As meninas

As meninas Lygia Fagundes Telles




Resenhas - As Meninas


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Sofia.Navarro 16/01/2023

Como diz a autora, a função do escritor é ?ser testemunha do seu tempo e da sua sociedade?, e acredito que ninguém faz isso melhor que Lygia Fagundes Telles e suas personagens absurdamente reais, que costuram fatos históricos nacionais e internacionais com o cotidiano
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Wacinom 16/01/2023

As tramas de Lygia são sempre um convite para o mergulho no cotidiano não perceptível. As meninas não ppderia ser diferente.
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sabre 16/01/2023

Três jovens mulheres em São Paulo, no ponto auge da ditadura militar: uma rica virgem apaixonada, uma modelo drogada e uma comunista de guerrilha.
Inicialmente é difícil enxergar o que une essas três garotas com traços tão diferentes, a lealdade que há entre elas é um laço muito profundo e indestrutível. O final é muito bom e a escrita da Lygia, como sempre, irretocável.
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Júliaa 16/01/2023

Cara, não sei?
Eu gostei bastante do livro mas talvez eu não tenha maturidade literária para ele (não sei se isso existekkkk). A maior parte da obra tem uma pegada de monólogo das personagens sobre o passado delas que em parte moldam quem elas são no presente. Ele te permite conhecer de verdade as três amigas e entender as relações delas entre si e o resto da sociedade da época. É uma leitura meio pesada, principalmente nas partes da Ana Clara que me davam falta de arkkkk, mas é muito boa e necessária até. O final, para mim, foi totalmente inesperado então achei perfeito, mas ainda não sei descrever a experiência dessa leitura...
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Filósofo dos Livros 14/01/2023

AMADO E ODIADO AO MESMO TEMPO
O livro “As Meninas” foi o meu primeiro contato com a escrita de Lygia Fagundes Telles. Sempre ouvi excelentes referências a respeito da autora. Tomado por curiosidade, decidi que deveria conhecê-la o mais rápido possível. Pensei em “Ciranda de Pedra”, pois assisti a uma novela na infância que me marcou muito. Porém, no decorrer da compra de minha lista de livros, acabei batendo meu olhar sobre “As Meninas”. Não sei explicar o motivo, mas o título simples me despertou a curiosidade. No fim, acabei adquirindo um exemplar.

Antes de iniciar a leitura, resolvi fazer algumas pesquisas sobre a história. Descobri que o livro em questão é um dos mais amados e odiado pelos leitores. Parece que é uma obra na qual não existe meio termo, ou o leitor ama, ou ele odeia. Para muitos, o livro favorito da vida. Para outros, uma obra que deveria ser queimada na fogueira.

Fiquei apreensivo e resolvi começar o quanto antes a leitura. Notei que não se tratava de uma leitura fácil. O fluxo de consciência e a mudança de narrador confundem os leitores em vários momentos. A obra é narrada pelas três protagonistas e um quarto narrador não identificado. Todas as mudanças de narração são feitas de maneira brusca. No início, os leitores ficam totalmente perdidos, entretanto, com o decorrer da trama, começamos a nos familiarizar com a maneira de descrever os fatos de cada uma das narradoras e do narrador.

As protagonistas são amigas que ao contarem a história tratam dos temas mais diversos. O fato de que cada uma delas ter uma personalidade totalmente diferente da outra cria perspectivas interessantes sobre a vida humana em seu contexto histórico. Até as descrições dos fatos mais banais revelam singularidades e universalidades da pessoa humana que nos levam a refletir sobre aparências e interioridades.

Por mais dificultosa que seja a leitura desse livro e, muitas vezes maçante em alguns pontos, creio que a obra é extremamente necessária para a compreensão da humanidade, especialmente no que se refere à figura feminina.

Não podemos afirmar que as protagonistas representem todo os tipos existentes de mulheres, todavia, elas nos despertam curiosidades para conhecer outras personalidades femininas e perceber a importância do papel da mulher como geradora de conhecimento e transformadora do mundo.

Lygia Fagundes Telles merece nosso reconhecimento como grande autora e influenciadora feminina. Não importa que ela tenha deixado esse mundo, a sua mensagem é imortal e sempre perdurará, mesmo que necessite de algumas atualizações.

site: https://www.instagram.com/filosofodoslivros1975/
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Pamela.Castro 08/01/2023

As meninas de Lygia
5 estrelas pra esse livro é pouco!
No começo achei o livro um pouco difícil, o narrador muda a todo momento, alternando entre as 3 protagonistas e as vezes um narrador observador, porém a medida que você se acostuma a leitura flui rápido.
Acompanhamos a história de 3 meninas-mulheres em um pensionato de São Paulo na década de 70, com o pano de fundo político do Brasil militar, dividindo entre os pensamentos da vida moderna e os pensamentos tradicionais do Brasil daquela época.
O livro tem um final surpreendente, gostei demais. Entrou pros favoritos da vida.
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halauves 02/01/2023

Esse livro é um amuleto histórico.
Não sei por onde começar falando das coisas incríveis que Lygia trouxe nessa obra.
Três meninas, com personalidades totalmente diferentes e super autênticas, falaram sobre temas nunca abordados antes na época, criticaram políticas, estilos de vida, fizeram-me repensar sobre a história passada e até sobre os dias que vivo hoje.
A história é um tanto confusa, mas possível de acompanhar. Tu entra na cabeça de cada uma das meninas entendendo o porquê são do jeito que são e se colocando na posição delas de acordo com a época narrada.
Essa mulher é SENSACIONAL e é sempre um prazer ler as suas obras.
Declaro esse um dos meus livros favoritos e o melhor que li em 2021.
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esther 31/12/2022

Minha primeira experiência lendo Lygia Fagundes Telles; as várias recomendações do canal Pg. 99 e após o seu falecimento em abril de 2022, soube que não encerraria o ano sem ler uma história obra dela.

Escolhi ler ?As meninas? por pura empolgação: em novembro me mudei para um pensionato e ao ler a sinopse da obra, automaticamente me fiz uma personagem da autora ? quando se está em outra cidade é muito fácil romantizar *qualquer coisa*. Mas como definir esse livro?

Não há como avaliá-lo sem mencionar a técnica narrativa tecida que faz o leitor passear sobre a mente das 3 personagens sem saber de fato por onde está andando. São raros os momentos em que você sabe para aonde está indo, mas assim que se encontra na narrativa é pura imersão na mente das personagens.

?As personagens são como vampiros, cravam caninos na nossa jugular e quando amanhece, voltam aos seus sepulcros até que anoiteça de novo. O fim do livro seria a pedra que ponho sobre esses visitantes. Definitivamente? Não. Um dia, de repente, com outro nome e outras feições e em outro tempo volta mascarada a mesma personagem, elas gostam da vida. Como nós.? (Personagens gostam da vida, como nós - Lygia Fagundes Telles).

Mais do que se apaixonar pela obra e pelas personagens, é impossível não se apaixonar pela escritora, que claramente se compromete em ?ser testemunha do seu tempo e da sua sociedade?.
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Mariane.Silva 30/12/2022

Maravilhoso!
É um livro com fluxo de pensamento, que é um pouco mais difícil de acompanhar. Li aos poucos, para conseguir absorver melhor. Mas é uma história maravilhosa, muito bem escrito. Li pela segunda vez porque não lembrava muito bem da história e, mais uma vez, me emocionei com as três protagonistas. Vale muito a pena!
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Raquel 28/12/2022

As meninas de Lygia Fagundes Telles
Nos anos 70, durante a ditadura militar, três amigas vivem num pensionato de freiras católicas: Lorena, estudante de Direito de família rica, de comportamento guiado sobretudo pelo ideal romântico; Lia, subversiva militante de esquerda que estuda Ciências Sociais; Ana Clara, linda estudante de psicologia, assombrada pelo passado marcado por abusos sexuais e pelo presente dominado pelo uso de drogas. As três não são nada parecidas, mas através de seus pensamentos é possível perceber o quanto traumas, medos, angústias e sentimentos fortes em torno do amor, da amizade e da saudade mantém essas três unidas por laços inexplicáveis. Por meio das vozes de Lorena, Lia e Ana Clara, são colocados em pauta assuntos até hoje polemizados, como a emancipação sexual feminina, a homossexualidade, o uso de drogas e o papel do militarismo dentro do Estado. A autora questiona os tradicionais estereótipos que recaem sobre o sexo feminino.

O livro é intimista, explorando a psicologia feminina. O foco narrativo em primeira pessoa desloca-se para o fluxo de consciência de cada uma das personagens. O enredo se dilui no fluxo de consciência das personagens, que, de uma maneira ou de outra, vivem o presente, vivem os seus medos e seus fantasmas, relembram o passado. Todas buscam um futuro que ainda é incerto, vivem sob a sombra do medo, do isolamento e a angústia, como os indivíduos do mundo contemporâneo.

Não é uma leitura fácil, o fluxo de consciência e a mudança de narrador confundem em muitos momentos, mas gostei muito e acredito ser um livro que deve ser lido várias vezes, para que se desvende as mensagens que a autora deixou nas entrelinhas....

“Para que eu seja assim inteira (essencial e essência) é preciso que não esteja em outro lugar senão em mim”.
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elen5 26/12/2022

Eu realmente nunca tinha lido um livro tão imersivo nos sentimentos e pensamentos dos personagens. Entender o contexto em que tudo se passa (plena ditadura militar) só comprova o quão intensa essa história sobre três meninas é. No posfácio do livro, é dito algo como: o livro foca na individualidade dessas meninas sob a pressão do Estado. Absolutamente tudo fez sentido depois que assimilei isso.

Ana Clara, perdida no mundo das drogas, com um passado extremamente traumatizante; Lorena, rica e intelectual com uma família conturbada por tragédias; Lião, uma militante anti-capitalista em 1969.

Diferentes personagens sobrevivendo e lutando de diferentes modos em uma época dura e preconceituosa, muitas vezes reproduzindo preconceitos e tendo de encarar seus passados.

Me apaixonei pela escrita e pelo modo como as coisas são abordadas no livro. Lião se tornou minha personagem favorita e eu não sei como lidar com o fim desse livro. O ponto de vista da Ana Clara foi o que mais me causou agonia e desconforto, a autora conseguiu passar TUDO em simples trechos que vinham como respostas.

"As personagens são como vampiros, cravam os caninos na nossa jugular e quando amanhece, voltam aos seus sepulcros até que anoiteça de novo."
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Gabriela 25/12/2022

ana clara, eu te amo
passei boa parte da leitura tentando entender o que ligava as meninas umas a outras e quando cheguei naquele final surpreendente, entendi que o que liga elas é o respeito e lealdade que elas tem pelas outras, um livro fabuloso e extremamente atual, ana clara minha protegida
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Kami 24/12/2022

Muito mais que necessário, este livro é espetacular! Apesar da escrita ser difícil porque, convenhamos, passou pelo gabinete de censura da ditadura, trás reflexões e atos que consagram a Lygia como uma das maiores escritoras brasileiras de todos os tempos. Simplesmente sensacional e arrepiante, com um final totalmente inesquecível e inesperado que me deixou de queixo caído por um bom tempo. É uma história que necessita de calma e pode desanimar pela dificuldade, mas vale totalmente a pena.
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giu 24/12/2022

oriehnid
5 estrelas é pouco para esse livro.

Eu fiquei maravilhada lendo, no começo foi um pouco difícil mas quando se acostuma com a leitura a história flui perfeitamente.

Um retrato fiel do contexto em que foi escrita, a obra retrata 3 meninas muito diferentes mas também muito parecidas. Todas com ambições e histórias próprias, cada uma com a sua peculiaridade, a história entrelaça 3 perspectivas de um Brasil.

Dizer que amei foi muito pouco, queria muito acompanhar a vida das meninas depois do final, mas o final é esplêndido.
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esquadroz 21/12/2022

Esse livro é genial!!! Amei as personagens, o período em que se passa a história e principalmente a forma como Lygia utilizou as palavras.
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