As meninas

As meninas Lygia Fagundes Telles




Resenhas - As Meninas


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lara855 10/06/2024

?Porque o que une essas três jovens brasileiras não é apenas a amizade mas a circunstância de serem filhas do mesmo lugar e do mesmo tempo?
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Natashinha 01/07/2022

Adoro fluxos de consciência. Nesse livro tudo parece tão despretensioso e inocente, mas a cada novo momento tudo fica mais e mais profundo, afunda na psique humana e nos impasses da vida das meninas. Não estava esperando por esse final...
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inae 02/02/2022

Livro pra uma menina de 20 anos guardar no coraçãozinho
Li até o capítulo cinco sem pegar muito a brisa do
livro, tava achando uma leitura muito difícil, e não
dava mais de 3 estrelas até então, o que me
deixava indignada porque pela sinopse eu via
MUITO potencial pro romance ser uma ora de
arte. Com a minha indignação, resolvi pegar um
vídeo no youtube que me resumisse os capítulos
lidos e ver se eu conseguia retomar a leitura
prestando mais atenção.
Feito isso, li mais de 100 páginas em um dia e me vi
completamente apaixonada pelo enredo,
personagens, escrita, etc.
Então por experiência própria, digo que é uma
leitura complicada, mas que se você tiver
preparado e atento aos detalhes, pode se
surpreender muito e levar essa história linda com
você na vida, assim como eu.
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Gabi 31/05/2022

Assim gente, vamos ser sinceros? Se arrependimento matasse...eu não teria criticado essa OBRA PRIMA, se soubesse o quão bom ficaria a medida que ia lendo.
É sensacional, o joguete que a autora faz com fluxo de consciência, narração em primeira, terceira pessoa, e por outro, as transferências sutis de narração entre as personagens é de tirar o fôlego, sem mais. Acompanhar o raciocínio que Teles estabeleceu no decurso da história é tarefa difícil e te auxilia a raciocinar, sem falar nas entrelinhas tão disfarçadas, fazendo com você pegue o contexto por datas, passagens que autora coloca como pistas de um jogo de verdades. Esse livro me chocou muito. O plot é esperado? Não digo esperado, mas algo que já é de conhecimento social que acontece, cotidianamente.
Recomendo que leiam, uma obra brasileira de peso.
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Maria 03/04/2022

As meninas
O livro conta a história de três universitárias, Lorena, Lia e Ana Clara, em um pensionato religioso.
A narrativa é complexa, que se utiliza, em vários momentos, do fluxo de consciência, o que em muitos momentos torna a leitura truncada e de difícil entendimento.
O livro mostra essas vidas que se entrelaçam pela convivência e pelo compartilhamento de problemas, dentro do contexto do Brasil na ditadura.
A narrativa é em primeira e terceira pessoa, se deslocando dentro das memórias, pensamentos e atitudes das protagonistas, suas ilusões, sonhos, angústias, paixões.
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Laura 27/08/2020

As Meninas
por muitas páginas lidas, fiquei me questionando: "como gostar da literatura brasileira com um livro desse?!" o pensamento não mudou. nas últimas páginas, finalmente, aconteceu algo que deixasse a leitura agradável. há gosto pra tudo nessa Terra.
ElisaCazorla 15/11/2020minha estante
E por que uma nota acima da média? Três de cinco estrelas não corresponde à frustração que você demonstrou no comentário. Se detestou tanto, por que sua nota indica satisfação acima da média?




Selma 20/04/2022

Difícil, mas surpreendente
Clarice foi magnífica ao escrever "As meninas", pois ela conseguiu fazer um entrelaçamento de vozes, que faz com que o leitor se sinta dentro da mente das personagens, compreendendo as angústias, desejos, medos e os pensamentos mais pessoais de cada uma delas e, a partir daí, conhecer suas características psicológicas: Lia - a revolucionária, Lorena - a nerd virgem com mania de limpeza e Ana Clara - a problemática, viciada em drogas.
Confesso que não é uma história tão fácil de ler, que exige um leitor mais experiente, mas é fenomenal e traz um desfecho bem surpreendente.
cpreviatti 20/04/2022minha estante
Ainda bem q o dia sobre a conversa do livro está chegando, rsrs




Pedro Ramos 27/01/2022

Muito bom
Gostei bastante do livro, li porque é uma das leituras obrigatórias da UFRGS, é um livro bem difícil e confuso em algumas partes por isso as vezes eu me perdia e acabava achando meio chato a leitura. Entretanto, a história no geral é muito boa e o final principalmente.
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Lucas 06/03/2010

As Meninas é um grande livro. O que me chama a atenção nele é a narrativa as vezes quase frenética e as divagações insanas que surgem no meio do texto e se prolongam a perder de vista. O modo como a história é conduzida, a urgência de cada sentença, isso tudo cria uma vontade de saber o que vai acontecer a seguir, e você continua lendo e lendo e de repente o livro acabou.
Se precisasse definir em uma palavra acho que seria: inquietante.
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nadiaboff 22/07/2022

"Palavras triviais mas é no trivial que está o trágico."
'As Meninas' foi o primeiro livro que eu li da Lygia Fagundes Telles. Não sei se iniciar por ele é a melhor escolha, a narrativa é bem caótica e muitas vezes confusa, mas não me arrependo nem um pouco. Lygia me obrigou a adaptar meu ritmo de leitura a ela. Muitas vezes, com livros fluidos, leio rápido, mas com esse precisei respirar e ir frase por frase. Lygia inicia um capítulo em primeira pessoa, com fluxo de consciência, e alguns parágrafos depois passamos a terceira pessoa, até que voltamos novamente a primeira pessoa, mas agora de outro personagem. A personagem conversa, pensa sobre a conversa, lembra de outras situações, relata essas situações, lembra da infância, volta a conversa... tudo em poucos parágrafos, ou até no mesmo. No início me frustrei, achei que não conseguiria vencer o livro, até que me adaptei, e então foi perfeito.

Em 'As Meninas' temos uma história que se passa em 1973, no auge da ditadura militar, e que misteriosamente não foi censurada por ela. Acompanhamos as meninas Lorena, uma romântica, burguesa e virgem que é apaixonada por um homem casado; Lia, a revolucionárias, que representa a oposição ao regime; e Ana Clara, usuária de drogas e álcool, que tem um passado horrível. Conseguimos identificar a diferença nos capítulos de cada uma, pois Lorena devaneia, Lia é centrada e ordenada e Ana foge da realidade. Temos três amigas que diferem muito em suas vidas pessoais, mas que encontram afeto e casa na sua relação. Além disso, o livro descreve uma sessão de tortura e aborda assuntos como aborto, homossexualidade, sexo, masturbação feminina e drogas, que muitas vezes são citados através de metáforas ou de forma subentendida.


Vontade de ler tudo que ela escreveu, e consigo me ver relendo esse futuramente.
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le.menino 27/09/2023

?Tão íntimas como se tivesse me apaixonado por mim mesma?
Essa leitura foi tão íntima e tão necessária que dessa vez vou dispensar uma resenha bem elaborada. Não é meu primeiro de Lygia mas com certeza o primeiro a me deixar nesse estado, simplesmente leiam!!
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Ju Harue 03/06/2022

A forma como a escrita da autora me pegou - o famoso fluxo de consciência - foi interessante, embora muitas vezes, me sentisse um pouco perdida nas metáforas, sentia também que havia algo a mais ali, não consegui parar de ler. Essa foi a experiência da minha primeira leitura da famosíssima Lygia Fagundes Telles.
A plurissignificação que misturava o presente com o passado, pensamentos e situações vividas, me fez lembrar um pouco de Clarice, Jeferson Tenório - foi empolgante... Sentia que tudo fazia parte de um só dia, de um só momento na vida das três personagens (depois vim a saber que talvez sejam dois dias mesmo, no posfácio de Cristovão Tezza na edição de 2009 da Companhia das Letras).
Estas, personagens que me fizeram concordar em algumas coisas, ver poeticamente de uma forma outras e na mesma hora ter asco dos preconceitos escancarados, para logo em seguida tomar um soco no estômago por alguma tragédia vivenciada, sem contar o período externo, a realidade da sociedade refletida na vida de Lorena, Lia e Ana Clara. O final, para mim, foi o famoso inesperado já esperado, condizente com a realidade porém eu não achava que veríamos isso aqui.
A coragem de Lygia de falar sobre tudo que ocorria na época, de ter publicado em 73 mesmo, torna-o ainda mais significativo, potente e devastador. Ela foi a primeira autora a ousar publicar sobre as torturas da ditadura, que diga-se, foi inserida na obra com maestria. No livro também fala sobre tabus e preconceitos pertinentes na época (e que infelizmente perpetuam até hoje) de forma incômoda, escancarada e real. Enfim, eu gostei bastante da leitura, foi um ótimo primeiro contato, me fazendo querer ler mais da autora.

"Para que eu seja assim inteira (essencial e essência) é preciso que não esteja em outro lugar senão em mim."
Thaís Inocêncio | @thais_inocencio 04/06/2022minha estante
Ai fiquei até mais animada depois dessa resenha!


Ju Harue 05/06/2022minha estante
E eu animada para participar do PL hehehehe ?.




Paula.Costa 05/09/2022

Pra mim, um livro difícil e genial! Confesso que comecei e parei algumas vezes. Não é uma leitura fluida e simples, precisa de uma concentração maior, em comparação aos outros livros aos quais eu estava habituada, mas valeu o esforço inicial. Acredito que a maior dificuldade está no tipo de narrativa, que é a chamada fluxo de consciência, o que faz com que não seja algo limpinho e organizadinho, com diálogos muito delimitados.
Mas que delícia ir descobrindo as nuances e características de cada personagem, que construção rica, complexa. São 3 amigas com história densas, com personalidades muito distintas, e com um desfecho totalmente inesperado.
Terminei com um monte de perguntas, com vontade ler de novo e orgulhosa de ter insistido, mesmo com a dificuldade inicial, pois, que obra de arte!
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Noemia 05/06/2022

O que o medo faz com as pessoas
"Quero te dizer também que nós, as criaturas humanas, vivemos muito (ou deixamos de viver) em função das imaginações geradas pelo nosso medo. Imaginamos consequências, censuras, sofrimentos que talvez não venham nunca e assim fugimos ao que é mais vital, mais profundo, mais vivo."

Acho que dentre tantos trechos magníficos, este se destaca por dizer muito do que me ficou dessa leitura - que ainda estou processando.

O livro é famoso pela sua técnica narrativa e por descrever um relato de tortura (baseado num caso real) durante o ápice da ditadura militar no país. Mas, concluída a leitura, o que me chamou mais a atenção foi a forma como Lygia tratou a influência desse período de medo e insegurança na subjetividade das personagens. O foco aqui não é a repressão em si, mas o que ela faz com as pessoas.

Lorena, Lia e Ana Clara. Três personagens cheias de sonhos, medos, defeitos e algumas hipocrisias. Extremamente humanas, como não podia deixar de ser. Tive raiva delas em alguns momentos, em outros quis abraçá-las.

Que honra ler uma escritora grandiosa e corajosa como Lygia.
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alpaco 04/02/2024

As Meninas
Sinceramente, não sei porque não dar cinco estrelas. Possivelmente pelo começo confuso do livro. Entendo a escolha, mas atrapalha um pouco o apego no geral.

Foi o primeiro romance que li da Lygia, por quem já sou apaixonado há anos e saiu ainda mais. As personagens são tão reais, os dramas não são absurdos, é uma história que poderia acontecer. Amo como elas são todas tão atuais em um livro de cinquenta e um anos (1973). Também foi a primeira vez que marquei um livro, foi por causa da defesa de da homossexualidade de um jeito tão incrível e natural para a época e o outro para a incomparável descrição de fatos, tão sublime.
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