Jane Eyre

Jane Eyre Charlotte Brontë




Resenhas - Jane Eyre


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Marcia 04/04/2024

Minhas impressões sobre o livro
Chegando da Inglaterra onde estive através desse livro incrível: Jane Eyre da escritora Charlotte Brontë.
Que leitura deliciosa e dinâmica. Nesse livro Jane Eyre é a protagonista e vai nos contar sua vida, desde a infância a vida adulta.
Uma mulher que desde criança, luta para vencer, nao ser dependente de ninguém. Ela perdeu os pais quando criança e sua jornada começa ao ter que viver com a tia e primos que a tratam mal e não a aceitam.
Numa época que a maioria das mulheres eram dependentes, que o objetivo era arrumar um bom casamento, Jane não aceita essa linha e vai atrás de sua independência financeira. Estuda, é aplicada e quando chega aos 18 anos vai atrás de trabalho. Sozinha mas com muita determinação luta por melhorar sua vida. Vai em busca de sua independência.
"Quebrando paradigmas e criticando a realidade vitoriana da época, Jane Eyre desafia o destino imposto às mulheres e as posições sociais que elas deveriam ocupar."
Logo nas primeiras páginas vemos duas notas do autor. Notas assinadas pelo autor Currer Bell.
Autor???
Mas não foi Charlotte Brontë quem escreveu? Sim! Mas precisou criar um pseudônimo para lançar seu livro. Mulheres nessa época não escreviam, não publicam livros! Vejam só como era a vida das mulheres nesse época. E logo nas primeiras tiragens o livro foi um sucesso.
Gostei demais desse livro e deixo aqui minha dica de leitura.
Valeu!!!
Regis 07/04/2024minha estante
Adorei a resenha, Márcia! Esse é um livro favorito que pretendo reler em algum momento.


Marcia 08/04/2024minha estante
Obrigada Regis. Se tornou meu favorito também!??




ClaraMaria_ 03/04/2024

Se tornou meu clássico favorito
Jane teve uma infância horrível e era uma criança que literalmente gritava por amor. Órfã, foi criada até cerca de seus 10 anos por sua tia que a repudiava. Foi reprimida de todas as formas inclusive pela sua personalidade. Era uma criança que se posicionava e tinha opiniões.
Quando então Jane é mandada para um colégio interno e ali seu sofrimento continuou. Mas ali, conheceu pessoas que pela primeira vez em sua vida a enxergavam e lembravam Jane da sua importância.
Por ter vivido o que viveu no começo de sua vida, a autoestima de Jane era quase inexistente. Devido a insistentes reprovações de seu modo de ser e muitas vezes impositivo de se posicionar, Jane viu-se obrigada a reprimir sua personalidade e se tornou uma pessoa mais fria e submissa.
Concentrou todas as suas energias nos estudos, pelos quais demonstrou interesse desde pequena, mas apenas naquele lugar pode acessar. Desenvolveu habilidades admiráveis, se tornou uma das melhores alunas e por volta dos seus 17, 18 anos se tornou professora no colégio.
Jane possuía uma ambição em seu interior e queria conhecer o mundo além dali. Começou a trabalhar como preceptora na residência do Sr. Rochester e era responsável por educar Adéle, uma criança que podia ou não podia ser a filha do patrão.
Edward Rochester é um personagem complexo. Era muito sarcástico e ao mesmo tempo frio e intenso. Ver a relação dos dois personagens se desenvolvendo é muito envolvente durante toda a leitura. Edward se mostra agir muito pela emoção, já Jane se mostra mais racional nas suas decisões. De certa maneira, a personalidade original de Jane que ela aprendeu a controlar e reprimir, é instigada a se libertar pelo Sr Rochester.
A narrativa também contém um pouco de mistério. Um acontecimento muito revelador e inesperado em relação a um dos personagens se torna um fator crucial para a decisão mais difícil tomada por Jane. Em muitos momentos da narrativa, Jane é colocada de frente com seus princípios e ela se mostra firme a eles, mesmo com tantas tentações no seu caminho.
Jane Eyre é uma obra e personagem inspiradora e uma leitura mais do que gostosa.
A ambientação criada pela narradora nos coloca dentro da cena de uma forma muito bem descrita, além de ter a sensação durante a leitura de que Jane está de frente a mim contando sua história.
Se tornou meu clássico favorito ?
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Acidália 02/04/2024

Uma passagem do livro
Rochester: "O remorso é terrível quando somos levados ao erro. O remorso é o veneno da vida.

Jane Eyre: Dizem que o arrependimento é a sua cura.

Rochester: Não, não é a sua cura. A transformação pode ser a sua cura.
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LAvia 02/04/2024

Jane Eyre é um romance brilhante, não sei o que tinha na água das irmãs Brontë mas seja lá o que seja abençoou elas de uma genialidade implacável, o livro embarca desde da infância de Jane até sua juventude, a personalidade dela é de uma singularidade que muitas vezes eu quis sentar e conversar com a Jane, a Charlotte era uma escritora incrível, trazendo discussões sobre o ideal feminino que pode ser ultrapassadas para esse século mas para o seu tempo, era revolucionárias, esse livro é arrebatador, único e nem um pouco arrastado
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isaolaia 01/04/2024

É impossível não se apaixonar pela doce Jane Eyre, se quer consigo imaginar que ela seja qualquer outra coisa senão linda (mesmo o livro inteiro reforçando sua beleza comum e, por vezes, é até mesmo vista como uma pessoa feia)!

Apesar do desfecho muito bem desenvolvido, é impossível não ficar com gostinho de ?quero mais?, inclusive, leria mais umas 300 páginas apenas da continuação dessa história.

Sinto que ficarei por muito tempo com os personagens na cabeça e no coração.

Realmente, é um clássico! Obrigada, Charlotte, por essa obra de arte!

Todo mundo deveria ter o prazer de ler.
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VitAria1235 31/03/2024

Uma ótima leitura
Conhecia a história através do filme ,sendo assim já me encontrava apaixonada pela história, de certo o livro é infinitamente melhor com personagens bem escritos e uma leitura viciante ,foi muito prazeroso.
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Nath 31/03/2024

Incrível!
"Se o mundo inteiro a detestasse, e a achasse má, enquanto a sua própria consciência a aprovasse e absorvesse, você não estaria sem amigos."

Publicado em 1847, sob o pseudônimo de Curer Bell, Jane Eyre nos apresenta a jovem Jane, órfã criada pela esposa do falecido tio, que não possui qualquer afeição pela sobrinha.

Sendo um romance de formação, a obra nos apresenta o crescimento da protagonista - que logo é enviada para estudar em um internato chamado Lowood, onde se dedica aos estudos e avança na formação do seu caráter.

A escrita de Charlotte é incrível, envolvente, e a personagem principal nos cativa de forma sublime. A cada página me pegava mais envolvida com Jane e com cada aspecto do desenvolvimento de sua história.

Gostei bastante do fato que a leitura nos apresenta inúmeras referências, muitas delas à Bíblia sagrada - o que reforça a característica cristã da protagonista.

Foi uma experiência de leitura única e envolvente. Uma verdadeira delícia do começo ao fim. Aproveitei que tinha aqui em casa duas edições - Antofágica e Zahar - e fiz a leitura cortejando as duas, o que ampliou ainda mais a experiência e a tornou ainda mais rica.

Se tornou um dos meus livros favoritos, com toda certeza! Recomendo a todos!



"Preconceitos, é um fato conhecido, são muito difíceis de erradicar de um coração cujo solo nunca foi amaciado ou fertilizado pela educação: lá crescem firmes como ervas daninhas entre pedras."
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Andy76 31/03/2024

Minha fada
Gostei do livro logo desde o começo. A escrita já Charlotte é muito boa e envolvente, tanto que mesmo vendo a Jane sofrer horrores eu n conseguia largar a leitura. Achei bem interessante também como as questões religiosas estão muito presentes nesse livro, só que mesmo assim a Jane é sempre muito decidida e firme no que quer.
Acho q muitos não gostam da relação dela com o sr. Rochester, mas eu meio q gostei aksksksksksk
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Bruna.Alves 30/03/2024

Quando comecei a leitura não imaginava que se tornaria um dos meus favoritos da vida ?
Meus amigos que livro, a leitura nao é difícil, para mim foi muito fluida principalmente porque a história te envolve.
Os três últimos capítulos me fez chorar e não queria larga a leitura por nada ?
Vocês precisam ler Jane Eyre !!
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Mel 29/03/2024

Muitas emoções
Amei minha primeira experiência de leitura com Charlotte Brontë? tantas passagens com reflexões profundas em meio a uma história aparentemente clichê. Simplesmente sensacional!
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Nany 29/03/2024


Jane Eyre é considerado um clássico da renomada escritora inglesa Charlotte Brontë. Nesta obra, somos apresentados a uma protagonista forte, determinada e dotada de opiniões firmes. Acompanhamos sua vida penosa desde a infância, quando foi deixada aos cuidados de parentes distantes pouco receptivos, sendo forçada a viver isolada deles e imersa na leitura, até sua passagem por uma instituição de caridade, onde recebeu educação e instrução, mas ansiava por mais da vida, cansada da monotonia.

O enredo se desenrola quando Jane se torna governanta na mansão de Thornfield Hall, onde conhece o enigmático e, segundo ela mesma, feio Sr. Rochester. A complexa relação entre Jane e Rochester é o ponto central da narrativa, repleta de tensão emocional, segredos obscuros, diálogos cativante e reviravoltas inesperadas.

Ao longo da história, vemos Jane enfrentando situações em que muitas vezes é colocada contra sua vontade, mas sua ânsia por mais da vida a leva a tomar decisões que a conduzem por caminhos diferentes, mostrando sua coragem ao se aventurar sozinha e sem rumo.

Jane Eyre é uma protagonista forte, decidida e que não compromete seus valores, mesmo que seu coração anseie por uma direção diferente. O livro é habilmente desenvolvido, com uma narrativa de atmosfera gótica em certos pontos, mantendo um suspense que cativa o leitor. Os diálogos são bem construídos, acrescentando a profundidade necessária ao desenvolvimento da trama, e os personagens são ricos em complexidade e desenvolvimento.

Houve momentos durante a leitura que me lembraram da mesma sensação que tive ao ler "Orgulho e Preconceito" (meu livro favorito), porém achei que "Jane Eyre" trouxe mais profundidade nos acontecimentos e nos diálogos. Alguns poderiam argumentar que a história se estendeu demais e se tornou um pouco arrastada, mas acredito que isso tenha sido necessário para o enredo. O único ponto que consideraria repetitivo e cansativo é a insistência de um parente de Jane para que ela aceite sua decisão, mas, em minha opinião, isso é fundamental para que a protagonista permaneça fiel aos seus valores.
MissCaixeta 29/03/2024minha estante
Jane eyre é um dos meus livros favoritos


Nany 29/03/2024minha estante
Se tornou meu também.




gabrrelaa 28/03/2024

Encantadoramente magnífico
Que livro Skoob doo, que livro.

Entre correrias da faculdade e da vida, esse foi o único livro que terminei nesse mês.

Por acaso passei 3 meses ouvindo seu audiobook que tem mais de 20 horas, mas acredito que justamente por esses motivos apreciei tanto a companhia da minha amiga Jane Eyre.

Que mulher espetacular, desde de pequena com uma personalidade incrível e que em seu amadurecimento, passando por tantas situações horríveis, nunca perdeu sua essência.

Foi muito inspirador acompanhar a loucura dessa jornada, eu não sabia de nada quando comecei o livro, não fazia ideia de quantos surtos me esperava!

Já disse isso aqui em um histórico de leitura mas volto a repetir: A Charlotte Bronte escreve melhor que a Emily Bronte sim! Como sofri pra ler O morro dos ventos uivantes, mas como foi delicioso ler Jane Eyre, posso dizer que foi melhor que Orgulho e preconceito, e se n concordam sinto muitíssimo!
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Gabriela.Griep 27/03/2024

FINALMENTE TERMINEI
Não tenho muito o que dizer, eu gostei, mas tiveram partes muito chatas, as partes da Jane eu gostei muito, o que me entediava eram as extensas divagações/pensamentos/argumentações. O plot do primo podia ter sido encurtado eu já tava revirando os olhos de tédio. Lia pulando e só lendo os diálogos. Em geral gostei do desenvolvimento da Jane. Escrita bacana.
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Mayana26 27/03/2024

Quem começa, não quer parar até saber onde vai levar
A citação que me convenceu a ler esse livro, quando assisti ao filme:

?Afirmo que devo ir! Retruquei, possuída por uma espécie de paixão. Acha que posso ficar para me tornar invisível ao senhor? Acha que sou um autômato? Uma máquina sem sentimentos? E posso tolerar ver meu pedaço de pão arrancado dos meus lábios, e meu gole d'água atirado fora do meu copo?

Acha que porque sou pobre, obscura, simplória e pequena não tenho alma nem coração? Está enganado! Tenho uma alma, tanto quanto o senhor, e um coração igualmente pleno.

E se Deus me tivesse dado alguma beleza e bastante riqueza, eu teria tornado tão difícil para o senhor me deixar quanto é para mim, agora, deixá-lo. Não estou dizendo estas palavras com o filtro dos costumes, convenções, nem mesmo da carne mortal... é o meu espírito que se dirige ao seu espírito; como se ambos tivéssemos passado pela sepultura e estivéssemos aos pés de Deus, como iguais... que é o que somos!?

Charlotte Brontë (1816-1855), está ao lado das irmãs Anne e Emily como um dos grandes nomes da literatura inglesa, estreando com poemas de sucesso de público e crítica estrondosos sob pseudônimos que não identificavam seu gênero (Currer, Acton e Ellis Bell, respectivamente), o que dificultava que suas obras fossem recusadas pelas editoras. Além de Jane Eyre (1847), também escreveu os romances Shirley (1849), Villette (1853).

Sua biografia - delineada pela perda da mãe, das quatro irmãs e do único irmão, pelos anos em um internato para meninas em que sofreu maus-tratos e privações, pela dedicação à licenciatura como professora de um pensionato belga, e pela autoria de manuscritos primorosos - foi registrada pela notável Elizabeth Gaskell (North and South, 1854), quem conheceu em Londres (1851), sob o título de The Life of Charlotte Brontë (1857).

Quanto ao objeto de interesse desta resenha, o romance autobiográfico de Jane Eyre, publicado na Inglaterra vitoriana de 1857, trata-se de um calhamaço, de fato, no entanto, isso de forma alguma impediu o deleite que foi esta leitura para mim.
A narrativa da protagonista, escrita em primeira pessoa, apresenta-se de maneira tão instigante que os longos capítulos não são exaustivos, mas expressam uma história provocativa à curiosidade sobre como os eventos se sucederão.

A infância de Jane apresenta elementos que se assemelham à mesma fase da vida de Charlotte. Comoventes, os 10 primeiros capítulos retratam o destrato sofrido pela pequena órfã pelos únicos
parentes que possui, pelos empregados da casa em que vive
(exceto pela criada Bessie, personagem que homenageia sua babá Nancy, como ocorre com Nelly em Morro dos Ventos Uivantes), e pela privação de seu único refúgio, os livros.

Tão impiedosos eram os olhares e castigos que lhe dispensavam, tão inferior ela era à sra. Reed, sua tia, que sempre a via como uma criatura desagradável, mais uma boca a ser alimentada, um estorvo a ser suportado por meras responsabilidades familiares - uma representação da visão sobre as crianças naquele século, e ainda nos dias de hoje, com frequência.

Na primeira oportunidade de se ver livre da sobrinha, a sra. Reed envia nossa heroína a uma instituição de ensino não muito diferente da que as irmãs Brontë também conheceram quando pequenas. Sob a direção do hipócrita Mr. Brocklehurst, a Lowood Institution constantemente confundia fé, educação, disciplina, decência e modéstia com humilhações, castigos físicos, privação de condições sadias e subnutrição. Ainda que houvesse sofrimento, narrado intimamente, havia alívio em duas figuras: Helen Burns e Ms. Temple, cujos bravos corações e doces espíritos aqueceram aos dias gélidos e sombrios de Eyre, capturando também o afeto de quem lê, inevitavelmente.

Uma reforma na Lowood Institution devolve luz à vida daquelas garotas, e Jane cresce em estatura (pouco) e conhecimento (abundantemente), chegando aos 18 anos e passando de uma aprendiz exemplar à posição de professora. O desejo por crescimento, inerente à mente aguçada, à leva buscar por novos ares. Como tutora de uma garotinha francesa em Thornfield Hall, medieval e imponente mansão inglesa permeada por mistérios, sussurros e vultos, Jane Eyre começa a nova fase de sua vida, cujas experiências, incluindo conhecer seu patrão, o Mr. Rochester, influenciam decisivamente seus sentimentos e escrevem sua trajetória.

A desigualdade de gênero, classe, posição e geração se impõe diante de Eyre e Rochester; ainda assim, nasce uma amizade entre o patrão e a empregada, sobre a fina corda prestes a romper em que equilibram-se diferenças, limites e segredos. E o comentário gótico de Brontë agrega à discussão atemporal sobre a complexidade destes aspectos, conservando-se pertinente.

Precisamente com a revelação desses segredos, Jane é testada, e não apenas uma vez. Assim, perante o sentimento de solidão e perda, constantemente à espreita, a dor da escolha é insuportável e inevitável. Entregar-se ou não, perder a razão ou manter-se fiel aos princípios de sua criação cristã, ceder à desesperança ou arriscar a própria integridade: cada resposta, sim ou não, tem sua recompensa. Diante da fuga de cenários que se desenham reside toda a angústia humana, pois nunca sabemos o que há de vir. A escolha certa retumba como uma voz no coração e Jane Eyre correu para atender o chamado.
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