Brenda 31/12/2021?É possível que lar seja uma pessoa e não um lugar??No começo eu estava achando o livro bem bobo, o famoso clichê ?papai me mandou para a França, mas eu não quero ir! (Faz beicinho)?, mas a autora foi me ganhando aos poucos. O que me desapontou muito foi a tradução, como pode a tradução estragar toda uma experiência literária?? Só por causa dela que tirei uma estrela.
Posso dizer que sofri com esse livro, meu deus, como eu sofri. A indecisão do Étienne quase me matou, o fato de que ele não escolhia a Anna me agoniava demais, cheguei em um ponto que eu o odiei com todas as minhas forças, mas no fim ele compensou tudo.
Apesar de nunca ter vivido um romance desse ou nem um parecido com isso, eu tive muita empatia pela Anna e acabava me identificando com ela em vários aspectos.
Em alguns momentos parecia uma leitura boba e infantil, mas em outros, havia tanta profundidade, tanta emoção, que não sei nem como colocar em palavras.
Não sei se será um livro favorito, iriei decidir com o passar do tempo, usando o critério de: se esse livro não sair mais da minha cabeça é pq ele é um favorito. (A famosa teoria do pão no forninho = o livro que vai ?assando? e crescendo na sua cabeça conforme os dias passam).
Enfim, amei a experiência que essa leitura me proporcionou (menos a tradução horrível).