a fórmula das histórias de fantasia e aventura". Eu não posso concordar com isso de jeito nenhum, enquanto um leitor de Júlio Verne digo que o autor já tinha realizado isso muito antes de Doyle, não é possível afirmar que Doyle definiu um padrão novo.
Mesmo assim, acho que o romance em si é algo ultrapassado, por mais que carregue as mazelas da época, foi uma leitura de estranhamento para mim, pelas atitudes dos personagens em relação aos acontecimentos que não condizem com atitudes de cientistas ao meu ver.
Acho que é um romance mediano, não existe muito de especial nele, se você tem interessem em uma viagem a um "Mundo Perdido" recomendo fortemente que leia Júlio Verne, e não esse livro, leia "Viagem ao Centro da Terra" e seja maravilhado como eu fui, recomendaria esse livro apenas aqueles que adoram histórias de dinossauros em todos os aspectos. Fora isso acho que a edição em si é muito boa, de altíssima qualidade e com ótimas notas de rodapé.

Grosman0 25/07/2022

Se não é, ainda vai virar um filme da sessão da tarde
Primeiramente, adorei que o protagonista teve a maior aventureira da vida dele tentando agradar uma mulher e quando ele retorna, ela já casou com outro. Obrigada Sir Arthur por esse desfecho que não poderia ter sido diferente.

Eu comecei não sabendo nada sobre o livro - nem mesmo que o autor é quem escreve Sherlock Holmes - então a leitura não prometeu nada e cumpriu com o prometido. O livro é legal, te desperta uma curiosidade, tem momentos impactantes, um narrativa interessantes e mesmo assim eu achei sem sal. Senti falta de mais clímax, mais emoção, mais ciência.

Apesar é um livro divertidinho e fácil de ler, por isso três estrelas.

phddelavia 06/03/2020

Cuidado com os seus valores
Li esse livro para aliviar a mente de uma leitura densa como a de 1984 e acabei encontrando coisas que me revoltaram.

O livro trata de uma exploração a um paraíso perdido onde encontrarão criaturas pré-históricas. Até aí tudo bem, mas o revoltante é o que eles fazem nessa tal expedição.

Chacinas e massacres de animais e humanoides como sendo algo plausível e aceitável. Uma exploração "CIENTÍFICA"! Não duvido que pensassem assim em 1930, mas são esses os valores que queremos deixar pro futuro???

luu 21/12/2020

É...
Mano, o relato em si é bem daora, maasss uma linguagem bemm egocêntrica, preconceituosa e racista, isso me incomodou bastante, se não fosse por isso e a escrita detalhada demais e cansativa daria um ótimo livro de aventura.

Bruna 13/03/2022

O Mundo Perdido
Foi uma leitura bem divertida num geral. Adorei ler o que deu início à histórias de ficção sobre dinossauros, mas, como o livro é antigo, teve algumas coisas que me incomodaram um pouco na história.

A Holdford 01/01/2015

Arthur para os jovens (o pai do Sherlock escrevendo uma literatura infanto juvenil)
Autor e edição:
Conheci a escrita de Arthur Conan Doyle por seus contos (curtos e longos) de Sherlock Holmes e John Watson, e confesso que gostei bastante da forma com que ela flui e o como os desenrolares dos fatos vão se mostrando a cada novo instante de forma intrigante, mas ao mesmo tempo tornando o enredo mais interessante. Mesmo quando tudo pode parecer corriqueiro, o autor consegue deixar pistas que serão aproveitadas no decorrer e isso é genial.
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A leitura dos clássicos envolvendo o detetive e seu fiel companheiro, me fez querer conhecer as outras obras de Arthur, já que muitas e muitas vezes sempre se ouve/lê dizerem que as histórias de Sherlock eram apenas uma pequena parte do que ele escreveu (e o que ele menos gostava até).
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Foi essa curiosidade quem e levou a ler "O Gato Do Brasil" (um ótimo e curto livro de contos de terror que você lê em um dia tranquilo - mas não aconselho em uma noite, viu? eheheh) e a caçar muito mais.
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"O Mundo Perdido" eu havia achado em PDF há um tempo, mas quando a Zaha lançou "A Terra da Bruma" (com uma capa espetacular) corri comprar apenas para me chatear com a introdução que resumia os dois livros anteriores ("O Mundo Perdido" e "Nuvem da Morte" - que eu nem sabia serem anteriores a ele)... Com um grande spoiler de cara, me bastou cessar aquela leitura (depois de saber no tal resumo até quase que o final daquele livro) e começar esse aqui.
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Nunca me chateei muito com spoilers, mas acho que a Zahar poderia ter lançado os dois livros anteriores a "A Terra da Bruma" (já que as edições lançadas no Brasil datam de anos luz atrás e não se acha para comprar em lugar nenhum, aí é necessário recorrer a PDFs gratuitos na net)...
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O Mundo Perdido:
Descobri pelos sites de vendas que essa história foi até mesmo transformada em conto infantil (acho que com algumas modificações pontuais que quem continuar lendo também vai achar o mesmo) aqui no Brasil em um tipo de HQ, além de fazer parte de uma coleção de "Clássicos Nacionais" (o que me deixou totalmente perplexa já que o autor não é nacional e me fez pensar que o critério adotado foi puramente o fato da história se passar na Amazônia...).
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A história começa quando o reporte Malone, encantado pelos dotes joviais de uma bela dama, Gladys (que você vai aprender a odiar, garanto-lhes) é incentivado a correr atrás de um grande feito, que o torne famoso e renomado, antes de poder pedi-la em casamento.
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Isso leva Malone a conversar com colegas de profissão e descobrir que o professor Challenger (um acadêmico não muito amável) voltou de uma excursão mas recusa-se a dar detalhes de suas descobertas e maltrata os jornalistas. Ele dá um jeitinho de falar com o cara e depois de uns desentendimentos iniciais eles acabam conversando e ele aceita dizer o que viu, desde que o jornalista guarde segredo.
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Sem saída, Malone aceita, e isso faz com que Challenger contar que em uma viagem ao Brasil, no coração da floresta Amazônica, existem animais pré históricos e ele quer provar isso ao mundo.
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Mas, em um congresso, onde expõe sua descoberta, ele é desacreditado e obrigado a provar o que viu. Como só possuía desenhos de um artista desaparecido no local, ele aceita integrar uma equipe para provar sua descoberta.
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O maior concorrende de Challeger, professor Sumeerle é o primeiro a se prontificar a ir, seguido por Lorde Roxton e Malone (claro, o jornalista não quer perder a chance de provar a Gladys que é a coragem em vida).
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Esse deve ser o livro mais fantasioso que eu já li de Arthur. Diferente de Sherlock ou "O Gato", ele não possui muito embasamento no real, prendendo-se em muitos detalhes hipotético e vagos de uma "descoberta". Não fica claro em muitos sentidos o como esse tal mundo realmente estava ali intocado ou como os animais voadores (pterodacteros, para citar um dos ditos no texto) não deixam a tal reserva para planar por aí...
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Mas...enfim, como uma leitura infanto juvenil e despretensiosa ele é bom sim... Sei que o terceiro livro tem um tema mais adulto,mas vamos ver como será o segundo, não? Afinal Arthur sempre é uma boa surpresa.... (Obs: Embora os desenhos dessa edição tenham ficado terríveis....)

Vanessa.Carla 10/10/2022

Conan Doyle
Sempre quiz ler algo do Doyle, e resolvi começar pelo mundo perdido, principalmente pela lembrança nostálgica da série.
Achei a escrita massante e inclusive no meio da leitura fiz uma pausa de quase dois meses, o que me entristece muito.
Após os 60% a 70% a narrativa começa a ficar mais interessante e o ritmo melhora.
Apesar de ser um livro clássico e nada novo, alguns pontos me incomodaram e mais ainda o fato de ter lido várias resenhas e não ver nenhuma que falasse sobre o fato de como os personagens se dirigiam e falavam sobre os personagens não brancos.
De fato por vezes falavam como se fossem de espécies diferentes, e tratavam indígenas e negros como inferiores e por vezes se quer chamavam pelo nome e sim pela etnia ? isso me deixou muito desestimulada a continuar a leitura.
O final é legal e valeu a experiência, sempre é bom ler e tirar suas próprias conclusões.

Luiz Souza 20/11/2023

Jurássic Park
O livro vai contar a história de Malone um jornalista que pra conseguir o amor de Gladys resolver se envolver numa aventura em terras brasileiras juntos com mais três pessoas o excêntrico professor Challenger, o professor esquentado Summerlee e o Lord John Roxton talvez o mais calmo de todos.

Eles embarcam nessa aventura dantesca que inclui animais , natureza e muito mistério.
Se deparam com muitos obstáculos e peripécias no meio do caminho.

A história não tem muitos acontecimentos, mas pela linguagem rica em descrição do lugar vale a pena embarcar nessa leitura.

No final Malone acaba nem ficando com a amada pra saber o motivo só lendo o livro mesmo.

Ótima leitura.

Karen580 14/03/2024

Me surpreendeu!
Não dava nada pra premissa no começo, que parece demorar pra começar, mas logo engata.

muito estranho ler algo que foi publicado dois anos antes da primeira guerra mundial. algumas noções bem ultrapassadas aparecem, mas essa edição de 2018 da Todavia fez um trabalho fenomenal nas notas de rodapé. São mais de 80 notas contextualizando e até desmistificando essas noções.

não é meu tipo de livro (expedições, aventuras, dinossauros, guerra entre espécies?) mas é nítido o quanto essa obra inspirou tantas outras do gênero de aventura e ficção.

inclusive tem um ?posfácio? muito muito muito interessante escrito pelo Samir Machado de Machado falando sobre a representação dos dinossauros na cultura pop ao longo dos anos, deixou a leitura muito mais rica.