Mari 24/07/2022
Esse é o segundo livro do Paulo Coelho que eu leio, e o motivo pelo qual eu resolvi insistir é porque depois de ter lido e resenhado o primeiro, acabei descobrindo que as pessoas, em sua maioria, (pelo menos a maioria das pessoas que eu conheço e entendem um pouco de leitura) não gostam de Paulo Coelho! Era um hate gigante do qual eu não tinha conhecimento e estava disposta a entender, então eu fui à procura. E eu consegui!! Eu entendi!! Finalmente entendo a preguiça de Paulo Coelho e não julgo. No começo, eu não estava entendendo nada. E no final parecia que estava no começo kk. Brincadeira. Eu só fui entender a essência do livro na metade pro final mesmo, mas a preguiça se dá, majoritariamente, por conta da massante quantidade de frases clichês, piegas e, algumas, tão absurdas que eu não conseguia nem terminar, de tão bizarras.
Pilar, junto com o outro personagem principal, *tentam* travar uma história, que começou quando eles eram crianças, e pode ser recomeçada agora, quando eles se reencontram. Isso se ele não estivesse quase entrando para um seminário, por ser um dos únicos capazes de enxergar a figura da Virgem Maria e da face feminina de Deus, e passar a viver uma luta entre se entregar ao amor da Imaculada Conceição ou ao amor de uma mulher. Ok. Beleza as situações são desconfortáveis, eles não se entendem, e quando finalmente concluem que se amam, os diálogos são pobres, cheios de perguntas que são ignoradas (?) e respostas prontas que saíram do facebook em 2016. É um bom escritor óbvio, sou apenas uma mera mortal, só achei que pesou muito pro lado religioso, e mesmo que o cerne deste livro em questão seja esse, eu imagino que a escrita dele seja assim porque me lembro disso em ?Veronika decide morrer?, com uma lição de moral fabulosa, no sentido da palavra, no final de cada parágrafo. Mas é isso aí gente ignorem tudo que eu escrevi e leiam.
Procurando, aleatoriamente, algo que marquei, encontrei: ?Eu podia. Jamais chegaremos a entender o significado dessa frase.?