Cipreste Triste

Cipreste Triste Agatha Christie
Agatha Christie




Resenhas - Cipreste Triste


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Fabio Shiva 08/03/2021

Variações do "Whodunit"
Uma das características fascinantes de Agatha Christie é como, ao longo de suas dezenas e dezenas de livros, ela vai desenvolvendo sutis variações do tema básico do “Whodunit”, o jogo de detecção que consiste em descobrir o culpado a partir das pistas que são apresentadas no decorrer da história. Assim é que temos, por exemplo, esse clássico jogo policial aplicado a um cenário de julgamento em “Testemunha de Acusação”, uma das melhores tramas de Agatha. Já em “Os Cinco Porquinhos”, outro livro muito querido pelos fãs, esse mesmo jogo é aplicado a uma situação em que temos um número bem reduzido de suspeitos. Penso que “Cipreste Triste” foi uma variação combinada desses dois temas: uma história que envolve um tribunal e com poucos suspeitos.

A história é envolvente e diverte como sempre, embora eu tenha achado a solução do mistério meio óbvia, justamente pelo número reduzido de suspeitos. A trama, que é protagonizada por Poirot, renova ainda ao apresentar a cena da elucidação de forma fragmentada.

Uma curiosidade a mais foi ter lido uma tradução no português de Portugal (provavelmente de antes do acordo ortográfico), o que gerou algumas estranhezas, sendo a principal delas o próprio instrumento do crime: “uma sanduíche envenenada”!

“- O senhor deve ser um homem incrivelmente simples. Não vê que fácil me é mentir-lhe?
- Não faz mal - disse placidamente Hercule Poirot.
Ela ficou intrigada.
- Não faz mal?
- Não, porque as mentiras dizem ao interlocutor tanto como as verdades. às vezes até dizem mais.”

https://comunidaderesenhasliterarias.blogspot.com/2021/03/cipreste-triste-agatha-christie.html


site: https://www.facebook.com/sincronicidio
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Larissa 25/03/2024

Venenos
Gosto muito desse livro, admiro a maneira como a Ágatha iniciou a história, a estratégia de narrativa m. O final è surpreendente e o artifício de utilizar como arma do crime venenos, me causa mais interesse ainda a história.

Eu e a minha irmã fizermos um podcast sobre a vida e as obras da Ágatha e mencionamos esse livro brevemente. Caso alguém se interesse em escutar, esse endereço abaixo é o do episódio:

https://open.spotify.com/episode/1fIfiSRBXSCHlc1sQPrID0?
si=uiAFflhrRWigJMgJW4QgJA
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dicas_books 29/07/2021

Primeiro Ágatha Christie
O primeiro livro da Ágatha que eu leio, simplesmente AMEI. O livro é curto, com uma história muito bem desenvolvida, e um mistério ??.

A história conta sobre dois(um) assassinato(s), e uma acusada que vai tentar provar sou inocência, no meio de mentiras, romances, brigas por herança e questões familiares, Hercule Poirot contratado pelo médico vão descobrir quem é porque matou Mary Gerrard.
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Maria Alice 20/02/2022

amo muito as obras de Agatha Christie, e cipreste triste não deixa de ter seu charme. no entanto, achei fraco em relação aos outros que já li. um formato interessante, com certeza, mas com um final nem tão surpreendente. mesmo assim, achei que valeu a pena!
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Suee 14/06/2021

Será que o ato de se pensar também é crime? ?
Adorei a leitura deste livro, muito interessante que aqui se passa durante um julgamento que nosso querido Poirot aparece para mostrar seus dons da sua massa cinzenta, gostei dos personagens, criei um monte de teorias, mas não acertei dessa vez. E ainda no final ele faz uma reflexão que me deixou pensativa!
Amei muito ??
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Viviane 29/09/2022

DESAFIO MÊS DE SETEMBRO
MINHAS CONSIDERAÇÕES



??TEMA - Um Livro de seu autor (a) favorito

? Livro / autor (a): Cipreste Triste/Aghata Christie

?DO QUE SE TRATA O LIVRO QUE VOCÊ LEU?

Como todos os livros da Aghata vai se tratar de um assassinato que Hercule Poirot vai investigar e descobri o assassino, este em particular se inicia com um julgamento e Poirot precisa provar a inocência do acusado.

?O LIVRO TRAZ ALGUMA MENSAGEM? QUAL?

Assim tirando o fato que Poirot disse que é fácil matar, preciso concordar com ele realmente é fácil matar basta querer

?VOCÊ GOSTOU DA OBRA? INDICARIA AOS AMIGOS?? DEIXE SUA AVALIAÇÃO de 1 a 5 ?:

Sim, sempre que possível indico Aghata afinal e leitura prazerosa com certeza.
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Angelucia.Souza 06/02/2022

Eu amo a Agatha e sua escrita impecável, os livros dela são minha primeira escolha quando tenho vontade em ler um livro com suspense e mistério, pois além de conseguir inserir o leitor na história, ela também consegue fazer com que todos os personagens sejam suspeito, e eu particularmente amo isso.
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Gabriel Dummer 30/07/2023

A motivação não é tudo.
Elinor está prestes a ser condenada por um crime. Tudo aponta para ela, ninguém tem dúvidas, suas motivações foram evidentes. Mas, motivação não é tudo, e Poirot possui a missão quase impossível de encontrar a verdade e livrar Elinor da condenação. Uma ótima narrativa ao estilo de Ágatha Christie, fluída e bem amarrada, com bons personagens. Uma alegria nesta leitura foi eu ter acertado minhas suspeitas desde o início, ainda que pelas razões erradas. As pistas estão lá para quem puder reconhecer. Ágatha Christie realmente é a rainha do romance policial. Uma leitura que recomendo a todos os amantes deste gênero.
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Keka 25/04/2021

O tipo de suspense que faz com que a gente desconfie do verdadeiro assassino mas logo depois desconfie de outro. Por isso que os livros de Agatha Christie são ótimos.
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Nathane6 28/04/2021

Uma velha fotografia.
"Vamos rápido, morte, se apresse!
Deito em tábuas tristes de cipreste."

Poirot é contratado para descobrir a verdade por trás das acusações de assassinatos que imputaram a jovem Elinor.
Em resumo, temos uma grande quantia em dinheiro sendo disputada entre os presumíveis herdeiros, diretos ou não!
A morte da tia é um obstáculo ou uma benção?
Porém existe uma diferença muito grande entre planejar e executar alguma coisa.
Ao término, o leitor fica com uma sensação de injustiça, infelizmente.
É um livro mediano, enredo bem escrito mas não tão surpreendente.
Também achei o começo lento, mas depois que o Poirot entra em ação, na metade do livro, fica muito bom.
Esperava mais desenvolvimento de alguns personagen.
Contudo, a história não peca nas passagens do julgamento, que são excelentes, dão uma dinâmica bem diferente do habitual.
Culpada ou inocente? Leiam e descubram o veredito da dama do crime.
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hiliandra.faggion 24/03/2023

Mais uma vez enganada pela rainha!
Nesta história, mesmo que vc desconfiasse do assassino, não teria como saber o como e nem o porquê. Mas é claro que Poirot usou suas células cinzentas!!!!
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Aline 28/06/2020

Hercule Poirot nunca decepciona!!!
Minha genteeeee, se vc gosta de história de detetive leiam esse livro!!! Que livro mara!!!!!
A história é muito bem construída e tão bem escrita que vc se imagina assistindo um filme!
Consegui acertar o culpado (juro que consegui!!!), mas por vezes me peguei pensando: "- Putz, será que não foi fulano? Vixe, errei e foi a fulana!!!" E, com isso, vc vai devorando o livro porque não se aguenta de curiosidade e quer descobrir quem afinal de contas matou Mary Gerrard!!!! Acreditem, a vontade de olhar a última página é absurda!!!! Mas NÃO LEIAM!!!! SE AGUENTEM!!!!
Em resumo, assim como meu detetive preferido, tia Agatha não decepciona!!!!
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Leila de Carvalho e Gonçalves 15/07/2018

Duplo Homícidio
Durante a Primeira Guerra, Agatha Christie trabalhou como voluntária no dispensário de um hospital onde aprendeu sobre a composição química de venenos e medicamentos. Sem dúvida, a formação ideal para uma escritora especialista em assassinatos.

Aliás, o envenenamento é um procedimento constantemente empregado em seus livros e "Cipreste Triste" faz parte da lista. Escrito em 1940, seu título foi escolhido de um trecho da comédia "Noite de Reis" de Shakespeare:

"Vamos rápido, morte, se apresse!
Deito em tábuas tristes de cipreste.
Vai-te embora, sopro de vida meu!
Matou-me uma donzela linda e cruel.
Mortalha branca em muito teixo,
Já deixem tudo feito.
Não houve um outro mais fiel que eu:
Chegou aqui e morreu.

Uma curiosidade é que pela primeira vez, Poirot aparece num tribunal. O detetive foi contratado para provar a inocência de Elinor Carlisle, acusada de dois homicídios que aparentemente só ela tinha motivos e meios para realizar.

A primeira vítima foi sua tia que lhe deixou uma imensa fortuna. Inválida e bastante adoentada, Laura Welman estava prestes a nomear novos herdeiros, quando foi friamente envenenada, porém, o envenenamento só é descoberto após a exumação do corpo.

Essa medida foi tomada pela Justiça após Mary Gerard, filha do jardineiro e protegida de Laura, ser encontrada morta por ingestão de morfina. Mary foi a responsável pelo rompimento do noivado de Elinor com seu primo Roddy que se apaixonou perdidamente pela jovem.

Com um desfecho impecável, Poirot consegue impedir um grave erro judiciário. As cenas do tribunal são o clímax da história e graças a sua atuação, o criminoso é descoberto. O que surpreende é o motivo, absolutamente previsível, que escapa aos nossos olhos.

"Cipreste Triste", não figura entre os best-sellers da escritora, mas está entre seus casos mais intrigantes e complexos. Ao mesmo tempo que apresenta uma minuciosa análise psicológica de Elinor, abrindo uma pertinente discussão sobre a culpa, pouco se sabe sobre sua rival. Carismática, Mary é apontada como a imagem da perfeição pelas pessoas a sua volta, mas sua proximidade e abnegação por Mrs. Welman não fica acima de qualquer suspeita e cabe ao leitor decidir se ela era realmente uma criatura angelical ou uma pessoa manipuladora e ambiciosa que acabou sendo derrotada por um inimigo inesperado.

Para finalizar, durante uma entrevista na época do lançamento do romance, a escritora confessou que preferia ter escrito a história sem Poirot. De olho nos lucros, a editora rejeitou o projeto, deixando clara a conflituosa relação entre ela e seu mais famoso protagonista, mas chega de mexericos e boa leitura!
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Line 17/03/2021

Ótimo!
Uma trama muito bem construída, com personagens ricos e um final surpreendente.
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Canteli Marcio 25/03/2023

Desde o antigo império persa, o cipreste é a árvore da vida, símbolo da eternidade e da imortalidade, devido à qualidade da madeira, durável e indestrutível, e da folhagem perene, cujos óleos eram usados no combate à peste.

Esse é o primeiro romance de tribunal protagonizado por H.Poirot, o que dá a história um tom mais formal.
E mais uma vez Agatha Christie arrasa.
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