O centauro no jardim

O centauro no jardim Moacyr Scliar




Resenhas - O Centauro no Jardim


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Sasaki 04/04/2020

O livro é surpreendente por ser gostoso de ler, a história também foi bem montada, mas o encerramento é decepcionante, forçando um retorno a normalidade no fim, quando o livro é cheio de misticismo
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Sandro.Gomes 07/03/2020

Divertido
Do Moacyr já havia lido "A mulher que escreveu a Bíblia" e O Centauro no Jardim gostei tanto quanto.
O senso de humor de Scliar é estimulante e certamente lerei outros livros do autor.
Guedali era realmente um centauro?
O interessante é que você escolhe em qual visão do final do livro acreditar, já que existem duas versões da história.
As duas versões me pareceram geniais.
Um livro que qualquer escritor teria orgulho de assinar como seu.
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Larissa | @paragrafocult 25/02/2020

"Centauro ultrapassa as fronteiras de sua imaginação. Centauro não figura em manuais médicos."
Para compensar o mês de janeiro do qual eu li demais, em fevereiro eu descansei a mente das leituras e por isso li apenas uns cinco livros. Uma dessas leituras se mostrou uma gostosa surpresa já que eu o comprei sem saber nada da história. Tinha passado por um sebo e estava olhando os títulos despretensiosamente. Acho que de tanto ficar garimpando obras pelos sebos daqui das redondezas, sempre que entro em um, fico batendo um bom papo com os vendedores que já devem estar cansados da minha cara por lá. Nesse dia, estava em dúvida entre A Rainha dos Condenados da Anne Rice e Torre Negra III do Stephen King, porém o vendedor me apareceu com esse livro aqui. Capa simples, nome estranho e um autor que nunca ouvira falar. Me disse que a obra era muito boa e me contou uma curiosidade, que o livro A Vida de Pi (sim, aquele do filme que ganhou vários Oscars) foi um plágio de uma obra do Moacyr Scliar. Eu não sei muito sobre, mas a obra do Moacyr que se assemelha muito a do filme e livro do autor Yann Martel, se chama Max e os Felinos e é basicamente sobre um jovem que fica preso em um bote com um jaguar após um naufrágio.

Isso, claro, atiçou a minha curiosidade e deixei para trás os dois livros que antes me deixavam em dúvida sobre qual levar e escolhi esse. Posso dizer que não me arrependo. Que leitura boa. Não, esse não foi um livro perfeito, muito menos uma leitura que poderia agradar a todos os tipos de leitores mas ainda sim, foi uma leitura boa, diferente e profunda.

Como ponto central do livro, temos a família russa Tratskovsky. Eles são uma família judia simples e normal, um casal com três filhos e esperando o quarto integrante. Tudo ia bem. Quando finalmente o caçula nasce, todos levam um choque: ao invés de um bebê comum, nascera então um centauro. Da cintura para cima havia um ser humano bonito e de pele macia mas da cintura para baixo, pelos grossos adornavam um torso de cavalo.

O pequeno recebe então o nome de Guedali. Por conta de sua aparência peculiar e diferente, o rapaz cresce completamente solitário. Com exceção do irmão mais velho que não parece gostar dele, suas duas irmãs e seus pais, após o choque inicial, o tratam muito bem. Ele está feliz com a família que tem e que o ama mas se sente incompleto e essa exclusão em que está vivendo faz com que cresça um rapaz muito inteligente, já que a leitura se tornou sua melhor amiga.

O livro todo é narrado pelo próprio Guedali durante o seu aniversário de trinta e oito anos. Ele nos conta tudo, desde o momento em que nasceu. Comecei a leitura com o pé lá atrás, afinal, um livro com um centauro como personagem principal não era algo que me deixasse extremamente curiosa pelo desenrolar da trama. Moacyr Scliar consegue passear de forma majestosa pelo realismo - através dos dilemas e frustrações de Guedali - e pela fantasia - já que o mesmo é um centauro, um ser mítico. Mesmo Guedali não sendo humano, é muito fácil de se identificar com ele. Ele não é perfeito. Em muitos momentos somos levados a sentir raiva de suas escolhas e sentimentos, de seus desejos porém seus medos e dilemas são bem reais mesmo para nós.

Quando terminamos a obra, a sensação de que fica foi que não lemos algo que se limitava apenas a centauros. Vai muito além disso. Em dado momento, Guedali parte com Tita - uma outra centaura que por obra do destino, acaba conhecendo - para o Marrocos a fim de fazer uma cirurgia para mudar sua forma, tentando assim se tornar humano. Esse foi de longe um dos meus momentos favoritos do livro. Ver todo o questionamento que ele faz a si mesmo, se era realmente aquilo que desejava, se tirar aquela parte dele que o acompanhara a vida toda seria realmente a resposta e o caminho correto para a sua felicidade.

A única parte que me desanimou da leitura foi que lá pela metade do livro, a história se tornou um pouco "novela da Globo" por conta de uma cadeia de acontecimentos. Isso não diminuiu a qualidade da obra em si porém acaba atrasando um pouco a leitura porque na parte em que essa sensação novelesca predomina, o enredo destoa um pouco do todo, porém logo volta ao normal.

Não é um livro longo, a leitura é calma e simples, ótima para quem gosta de refletir e absorver o que lhe foi dado. Pude entender o motivo que levou essa obra a ser traduzida em diversos idiomas e os prêmios que ganhou. A fama de Moacyr Scliar se fez bem clara para mim. Espero em breve poder ler outros livros do autor e que a minha experiência com elas seja tão boa quanto ou melhor do que a que tive com essa.

site: https://paragrafocult.blogspot.com/2020/02/resenha-o-centauro-no-jardim-de-moacyr.html
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Yolanda 19/02/2020

Muito bom
Um livro que te faz ficar sem palavras, mesmo. Algo único, com uma leitura fluida, te faz imaginar situações inimagináveis na pele de um centauro, como se isso fosse possível, ou impossível. Muito interessante.
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Valério 06/06/2019

Impactante
O centauro no Jardim é daqueles livros que, quando terminamos de ler, olhamos para o que temos em mão e parece que tudo aquilo que lemos não caberia em tão pouco espaço.
Apesar de ser uma história surreal, meio realismo mágico de Garcia Marquez, há tanta realidade, em um tom tão desassombrado, que passa a dar um ar de verossimilhança mesmo à existência de centauros.
O personagem principal é um homem que vai lembrando de toda a sua vida, desde o nascimento. O choque dos pais ao ver nascer um centauro, e como sua vida foi, obviamente, tão afetada por sua natureza.
A história impressiona, deixa marcas profundas em nossa mente. Um livro forte, que sacode o leitor, estupefato.
Daqueles livros que deveriam entrar na lista de livros que não podem deixar de ser lidos.
Grandioso.
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Wynícius 07/12/2018

Achei que era Julio Verne, mas era algo diferente. Fantástico e diferente.
Sem dúvida um dos melhores livros nacionais já escritos. Toda a sua forma, avidez, curva e escolha de narrativas são únicas e impecáveis, assim como o nosso protagonista na obra.
A qual aprendemos muito sobre várias culturas, mitologias e regiões tal qual em um enigmático romance do Júlio Verne. Mas, aqui temos Scliar, único e magnifico.
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Wagner 03/11/2016

MÃOS INDISCRETAS...


(...) Quando saía, cobria o lombo com uma grande lona, que me descia até os cascos. Explicando que não queria estragar a fantasia de centauro, muito cara, eu na verdade estava me protegendo de mãos indiscretas (...)

SCLIAR, Moacyr. O Centauro no Jardim. São Paulo: Companhia das Letras, 2004. pp 72
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Amâncio Siqueira 04/05/2016

Seres fantásticos
Em O Centauro no Jardim, Moacyr Scliar dá uma demonstração de sua poderosa imaginação, contando a história de Guedali, um centauro nascido no interior do Rio Grande do Sul, filho de um casal de judeus fugido da Europa. O início do livro remete a outro escritor judeu, Kafka, embora o desenrolar dos fatos leve por outro caminho.

A narrativa não apenas trata de centauros, como também de outras criaturas fantásticas, inclusive seres humanos. A estrutura da narrativa, com a trama principal se desenrolando sem questionamentos por todo o livro e um último capítulo, quase um epílogo, trazendo uma versão mais realista da história, mostra que Yann Martel, autor de As Aventuras de Pi, não se inspirou apenas em Max e os Felinos para tecer seu livro.

Embora o romance de Scliar deixe clara a tentativa de retorno ao frescor do romance pré-século dezenove, buscando traduzir a realidade sem necessariamente ser realista, e consiga ser literatura séria com sua fantasia bem trabalhada, o ponto baixo são as coincidências, que me fizeram pensar estar lendo quadrinhos do Homem Aranha ou programas de humor da Globo em alguns momentos: Guedali foge de casa e encontra um circo, foge do circo e encontra uma centaura, exatamente no único dia em que ela saiu de casa, entra num táxi em São Paulo e o taxista é Pedro Bento, um cara com quem teve problemas na infância na fazenda no Rio Grande, e esse mesmo Pedro Bento torna-se segurança num condomínio em que ele vai morar, além de ter sido namorado da domadora do circo em que ele ficou um tempo, e do qual teve que fugir justamente depois de ter tentado ter relações com ela. E isso é só o começo.

As coincidências apequenam um mundo que deveria se ampliar diante do leitor, repovoado com centauros, esfinges e sereias.

site: https://amanciosiqueira.wordpress.com/2016/05/04/seres-fantasticos/
daniel henrique 25/07/2016minha estante
Concordo contigo. Tantas coincidências que até parecia novela das 8.




Asbel 13/03/2016

"Toma meu exemplo, amigo, parte para o duro combate da vida e fica sabendo que pior que não ter perna é ter cascos, podes crer."
Um livro com altas doses metafóricas.

Apesar da interpretação ser um pouco subjetiva, fica clara a intenção do autor em demonstrar que apesar das diferenças e dificuldades, é possível superar qualquer anomalia, seja física ou emocional.

Todos, homens ou centauros, buscamos respostas para o sentido da vida.

site: #moacyrscliar #ocentauronojardim
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Valnikson 23/12/2015

1001 Livros Brasileiros Para Ler Antes de Morrer: O Centauro no Jardim
O gaúcho Moacyr Scliar conseguiu unir em sua vida dois caminhos bem diferentes: o da medicina e o da literatura. O primeiro veio com a formação acadêmica e o segundo com a afinidade junto à palavra escrita. Filho de imigrantes judeus oriundos do leste europeu, ele se tornou especialista em saúde pública, atuando na área por vários anos. Ademais, as letras sempre se mantiveram presentes na sua trajetória, resultando à princípio na publicação de contos baseados em sua experiência como estudante. Com o romance 'O Centauro no Jardim', Scliar relacionou a temática das raízes e tradições do povo judeu ao imaginário sul-rio-grandense, apresentando certa dose do realismo mágico característico de textos de cunho fantástico. (Leia mais no link)

site: https://1001livrosbrasileirosparalerantesdemorrer.wordpress.com/2015/10/25/42-o-centauro-no-jardim/
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Carla 05/12/2015

O livro que não deixo de mencionar como um dos mais importantes da minha vida! Li, reli e lerei novamente. Uma mensagem linda e profunda sobre nossa dificuldade de aceitação pessoal. Ótimo!
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Alessandra @talvez1livro 13/09/2015

Gostei
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Louryne 02/07/2015

Bem mais ou menos. Achei muito linear. Embora até tenha uma coisa ou outra interessante sobre as criaturas mitológicas que aparecer, mas enfim...
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