Cipreste Triste

Cipreste Triste Agatha Christie
Agatha Christie




Resenhas - Cipreste Triste


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Suzana 16/01/2023

Hercule Poirot sempre será um dos meu detetives favoritos. Nesse livro ele nem aparece muito, mas quando aparece imediatamente percebe as mentiras que as pessoas contam. Gostei do livro, como sempre.
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Mari 09/03/2024

Culpada ou inocente?
Nessa história, Hercule Poirot é contratado por um médico, Peter Lord, para ajudar a provar a inocência da principal suspeita de um crime de assassinato, Elinor Carlisle. Culpada ou inocente? Essa questão a persegue desde o momento em que foi acusada de matar Mary Gerrard.

Como sempre, ao ler um livro da Agatha Christie, busco por pistas de quem seria o verdadeiro culpado. O mais interessante dessa vez é que a principal acusada nos deixa inseguros sobre ser ou não culpada pelo crime.

As atitudes de Elinor são suspeitas, inclusive admitindo para si mesma que desejou a morte da vítima. O que me intrigava o tempo todo era que se fosse ela mesma a culpada, a polícia já tinha resolvido o mistério e não precisaria do Poirot na história. Obviamente, não irei dizer quem era o verdadeiro culpado. A solução me surpreendeu, como geralmente acontece em livros desse gênero.

Nesse em particular, me cativei especialmente pela sutil relação entre o médico da família de Elinor e ela. Estava noiva de outro homem, Roderick Welman, que rompeu o noivado com ela após se encantar pela bela e jovem Mary Gerrard. Mesmo assim, Peter sentia tanta afeição por Elinor que investiu todos os esforços possíveis para inocentá-la, ainda que não tivesse certeza sobre a inocência dela.

A própria Elinor me deixou bastante intrigada por sua complexidade em ter pensamentos autoacusadores, enquanto a trama se direcionava em buscar outro culpado. O peso na própria consciência era contido pela elegância com que lidou perante cada interrogatório.

E o cipreste triste, que nomeia a obra, parece ser uma referência a acusada, que já havia perdido a esperança de sair absolvida do tribunal. Os versos de Shakespeare no início antecipam para o leitor o desespero em que sua protagonista se encontra: ?Vamos rápido, morte, se apresse! Deito em tábuas tristes de cipreste. Vai-te embora, sopro de vida meu!?

O diferencial dessa obra para mim é a profundidade dos seus personagens. Terminei o livro querendo saber mais sobre suas vidas e como continuariam depois de tudo que aconteceu com eles.
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Rayraw 08/11/2022

Pensei que fosse ser exaustivo, mas nem passou perto disso. linguagem acessível, até, com uma palavra "culta" aqui ou ali. Gostei do desenvolvimento e do plot final, com todos os fatos bem amarrados e, aparentemente, sem nenhuma ponta solta.
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Nina Vinhas 24/04/2018

Um casal. Uma herança. Uma bela jovem
Elinor recebe uma carta anônima avisando que alguém está se aproveitando de sua tia doente vítima de um derrame, Laura Welman, talvez com interesse na herança que seria sua e de seu noivo, Roddy, sobrinho do falecido marido da Sra. Welman.

Eles viajam imediatamente para a casa onde a Sra. Welman vive no campo e reencontram a jovem filha de um dos empregados da casa, Mary Gerrard, que Roddy não vê desde que ela era apenas uma criança. Diante da bela mulher que a menina se tornou, ele se apaixona irremediavelmente, abalando seu noivado com Elinor e a deixando doente de raiva.

Logo, a Sra. Welman tem um segundo derrame e morre durante a noite. Mas, antes de falecer, conseguiu, com dificuldade por causa das sequelas, pedir a Elinor que chamasse seu advogado porque queria deixar uma quantia em dinheiro para Mary, por quem tinha uma grande afeição. Ela promete que seu desejo será realizado no dia seguinte e, quando sua tia morre, resolve fazer sua vontade e garante a garota que lhe dará 2 mil libras.

Mas Mary é assassinada antes disso acontecer e Elinor é presa pelo crime, pois todas as provas apontam para ela. Desesperado, o médico da Sra. Welman pede a Hercule Poirot que encontre alguma prova da inocência da mulher por quem se apaixonou. Após relutar um pouco, o famoso detetive belga aceita e mergulha em uma investigação repleta de mentiras e segredos e, quando finalmente descobre a verdade, a revelação do verdadeiro assassino é chocante e inesperada.

Agatha é uma de minhas autoras favoritas (entre homens e mulheres), senão a favorita. Tentei ler "A Maldição do Espelho" quando era criança porque sempre ouvi falar que ela era uma grande escritora e esse exemplar estava na estante da minha casa. Odiei e não saí do início do livro. Anos depois, já adolescente, voltei a ler essa mesma obra e me apaixonei. Então não parei mais de ler Agatha Christie. Mas foi quando conheci Monsieur Poirot (em qual livro não me lembro) que encontrei meu personagem favorito da Dama do Crime. Desde então li poucos livros com Mrs. Marple e menos ainda com outros detetives. Hercule Poirot tem um lugarzinho especial em meu coração, maior até do que o do seu rival, Sherlock Holmes. Mas fazia uns 2 anos que não lia nada de Agatha, sendo que passei todo o ano passado sem ler nada. Há 2 dias resolvi voltar a ela e a meu amado Hercule e não me arrependi.

Cipreste Triste é surpreendente. O início é meio lento, mas depois te prende completamente e você fica ansioso para chegar no final e descobrir quem é o assassino.E quando descobre, fica extremamente chocado. É realmente inesperado. Eu recomendo muito a leitura dessa obra maravilhosa, onde Poirot mostra todo seu jogo de cintura para extrair a verdade das pessoas, como também o episódio da série "Agatha Christie'S Poirot" que a adaptou com o brilhante David Suchet na pele de Hercule Poirot. E tenho que dizer que já vi vários atores diferentes interpretarem Poirot, mas nenhum o fez com a maestria de Suchet. Ele com certeza é o melhor Hercule Poirot que já existiu e inclusive os descendentes de Agatha pensam assim. E é ele que imagino quando leio um livro protagonizado pelo pequeno belga desde que assisti ao 1º episódio dessa série maravilhosa.

Além de tudo que já disse, tenho mais 2 coisas a destacar sobre esse livro.

A 1ª é uma frase genial que Poirot fala durante a história que eu jamais esquecerei e que diz muito sobre a vida: "As mentiras revelam tanto quanto as verdades para quem escuta. Às vezes revela até mais"

A 2ª é que a capa dessa edição é um spoiler gigante. Quem teve a ideia de fazer essa capa simplesmente não pensou direito. É lamentável! Mas, de qualquer forma, não vai estragar a leitura de ninguém e nem tirar o brilho do livro.

Agatha Christie e seu pequeno detetive belga da cabeça de ovo mais uma vez se superaram!
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gabrielrjf 22/09/2018

Primeiro contato
Meu primeiro livro da rainha do crime.

Aprovado! Gostei da escrita. Sucinta, direta, envolvente, sagaz...

Tudo explicado certinho. Desconfiei de muitos e inclusive da assassina. Achei a motivação convincente e forte (estava com medo de não engolir a motivação do crime)

Com certeza lerei mais!
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Emilia Yumi 15/10/2019

Cipreste Triste - um caso para Poirot...
Elinor recebe uma carta anônima dizendo que alguém está querendo se aproveitar de sua tia. Ela e seu noivo Roddy visitam a tia Laura. Lá eles conhecem Mary Gerrard, uma protegida de sua tia. Roddy se apaixona por ela e termina com Elinor.
A tia Laura fica muito doente e morre sem fazer um testamento. Pelas leis, o parente mais próximo deve herdar toda a fortuna, no caso Elinor. Mais tarde, com intenção de vender a mansão, Elinor vai ao local para arrumar os pertences quando se encontra com a enfermeira Hopkins e Mary Gerrard. Ela faz sanduíches e comem juntas, Mary passa mal e morre. No inquérito é descoberto que Mary foi assassinada. A culpa recai sobre Elinor. Cabe a Hercule Poirot fazer sua investigação para encontrar a verdade...
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bobbie 10/02/2024

Muito prazeroso.
Mesmo quando inicia o livro dando a entender que já entregou o ouro, Agatha Christie surpreende no final. Cipreste triste começa já com a afirmação de culpa de uma personagem pela morte de outra. Mas logo podemos perceber que uma trama da Rainha do Crime jamais poderia ser tão fácil assim. E, para resolver o duplo problema (inocentar a acusada e encontrar o verdadeiro assassino), entra em cena Hercule Poirot. Li o livro em dois dias simplesmente porque é quase impossível largar um Agatha Christie: o leitor quer saber o que vai acontecer, quem é o culpado, como e por que todo o crime se deu. E muito dificilmente a Rainha decepciona. O texto da contracapa diz que é o primeiro romance de tribunal de Hercule Poirot, e não costumo gostar de nenhuma história, seja escrita ou filmada, com tribunal. Contudo, este livro superou minha pouca afinidade com o cenário. Recomendo.
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isalvetti 13/04/2023

A escrita de milhões ne?
Ai eu amo a escrita da Agatha Christie

Alguém me explica como essa mulher fazia romances policiais serem livros tao GOSTOSINHOS?

É uma satisfação enorme quando você vai descobrindo as coisas e vendo que você tava certo (ou o quão errado você tava rs)

A única coisa é que eu tenho ansiedade e praticamente engulo o livro pq TENHO que saber o final

Por isso que eu amo essa autora hihi
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Thaisa 20/11/2020

Laura Welman, uma rica senhora, vive seus últimos dias. Os que acreditam serem seus futuros herdeiros (sua sobrinha Elinor Carlisle e o noivo dela, Roderick Welman) recebem uma misteriosa carta, alertando que, talvez, a senhora acabe deixando sua fortuna para outra pessoa...
Enquanto o casal viaja até o local afim de entender o que está acontecendo e fazer companhia para Laura, Mary Gerard, filha de um dos empregados de Welman, está sempre lá, ao lado da dona da propriedade, já que Mary é muito bem tratada, recebeu a melhor educação e nutre um imenso carinho pela mulher.
Mas quando a senhora acaba morrendo antes de modificar algumas coisas em seu testamento, os problemas apenas começam: ela gostaria que a jovem ficasse com parte da herança (o que Elinor consente). Mas Roderick se apaixona perdidamente por Mary, deixando sua noiva para perseguir esse novo amor. E quando a senhorita Gerard morre após se servir de uma comida preparada por Elinor e oferecida pela própria, é claro que esta será acusada de assassinato.
O médico da tia de Elinor, tendo sentimentos por ela, contrata o grande detetive Hercule Poirot para descobrir o que realmente ocorreu e livrar sua amada da culpa.
Diferente de muitos livros de Agatha Christie, este já começa em um tribunal, durante o julgamento de Elinor. Poirot, que geralmente acompanha os casos desde o princípio, só aparece na segunda metade da narrativa. E, ainda assim, sua presença é crucial para resolver todo esse mistério...
Particularmente, eu gosto dessas histórias de Christie que possuem um lado mais romântico, onde Poirot assume o papel não apenas de detetive, mas também de conselheiro - assim como no maravilhoso "Os Cinco Porquinhos". Apesar de não aprofundar tanto os personagens, a Rainha do Crime explora mais daquilo que ela já é mestra em fazer: um caso mal-resolvido com amores não-correspondidos e mortes provocadas por substâncias químicas.
Com uma linguagem simples, elementos dramáticos bem equilibrados e o sempre brilhante e divertido detetive belga, é difícil não se entreter com "Cipreste Triste".

Mais resenhas no instagram literário @livre_em_livros
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I. Cristhini 18/07/2023

Faz tempo que li, mas lembro de ser uma leitura bem confortável e de ter me surpreendido no final, infelizmente li no meio de uma ressaca literária
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laura205 10/01/2024

INICIANDO 2024 COM A RAINHA
Para a minha primeiro leitura de 2024, gostei bastante da história. Li ele tranquilamente, no fim ele te pega bastante (pelo menos me pegou.
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delicadas.leituras 05/06/2021

Quem matou Odete Roitmann?
A autora, nesta obra de gente rica morrendo, detetive investigando, não pegou leve com o leitor, eu fiz mil conjecturas e reli várias partes. E este se tornou mais um livro que demorei para concluir e não, não descobri 'a tempo' quem foi o maldito assassino. Check!
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