10 Livros que Estragaram o Mundo

10 Livros que Estragaram o Mundo Benjamin Wiker
Benjamin Wiker




Resenhas - 10 Livros Que Estragaram o Mundo


40 encontrados | exibindo 31 a 40
1 | 2 | 3


Martony.Demes 24/02/2022

Voltando às publicações de leituras, eis outro livro(e desinteressante): 10 Livros que Estragaram o Mundo: e Outros Cinco que Não Ajudaram em Nada, de Benjamin Wiker.

Afinal, por que desinteressante!? Bom, o motivo é que o livro apresenta alguns grande clássicos da humanidade como livros com "más ideias que infectam gerações e ampliam a miséria do mundo". Porém, após a leitura eu tenho uma outra visão completamente diferente de Benjamin.
Antes, vamos à lista:

-O Príncipe, de Nicolau Maquiavel
-Discurso sobre o método, de René Descartes
-Leviatã, de Thomas Hobbes
Discurso sobre a origem e os fundamentos da desigualdade entre os homens, de Jean-Jacques Rousseau
Manifesto do Partido Comunista, de Karl Marx e Friedrich Engels Utilitarismo, de John Stuart Mill
A descendência do homem, de Charles Darwin (1871) Além do bem e do mal, de Friedrich Nietzsche
O Estado e a Revolução, de Vladimir Lênin
O eixo da civilização, de Margaret Sanger
Minha luta, de Adolf Hitler
O futuro de uma ilusão, de Sigmund Freud
Adolescência, sexo e cultura em Samoa, de Margaret Mead
O relatório Kinsey, de Alfred Kinsey
A mística feminina, de Betty Friedan

O Livro é muito ruim, a fundamentação é simplista, com viés ideológico e de revisionismo histórico (o que é péssimo). A análise do autor chega a ser preconceituosa, quando o mesmo relaciona o fato de um indivíduo ser ateu é ser maquiavélico. A crítica a Descartes é a mais duvidosa do texto. Reducionista.

Além disso, o autor é mal intencionado. Leia algumas linhas para se ter noção de quão rasa é a filosofia do autor. Os Livros citados por ele não nasceram em um quarto fechado, não foram escritos fora de contexto. São muito mais que um ponto de vista isolado que de repente viralizou após a publicação do livro

Este livro é horrível! Não chega nem a ser engraçado, é um simples amontado de sandices. Perdi meu tempo!

"ah mas o livro de Hittler é um exemplo de livros que estragaram". O que favorece estragar a humanidade é pessoas com mínimo de discernimento acreditar na ideias dele. Além disso, o Mein kampf é um livro para lermos e refletir sobre os acontecimentos citados e que nunca mais isso deve acontecer! Para ele tudo de ruim no mundo é culpa do Maquiavel, Descartes, Rousseau, Darwin, Hobbes ... Fuja deste livro
No final da introdução, olha o excepcional método para avaliar livros:
"Agarrar o coração maligno de cada um deles e expô-los a luz do dia".
Diante do exposto, eu tenho agora essa lista como novas metas de leituras! Único proveito que tiro desse livro é a lista que ele traz.
Andre24 09/01/2023minha estante
Acho que a nota tá errada, deu 5 estrelas pra ele?


Martony.Demes 09/01/2023minha estante
Concordo! Talvez na pressa de migrar minhas resenhas para esta rede social eu tenha me equivocado! Obrigado!




Beca 06/08/2022

Tenha em mente que esse livro é conservador.
De verdade, se eu já não tivesse começado o livro sabendo que o autor é um homem de direita conservador provavelmente teria desistido do livro nos primeiros capítulos, mas decidi ler ele pois queria ver uma opinião fora da minha bolha.
E de verdade eu até gostei do livro, a escrita do autor não é cansativa, mas as críticas e argumentos dele se resumem apenas a ser ateu.
Betty Friedan faz uma pesquisa sobre como as mulheres dos anos 50 se sentiam infelizes pq suas vidas eram resumidas em fazerem trabalhos domésticos e cuidarem das crianças, quando elas queria ter liberdade para fazerem outras coisas já vida, poderem ser médicas, advogadas, ter um trabalho e ganharem seu próprio direito, mas ora para o autor isso é uma grande bobagem sabe por quê? Pq Betty Friedan é ateu.
Esse é literalmente o argumento dele para todos os autores, ele anula as teorias por as pessoas serem ateus, ou comunistas que é pior do que matar o seu pai. E para piorar ele coloca grande culpa dos maus da sociedade nesses autores (que eram ateus) dizendo que eles queriam que os homens fossem selvagens e ignorasse qualquer moral. Eu percebi que em muitos momentos o autor faz sua interpretação para aquela teoria ser algo danoso a sociedade, igual ele acusa seus colegas (que ele está criticando) de o terem feito.
Um ponto positivo para o livro é a forma como o autor ligou as diferentes teorias.
Peterson Boll 18/10/2022minha estante
Ele critica Margaret Mead por ajustar a teoria dela ao modo de vida dela,,,ironicamente ele fez o mesmo com sua obra, ajustar a sua teoria ao seu modo de vida.




Edu 19/04/2016

Achei válido.
Wiker é um bom escritor e a narrativa funciona. Para alguns pode ser difícil não se incomodar com o viés cristão que ele assume em algumas colocações, mas não é só nisso que o livro se baseia, há várias observações chave feitas por ele que vão além do cristianismo onde você só se pergunta: "por que ninguém questionou essa droga antes?". Dei nota 3, por que sim, eu sou uma pessoa que se incomodou com o viés cristão. Não por ser cristão, mas por querer pisar no direito dos autores citados de serem ateus, o que pra mim é só um detalhe e não os torna, a meu ver menos humanos por isso e nem portadores do mal como o livro quer nos fazer crer.
comentários(0)comente



Andre24 10/01/2023

"Passemos então ao trabalho sujo que é ler um livro ruim".
(o autor descrevendo o próprio livro)

Não sabia que era um livro religioso. O argumento principal do autor à pergunta "por quê esse livro estragou o mundo?" é "porque não está de acordo com a doutrina cristã". Aí ele joga um "Minha luta" e outro ali no meio pra poder dizer "Viu, eu estou certo, ou você vai concordar com o Hitler?". Principalmente ao tratar de filósofos, ele assume que o que foi escrito há dois séculos ainda está escrito em pedra, que não foi revisado ou não há opositores. Dessa forma, qualquer bom argumento que o autor possa ter é dissolvido em sua cruzada literária para defender a honra da religião.

"Mas, e agora? Devemos queimar o livro? É claro que não! Uma reação como essa é insustentável, no mínimo ambientalmente falando. A melhor cura, já que livros realmente ruins se multiplicam como vírus, é lê-los. Agarrar seu coração maligno e expô-lo à luz do dia".
comentários(0)comente



lou.gchiavegato 04/06/2023

Cabuloso e surpreendente
Sob uma perspectiva cristã, o livro fala de obras que danificaram nossos pensamentos. Surpreendente.
comentários(0)comente



Arca Literária 03/10/2017

http://www.arcaliteraria.com.br/10-livros-que-estragaram-o-mundo-benjamin-wiker/

site: http://www.arcaliteraria.com.br/10-livros-que-estragaram-o-mundo-benjamin-wiker/
comentários(0)comente



Dansd1 02/07/2023

Interessante
Você pode gostar muito ou odiar muito. Vai depender de como é a sua cosmovisão. Acho que vale a pena a leitura.
comentários(0)comente



Milla Cinemaniac 17/09/2023

Perfeito!

Benjamin Wiker, Ph.D. em Ética Teológica e professor em renomadas universidades americanas, como a Thomas Aquinas College, na Califórnia, reúne e analisa quinze livros que considera tão prejudiciais para o desenvolvimento do mundo que afirma, sem rodeios, que hoje estaríamos bem melhor sem eles. A começar pelo clássico de Maquiavel, O Príncipe, o autor faz uma jornada de 450 anos e, depois de passar por escritos de Descartes, Rousseau, Lênin e Hitler, analisa as falácias de pesquisadores tarimbados mais recentes, como Alfred Kinsey, Margaret Mead e Betty Friedan. Sem deixar de argumentar com seriedade e consistência, Wiker ainda nos presenteia com uma linguagem bastante direta e divertida, fazendo-nos lembrar do brilhante ensaísta britânico G. K. Chesterton.
comentários(0)comente



Alex 05/10/2018

ESCLARECEDOR, APESAR DO VIÉS IDEOLÓGICO
Com conceitos de valores e ideais bastante acentuados, "10 Livros Que Estragaram o mundo" trás à luz reflexões conservadoras sobre personalidades e ideais historicamente retratados de forma unilateral. Nesta obra o autor Benjamin Wiker analisa figuras como René Descartes, Friedrich Nietzsche, Jean-Jacques Rousseau, dentre outros pensadores, cientistas e políticos, que influenciaram e influenciam uma legião de pessoas, positiva ou negativamente, até a atualidade.

Para aprofundar-se melhor no conteúdo, é primordial que o leitor já possua algum conhecimento intermediário acerca dos assuntos abordados, para que não torne-se uma viagem alienante, do ponto de vista ideológico. Criticar a vida e a conduta de Adolf Hitler parece uma posição bastante óbvia e fácil, mas considerar que o Discurso sobre o Método, de Descartes, é um tratado questionável, faz com que o conteúdo do livro torne-se duvidoso. Por isso, antes de embarcar em qualquer discurso, é necessário compreendê-lo minimamente. Ao aprofundar-se nesta obra, sugiro que leia também todas as outras que são citadas por Wiker, para que como leitor, possa criar seu próprio juízo de valores.

O livro é interessante do ponto de vista das referências, onde o autor traz passagens e falas dos livros que pretende criticar, possibilitando, desta forma, que o leitor compreenda o contexto, ainda que desconheça o assunto como um todo. Os capítulos irão agradar conservadores e cristãos convictos mas, certamente, irão incomodar progressistas, socialistas ou qualquer outro admirador do espectro ideológico de esquerda. De toda maneira, é sempre importante conhecer vários lados de uma mesma moeda, para reforçar nossos próprios argumentos.
comentários(0)comente



spoiler visualizar
Mirna 11/08/2018minha estante
Estou lendo agora e estou achando a mesma coisa! Acabei de ler o capítulo que ele crítica o Utilitarismo de Mill e ficou bem clara a aversão dele por ateus. Nesse capítulo em específico, senti que ele não soube ampliar a argumentação dele para além da crença cristã no pecado original.




40 encontrados | exibindo 31 a 40
1 | 2 | 3


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com a Política de Privacidade. ACEITAR