Gen - Pés Descalços #1

Gen - Pés Descalços #1 Keiji Nakazawa




Resenhas - Gen Pés Descalços #1


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Rodrigo.Macedo 19/03/2022

Autobiográfico
1945, Hiroshima, Japão. Uma família japonesa sofrendo muito com a guerra em que seu país está passando. No meio de tanta violência, fome e mentiras eles ainda terão que enfrentar um ataque nuclear. Apesar de todo esse sofrimento, Gen e seus irmãos conseguem dar um jeito de se divertir. Melhor quadrinho!
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Ellen 25/01/2023

'Gen pés descalços tem cumprido o importante papel de mostrar às novas gerações a destruição pelas guerras e o perigo que as armas nucleares representam.'
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ana p! 26/12/2021

Hiroshima, 6 de agosto de 1945.
O mangá aborda a história de Gen Nakaoka e sua família durante o fim da 2° Guerra Mundial, no Japão. Ao longo do primeiro volume, são mostrados os três meses antes do lançamento da bomba atômica em Hiroshima, cidade onde Gen morava, e o contexto do povo japonês em um cenário desgastado pela guerra. O fanatismo militar e o entusiasmo pelo conflito eram vigentes na época, frutos de um delírio e manipulação feita pelas autoridades a fim de garantir mais e mais pessoas a darem suas vidas pelo país sem pensar duas vezes.

A obra mistura as cenas fortes de guerra enquanto mostra o ponto de vista infantil de Gen ao viver em uma realidade de guerra e dificuldades passadas pela falta de comida, discriminação em razão dos pensamentos pacifistas (considerados antipatriotas) do pai, separação de seus irmãos mais velhos que são chamados ou para a guerra ou para garantir suprimentos para o conflito, e as ameaças constantes de bombardeio.

Mesmo sendo um tema pesado sobre um evento sombrio na história da humanidade, é importante ler o mangá para também entender o lado das pessoas que não têm nada a ver com o conflito, pessoas normais como você e eu, lado que é geralmente ignorado para dar espaço à visão errôneo de que os governantes de um país representam ele por inteiro.

Termino esta resenha com uma citação do pai da família Nakaoka, que é contra a guerra e por isso é taxado por todos como antipatriota, algo que traz intensa discriminação para a família durante a história:
"Quando os militares tomam conta de um governo, o país se torna sombrio e opressor, por causa de sua ideologia de força bruta."
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Luisa 23/01/2023

Genial!!!
A história de Gen é perfeita pra entender o sentimento japonês durante o final da segunda guerra mundial, numa visão ainda mais íntima da história. Particularmente eu admiro muito a capacidade do autor de contar essa história tão difícil de sua vida por meio dos desenhos, isso torna tudo ainda mais dramático. Eu devorei o quadrinho em um dia, leitura obrigatória!!!
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Deborah 06/01/2023

A Historia do ponto de vista das vítimas
Estamos acostumados a estudar a 2 guerra mundial e a ver fotos e vídeos da bomba de Hiroshima sem refletir sobre os agentes da história que não são presidentes, Reis e generais; a história das pessoas comuns importa e é necessária para entendermos que toda guerra gera fome, pobreza e morte, qualquer guerra é sem sentindo.
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Thais 11/02/2022

Uma história inesquecível
Sempre que eu lia ou assistia alguma coisa sobre a Segunda Guerra Mundial que falava sobre os japoneses era sempre como os soldados tinham orgulho de lutarem e morrerem na guerra de como era honroso para suas famílias, como se todos os soldados e cidadãos pensassem assim mas lendo esse mangá de um autor que viveu a guerra no Japão eu descobri que não é bem assim, muitos jovens foram obrigados a se tornarem soldados e se sacrificarem na guerra, estudantes que só queriam viver com suas famílias.
Esse mangá também conta a história das pessoas que mais sofreram na guerra, as pessoas pobres que passavam fome e sofriam com os ataques inimigos, que perdiam os filhos para o exército.
Aline 05/03/2022minha estante
Tais, esse volume conta como foi a explosão da bomba de Hiroshima? Dá para ler somente ele ou termina sem sentido (precisando que os volumes seguintes sejam lindos para se compreender a história)?


Thais 05/03/2022minha estante
A explosão da bomba só acontece no final desse volume, então precisa sim ler o próximo pra entender melhor oq acontece com os sobreviventes




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Lucas.Alves 19/10/2021

Mangá muito tocante
Sem dúvida esse mangá mostra uma realidade muito triste e tocante porém necessário para mostrar todas as crueldades que os seres humanos são capazes de fazer quando estão cegos por uma ideologia. Espero que a série continue no mesmo nivel
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Joao Felipe 12/01/2017

Um Historia Marcante
Muito emocionante e de uma delicadeza dura.
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Matheus 29/05/2016

Apesar de um traço que em certos momentos pode até expressar um viés mais infantilizado da história, nos fazendo duvidar de sua força para nos inserir em uma realidade de guerra, esse gibi consegue nos fazer chegar ao ódio contra a guerra, e principalmente ódio àqueles que a financiam e lucram, enquanto o povo é enganado e levado a contribuir com um suposto esforço de guerra em busca de uma vitória que não o beneficiará em nada. Talvez esse traço mais simples, alegre até em momentos mais tensos, seja intencional da parte do autor, para contrabalançar o grau de tragédias e problemas que vão sendo enfrentados por Gen e sua família. Graças a sensatez de seu pai quanto a situação do país, e sua coragem de expor sua verdadeira opinião sobre a guerra, desde o inicio da história vemos como sua família passa a ser desprezada, como se o simples fato de enxergar a realidade fosse decisivo para a derrota do Japão. Lidando muito bem com a paranóia e estado de pânico em que viviam os japoneses na época, esse gibi tem grande êxito também em explorar a mentalidade japonesa da época, onde o imperador era visto como um verdadeiro deus que provia a tudo, e a nação japonesa era vista pelos próprios como perfeita. Ao mesmo tempo, vemos como uma minoria privilegiada não tinha pudores em se aproveitar desta mentalidade, lucrando com o sofrimento do povo. Desde o inicio o pai de Gen parece ser um dos poucos que vêem isso, mas aos poucos o desespero e o sentimento de revolta vão abrindo os olhos de alguns poucos japoneses para sua real situação. Mas, até que isso aconteça, uma série de problemas são enfrentados pela família de Gen graças às opiniões de seu pai. O autor consegue trabalhar muito bem a expectativa do leitor quanto ao acontecimento principal da história. Todos sabemos que a bomba caiu em Hiroshima. E esperamos por esse momento na história. Mas conforme vamos sendo testemunhas do sofrimento daquela família, que ao mesmo tempo não se deixa abater em momento algum, começamos a torcer para que de alguma forma a história seja mudada, e que o motivo maior de sofrimento para aquele povo não aconteça. Mas, inevitavelmente, em uma manhã ensolarada, em uma sequência de cenas construídas pelo autor de forma a nos fazer ter esperanças de um futuro melhor para os personagens, vemos pelos olhos de Gen um cilindro de metal sendo jogado de um avião no meio da cidade. O resultado deste horror é conhecido por todos, e os acontecimentos são desenhados pelo autor de uma forma que ficam impressos na mente do leitor, como um lembrete do sofrimento inútil que um povo inteiro foi levado a passar, tanto por seus governantes e exército, quanto por seus inimigos. Mesmo contando com alguns erros históricos (a insistência do autor em desenhar Einstein como membro da equipe de projeto da bomba demonstra ou uma certa ignorância histórica quanto ao projeto em si, ou uma vontade de incriminar qualquer um que tenha tido qualquer influencia sobre seu desenvolvimento), ainda assim Gen não pode ser considerado somente um gibi para entretenimento, sendo muito melhor apreciado como um emocionante documento histórico da história recente japonesa.
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Gabriel 14/06/2014

Como ser humano diante de grandes adversidades.
Venho aqui hoje para recomendar o incrível mangá Gen - Pés Descalços, de Keiji Nakazawa. A obra é dividida em dez volumes, sendo que a Editora Conrad até o momento lançou até o sétimo em nosso país.

E porque eu recomendo este mangá? Porque é uma obra que tem a capacidade de transmitir sentimentos e valores que diariamente vêm sendo cada vez mais ignorados. É uma obra que ensina a nos colocarmos no lugar dos outros, e assim, a nos emocionarmos e sentirmos compaixão verdadeira pelo sofrimento humano, além de sentirmos a alegria dos personagens quando eles conseguem algo de bom na vida diante do mais puro caos.

E que caos seria esse? O caos de enfrentar a bomba de Hiroshima. O caos dos sobreviventes de encarar os efeitos da bomba, de enfrentar os preconceitos surgidos e difundidos pelas pessoas de cidades vizinhas, que não queriam se contaminar com o "veneno da bomba". O caos da miséria decorrida desse processo todo. O caos do complexo moral da sociedade.

Guerra após guerra, suprimentos alimentares e outros tipos de recursos são tirados da população civil menos abastada para ser doada aos "bravos guerreiros", que, como robôs, não têm autonomia de pensamentos, são meros fantoches do governo sem se darem conta; pacifistas ativos são vistos como estorvos da sociedade; preconceitos são difundidos hipnoticamente, até se tornarem jargões populares e lugares comuns. Aqui no Brasil seria por acaso diferente? Em relação a essa Copa do Mundo, por exemplo, se pensou alguma vez em se deslocar e demolir algum imóvel das classes mais abastadas para a melhoria da infra-estrutura? (Esse é o tema do primeiro volume).

O segundo volume retrata Gen e o que restou da sua família pela sobrevivência depois da bomba. Como ter bom senso diante do desastre? Imagine o exemplo de se estar morto de sede, ter água na sua frente e não poder bebê-la por conta de uma contaminação invisível.

O terceiro volume retrata o senhor Seiji, que foi atingido pela bomba e foi pedir ajuda aos seus familiares, que assim o manteve em quarentena, isolado e carcomido pelos vermes. Gen é uma luz para este homem. Para mim este é o mais bonito de todos os volumes.

Os demais volumes também são magníficos.




Como ir contra uma sociedade envenenada, manipulada. Lembro das palavras de Liev Tolstói em Guerra e Paz:

Os pensamentos que têm enormes consequências são sempre singulares. Minha ideia é que, se as pessoas corrompidas estão relacionadas entre si e constituem uma força, as honradas devem fazer o mesmo, pois é fácil.

Será que é tão fácil assim? Diante do sistema atual, em que as pessoas boas são obrigadas a serem corruptas no dia a dia por questão de sobrevivência, é cada vez mais difícil a união pela promoção da justiça e e pela honra (por exemplo, simplesmente não podemos correr o risco de sermos demitidos de nossos empregos por conta de atrasos, então, se necessário for, não estamos errados em furar a fila dos ônibus, em esmurrar os outros trabalhadores e estudantes que também têm seus horários a cumprir, não receamos atropelar criancinhas e idosos, e no fim das contas, quando estamos todos imprensados como sardinhas numa lata imunda, cada um de nós lava as próprias mãos. As pessoas que ficaram para trás, esperando pacientemente nas filas, deixaram de ser pessoas honradas; na verdade, não passam de manés: rimos e debochamos deles, soltamos língua, fazemos careta, lhes chamamos de otários. Eis algumas palavras fundamentais de Juli Zeh, autora de A Menina Sem Qualidades:

Se nos limitarmos a lamentar e chorar o vazio surgido, a vida passará por cima dessas lacunas com suas longas pernas e construirá para si pontes de ilegalidade cujo material de construção chama-se pragmatismo. O problema não consiste no fato de homens gostarem de fazer coisas cruéis, mas sim da crueldade ser algo tão simples. E o que funciona bem e com sucesso hoje em dia é considerado bom. Portanto o pragmatismo subdivide homens e suas ideias segundo a sua capacidade funcional; ele faz com que todos se lancem uns sobre os outros, e coroa o vencedor como bom. Nisso, ele atende ao mais antigo e mais primitivo dos instintos: os instintos da selva. A natureza é pragmática; todos os animais são pragmáticos. O homem é só um animal onde suas ideias acabam. O pragmatismo substituiu tudo que no passado as grandes ideias poderiam nos oferecer.




Eis a lamentável realidade.) É disso de que se trata o complexo moral social. E é disso que se trata Gen - Descalços. Como manter a dignidade em meio ao desespero? Como ter sentimentos humanos como compaixão e piedade em um momento em que os instintos estão ávidos pela saciedade, e em que é difícil não se entrar em disputas por recursos extremamente escassos?

O complexo moral social é algo que merece ser estudado fortemente nas escolas, e eu indico plenamente Gen - Pés Descalços para essa finalidade, por ser fácil e rápido de ser lido, por ser impactante, triste e ao mesmo tempo engraçado. Se você é educador ou pai, conheça essa obra e a repasse a seus alunos e filhos adolescentes, a sociedade agradece. Pode ter certeza que este mangá vai engrandecer o caráter de quem o ler.

OBS: Em 2001, a Conrad lançou uma versão resumida em 4 volumes, que é boa também, mas menos abrangente do que esta versão atual.

Outras postagens de filmes, livros e afins:

http://oquadropintadodecinzas.blogspot.com.br/
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sueli 31/10/2012

GEN PÉS DESCALÇOS DE KEIJI NAKAZAWA
Este mês é de surpresas! Mais um livro comprado pela sugestão do blog e que me surpreende. Nunca li um mangá e confesso que penei um pouco no começo para entender o modo de leitura, mas depois peguei o jeito e fui me surpreendendo cada vez mais em perceber o quanto a humanidade pode ser desumana, quanto sofrimento pode causar.

Gen Pés Descalços é uma série de mangá criada por Keiji Nakazawa. A história é autobiográfica já que se baseia nas experiências do próprio autor, Nakazawa, sendo ele próprio é um sobrevivente da bomba lançada em Hiroshima.

Este livro narra a saga de um sobrevivente, um vencedor. Mostra toda dor, sofrimento e horríveis consequências da guerra. Relata todo os horrores da guerra e também o que uma família sofre por o pai do personagem principal, não concordar com o conflito e, por isso, sofrem retaliações de todos os tipos. O pai é preso, torturado, seus filhos são surrados, molestados, chamados de covardes, ladrão, passam fome, os alimentos que plantavam foram destruídos.
O autor descreve de forma clara e objetiva a história, ele escancara a realidade que viveu, de forma incisiva, fiel e real. Expõe situações de violência, traição, inimizades, fome, dor, suicídio, humilhação, egoísmo, racismo e morte, da maneira que ele presenciou.
É uma historia forte, comovente, sofrida, real e triste.



Sinopse
Gen - Pés Descalços (Hadashi no Gen, em japonês) é uma história autobiográfica. Seu autor, Keiji Nakazawa, tinha 7 anos quando a bomba atômica atingiu Hiroshima, cidade onde morava com a família.
A HQ foi primeiramente lançada em série, nos anos 1972 e 1973, na Shonen Jump, uma das principais revistas semanais de histórias em quadrinhos do Japão. É um relato comovente da difícil vida de uma família japonesa, vítima da bomba atômica, durante e após a Segunda Guerra Mundial.

Viquinha 03/11/2012minha estante
É muito descobrir achados literários que nos emocionam e inspiram, não é?




Gisele-chan 11/11/2011

OBRA-PRIMA
Este mangá pode ser chamado de muitas coisas:
- obra-prima;
- compilação histórica;
- autobiografia e etc.
Mas não há como negar que, independente de como seja classificado; "Gen - Pés Descalços" é uma obra de importância histórica e artística impagáveis.
Até então, eu sempre li mangás shonens e shoujos. Nunca tinha lido um gekigá. Ganhei "Gen" de presente, e foi uma das leituras mais marcantes de toda a minha vida.
Estudar a 2ª Guerra Mundial, saber quem lutou ao lado de quem, de onde saiu a bomba assim-assim-assado, é uma coisa. Mas ser transportado para dentro de uma casa japonesa daquela época, viver a miséria que aquele povo viveu e ficar de frente com a morte, como aquelas pessoas ficaram; foi realmente incrível e triste, ao mesmo tempo.
Por várias vezes, senti uma bola na garganta; e os olhos marejados.
Este mangá deixa claro que a 2ª Guerra Mundial foi a maior vergonha da História da humanidade.

É uma obra que todas as pessoas deveriam ler, independente de gostar ou não de mangá; pelo valor histórico-cultural envolvido.
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