Emma

Emma Jane Austen




Resenhas - Emma


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Alexsander.Rosa 24/08/2023

Te amo, sr. Knightley!
Fazia tempo que eu não me divertia e ficava tão preso em livro. Que deleite "Emma" me proporcionou, que história incrível, personagens muito bem construídos e desenvolvidos.
Nessa história, acompanhamos a rotina de Emma, uma garota rica, mimada, inteligente (em alguns aspectos) e pronta para servir-se de Cupido e, consequentemente, arrumar diversas confusões.
E nessa rotina vamos conhecendo outros personagens, como os amáveis sr. Knightley, sr. Weston e a Sra. Weston, e outros desagradáveis, como o sr. e sra. Elton, que proporcionam uma enorme antipatia que chega a ser desconfortáveis suas presenças no enredo.
"Emma" é hipnotizante na sua forma de contar histórias, na construção do bom humor e na sátira de costumes tão banais e fúteis da época da autora. Você se diverte, se envergonha das situações em que Emma se mete, mas termina feliz! O desfecho de Emma, do sr. Knightley (que personagem agradáveis e impressionante, queria que ele tivesse aparecido mais na história), da Harriet, da sra. Weston (outra que tenho grande estima), da Jane Fairfax... são gratificantes, e, para alguns, até emocionantes.
Vou guardar esse livro com muito carinho, me sentia realmente ao lado de Emma acompanhando suas ideias mirabolantes e suas execuções, e, agora, me despeço com uma pontada já de saudades, há muito tempo um livro não me deixava assim.
Pericles Avelino 24/08/2023minha estante
Um livro virtuoso




Coruja 08/10/2015

Jovem, bela, rica e inteligente, mas extremamente entediada da vida repetitiva que leva, numa cidadezinha de interior da qual nunca saiu por causa do pai hipocondríaco, Miss Emma Woodhouse decide que sua vocação na vida é ser uma casamenteira. Assim é que decide colocar sob sua asa uma jovem sem grandes perspectivas e moldar-lhe os interesses ao mesmo tempo em que lhe arranja marido.

Acostumada a ser a rainha da pequena comunidade de Hartfield, Emma recebe a corte de tolos (como Miss Bates) e ambiciosos (Mr. Elton), enquanto brinca de mestre das marionetes com Harriet Smith e finge que escuta as lições de moral do vizinho e amigo da família, George Knightley.

E assim teria continuado a ser, não fosse o retorno de dois personagens que, tendo deixado Hartfield quando crianças, serviam de constante conversa para aqueles que tinham ficado para trás: a prendada Jane Fairfax e o charmoso Frank Churchill, o que transformará não apenas a pacata cidade, como a própria Emma.

Publicado às vésperas do Natal de 1815, Emma foi escrito no auge da carreira de Austen – e nada demonstra isso melhor que o fato de o príncipe regente ter informado à autora, através de seu bibliotecário-chefe, que permitiria que ela lhe dedicasse seu próximo livro.

Esse episódio nos deixa concluir duas coisas: primeiro, que George não era uma pessoa particularmente sutil e segundo, que embora os livros fossem publicado com autoria de “por uma dama”, o segredo da identidade da escritora não era lá tão segredo assim.

Com todo o humor e propriedade que lhe eram característicos, Austen também não foi particularmente sutil em sua resposta. Emma de fato tem uma dedicação ao príncipe regente (afinal, não se pode dizer que a permissão foi exatamente uma sugestão...), e até um personagem (que, por acaso, é o herói do romance) com o nome de George Knightley...

Para entender porque essa escolha é uma espécie de tapa com luvas de pelica não apenas no príncipe, mas na própria sociedade do período, é preciso entender um pouco de contexto histórico.

A Inglaterra do período regencial era um pouco menos rígida que a sociedade que viria uma geração depois, na era vitoriana em termos culturais. Literatura, pintura, música, arquitetura e moda são exemplos disso. A classe dos aristocratas começa a dar seu lugar de protagonismo aos burgueses nascidos com a Revolução Industrial.

Em virtude da loucura do rei George III, seu filho se torna regente. Mimado, irresponsável, dissoluto, extravagante, o príncipe George preocupava-se mais com o que entrava em seu guarda-roupa que com o que estava acontecendo na Grã-Bretanha – e vamos lembrar que a batalha de Waterloo, que encerra as Guerras Napoleônicas, ocorre justamente em 1815 e que o mínimo que se esperaria do homem numa ocasião como essa é que ele não estivesse torrando dinheiro em supérfluos quando estavam eles em meio a uma guerra.

George era um dândi de primeira hora, sempre lançando moda – sua preocupação com nós de gravata era famosa. Para além disso, olhando imagens e caricaturas da época, a impressão que se tem é que George era um grande glutão. Considerando tudo isso, é estranho que ele fosse conhecido como ‘o primeiro cavalheiro da Inglaterra’.

E aí temos George Knightley, o herói de Emma. Do nome, já muito falamos, mas o sobrenome também guarda interesse: derivado da palavra knight, que significa cavaleiro, o senhor de Donwell Abbey é a verdadeira representação do que deveria ser um cavalheiro para Jane Austen.

Diferente do príncipe, Mr. Knightley não se importa com aparências, mas com princípios. Bom senso, boas maneiras, sinceridade e um cuidado e respeito real por todos aqueles que o cercam são as grandes preocupações dele. Ele é para a heroína, a um só tempo, um constante desafio e um bastião de estabilidade. De todos os outros personagens que surgem ao longo da história, Knightley é o único com quem Emma pode alcançar um verdadeiro companheirismo e cumplicidade – essa intimidade que existe entre os dois, mesmo antes de qualquer dos dois compreender seus sentimentos, é o que mais gosto no casal.

Para fazer contraponto a Knightley, temos Frank Churchill, que ‘viaja a Londres para poder cortar o cabelo’. Mr. Churchill é um dândi na mesma linha do príncipe regente; suas atitudes são impulsivas e egoístas e mesmo quando pensa fazer gentilezas, a verdade é que apenas demonstra uma vez mais que é incapaz de pensar nas consequências.

E assim é que, da mesma forma que busca influenciar a vida de sua protegida, Emma se vê influenciada por Mr. Knightley e Mr. Churchill – agindo de forma inconsequente e despreocupada com os sentimentos daqueles que a cercam e então sendo levada a refletir sobre seus erros e assim tentar consertá-los.

Se Knightley e Churchill são uma crítica à sociedade de excessos representada especialmente pela figura do príncipe regente, Emma e seu tédio são um reflexo das limitações de gênero. Ela é inteligente e cheia de energia, mas está limitada por aquilo que é considerado próprio de seu sexo. E para as prendas que lhe são consideradas adequadas, Emma não sente qualquer grande inclinação.

Emma resgata o humor e a ironia austenianas que ficaram em segundo plano no livro anterior, Mansfield Park, mas mantém o padrão de seus romances, em que os protagonistas precisam passar por um longo processo de auto-conhecimento antes de poder entenderem-se entre si. Risos, lágrimas e desencontros poderão fazer parte do processo, mas podemos sempre contar com um final feliz.

site: http://owlsroof.blogspot.com.br/2015/10/gazeta-de-longbourn-emma.html
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Kesia.Hirllen 14/01/2024

A Emma é uma protagonista de época cheia de atitude e opiniões fortes, ela tem uma mente bem fértil em relação a ser um "cupido" embora no fim tudo dê errado, ela é uma pessoa que todos a tomam por perfeita e com isso ao longo do livro ela pode ser bem egocêntrica ou infantil dependendo do ponto de vista, mas como a Jane Austen mesmo disse a Emma foi escrita para ser uma personagem marcante e diferente das dos outros livros dela quanto a personalidade, o livro é gostoso de ler e tem varias partes que tiram risadas ou te deixam cético. O romance do casal como um bom clássico é um long burn... Achei muito bom e rápido de ler, apenas gostaria de ter tido um desenvolvimento mais elaborado do casal, acho que teve diálogos que não eram necessários tomar tantas linhas e assim teria "espaço" para ver o sentimento do casal florescer mais visivelmente, contudo é um ótimo livro e mesmo em poucas páginas e interações da para sentir o amor dos protagonistas.
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Perla.Campos 10/11/2022

Leitura suave, mas que traz o atemporal relacionada as mulheres da época. Ou seja, apresenta-nos mulheres fortes e determinadas, mesmo em uma época totalmente patriarcal.
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Loli.carol 29/03/2023

Jane Austen não é para qualquer um
Uma vez eu li ?Acho que Jane Austen não é para mim?? e hoje eu compreendo o que a pessoa quis dizer. Esse foi meu primeiro contato com a autora e posso dizer: acho que não é para mim.
Deixando de lado todas as questões históricas e a importância da autora no mundo literário, esse livro não me agradou em nada! Não consegui gostar da Emma e nem de nenhum outro personagem, achei a história fraca e extremamente superficial.
Claro que existe o fator histórico-social, mas os personagens simplesmente não tinham o que fazer a não ser comentar da vida alheia. Esse livro é basicamente um clube da fofoca.
Honestamente foi um sufoco terminá-lo, o fiz em consideração a autora kkkkkk
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Kelly Oliveira Barbosa 20/05/2020

Jane Austen é uma das minhas autoras favoritas. Entre outras leituras, nesse período difícil de pandemia, achei que não haveria uma escolha melhor para me distrair um pouco. Decidi então que era a vez de Emma.

Emma foi publicado em 1815, já nos últimos anos de vida da autora inglesa que morreu jovem, aos 41 anos. Se trata de uma comédia de costumes, assim como todas as obras de Jane Austen. O título é o nome da protagonista, Emma Woodhouse, uma personagem complexa, que a própria autora disse ser uma heroína que ninguém além dela própria iria gostar. E de fato, a moça bonita, inteligente e rica; desperta tanto afeto como desafeto no leitor ao longo do romance.

O enredo é bem envolvente, avança-se fácil na leitura. Sem entrar em muitos detalhes, o cenário é o vilarejo fictício de Highbury, dito ser perto de Londres, e a história gira em volta das trapalhadas de Emma, que pensa conhecer todos os sentimentos e intenções das pessoas à sua volta. Ela julga, supõe, imagina coisas sobre a vida das pessoas… e tem tudo isso como verdade absoluta. Sabendo tudo sobre todos e não sabendo nada sobre si mesma. Conhecendo o coração dos outros e ignorando completamente o seu próprio coração.

Apesar da crítica à sociedade inglesa está presente como sempre, em Emma, Jane Austen me pareceu explorar bem mais a natureza humana e portanto, seus próprios personagens de uma forma bastante realista. É incrível como mesmo trabalhando com diversos personagens estes são muito bem definidos em suas personalidades. Chamou-me atenção principalmente a própria Emma, que como já mencionado é uma personagem muito complexa, mas também por isso muito humana. Não é difícil se identificar com ela, pois ela se precipita, se engana, erra, sofre, ama… e muito importante, se arrepende, volta atrás, tenta ajeitar as coisas etc., como qualquer ser humano. É uma personagem que amadurece ao longo do livro de forma muito perceptível tornando-a facilmente inesquecível e um bom exemplo – do que fazer e do que não fazer em certas situações dramáticas e cômicas que são mesmo… universais debaixo do sol.

Destaco também, Jane Fairfax, uma personagem interessante em que a autora retrata entre outras coisas a questão da natureza reservada. Nunca tinha visto na literatura a pessoa reservada – aquela que não gosta de falar da própria vida e nem da vida dos outros, aquela que não se consegue entrar na intimidade facilmente, aquela que parece sempre desconfiada, aquela que parece sempre guardar um segredo, aquela de poucos amigos… -, a questão da pessoa reservada ser explorada diretamente e tão bem. E, Miss Bates, responsável pelos diálogos mais chatos do livro, mas que apesar disso, a autora consegue despertar a empatia do leitor, fazendo-o em certo momento sentir fortemente a injustiça sofrida por ela.

Realmente Emma foi uma ótima escolha para esse momento. A leitura me envolveu da primeira à última página. É uma obra bem mais elaborada do que as outras que já li da autora, mostrando a sua admirável habilidade para escrever numa época tão difícil para as mulheres serem levadas a sério como escritoras.

site: https://cafeebonslivros.com/2020/05/20/resenha-livro-emma-de-jane-austen/
Daniel Assunção 26/10/2020minha estante
Eu amei Emma, fiquei naquele impasse de esperar passar alguns dias após a leitura pra ver se marcava como favorito ou não rs. Foi o meu primeiro de Jane Austen, a propósito. Como pra vc, a construção de Jane Fairfax me chamou atenção, fiz até alguma anotações especialmente sobre ela e como a autora fez dela um personagem duplo para o leitor, justo por causa da reserva misteriosa. Lendo esta resenha deu até o gostinho de ler outras suas, acho que vc vai no ponto =)


Kelly Oliveira Barbosa 17/03/2021minha estante
Oi Daniel. Obrigada pelo comentário! O Skoob não me notificou sobre o mesmo, por isso respondo só agora :(
Que legal encontrar alguém que também percebeu como foi incrível a construção de Jane Fairfax. Não é uma protagonista, mas essa personagem para mim é inesquecível.

:)




aylapsb 07/01/2023

emma woodhouse, bonita, rica e insuportável
? Emma (1815)

eu demorei pra caramba lendo esse livro, e assim como os outros da Jane Austen, todo o sacrifício valeu completamente a pena

a gente acompanha a trajetória de todo o amadurecimento da querida emma, uma garota extremamente rica e mimada, e por conta disso, ela acredita que pode desvendar o sentimento de todos em sua volta

a melhor da amiga da emma, harriet, é um amor de pessoa, eu amei ela demais, porém senti muita pena dela, e (spoiler) fiquei muito feliz quando ela parou de ouvir a emma e começou a tirar as próprias decisões e opniões

esse livro é maravilhoso do começo ao fim, foi o único da jane que me cativou logo de início, é claro que a escrita acaba ficando um pouco densa por conta de ser um livro clássico, mas a história é os personagens me cativaram tanto que eu nem estava me importando

vou acabar essa resenha falando como eu sou cadelinha da jane austen, todos os livros dela até nesse momento se tornaram favoritos, tem alguma coisa nas histórias dessa mulher que eu não sei explicar, são apenas tão boas!!
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Fran.5s 01/04/2020

Realista e único
Em Emma, Jane Austen conta a história de Emma Woodhouse, uma jovem bonita, inteligente e rica. Apesar de não ter interesses amorosos e tampouco a intenção de se casar, ela acredita ser capaz de formar novos casais. Quando seus planos tomam rumos inesperados, Emma percebe os problemas que suas intromissões causaram na vida dos envolvidos.

Emma é o tipo de personagem que não te agrada logo de início. Apesar de inteligente, é uma jovem totalmente errônea em julgamentos, pois o que ela faz e muito é julgar alguém com base em suas emoções e suposições. Austen cria sua personagem imatura e a faz viver, sofrer e aprender com os erros. Ainda nos mostra incrivelmente o quão humanos seus personagens são nos sentimentos e na forma de agir.

A história é repleta de pequenos suspenses, momentos engraçados e até mesmo dramáticos. Como característica dos livros de Austen, vemos muito preconceito em relação a classes sociais, ela não deixa de ironizar sobre como as pessoas julgam as outras sem ao menos conhecer, como elas podem ser mesquinhas e invejosas e viver de aparências.

Por fim, o enredo é interessante e inteligente, nos dá uma aula sobre a humildade e o valor de uma amizade, independente da classe social. A habilidade que Jane tem com as palavras é sensacional, os diálogos são muito divertidos e bem construídos e seus personagens são únicos.
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iamdudis 12/08/2021

Emma, a Casamenteira
Emma Woodhouse é uma legítima "moça de bem" muitíssimo preocupada com status da sociedade, porém ela também uma personagem bondosa com quem tem sua afeição e aprende muito no decorrer do livro a ser mais empática e gentil com os menos afortunados. Ela é casamenteira e acredita que sua opinião sobre os sentimentos dos outros está certa, gerando vários transtornos para os outros e principalmente para ela mesma. Emma é maravilhosa com seu excêntrico e medroso pai idoso, porém peca muito como a "heroína" da Jane Austen, é importante frisar que a Emma tem uma amadurecimento com seus 21 anos de idade permite.


George Knightley é um homem abastado de 38 anos e cunhado da irmã mais velha de Emma. Ele é um perfeito cavalheiro, gentil e prestativo com todos de Highbury e tem certa afeição por Emma que é explorado pouco no livro. Seu maior passatempo é alfinetar a Emma.

De forma geral a escrita é um pouco massante, mas te prende e te instiga a querer saber o que as tramas da Emma vai gerar no final. Os personagens são extremamente afetados cheios de decoros e outros com inveja velada por trás de boas intenções, para mim foi até irritante ficar lendo a todo momento "que honroso" "querida" "que gentileza", rs.

É o segundo livro da Jane que eu leio e para mim não é um livro tão incrível como vi muitas booktube indicando, mas foi um livro bom e continuarei lendo os demais livros da autora.
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Marina | @booksbymarina 30/10/2020

Emma, um dos romances mais controversos da nossa querida Autora. Ou você ama ou você odeia!

O que eu achei? Segue a resenha!

Emma é uma jovem muito peculiar. Sua família, dona de uma razoável fortuna é composta pelo seu pai, Sr. Woodhouse, sua irmã Isabelle (hoje Sra. Knightley), e a Srta. Taylor, sua governanta.

O livro começa com o casamento da Srta. Taylor, com um vizinho, transformando-a em Sra. Weston (um casamento que Emma previu), e a partir daí se desenrolam os eventos do livro.

Vou começar falando sobre a protagonista.

Emma é jovem, rica, presunçosa, vaidosa e se julga capaz de resolver a vida das pessoas que fazem parte da pequena sociedade de Highbury.

Acompanhamos Emma tentando fazer o “bem” as pessoas que estão a sua volta, através de uma visão completamente equivocada.

Vejam que Emma se julga uma ótima julgadora de caráteres, no entanto, cada tentativa sua de fazer o bem, acaba causando o efeito diverso, pelos seus muitos erros de julgamento.

Emma julga-se incapaz de casar, já que tem como missão de sua vida fazer companhia a seu melancólico e pessimista pai até o fim de seus dias. No entanto, ela acredita que tenha uma espécie de poder de cupido, ao identificar quem tem interesse em quem e persuadir as pessoas a agirem para o casamento.

O problema, é que ela age baseada em preconceitos, por exemplo Fulano não poderia casar com Ciclana por conta da diferença de classe e status social, acho melhor que Fulano case com Beltrana, e então manipula duas pessoas que não tem o menor interesse uma pela outra.

O desenvolvimento da trama é muito legal, afinal, Emma não é uma típica heroína de Austen, ela difere em muito das que eu já conheço (Eliza e Jane Bennet, Elinor e Marianne Dashwood, Anne Elliot).

Sabe aquela frase: de boas intenções o inferno ta cheio?, pois é, essa frase cairia direitinho para Emma e suas ações equivocadas.

Porém, através de seus erros, Emma vai percebendo o quão fantasiosa é sua mente, e aprende a lidar aos poucos com seus impulsos.

Quanto ao romance, o mesmo não falta, através do ciúmes, Emma se descobre apaixonada pelo mocinho dessa história!

Mr. Knightley é a verdadeira voz da razão, e ainda assim consegue nos presentear com o sarcasmo de Austen em suas fortes opiniões sobre alguns dos personagens.

Digamos aqui que o vilão desse livro não é um vilão, não tivemos aqui grandes canalhices como a dos personagens de O&P, Persuasão e R&S.

Temos sim, uma mega carta!!! Mas não é uma carta de amor!

A antagonista de Emma neste livro é Jane Fairfax, e confesso que gostaria de ter um livro sobre essa história contado sob o ponto de vista dela.

Emma chega a ser cruel com ela, mesmo sem saber, durante certos pontos da história. E seria interessantíssimo que Austen tivesse escrito algo sobre ela mais a fundo.

Alguns personagens são muito difíceis de suportar. A Sra. Bates realmente fala demais, eu confesso que pulava uns trechos das falas dela, e o pai de Emma, meu deus, que melancolia.

Já Sra. Elton, vou falar o portugês claro, Puta que Pariu que mulher chata da porra (desculpem-me pela falta de decoro).

No geral eu gostei muito da trama e de ver um lado diferente da escrita de Austen. É algo inesperado que apenas nos mostra como a Autora era versátil e capaz de surpreender o leitor.

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Letícia Vincenzi 05/03/2021

Uma coletânea de perrengues chiques
Eu já sabia que iria me deparar com uma personagem chata, no entanto eu esperava uma chata espirituosa que tornasse o desenvolvimento da história no mínimo atrativo, contudo acabei encontrando uma chata que gosta de se envolver na vida dos outros e que o centro do universo é a vida amorosa alheia.
Achei o livro morno e não me apeguei pela trajetória da personagem que se resume na Emma confabulando sobre os casais que ela quer juntar, jantares, formalidades, e visitas por mera conveniência na casa de vizinhos que ela nem gosta tanto assim.
Me senti ludibriada pelas outras resenhas e comentários positivos que eu havia lido sobre o livro, no entanto, talvez o problema esteja comigo já que não sou uma grande fã de livros de época.
Vinícius 05/03/2021minha estante
Perrengues chiques ???


Anacpianezzer 22/03/2021minha estante
Que merda. Jurava q seria muito bom




Sarah 04/05/2021

Emma foi o segundo livro da Jane que li - o primeiro foi Orgulho e Preconceito, que me encantou muito. No início conhecemos uma protagonista fútil e presunçosa e acho que é exatamente isso que Austen quer que achemos dela, porém, com o passar da estória e com uma série de acontecimentos onde Emma tenta controlar os sentimentos alheios dando uma de casamenteira, descobrimos uma genialidade enorme nessa obra que consegue dar uma volta no patriarcado da época dentro do próprio patriarcado, lembrando que foi escrita no sec. XVIII. Comparando Emma às meninas de Orgulho e Preconceito creio que ela é muito mais humana e inteligente, mas também debochada e irônica. Sem deixar de ser doce e sensível com todos que ama, ela amadurece perceptivelmente durante a narrativa, ela aprende com os seus erros e muda seu pensamento para melhor. Em uma sequência de acontecimentos, Emma Woodhouse consegue preservar a fortuna da sua família se casando por amor e trazendo para sua casa/nome o seu marido, algo condenável para a época. Em Emma temos diálogos maravilhosos, os meus favoritos são os de Emma e Knightley, e outros cansativos, como todos em que a srta. Bates aparece, ela tem falas que cobrem uma página inteira. E é nessa dualidade que a narrativa acontece, nos conquistando a cada página. Li em algum lugar que neste livro, Jane Austen consegue ser genial até quando pensam que ela escreveu uma história sobre uma herdeira rica.
Recomendo demais para todos os amantes de romances históricos.
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Ge 02/01/2021

só várias pessoas indo na casa de outras pessoas
Esse livro inteiro foi para nada, eu realmente acho que a Jane Austen tava sem nada para fazer e decidiu escrever o que acontecia com seus vizinhos usando pseudônimos, o livro faz tanto rodeio para no fim as coisas acabarem justo como no começo do livro, não teve uma reviravolta, nao teve uma emoção, não teve um mísero romance.
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Nathaly1 28/04/2022

S2
Jane Austen sem dúvida nenhuma é minha escritora favorita; esse livro é maravilhosamente envolvente, os personagens são muito cativantes, e toda a construção da história é perfeita.
Emilia.Reis 28/04/2022minha estante
??




maria 26/01/2021

Emma - Jane Austen
RESENHA:
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O livro conta a história da srta. Emma Woodhouse, que era bonita, inteligente e rica, e morava em uma casa confortável com seu pai. Até que um dia, sua antiga governanta, a srta. Taylor, se casa com o sr. Weston, uma união influenciada por Emma. Por isso, ela resolve arranjar um marido para sua amiga, a srta. Harriet Smith. No entanto, ao fazer com que Harriet tenha cada vez mais expectativas na hora de arranjar um pretendente, Emma acaba estragando-a e aumentando sua vaidade.
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MINHA OPINIÃO:
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Este é o segundo livro que leio da autora e, honestamente, o melhor até agora!
Demorei bastante para terminar, mas acho que fiz o certo, pois consegui degustar e absorver mais a história.
Recomendadíssimo!
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QUOTES:
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[...] e lhe proporcionou a mais afável prova de que é muito melhor escolher do que ser escolhido, despertar gratidão do que senti-la.
Página 22
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- Oh! Para ser franca - exclamou Emma - é quase impossível para um homem acreditar que uma mulher possa recusar uma proposta de casamento. Os homens sempre pensam que as mulheres estão dispostas a aceitar qualquer proposta, de quem quer que seja e a qualquer momento.
Página 72
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- [...] A vaidade trabalhando em uma mente fraca produz muitos tipos de danos. Nada mais fácil para uma jovem moça do que ter suas expectativas elevadas.
Página 76
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A natureza humana é tão bem disposta para com aqueles que se encontram em uma situação interessante, que uma jovem que se casa ou morre pode ter certeza de que falarão muito bem dela.
Página 198
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Eu não sei como isso acontece, mas a verdade é que as coisas tolas deixam de sê-las quando cometidas por pessoas sensatas e prudentes. A maldade será sempre maldade, mas tolices não serão tolices para sempre. Tudo depende do caráter de cada um.
Página 232
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[...] Uma mente vivaz e equilibrada não precisava contemplar grandes feitos nem encontrar respostas para tudo que via.
Página 256
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Não há encanto maior do que a ternura, pensou consigo mesma mais tarde. Não há nada que se compare. O calor e a ternura de um coração, somados a um temperamento aberto e carinhoso, valem mais e são mais atraentes do que qualquer mente privilegiada.
Página 295
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- [...] Minha Emma, isso tudo não nos serve de exemplo para provar mais e mais a beleza da verdade e da sinceridade em todas as nossas relações uns com os outros?
Página 489
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