O corcunda de Notre Dame

O corcunda de Notre Dame Victor Hugo




Resenhas - O Corcunda de Notre-Dame


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Andre.Crespo 06/07/2009

Victor Hugo é fascinante!
Peguei este livro por acaso. Não tinha achado o que eu queria ler e acabei pegando esse. Não sabia que iria gostar tanto.

Uma das características do Victor Hugo é sua linguagem simples, rápida, que não nos deixa cansados. Pegamos o livro, lemos e chegamos ao fim sem ter percebido. Isso se deve a suas histórias agradáveis. Elas vêm do povo simples, do pobre, o que agrada ainda mais.

Não tem todo aquele perfeccionismo de Shakespeare ou Dostoiévski. Ele prefere economizar nas palavras e nem por isso seus livros são inferiores.

Sobre este, tenho a dizer que foi um dos livros que mais me agradou. Pensava ser este um livro para crianças, mas definitivamente estava errado.

Esse livro nos faz rir, ficar triste e com raiva em momentos diferentes. Nos faz rir quando o Gringoire entra em cena; nos faz ficar triste quando se trata do sofrimento do Corcunda e da mãe que perdeu sua filha; nos faz ficar com raiva quando o padre entra em cena. No final, acabei com pena dele, porque todos sabemos que fazemos tudo pelo amor. Até matamos, como ele quase fez...

O final é fantástico! Pensei que algo iria acontecer que mudasse os rumos da história. Mas acabou tristemente, só que com um toque muito curioso e bonito ao mesmo tempo.
Kuririn 14/05/2011minha estante
Não tem todo aquele perfeccionismo de Shakespeare ou Dostoiévski. Ele prefere economizar nas palavras e nem por isso seus livros são inferiores. [2]




Ana Eliza 06/09/2020

Meu primeiro contato com a escrita do Victor Hugo e não me decepcionei. A escrita dele é bem profunda, ele dá ênfase nos sentimentos de cada personagem. O que me fez tirar a quinta estrela foi a enrolação e o excesso de referências, que para um leitor comum, que não conhece a fundo a história da França, fica meio cansativo. Algumas referências dá até pra pegar, tipo a queda da Bastilha, mas o VH faz questão de falar um pouco de cada rei da França, cada poeta, fora as descrições detalhadas de Paris da idade média (tem um capítulo inteiro apenas dedicado a isso) e das arquiteturas da época. Mas é compreensível quando você lê o capítulo ?Isto matará aquilo? e entende o objetivo dele com essa obra. A arquitetura sempre foi o principal meio de registrar e expressar a arte e os costumes de um povo, mas com a chegada da imprensa ela perde o poder. O livro matará a arquitetura, então Victor Hugo quis eternizá-la. O corcunda no título do livro não está presente no título original, pois o foco mesmo é a igreja de Notre Dame. Mas talvez tenham deixado esse título pois há um capítulo explicando que o quasímodo tem uma relação tão grande com a igreja que é como se ele fosse uma personificação dela.
Falando no enredo em si, acho que o personagem que mais se sobressai em questão de complexidade é o arquidiácono Frollo, ele tem um arco interessante, cheio conflitos internos. A história tem muito de A Bela e a Fera também, mexe bastante com a beleza exterior e interior. A história traz várias mensagens muito boas, mas achei que o final deixou um pouco a desejar, sendo corrido demais, enquanto no resto da obra o Victor Hugo descreve cada pormenor.
Ana Eliza 08/09/2020minha estante
Adendo: Essa edição da zahar é impecável!




Dhyan Shanasa 08/12/2009

Absolutamente fantástico!

Tenho curiosidade em saber o que a Disney fez com o final do livro no desenho...
silcarina 19/02/2010minha estante
O corcunda do desenho não tem nada a ver com o do livro. É bonzinho, fofo e tem uma bela voz. Sim, ele fala e não é surdo. Ele não fica com a Esmeralda que fica viva e vai embora com o Febo que também é muito bonzinho. É bonitinho para crianças, mas como explicar que é baseado em um clássico da literatura e que é interessante ler o original quando crescerem?


Kuririn 14/05/2011minha estante
Eu, particularmente, acho que a criatividade devia ser a base da arte. Admiro muito as animações atuais, de Monstros S/A a Madagascar; são bonitinhas e fofinhas e passam lições de vida sem precisar desvirtuar a obra-prima de ninguém. Vacilo FEIO da Disney!




nats 08/01/2010

Do tédio à emoção.
Consegui concluir a leitura do livro no mês passado e devo confessar que me surpreendi.

A princípio, não conseguia ler, admito. O autor abusa das descrições de lugares – como no livro três que possui os capítulos: “Paris vista de cima” e “Notre-Dame”.

Nessas partes a leitura se torna um tanto quanto chata e lenta, sem que se consiga fixar muito – a menos, é claro, que o leitor esteja disposto a se concentrar em tudo o que lhe é apresentado e a tentar visualizar os objetos e locais descritos.

Aos poucos, a leitura começa a realmente empolgar e o destino dos personagens começa a preocupar. Chegamos a torcer por eles a cada página lida. Aliás, cada personagem foi tão bem construído que, até mesmo aquele que em muitas vezes é apontado como vilão – como Dom Claudio Frollo – consegue nos causar alguma simpatia (ou até mesmo uma admiração profunda, como é o caso de uma amiga minha).

O enredo é muito bom e mostra as várias formas de amor, além de falar sobre a importância que as pessoas dão à aparência, mostrando-se assim superficiais e preconceituosas, quando poderiam procurar conhecer o interior das pessoas.

Há também a presença de críticas às classes sociais, tanto a de miseráveis e mendigos, quanto a de fidalgos possuidores de terras ou de alguma fortuna.

O final é muito interessante e está à altura de toda a trama construída por Victor Hugo. Definitivamente foi uma boa leitura.
Londongui 04/12/2012minha estante
Gostei muito dos capítulos descritivos, da vida relação do arcediago dom Claudio frollo, e sua relação com Quasimodo (o corcunda). E os que falam do caminho que o arcediago faz em direção da alquimia. E também as referencias sobre a casa de flamel. Que foi revirada de todas as formas possíveis, para se achar algum tesouro que por acaso ele posa ter deixado depois de sua morte.




U.F. 24601 23/04/2011

Será que o Corcunda sofria bullying? Será que ele é o pai do Le Parkour?
Se fosse hoje era só ir ao programa da Márcia ou até mesmo ter uma conversinha com o Dr. Hollywood :p



“Infeliz daquele que só tiver amado corpos, formas, aparências! A morte há de tirar-lhe tudo!” – VICTOR HUGO (Os Miseráveis)
Gláucia 07/03/2011minha estante
Você é ótimo em escolher títulos para suas resenhas, hahahaha!




Biancabfmc 17/06/2020

Uma história linda sobre a cidade de Paris, Notre Dame e o cordcunda. Um lindo romance.
Cfleurya13 17/06/2020minha estante
Oii... Bom dia... Tudo bem? Desculpa por interromper sua leitura, mas gostaria de te convidar a me seguir no Instagram para acompanhar minhas leituras... Te espero lá... ? Obrigada!




Matheus Valei 30/06/2014

Quem ama o feio,bonito lhe parece!
Particularmente,gostei mais do filme da Disney do que o livro,pois o mesmo achei cansativo,monótono e fala demais sobre a cidade de Paris sem dar muita importância e detalhes das vidas das personagens.Foca demais na cidade e se esquece das tramas das personagens!Paris se torna a protagonista e não Quasímodo,Esmeralda,Frolo,Febo como tinha que ser! Me decepcionei muito com o livro,esperava mais! Foi uma pena!
vanessamf 24/11/2014minha estante
Essa impressão pode ter acontecido pelo fato de terem trocado o nome do livro que, no original, era Notre Dame de Paris. Assim, o livro é mesmo sobre a arquitetura, sobre a história de Paris, por isso que os personagens ficam no plano de fundo, embora não os tenha achado pouco desenvolvidos e explorados. E quanto ao filme da Disney (eu que adoro), bem, a realidade é sempre mais dura...




Laura 20/01/2022

Minha Primeira Leitura de Victor Hugo
Quando tinha 12 anos, quis ler "Os Miseráveis". Como era muito nova, abandonei o livro quando cheguei na batalha de Waterloo, tendo pouco entendido o que li nos capitão anteriores...

Foi assim que decidi ler "O Corcunda de Notre Dame": na esperança de que um livro menor e estando em uma idade um pouco mais avançada. Como foi uma boa escolha!!!! Deliciei-me com essa leitura, com tudo, desde a narrativa até às digressões. Em breve, tentarei recomeçar "Os Miseráveis", pois achei prazerosa a narrativa de Victor Hugo.

Posso dizer que o livro me impressionou pela sua melancolia, não é uma história para adultos como foi desenvolvida pela Disney. Os personagens são muito mais complexos e fogem do maniqueísmo: Claude Grillo bem sempre é perverso, Quasimodo tem momentos que expressa maldade, Esmeralda não é tão forte e Phoebus, definitivamente, não é um mocinho.

Como pano de fundo de toda essa história, há a Catedral de Notre Dame. Antes de tudo, esse é um livro de exaltação da arquitetura e dos monumentos.

Por fim, recomendo a todos que querem começar a ler Victor Hugo!!
gralbuquer 23/01/2022minha estante
essa edição tem notas de rodapé? ou o glossário fica no final do capítulo?




Marcelomff_ 30/12/2021

Não desista !!!
Manoo, eu quase abandonei esse livro, tava super decidido. O começo foi maçante pra mim por conta dos extensos textos descrevendo a arquitetura gótica de Paris. Mas da metade para o fim as histórias de alguns personagens que vão sendo traçados, começaram a se cruzar e tudo vai se encaixando, assim a história começa a desenrolar e fica muito boa. Terminei odiando o padre e amando o monstro ??
deborattins 30/12/2021minha estante
Oier faço parte de um clube de leitura dos clássicos zahar, vamos discutir sobre esse livro dia 10/01 se tiver interesse me avisa que te mando mais informações




Aninha 31/03/2022

Que livro!
Começou como um suplício pra mim, talvez pela linguagem mais clássica, talvez pelas extensas descrições do início, provável por ambos.

Mas o que importa é que do momento em que me senti engajada, essa história mexeu comigo de uma forma extremamente inesperada! A poesia das palavras, a intensidade dos personagens, a profundidade da história, tudo se entrelaçou para uma experiência de leitura incrível.

Uma das percepções mais claras foi o contraste entre os amores por Esmeralda. Do capitão Phoebus, um amor falso, sem essência, formado apenas de palavras encantadoras a fim de conquistar a pobre garota para satisfazer sua própria luxúria. Do padre Claude, um amor obsessivo e possessivo, que somente se importa com o objeto de afeição se lhe for entregue em posse. Por último, do disforme Quasímodo, um amor puro nascido de uma única demonstração de solidariedade e humanidade, capaz de se sacrificar mesmo sem esperar nada em troca, simplesmente por reconhecer o coração da menina por quem se apaixonou e se julga inferior.

Eu poderia tecer inúmeros comentários sobre as coisas que percebi desse livro e mais ainda do que provavelmente não tive maturidade ou conhecimento suficiente para absorver. Mas termino apenas com a convicção de que se trata de um dos melhores clássicos que já tive a oportunidade de ler e vai com honra para a minha estante de favoritos!
Carlos Nunes 31/03/2022minha estante
O início é bem difícil e desestimulante mesmo, mas vale muito a pena insistir na leitura. Depois que a história




Luciana 11/02/2020

Excelente história. O início é um pouco difícil a leitura, mas na metade dele que a história começa a tomar força.
Elinara 11/02/2020minha estante
Quero muito ler!




SunshinetySick 03/08/2020

Pesado para ler, mas incrível
Ambientado em 1482, esse livro foi escrito em 1830 por Victor Hugo. Ele usa de referências históricas para construir o ambiente em volta da história, sendo ela em si muito profunda e incômoda, pois mexe com questões da natureza do ser humano, bem e mal.

O Corcunda de Notre Dame fala sobre a crueldade humana, a maldade e a vida amargurada. É um livro pesado, não com violência explícita, mas pela carga dos acontecimentos. Até os últimos momentos eu não queria acreditar que o livro estava indo para aquele rumo. Talvez outros que leram tenham passado por aquele final e não se chocaram tanto, mas eu fiquei bem frustrada. Frustrada não porque o final é ruim, muito pelo contrário, é real demais e isso incomoda, mas é genial.

No meio do livro você encontrará longas descrições de lugares e vistas. A Catedral de Notre Dame e a cidade de Paris daquela época são coisas muito importantes para o autor e ele demora narrativa em prol de construir cenários e o ambiente em volta da história. Isso é incrível, mas extremamente cansativo, esteja avisado sobre isso. Mesmo assim, peço que prestem atenção e tenham paciencia nessas descrições, se lembrem que a Catedral de Notre Dame já não existe, destruida pelo fogo. Essa é uma das raras oportunidades para aqueles que nunca foram lá, a conhecerem além das fotos, a conhecerem em uma época diferente, mergulhada em um contexto e uma Paris completamente diferente.


Personagens - pule se não quiser saber NADA sobre eles ou considerar spoiler, mas aviso que são observações bem superficiais.

Esmeralda é muito ingênua, Quasímodo tem uma TOTAL devoção a Claude Frolo, este não é totalmente mal e Phoebus é um canalha. Não espere uma discussão de bem e mal, pois todos os personagens tem camadas. Ainda assim acho válido todos odiarmos o Frolo né :)
Bonnie | @bonnielendo 03/08/2020minha estante
Estou louca para ler esse livro!!!




Karoline.Isabele 30/03/2020

Clássico francês surpreendente.
O Corcunda de Notre-Dame é uma obra escrita por Victor Hugo em 1831, cuja história se passa em Paris no ano de 1482.
A obra conta, em especial, sobre o sineiro de Notre-Dame Quasímodo, que possuía uma aparência peculiar, tendo a coluna vertebral desviada, sendo surdo e caolho. Conta também sobre seu criador Cláudio Frollo, padre em Notre-Dame, que educou e cuidou de Quasímodo. Frollo era loucamente apaixonado por Esmeralda, uma cigana que cantava e dançava nas praças de Paris, com sua cabra de estimação Djali.
Apesar de ter uma escrita antiquada e possuir uma leitura um pouco difícil, é um livro muito bom, e conta uma história bem interessante, onde se mistura o drama com o romance, nele nota-se como a forma de viver e de se agir em certas situações mudou completamente em comparação com os dias atuais, um livro que recomendo muito e que possui um final insubstituível.
Kamilla Gabriela 30/03/2020minha estante
Fiquei curiosa pra ler!




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