Resenhas - O Cemitério de Praga

Maria 20/03/2023

O livro nos trás um personagem fictício dentro de histórias que realmente aconteceram com a nossa sociedade.Como preconceitos, teorias da conspiração, controle de informação e por aí vai.
O personagem é preconceituoso com muito mais adjetivos que poderia escrever aqui. A questão do diário e o alter ego tornou a leitura bem interessante no decorrer da história.
Para a leitura se tornar algo que eu estava realmente assimilando precisei fazer pesquisa de palavras, pessoas históricas e de fatos históricos (pois nem tudo eu sabia).

Lucas1429 14/05/2016

Uma viagem ao século XIX
Umberto Eco escreveu diversos livros de ficção e não-ficção. Seus estudos sobre semiótica são excepcionais e suas ficções, embora recebam algumas críticas negativas, sempre se tornam best-sellers.
Em O Cemitério de Praga, conhecemos Simone Simonini. Um detetive com dupla personalidade, ora pois.
Simonini encontra vestígios de sua outra personalidade e durante a obra dialoga com seu alter ego enquanto viaja por uma Europa tomada pelo caos do século XIX. Itália, França, diversos países não são páreos para as ousadas aventuras do personagem principal, que neste caminho conhece Freud, Garibaldi, o caso Dreyfus, dentre outros grandes personagens da maior ficção que existe: a história.
Ótima leitura.

Tiago Fachiano 04/07/2021

Dalla Picolla
Eu comecei a ler Umberto Eco pela sua obra prima, O nome da rosa. Um livro fantástico de 5 estrelas com uma qualidade escrita fenomenal. O cemitério de praga mantém a qualidade na escrita, mas a história menos empolgante.

O livro conta a história de um rapaz com duas personalidades (uma de alguém q ele matou). Simonini é um rapaz que forja documentos e textos para criar situações de intrigas e lucrar com publicações, brigas e heranças. Várias dessas falsificações giram em torno dos Judeus, anticristo e da Maçonaria. Muitas histórias intrigantes e emocionantes. Mas as vezes ficam complexas e perdem o sentido da essência.

Quero ler mais livros do Umberto, pois são histórias que misturam realidade do ficção. Contam momentos históricos, como por exemplo nesse livro, a guerra na Itália pelo Garibaldi.

Volnei 08/11/2016

O cemitério de Praga
A historia desta obra se passa no século XIX e conta a vida de um individuo que depois de se formar como advogado é enganado por um representante de cartório que lhe mostra um falso testamento e acaba por liquidar toda a herança deixada por seu pai .O trapaceiro o convida para trabalhar no cartório e ele acaba descobrindo toda a verdade e por fim se especializa em fazer o mesmo e começa a produzir documentos falsos e os vender em vários países além da Itália. Quando descoberto ele foge para a França onde se envolve com outras pessoas do mesmo tipo. Em alguns momentos do livro, este parece um compendio de combate aos judeus e aos maçons. Até mesmo o candomblé brasileiro é citado na obra . Algumas coisas como a levitação de sacerdote também é citado mas este evento é analisado melhor em uma obra de nome A história do Espiritismo , cujo autor é bastante conhecido por seu personagem Sherlock Homes , Arthur Conan Doyle

site: http://toninhofotografopedagogo.blogspot.com.br

Marcio 15/11/2016

O cemitério de Praga
Um livro que eu queria ler há muito tempo e que fiquei adiando e empurrando com a barriga, como muitas das coisas que eu faço. Conta a história de Simonini, um falsificador de documentos do final do século XIX. O que é interessante nele é que todos os personagens, exceto o próprio Simonini existiram de verdade.

O assunto principal do livro é a tarefa a qual Simonini foi incumbido de falsificar um documento que revelaria uma conspiração sionista para dominar o mundo. No antigo cemitério judeu de Praga, sábios judeus teriam se reunido para elaborar um plano para destruir o cristianismo e o mundo ocidental - daí o título do livro. Este plano seria a base do documento O protocolo dos sábios de Sião, texto que se provou mais tarde ser falso e fabricado.

Um personagem também interessante do livro é o abade Dalla Picolla, que é um alter ego do personagem principal e que aparece quando este não está presente e conversa com ele através de anotações em seu diário.

Eu achei o texto um pouco cansativo, ao contrário de outros livros muito bons que eu já lí do Umberto Eco, como O Nome da Rosa e Baudolino. Estes últimos eu lí de modo fluído e natural e o Cemitério eu tive que me "incentivar" a continuar lendo para terminar logo. E também não gostei muito do sentimento antissemita que ele passa.

Se você nunca leu Umberto Eco antes eu não recomendo este livro, já que as reconstituições históricas presentes nele são complexas e às vezes por demais cansativas. Parece que há um esforço demasiado de Eco para reconstituir as cenas e lugares históricos e isso atrapalha um pouco o andamento da narrativa, na minha opinião, se fosse tudo fictício acho que o livro seria mais leve e digerível.

site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Os_Protocolos_dos_S%C3%A1bios_de_Si%C3%A3o

Sávio 31/07/2017

Confuso
Este foi o segundo livro que li do Umberto. Achei muito confuso e, não raro, tive que voltar e reler paginas anteriores no intuito de não perder o fio da meada.

Bed of books - @bedofbooks 23/02/2021

Resenha Bed of Books
"O Cemitério de Praga", de Umberto Eco, publicado em 2010, é um romance histórico que pode vir a se tornar um clássico da literatura italiana.

Inicialmente, achei o enredo meio entediante. Através dos diários de Simone Simonini (protagonista, porém o único personagem criado pelo autor, já que os demais são figuras reais), Eco narra eventos da história da Itália e da França que, para mim, eram completamente desconhecidos. E por que não dizer, desinteressantes.

Além disso, o uso constante de termos em francês tornou a leitura penosa para mim.

Porém, com o desenrolar da trama, fui me interessando cada vez mais pelos complôs, falsificações, assassinatos, seitas satânicas e disputas religiosas acompanhadas de perto pelo personagem fictício Simonini e seu alter ego, o abade Dalla Picolla.

O episódio que dá nome ao livro, uma reunião de rabinos que supostamente teria ocorrido no Cemitério de Praga, dá origem aos "Protocolos dos sábios de Sião", que por mais que se tratem de falsificações, nas quais Simonini teria tomado parte, explicam o antissemitismo que ecoou na Europa nos séculos XIX E XX.

Para quem gosta de História, o livro é um prato cheio. Mas para aqueles que, como eu, preferem a ficção, também não deixa a desejar. A narrativa é muito bem construída, e prende a atenção do leitor aos poucos, fazendo-o questionar o que é real e o que foi criado pelo autor.

Hellen.Zanetti 08/07/2020

Fantástico!
Já havia começado a ler esse livros a alguns anos atrás, e tinha achado a leitura um pouco pesada. Mas, agora consegui extrai o que ele tem de melhor, num paradoxo inexplicável e fantástico.

Grazi 12/09/2020

Realmente um livro trabalhoso de ler.
No início e bem complicado entende o que está acontecendo, mas depois acabei me acostumando com a narrativa do livro e os três narradores.
Uma aula de história disfarçada de obra de ficção.
Acredito que pessoas que não gostam de história, não gostarão deste livro, mas para quem gosta deste assunto, e um prato cheio que desperta várias curiosidades.
Gostei muito deste livro e da escrita do Umberto Eco, apesar de ter sido umas das leituras mais complicadas que já fiz

Leonardo 22/08/2012

Uma grande história sobre a historia
Uma obra que trata do desenrolar de fatos históricos que determinaram o futuro. Mostra claramente as varias faces do homem quanto individuo e quanto sociedade. Uma leitura muito construtiva atravez de um olhar historico, mostrando como o comportamento do seculo passado se repete até hoje nas nossas sociedades!

Debora 10/01/2013

Livro muito chato
A sinopse do livro promete, há alguns acontecimentos do personagem principal que são interessantes, mas o texto é cansativo e enfadonho, parece mais um exibicionismo de seus conhecimentos históricos por parte de Eco do que uma obra em si, bem ainda não consegui terminar, tem mais de um ano que tento ( eu que leio um livro em dois, no máximo três dias) quem sabe ao final eu mude de opinião

fernandaugusta 21/02/2013

Achei muito rebuscadas e cheias de detalhes algumas partes. É um livro que tem que ter um bom conhecimento de história, e muita paciência para ler. Seguidamente precisei reler algumas partes. Um bom ponto são algumas partes bem humoradas, divertidas de ler.

Perto de "O Nome da Rosa", achei regular. O primeiro é bem mais envolvente e de fácil assimilação.

Liliana 06/06/2013

Difícil
Confesso que não via a hora de acabar. Leitura difícil e muito chata. Meu primeiro livro de Umberto Eco foi o Nome da Rosa e gostei muito. O segundo livro, que foi a Ilha do Dia Anterior, a experiência já não foi a mesma e abandonei, apesar de não gostar de fazer isso. Essa foi minha terceira tentativa de ler uma obra de Umberto Eco, que quase abandonei. Quem sabe um dia tento novamente.

Kim 12/06/2013

Foi a primeira obra de Umberto que li, não conheço bem sua forma de escrever, mas achei a história pesadíssima, cruel, me senti perdida junto com o personagem principal. Um dos poucos livros que me senti mal lendo e acabei abandonando ele, uma pena.

Gilmar 29/07/2013

Historia - A difícil e complicada Historia.
Romances sempre são envolventes, mas esse, em especial, se deixar, é uma máquina do tempo. Conhecer a pele de uma pessoa com personalidade dupla e conflitual é um caso a parte que merece destaque.
O Cemitério de Praga consegue te levar para uma Europa, onde a base de todos os séculos, que se prosseguiriam, geraria uma massa histórica muito pesada e fundamentada. E é no século XVIII - XIX que tudo se iniciar com furor.
A trama que Umberto Eco gera é de uma composição incrível, onde, pelo que diz: Somente o Protagonista é ficcional. Logo tudo que vivemos no livro, alguém viveu em sua pele, seja a morte, a conspiração, as revoltas e tudo mais. Umberto Eco nesta obra, se mostra um gênio da historia e de historia.
Um livro que deve ser lido por estudantes de historia e disciplinas ligadas. Nele percebemos como uma simples pessoa com um dom, pode se infiltrar na raiz de pessoas importantes.
Como disse La Repubblica: Uma obra destinada a se tornar um clássico.