The Picture of Dorian Gray

The Picture of Dorian Gray Oscar Wilde




Resenhas - The Picture of Dorian Gray


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Paloma 23/01/2019

reflexão sobre a natureza humana
Esse é um daqueles livros que eu vou sempre levar comigo. Existe um tipo de história que simplesmente não falha em me fascinar, e são as histórias sobre a natureza humana. Se você for pensar bem, o ser humano é uma das criaturas mais complexas no universo, cheia de sentimentos, de sonhos e objetivos, uma mente tão intrincada que a ciência não consegue entender. O Retrato de Dorian Gray nos apresenta essa grande reflexão sobre a natureza das pessoas.
Esse livro é uma fantasia leve que me trouxe grandes reflexões sobre como nos moldamos de acordo com o nosso redor, e ver essa mudança acontecer com Dorian desde as primeiras páginas de sua juventude até as últimas páginas de sua personalidade final (que é ao mesmo tempo odiável e digna de curiosidade), foi incrível.
Oscar Wilde conseguiu criar uma narrativa cheia de detalhes da sociedade daquela época, das várias facetas do homem como ser e do papel da arte nisso tudo, através do desenvolvimento da vida de Dorian e seus amigos; Apesar da escrita ser densa e cheia de detalhes ainda recomendo esse livro a todos aqueles que têm essa curiosidade com relação às pessoas.
> Se você tivesse um quadro retratando a verdadeira essência da sua alma, o que ele mostraria?
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Henrique 21/02/2018

Lord Harry is the best!
O livro possui um vocabulário avançado e arcaico para aqueles que não dominam muito o inglês, recomendo nível avançado. A história demonstra um caso de corrupção através do narcisismo e da avareza, onde o protagonista tem na realização de seu maior desejo a sua ruína. Desentendidos tratam essa obra como um caso de ?homossexualismo? o que é absurdo e sem nenhuma relação com a história apresentada. O ponto forte da obra é o personagem que acompanha Dorian, Lord Harry, que apresenta visões peculiares do mundo e da vida.
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RHBILLER 10/08/2017

The Picture of Dorian Gray
Pesado!
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isa.dantas 12/09/2016

Um história incrível sobre a corrupção da alma. O único romance deixado por Oscar Wilde merece ser lido!
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Kallyssa 29/08/2016

super recomendo!
para não nativos da língua inglesa é uma leitura boa para exercitar!
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11/01/2016

Um clássico com tantos elementos interessantes e até mesmo relevantes ainda hoje, mas que ao mesmo tempo é tão gostoso de ler que nem parece um clássico. A leitura flui e a escrita do Oscar Wilde é maravilhosa. Se eu fosse uma dessas pessoas que marcam o livro com marca texto, ele estaria 90% preenchido porque dá vontade de sair marcando tudo! No máximo coloquei uns post-its nos que achei quase impossível não destacar para posteridade. São tantas frases de impacto e tanto tapa na cara da sociedade que não tem como não ser magnífico.

Eu sabia o básico: um garoto narcisista que não envelhece, pois possui o próprio retrato pintado em um quadro que envelhece em seu lugar. Obviamente que vai MUITO além.

Basil é um pintor que está encantado pela beleza de seu atual modelo e expressa essa admiração de uma forma BEM exacerbada (homossexualidade é um dos temas trabalhados no livro) ao Lorde Henry, seu amigo hedonista que fica curioso e pede para ser apresentado. Esse modelo é claro, Dorian Gray.

Dorian Gray do início da história é como se fosse uma tela em branco e através da influência do Lorde Henry, acaba conhecendo o lado frívolo da sociedade e se encantando por ela e dessa forma se contaminando. Os diálogos entre o Lorde Henry e o Dorian (ou o Lorde Henry e qualquer outra pessoa na verdade) são fantásticos! Ele é desses que sempre tem uma resposta ácida pra tudo e eu adorei esse personagem com todas as minhas forças. É ele que dirá ao Dorian que suas maiores virtudes são sua beleza e sua juventude e é isso que fará com que o Dorian faça um “pacto com o diabo” (ou seja lá o que for) e troque sua alma por essas duas coisas.

Apesar de parecer culpa do Lorde Henry esse “corrompimento” do Dorian, eu não consigo enxergar dessa forma e coloco a culpa quase que exclusivamente no próprio Dorian pela sua fraqueza, já que o Basil faz parte do mesmo ciclo e se mantém íntegro. Pra mim já fazia parte da natureza dele e só estava esperando o momento certo para aflorar.

O quadro no fim das contas não vai só representar o passar dos anos, mas os pecados do Dorian também. E ele vai ficando cada vez mais perverso, mais centrado em si mesmo, sempre em busca do próprio prazer. Vai cada vez mais se tornando uma pessoa rasa, sem caráter algum. A maior prova disso é que ele fica simplesmente encantado com as mudanças físicas que ele vai presenciando no próprio retrato enquanto ele permanece o mesmo.

Viver dessa forma superficial logicamente não trará aprendizado algum, e acho que é por isso que em grande parte ele se sente tão incompleto e insatisfeito, sempre em busca de novas aventuras. No final é isso que o levará a própria ruína.

Tem um dos finais mais impactantes que já li. Simplesmente genial.
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Bruna 11/12/2015

Melhor livro da minha vida. A consistência de qualidade durante o livro todo não me deixou pensar que o final poderia ser melhor do que a história toda. Mas foi. Fiquei feliz de conseguir ler no original, Oscar Wilde é um poeta quando critica a sociedade. Amei esse livro, quero tatuar ele todo na minha testa hahahhaha.
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Phanie 09/01/2015

o reflexo de uma alma
A leitura desse livro foi um tanto quanto turbulenta: eu passei alguns anos lendo aos poucos. Foi sem querer, estava num momento em que, infelizmente, não havia tempo nem mesmo para Oscar Wilde na minha vida. Não, não foi um erro não ler o livro num dia só - o que é perfeitamente possível.

Esse livro revela o grande pecado do mundo - ou de todas pessoas que a ele pertencem. Esse livro faz com que quem esteja lendo-o pare a cada capítulo para pensar em suas próprias atitudes. Obviamente, por ser uma ficção, cada acontecimento é sempre uma ilustração hiperbólica de nossos próprios atos. No entanto, mesmo com tantas alegorias, ao terminar o livro a única reação que pude ter foi a de auto conhecimento e, ainda mais importante, o de julgar cada vez mais minhas atitudes.

Esse livro, com toda certeza, é uma daquelas obras as quais esquecer é quase impossível. Eu recomendo sua leitura a quem estiver disponível a entender a si mesmo e, mais importante, a encarar suas próprias atitudes de forma que seja possível, nesse momento, encarar também sua própria alma.
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Kerly 20/01/2014

How sad it is! I shall grow old, and horrible, and dreadful. But this picture will remain always young.. It it were only the other way!
Comprei este livro logo depois de assistir a adaptação para o cinema, mas por muito tempo não consegui ir além do primeiro capitulo. Nem sei o porquê, já que dessa vez li numa tacada só. Os capítulos curtos tornam o livro muito fácil e rápido de ler.
Essa edição vem com um glossário, o que eu achei muito útil, uma vez que o livro é do final do século XIX, há muitas palavras incomuns.
Agora, com relação a historia, achei fascinante a evolução de Dorian Gray a cada virada de página. Como ele vai tomando consciência de sua alma envenenada. Ainda que durante anos ele tenha assistido prazerosamente à degradação de seu retrato. Como boa parte dos livros da época, criticando a sociedade hipócrita, a personagem imoral, eventualmente, conscientizando-se de seus erros, tenta remedia-los.
Para aqueles que assistiram ao filme e estão pensando se vão ler o livro ou não, eu realmente recomendo lê-lo. O filme pula muitas partes interessantes, além de distorcer completamente outras.
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Lana 15/08/2013

Opinião.
Eu já tinha lido uma versão pequena com muitas ilustrações e palavras simples, o que me deu uma boa base para ler esta versão um pouco mais completa. Com certeza teria sido muito mais difícil ter pegado o livro sem saber sobre o que era.

Esta edição mais completa é bem complicada para mim. Algo que se lê em no máximo 2 dias eu demorei semanas.
Faz parte do Oscar Wilde usar palavras requintadas para tudo, como por exemplo usar 5 palavras diferentes durante o livro para falar "dourado" ou 10 palavras diferentes para falar "sombrio". Acho que independente do seu nível de inglês você vai precisar de um dicionário do seu lado durante a leitura.

Mas o livro é incrível, vale cada minuto gasto pesquisando cada palavra. No começo eu peguei um caderno para ir anotando todas as palavras desconhecidas, mas em 10 páginas de livro eu anotei mais de 8 páginas no meu caderno. Larguei o caderno e segui fazendo a leitura superficial de depois voltando, pesquisando as palavras e lendo novamente.
Com certeza irei ler a edição completa e sem censura.

Mas falando sobre a história tratada no romance: cativante. As melhores partes são as com o Lord Henry e suas filosofias. Apesar de eu não ter gostado de sua personalidade, por ser um homem que usa as pessoas para pesquisas, eu realmente gostei das análises dele sobre coisas da vida, como amar, influenciar, viver.
É bom ler o livro com uma opinião formada sobre as coisas, porque muito do que o Lord Henry diz não deve ser levado como estilo de vida, são apenas frases para você refletir.
Este livro te dá a chance de pensar sobre coisas que você nunca tinha pensado antes e de várias formas diferentes (a sua e as retratadas pelos personagens do livro).
A história é incrível, com certeza você nunca leu nada igual. Uma alma corrompida e o mistério por trás disso. Além da parte macabra em relação ao quadro.
Pedro Sanches 11/10/2014minha estante
"É bom ler o livro com uma opinião formada sobre as coisas, porque muito do que o Lord Henry diz não deve ser levado como estilo de vida, são apenas frases para você refletir."

Bela resenha, Lana, parabéns.




Paula 17/07/2013

Incrível!!!
O prefácio the The picture of Dorian Gray se inicia com a frase The artist is the creator of beautiful things. (O artista é o criador de coisas belas - trad. nossa), e se encerra com All art is quite useless. (Toda arte é consideravelmente inútil). Esse romance de Oscar Wilde trata da superficialidade da sociedade vitoriana, ou seja, da supremacia da beleza física sobre a moral e a ética. Na realidade, a primeira publicação do romance, em 1890 foi muito criticada, considerada mesmo imoral. Só, então, no ano seguinte, Wilde acrescentou o prefácio e mais seis capítulos.
A hostória começa com Basil Hallward terminado de pintar o retrato de Dorian Gray, um rapaz rico, charmoso e muito bonito. Basil Hallward reconhece este como o seu melhor trabalho, mas confessa ao seu amigo, Lord Henry Wotton, que não tem coragem de colocá-lo em nenhuma exposição por acreditar ter colocado muito de si mesmo na obra.
Em conversas constantes com Henry Wotton, Dorian Gray toma consciência da efemeridade da beleza e da juventude. Então, imagina o quanto seria bom se sua imagem retratada envelhecesse enquanto ele permanecesse belo e jovem para sempre. Consciente de que sua juventude não seria eterna, Dorian Gray, sempre infuenciado por Henry, anseia viver uma vida de puro prazer. Seu, rosto de fato, permanece jovem, mas o retrato espelha sua alma, deteriorada por suas ações frias, seu egoísmo e seus crimes.
Nas primeiras páginas, meu ritmo de leitura foi um pouco lento, mas agradável. Senti como se estivesse mesmo apreciando um quadro, ou respirando o ar da aristocracia britânica. Depois que o Dorian se apaixona pela Sibyl Vane, não dá para largar o livro!
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Matheus 30/04/2013

Peguei esse livro para ler na falta de outro. Tinha acabado de encomendar um pela Saraiva e até que ele chegasse eu precisava de uma coisa para ler. E achei The Picture of Dorian Gray em uma estante perdida na casa. E só. Sem pretensão nenhuma.

"There is no such thing as a moral or an immoral book.Books are well written, or badly written. That is all(...) We can forgive a man for making a useful thing as long as he does not admire it. The only excuse for making a useless thing is that one admires it intensely. All art is quite useless."

Prefácio de The Picture of Dorian Gray, by Oscar Wilde

Isso foi até eu ler esse prefácio. Assim que eu terminei a última palavra a única coisa que me vinha na cabeça era: porra! Esse livro deve ser bom pra caralho! E eu ficava repetindo as linhas do prefácio sem nem sequer entender a magnitude que elas introduziam. Para alguns, ela provavelmente parecem coisa de parnasiano, e sim, de fato há uma intensão muito forte de fazer Arte pela Arte em Wilde, mas seu livro não é superficial. É a sabedoria do Final do Século traduzida em letras.

Foi incrivelmente difícil, para mim, localizar o livro na história da literatura. Não encaixa em nenhum período que estudamos na escola (mais tarde, descobri que pertence ao Fin de siècle, caso alguém tenha curiosidade). Mas isso não vem ao caso. The Picture of Dorian Gray é um livro para ser principalmente apreciado, embora estuda-lo também deve ser fascinante.

"He felt that the time had really come for making his choice. Or had his choice already been made? Yes, life had decided that for himlife, and his own infinite curiosity about life. Eternal youth, infinite passion, pleasures subtle and secret, wild joys and wilder sinshe was to have all these things. The portrait was to bear the burden of his shame: that was all."

O tema não é novo na literatura: um homem que vende sua alma. Porém a abordagem é impressionante. A alma do jovem e belo burguês não se corrompe de uma vez, ela vai decaindo aos poucos e é uma sensação muito esquisita poder acompanhar visualmente toda essa transformação. Também, parece que com ele, decai toda a sociedade britânica. Psicologicamente falando, nenhum personagem é realmente ético. Toda a idealização romântica e beleza platônica caem por terra quando vemos as mentes por trás delas. Há muito poucos personagens planos. Quase sempre reparamos na hipocrisia por trás deles.

É bem verdade, também, que o livro pode ser provocador aos mais conservadores; Wilde previa esta recepção, de modo que nas próprias páginas do livro ele satiriza os moralistas, dizendo que não passam de hipócritas. Alias, essa é a crítica principal que o livro trabalha: a hipocrisia - Dorian mesmo é um tremendo hipócrita. Obviamente, choveram criticas ao escritor pelos homens de seu tempo. No proprio livro, Wilde responde à ferrenha crítica dizendo que as pessoas não o apreciam por ver nele seus pecados mais íntimos e sua natureza mais reprimida representados com palavras.

Outro ponto interessantíssimo do livro, mas que chegou a me chatear, e a quantidade de aforismo da sabedoria wildiana. Há uma personagem, Harry, que praticamente fala apenas em aforismos. De fato, é interessante para entendermos qual filosofia de vida se forma do jovem Dorian, mas não deixa de parecer uma fonte de onde pseudointelectuais pegam suas citações para impressionar. Muitos dos aforismo são puramente paradoxais, coisa que pseudointelectuais adoram. Alias, uma curiosidade, enquanto a maiorias do escritores queria ser compreendida, Wilde tinha pavor de sê-lo. Mas Wilde era de fato uma personalidade ambígua, alem de ser inteligente e foda de mais, ao passo que os falsos inteligentes de hoje só querem se mostrar complicados.

Por isso, a leitura de The Picture os Dorian Gray é um ótimo recurso para desmarcaras metidos, entender o pensamento do final do século XIX e ainda conhecer um tipo de literatura totalmente diferente da nossa. Mas você ainda pode estar se perguntando: Tá e eu com isso? Bem, todo o que eu escrevi foi só para mostrar como este livro pode ser um exemplo da Arte pela Arte sem ser superficial. Fora isso, ainda tem a estória que é muito de mais legal do que a maioria dos livros clássicos. Oscar Wilde nunca pede que concordamos com o que ele escreve, apenas que apreciemos tudo isso. É... com certeza, um dos livros mais fodas que eu já li.
Pedro Sanches 11/10/2014minha estante
Muito boa resenha!




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