10 Livros que Estragaram o Mundo

10 Livros que Estragaram o Mundo Benjamin Wiker
Benjamin Wiker




Resenhas - 10 Livros Que Estragaram o Mundo


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Cassia 13/11/2015

De certa forma, um exercício de má-fé intelectual
Sou uma pessoa apaixonada por livros e, por conta disso, volta e meia me pego interessada por matérias/livros no estilo "Os melhores livros", "Os maiores livros" - e por aí vai. Por isso, ao ver um título tão forte e provocativo (ora, livros que 'estragaram' o mundo!?!), minha curiosidade foi atiçada e decidi lê-lo, para saber quais seriam essas obras literárias tão terríveis.

Ao final da leitura, terminei profundamente decepcionada com o livro e com o autor. As razões, explicarei no texto que se segue.

Logo de cara, ele nos introduz a quatro livros: "O príncipe - de Maquiavel", "Discurso sobre o método - de René Descartes", "Leviatã - de Thomas Hobbes" e "Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens - de Jean-Jacques Rousseau", e explica ao leitor por que os considera danosos. Usando-os como base, ele segue apresentando outras dez obras que teriam sido de uma forma ou de outra inspirada por uma ou mais obras desse quarteto original (Manifesto do Partido Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels; Utilitarismo, de John Stuart Mill; A descendência do homem, de Charles Darwin; Além do bem e do mal, de Friedrich Nietzsche; O Estado e a Revolução, de Vladimir Lênin;O eixo da civilização, de Margaret Sanger; Minha luta, de Adolf Hitler; O futuro de uma ilusão, de Sigmund Freud; Adolescência, sexo e cultura em Samoa, de Margaret Mead; O relatório Kinsey, de Alfred Kinsey) - arrematando com o que ele considera como uma "menção desonrosa", o livro "A mística feminina, de Betty Friedan".

Pois bem.

De uma forma geral, o autor busca apresentar ao seu leitor do que trata o livro discutido no capítulo a ele dedicado, e apresenta o que em seu ponto de vista seriam os seus pontos falhos e as razões pelas quais ele acha que a obra em questão acabou mostrando-se danosa à humanidade.

Ele tem alguns pontos de vista realmente muito interessantes, e que merecem uma atenção especial, principalmente quando trata dos livros de temática científica, onde questiona os métodos científicos empregados para se chegar aos resultados apresentados nos livros, bem como faz indagações incômodas, porém, bastante relevantes: muitos desses cientistas eram pessoas que tinham estilos de vida fora dos padrões e, então, não seriam a finalidade dessas pesquisas apresentadas, mais do que revelar a verdade, servirem de fundo para “validar” o que até pouco tempo antes da publicação dessas obras era considerado tabu? (isso ainda é uma realidade em nossos dias, onde um cientista denuncia os malefícios de determinado alimento e, dias depois, outra pesquisa surge, negando completamente a primeira, e por aí vai...). Ou nos sobre política, onde se fala sobre um sistema de governo utópico que, quando se torna real, se mostra tão nefasto quanto o regime anteriormente combatido (no caso, o comunismo) – e por aí vai.

Mas nem tudo são flores. Uma leitura mais atenta mostra que esta mesma obra poderia ser incluída em uma lista de livros que poderiam produzir grandes estragos após uma leitura mais superficial ou descuidada.

Logo de cara, incomodou-me em muitos dos livros abordados a obsessão do autor com o fato de o escritor ser ateu, e o ateísmo do escritor como sinônimo de mente distorcida e usina de más ideias. Curiosamente, um dos únicos livros apresentados cujo escritor seria religioso (Mein Kampf, de Adolf Hitler), poderia levar um leitor mais atento a se questionar: "Ora, o cidadão ali era religioso e olha só no que deu!". Astutamente, ele resolveu essa situação explicando que Hitler era um ateu no seu íntimo, e um religioso seletivo no público (ou seja: quando de seu interesse, negava ou apegava-se à religião a seu bel prazer).

Outra coisa que me incomodou bastante foi a escolha de determinados exemplos pelo autor para se fazer mais claro, e que considerei capciosos, na medida em que tocavam em temas em que mesmo nos dias de hoje, em que as pessoas têm um acesso maior e mais fácil à informação, ainda assim provocam discussões acaloradas e que, muitas vezes, beiram a irracionalidade (como o aborto, ou o relacionamento entre pessoas do mesmo sexo, por exemplo).

Aliás, admirou-me muito que entre tantos livros “denunciados” pelo autor, não constasse nenhum de temática/autor religioso (e vários poderiam ser incluídos nesse rol, como o nefasto Martelo das Feiticeiras – o Malleus Malleficarum). Depois, ao ver no final do livro que o escritor era um teólogo, minha admiração transformou-se em decepção ao notar que, mais que o desejo honesto de debater sobre o tema em questão, havia (disfarçado sob uma argumentação esperta e ardilosa) o desejo de provar um ponto de vista conservador baseado na crença, entre outras coisas, de que nada de bom pode advir da cabeça de pessoas que não têm uma base religiosa ou tradicionalista.

No fim, achei muito sensacionalismo por nada. De certa forma, um exercício de má-fé intelectual.

Afinal, NENHUM dos livros listados lá deveria estar em uma lista de livros que “estragaram o mundo”, e NENHUM deles deveria ser impedido de ser publicado. Não nego que há pessoas mais fracas que são suscetíveis a determinadas idéias, mas, em minha modesta opinião, não foi o texto publicado nesses livros que “estragou” o mundo – mas sim a leitura apressada, preguiçosa, sem reflexão, feita por determinadas pessoas, que não procuraram se aprofundar, ver todos os ângulos da questão que estava sendo abordada. A arrogância de determinados leitores considerados mais cultos e que, ao verem determinadas credenciais diante do nome dos autores das obras (PhD, MD, etc.) as tomaram como expressão total da verdade – entre outras inúmeras razões que poderiam ser apontadas aqui.

Quer seja impresso em papiro, papel, digital – não interessa como seja produzido um livro. Ele sempre estragará o mundo quando você abrir mão do controle ao lê-lo, e permitir (por mais que seu ponto de vista seja semelhante ao do autor) que outra pessoa pense por você.
Ana C. 27/01/2016minha estante
Sim, o autor é religioso, mas ao meu ver não muda em nada o fato dos livros, que sim, realmente foram escritos por ateus, influenciaram a sociedade a ficar como está hoje. E a sociedade está uma maravilha? Não.


Sartor 26/06/2016minha estante
Na minha opinião, religião com razão não se misturam
Comecei a ler o livro sem perceber sua intenção, só quando cheguei em Darwin que a ficha caiu.


Luiz993 04/07/2016minha estante
Que haja ojeriza pelo fato do autor ser religioso, tudo bem, afinal a maioria doa ateus nutrem esse sentimento por religiosos, agora dizer que NENHUM dos livros deveriam estar na lista dos que estragaram o mundo, quando os próprios estragadores conferem a base de sua militância a esses mesmo livros, isso sim é má fé.

Leitura apressada para algo explícito? O autor deixou claro trechos dos livros em que não é necessário refletir o dia inteiro sobre o que pretendiam aqueles facínoras ao escreveram aquilo.

Má fé intelectual é esta resenha!


Bruno Oliveira 23/10/2016minha estante
São ruins esses livros que fazem apologia fingindo ser uma investigação séria. Teologia tem muito disso, infelizmente, e como a base dos leitores é bem xucra e predisposta a aceitar o que o autor diz, o debate em torno fica bem pobre.


Viruga 08/09/2017minha estante
Resenha completa. Parabéns. Vou tentar ler o livro sem tomar partidos e ver o que vou achar. Já lembrando que esse livro não deve ser pretexto para deixar de ler os livros citados pelo autor.


Raul 14/09/2017minha estante
Essa citação do "Malleus Malleficarum" é extremamente cômica... Qual nível de influência esse livro tem nos dias de hoje em comparação a Maquiavel, Darwin e Marx? No começo do livro o autor incentiva a leitura dos livros da lista e você sugere que ele propôs censura? É óbvio que a ação humana que estraga o mundo, mas é impossível negar a influência das idéias, principalmente quando elas ganham o status de "inquestionáveis"


Davi.Rezende 19/02/2018minha estante
Imaginei que fosse algo assim mesmo, até pq descobri o livro por indicação daquele youtuber Nando Moura, um fanático religioso (mas que diz muitas verdades que gosto). Inclusive, se fosse para listar um livro que fez mal a humanidade, talvez o primeiro fosse a bíblia. Que, provavelmente, na cabeça do autor, deve ser o que ele considera o mais importante rsrsrsr.


Dani Arruda 16/04/2020minha estante
Existe, em maior quantidade de pessoas, muito mais pessoas suscetíveis do que aquelas que questionam sobre o fato em si. E isso por si só já é bem grave e preocupante. E, uma vez pessoas com essas características tendo contato com obras intencionadas para inclinação alienadora dos fatos não tem como o final não ser diferente do que temos hoje na sociedade tampouco argumentar com as estatísticas trazidas pelos acontecimentos históricos justificados pelo o impacto dessas obras. Pelo menos eu vejo dessa maneira... ?


Line 11/09/2020minha estante
Na menção desonrosa sobre Betty Friedman o autor apela para ?xingamentos? como amargurada e marxista, para desqualificar o livro ?mística feminina?. Uma demonstração de mal caratismo.

Alguns argumentos são realmente válidos sobre como foram feitas algumas estatísticas e sobre a validade de alguns métodos. Mas no geral o autor desse livro não é uma pessoa que pode fazer essa crítica, pois ele mesmo se orienta ideologicamente (ideologia conservadora e religiosa) para defender os seus argumentos ao bel prazer.

Eu li apenas este capítulo passando raiva por causa dessa desonestidade travestida de ?verdade?. Não pretendo ler todo o livro e não encorajo ngm a fazê-lo.


Helton.Bergonci 02/12/2020minha estante
Primeiramente, o autor nunca citou em nenhum momento a proibição da publicação dos livros, justamente ao contrário, ele diz para ler, nunca de forma apressada, e para olhar para os livros com olhares críticos, saber eles desde o prefácio até o epílogo, e com isso enumerar os erros causados por tais livros.
Qual o problema de ter um viés conservador e criticar os livros?


Line 02/12/2020minha estante
Problema nenhum em ter um viés conservador. O problema é achar que o viés conservador não é um viés, entende? Achar que é a regra e que tudo que sai dessa linha é errado. Muitas pessoas conservadoras consideram suas ideologias como neutras e corretas e não apenas como ?outra? ideologia, outra forma de pensar, entende? tá aí o pulo do gato.

Quando alguém faz um livro falando mal (sim, ele desqualifica essas obras dizendo que são danosas. proibir a publicação de outros livros não faz parte da alçada de nenhum autor, até pq isso seria de um autoritarismo absurdo, né?) de obras apontando a religião dos autores como um parâmetro validador pra os livros serem considerados bons livros ou não, ele abre brecha para que façam o mesmo com ele. Muitas pessoas podem pegar a formação teísta dele e apontar como crítica para o que ele diz. E isso é desonesto. Uma pessoa conservadora e religiosa pode trazer grandes contribuições para a humanidade sim, mas infelizmente alguns insistem em falar/escrever groselhas hehe Da mesma maneira, pessoas sem qualquer veiculação religiosa também podem trazer muitas contribuições. Acho triste esse entendimento tão simples não estar à disposição de todos.


Matheus_Lago 23/03/2023minha estante
Conservadorismo não é uma ideologia, é a ausência de ideologia.




Laiz 06/08/2020

estragaram pra QUEM?
- se tivesse uma lista de livros escritos com a bunda esse aqui tava no top 10
- se você critica os livros de carlos marques por terem indiretamente causado várias mortes porque não coloca na mesma lista a tal da bíblia que foi usada pra justificar a caça às bruxas (ou o assassinato de mulheres, homens e animais inocentes), genocídio indígena e escravidão negra? ah é porque você é um crente safado
- o argumento do cara pra reclamar de autoras do feminismo é que elas são "feias", e "frustradas" por não terem um relacionamento com um homem, ou seja feias e mal comidas, e eu queria saber quem foi que comeu ele tão bem pra ele usar esse tipo de argumento ralinho
Jessica1248 14/01/2022minha estante
Comentário perfeito!


Beca 21/06/2022minha estante
Eu estou lendo esse livro no momento e acredito que ele fala realmente coisas exageradas já que ele se baseia totalmente na ideologia cristã, que ele acredita. Mas usar esse exemplo da a bíblia no seu comentário é extremamente equivocado, vamos lembrar que as pessoas fizeram uma interpretação da Bíblia para usar como desculpa para essas barbaridades, o próprio pensamento humano que pregou essas perseguições.


Laiz 02/07/2022minha estante
extremamente equivocado onde minha filha tu vive embaixo de uma pedra é assiste jornal 5 minutos a gente vive na república federativa do evangelistão




Jeane 28/07/2015

Muito interessante
Para mim foi uma agradável surpresa, porque eu escolhi este livro por acaso, mas pude aprender muito sobre os filósofos que até então só conhecia por algumas frases soltas. Foi muito estimulante, li quase ininterruptamente. O autor é profundo conhecedor dos clássicos e dá o seu parecer sobre as obras. Cabe ao leitor concordar ou não com sua visão. Vale a pena ler.
Ed 30/07/2015minha estante
experimente ler você mesmo os filósofos para criar uma opinião própria. é meio perigoso se deixar guiar pela ideia alheia assim, como se o autor fosse um oráculo do saber. Talvez vc tire conclusões diferentes =)


Jossi 18/02/2016minha estante
Esse livro mereceu 5 estrelas mesmo! EXCELENTE! Abriu meus olhos para muitas coisas que antes eu não enxergava e para livros que, tendo lido apenas trechos aqui e ali, não atentei para os significados mais profundos dos mesmos.

Quer saber? Vou reler todos (menos o da feminista, o de Hitler e de Marx, pois meu estômago não suportaria). Mas ler com distanciamento, para evitar a toxidade. Assim, conhecendo de perto as ideias dos maiores inimigos da humanidade, fica mais fácil argumentar contra eles.

Adorei o livro de Benjamim Wiker, pois é escrito numa linguagem acessível, simples e ao mesmo tempo, soube apreender os principais pontos de alguns dos livros mais tóxicos e destrutivos da história. :)




Martony.Demes 24/02/2022

Voltando às publicações de leituras, eis outro livro(e desinteressante): 10 Livros que Estragaram o Mundo: e Outros Cinco que Não Ajudaram em Nada, de Benjamin Wiker.

Afinal, por que desinteressante!? Bom, o motivo é que o livro apresenta alguns grande clássicos da humanidade como livros com "más ideias que infectam gerações e ampliam a miséria do mundo". Porém, após a leitura eu tenho uma outra visão completamente diferente de Benjamin.
Antes, vamos à lista:

-O Príncipe, de Nicolau Maquiavel
-Discurso sobre o método, de René Descartes
-Leviatã, de Thomas Hobbes
Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, de Jean-Jacques Rousseau
Manifesto do Partido Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels Utilitarismo, de John Stuart Mill
A descendência do homem, de Charles Darwin (1871) Além do bem e do mal, de Friedrich Nietzsche
O Estado e a Revolução, de Vladimir Lênin
O eixo da civilização, de Margaret Sanger
Minha luta, de Adolf Hitler
O futuro de uma ilusão, de Sigmund Freud
Adolescência, sexo e cultura em Samoa, de Margaret Mead
O relatório Kinsey, de Alfred Kinsey
A mística feminina, de Betty Friedan

O Livro é muito ruim, a fundamentação é simplista, com viés ideológico e de revisionismo histórico (o que é péssimo). A análise do autor chega a ser preconceituosa, quando o mesmo relaciona o fato de um indivíduo ser ateu é ser maquiavélico. A crítica a Descartes é a mais duvidosa do texto. Reducionista.

Além disso, o autor é mal intencionado. Leia algumas linhas para se ter noção de quão rasa é a filosofia do autor. Os Livros citados por ele não nasceram em um quarto fechado, não foram escritos fora de contexto. São muito mais que um ponto de vista isolado que de repente viralizou após a publicação do livro

Este livro é horrível! Não chega nem a ser engraçado, é um simples amontado de sandices. Perdi meu tempo!

"ah mas o livro de Hittler é um exemplo de livros que estragaram". O que favorece estragar a humanidade é pessoas com mínimo de discernimento acreditar na ideias dele. Além disso, o Mein kampf é um livro para lermos e refletir sobre os acontecimentos citados e que nunca mais isso deve acontecer! Para ele tudo de ruim no mundo é culpa do Maquiavel, Descartes, Rousseau, Darwin, Hobbes ... Fuja deste livro
No final da introdução, olha o excepcional método para avaliar livros:
"Agarrar o coração maligno de cada um deles e expô-los a luz do dia".
Diante do exposto, eu tenho agora essa lista como novas metas de leituras! Único proveito que tiro desse livro é a lista que ele traz.
Andre24 09/01/2023minha estante
Acho que a nota tá errada, deu 5 estrelas pra ele?


Martony.Demes 09/01/2023minha estante
Concordo! Talvez na pressa de migrar minhas resenhas para esta rede social eu tenha me equivocado! Obrigado!




Pri 31/12/2020

10 livros que estragaram o mundo
O autor apresenta e analisa 10 livros que considera de ideias ruins que ajudaram a estragar o mundo. Além dos 10, apresenta e analisa mais 5 que considera não ajudar em nada.
O autor faz isso por meio de uma didática metodológica que incentiva o leitor a desenvolver o raciocínio lógico para receber e analisar informações que recebam. Seja por um livro, noticiários, conversas informais, etc.
O livro nos leva a querer conhecer o conteúdo apresentado. Não apenas as obras, mas também seus autores. Também nos trás muitas lições.
Alan kleber 06/01/2021minha estante
Idéias têm consequências.


Pri 08/01/2021minha estante
Verdade




Debora696 25/07/2015

--
Benjamin Wiker apresenta quinze livros tóxicos, livros que infectaram o pensamento ocidental de tal maneira que causa um certo espanto descobrir que o homem pré-revolução francesa possuía uma estrutura psíquica bem diferente da nossa. Situo a revolução francesa porque daquela época para cá houve uma degeneração total, uma subversão dos valores, em que o certo se tornou errado e o errado, certo. Dez livros(...) mostra como a degradação moral de nosso tempo já era anunciada desde Maquiavel.
Gustavo 01/10/2015minha estante
Ótima resenha




Beca 06/08/2022

Tenha em mente que esse livro é conservador.
De verdade, se eu já não tivesse começado o livro sabendo que o autor é um homem de direita conservador provavelmente teria desistido do livro nos primeiros capítulos, mas decidi ler ele pois queria ver uma opinião fora da minha bolha.
E de verdade eu até gostei do livro, a escrita do autor não é cansativa, mas as críticas e argumentos dele se resumem apenas a ser ateu.
Betty Friedan faz uma pesquisa sobre como as mulheres dos anos 50 se sentiam infelizes pq suas vidas eram resumidas em fazerem trabalhos domésticos e cuidarem das crianças, quando elas queria ter liberdade para fazerem outras coisas já vida, poderem ser médicas, advogadas, ter um trabalho e ganharem seu próprio direito, mas ora para o autor isso é uma grande bobagem sabe por quê? Pq Betty Friedan é ateu.
Esse é literalmente o argumento dele para todos os autores, ele anula as teorias por as pessoas serem ateus, ou comunistas que é pior do que matar o seu pai. E para piorar ele coloca grande culpa dos maus da sociedade nesses autores (que eram ateus) dizendo que eles queriam que os homens fossem selvagens e ignorasse qualquer moral. Eu percebi que em muitos momentos o autor faz sua interpretação para aquela teoria ser algo danoso a sociedade, igual ele acusa seus colegas (que ele está criticando) de o terem feito.
Um ponto positivo para o livro é a forma como o autor ligou as diferentes teorias.
Peterson Boll 18/10/2022minha estante
Ele critica Margaret Mead por ajustar a teoria dela ao modo de vida dela,,,ironicamente ele fez o mesmo com sua obra, ajustar a sua teoria ao seu modo de vida.




Denise195 03/08/2022

O livro é interessante. As ideias perdem a força pela repetição do autor em criticar ateus e demonstrar preconceitos abertamente. Fora isso, ele critica livros com ideias grandiosas que marcaram seu tempo mas hoje, não só perderam o sentido - se alguma vez tiveram - como demonstram até onde as ideias (por mais loucas ou ignorantes que sejam) pode chegar.
Peterson Boll 18/10/2022minha estante
Fora a chatice de tentar o tempo todo fazer o link Maquiavel-Hobbes-Rousseau-Darwin-Nietzsche...como se isso fosse a ideia mais brilhante dos últimos 100 anos.




Felipe Felix 04/09/2020

Péssimo
De longe parecia ruim. De perto parecia que tava longe. O pior livro dentre os quais já li.
Jessica1248 14/01/2022minha estante
Concordo com você.




Pablo Paz 04/06/2023

Um livro que estraga a leitura de outros 10 livros
- 'Por quê tal livro estragou o mundo?'
- 'Porque não está de acordo com o cristianismo, olha esse trecho aqui...'.
É este o resumo do livro. Sacanagem que isso é bom argumento, né?
O livro tinha tudo para ser interessante para um cristão apontar sua perspectiva sob uma ótica intelectual, mas aí deu nisso... O cara pega trechos, muita vezes nem parágrafo, para demonstrar que aquilo é 'ruim'. A leitura mais burra que já vi sobre Thomas Hobbes está neste livro. Imagina quando ele descobrir que foi os argumentos de Hobbes - ao propor uma entidade forte, independente da sociedade civil e acima de credos (o Estado) - que ajudou a acabar com a barbárie das guerras religiosas do século XVII, onde cristãos até praticavam canibalismos contra outros cristãos (católicos x protestantes e vice-versa). O cara é tão desonesto que parece esquecer que são as guerras civil-religiosas que Hobbes têm como modelo ao escrever sua grande obra. Hoje, quase 400 anos depois, é fácil apontá-lo como defensor de Estado forte. Naquela época, eu também preferiria um Leviatã do que viver num território como o dos Balcãs nos anos 1990 ou na Síria dos anos 2010...
A pergunta que faço é: por que ele só focou em autores modernos? Talvez, se fosse tratar de livros mais antigos, não poderia esquecer da duma grande obra a trazer grandes estragos para o mundo: a Bíblia. Como obra literária é até muito boa, mas como obra sagrada, dá para usá-la como manual de justificativa para qualquer barbaridade. Que o diga a escravidão moderna.
Infelizmente, quem lê esse tipo de livro são leigos sem repertório e que raramente vão pegar um desses grandes livros que o autor diz ser ruim. Um livro que estraga a leitura de outros 10 livros... De todo modo, para quem tem alguma bagagem, a experiência da leitura vale para você entender como opera a desonestidade intelectual.
Ana Sá 05/08/2023minha estante
Prefiro ficar sem entender melhor como funciona a desonestidade intelectual ?




Frauboll 20/10/2022

Um dos melhores livros que já li!
Comecei a ler esse livro achando que seria um livrinho inofensivo, engracadinho, para divertir. Me enganei. É sim, divertido e bastante bem-humorado, mas que livro profundo! O autor traz uma selecao variada de livros e autores, como Maquiavel, Marx, Descartes, Freud, etc. e os analisa de uma forma simples ( mas nao simplista), que o leitor nao familiarizado com as obras pode facilmente entender. O autor mostra como as idéias apresentadas influenciaram autores posteriores e a sociedade, além de apontar os erros de raciocínio dos autores criticados e as implicacoes morais e éticas dessas chamadas "grandes obras". O livro é quase uma história intelectual do ocidente, mas focando no pior já produzido. O livro traz uma das melhores descricoes da teoria marxista que já li e consegue manter o estilo ágil e leve mesmo ao analisar as idéias mais perversas que já vieram à público (como na parte sobre Alfred Kinsey). O autor é apolítico (nesse texto) e critica obras de vários espectros políticos, ressaltando também o que elas tem em comum. Se pudesse indicar apenas um livro para compreender o mundo atual, seria esse. Já estou procurando outros livros do autor.
Só posso recomendar.

site: https://www.youtube.com/channel/UCFOrTiAdpebLfjcnwoYeF1A
Pablo Paz 04/06/2023minha estante
Interessante, pena que ele esqueceu da 'Bíblia', uma obra a trazer grandes estragos para o mundo.




spoiler visualizar
Mirna 11/08/2018minha estante
Estou lendo agora e estou achando a mesma coisa! Acabei de ler o capítulo que ele crítica o Utilitarismo de Mill e ficou bem clara a aversão dele por ateus. Nesse capítulo em específico, senti que ele não soube ampliar a argumentação dele para além da crença cristã no pecado original.




Aa 23/01/2016

Leia antes de torcer o nariz
Peguei o livro só pelo título, sem saber o que esperar. No final das contas me deparei com uma análise e narrativa clara e concisa do mal real da mania ocidental pós-cristã de querer "consertar" o mundo, sempre dando muito, muito errado. Vale muito à pena.
Infelizmente, ateus que criaram nojinho da religião vão discordar do livro simplesmente pelo autor ser cristão e denunciar o ateísmo. Melhor seria que tanto cristãos como ateus enxergassem os erros de suas ideologias e atitudes; poderiam assim verificar que, pelo menos no século passado, o grande perigo da humanidade foi o ateísmo militante em suas diversas variedades.
Essa é a narrativa que vai por baixo do livro, conectando os livros e pensadores que mais influenciaram (negativamente) o século. Serve muito para desmascarar os novos deuses do mundo e tirar o véu de reformadores e revolucionário, mostrando as tristes figuras por trás dessas ideologias perigosas.
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Milla Cinemaniac 17/09/2023

Perfeito!

Benjamin Wiker, Ph.D. em Ética Teológica e professor em renomadas universidades americanas, como a Thomas Aquinas College, na Califórnia, reúne e analisa quinze livros que considera tão prejudiciais para o desenvolvimento do mundo que afirma, sem rodeios, que hoje estaríamos bem melhor sem eles. A começar pelo clássico de Maquiavel, O Príncipe, o autor faz uma jornada de 450 anos e, depois de passar por escritos de Descartes, Rousseau, Lênin e Hitler, analisa as falácias de pesquisadores tarimbados mais recentes, como Alfred Kinsey, Margaret Mead e Betty Friedan. Sem deixar de argumentar com seriedade e consistência, Wiker ainda nos presenteia com uma linguagem bastante direta e divertida, fazendo-nos lembrar do brilhante ensaísta britânico G. K. Chesterton.
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Edu 19/04/2016

Achei válido.
Wiker é um bom escritor e a narrativa funciona. Para alguns pode ser difícil não se incomodar com o viés cristão que ele assume em algumas colocações, mas não é só nisso que o livro se baseia, há várias observações chave feitas por ele que vão além do cristianismo onde você só se pergunta: "por que ninguém questionou essa droga antes?". Dei nota 3, por que sim, eu sou uma pessoa que se incomodou com o viés cristão. Não por ser cristão, mas por querer pisar no direito dos autores citados de serem ateus, o que pra mim é só um detalhe e não os torna, a meu ver menos humanos por isso e nem portadores do mal como o livro quer nos fazer crer.
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